Prótese - Regras DE Applegate PDF

Title Prótese - Regras DE Applegate
Author Jordana Chaves
Course Prótese
Institution Universidade Franciscana
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Summary

Prótese - Regras DE Applegate...


Description

AULA 6 REGRAS DE APPLEGATE (1935) REGRAS PARA A APLICAÇÃO DO MÉTODO DE KENNEDY Regra 1: a classificação deve ser feita após quaisquer extrações de dentes que possam alterar a classificação original. O paciente deve ser classificado após o plano de tratamento e adequação bucal. Regra 2: se um terceiro molar está faltando e não é para ser substituído, ele não é considerado na classificação. Para saber se o dente necessita ser substituído ou não, tudo depende do antagonista. Regra 3: se um terceiro molar está presente e servirá como suporte, ele é considerado na classificação. Regra 4: se um segundo molar está ausente e não será substituído, ele não é considerado na classificação. Ex.: se o segundo molar oposto também está ausente e não vai ser substituído. Se o paciente apresenta o terceiro molar antagonista, o terceiro molar que está faltando precisa ser incluído na prótese. O espaço é contado como espaço edentado. A mesma regra vale para os segundos molares. Ex.: paciente apresenta terceiro molar na arcada superior e não apresenta terceiro molar na arcada inferior. O terceiro molar inferior precisa ser incluído na prótese para ocluir com seu antagonista. Ex.: paciente não apresenta segundo molar na arcada superior e também não apresenta segundo molar na arcada inferior. O segundo molar não precisa ser incluído na prótese. Regra 5: a área desdentada mais posterior (ou áreas) sempre determina a classificação. Pode apresentar vários espaços, mas somente o mais posterior que dá nome a classificação. Os outros espaços são as modificações ou subclasses. O número de espaços determina o número das modificações. Regra 6: áreas desdentadas com exceção daquelas que determinam a classificação são denominadas modificações e são designadas por seu número. Regra 7: a extensão da modificação não é considerada, apenas o número de áreas desdentadas adicionais. Ex.: se, além do espaço que determina a classe, o paciente possuir mais um espaço que envolva três dentes, a extensão não importa. Se possui somente um espaço, será modificação 1. Regra 8: áreas de modificação não podem ser incluídas nas arcadas classe IV. (Outras áreas desdentadas que se encontram posterior às únicas áreas bilaterais cruzando a linha média determinam a classificação; veja regra 5).

Na classificação dos casos clínicos, devemos colocar: classe, modificação (se tiver) e forma de suporte (dentossuportada, mucossuportada, etc.) Lembrar que quando o paciente possui extremo livre (sem apoio posterior) a prótese será sempre dentomucossuportada.

Partes constituintes da PPR Armação metálica:  



Grampos: ganchos que auxiliam na retenção da prótese. Ficam na vestibular dos dentes. Apoios: descansos posicionados na região oclusal, lingual ou incisal, impedindo o deslocamento ocluso-cervical (intrusão) e transferência das forças ao longo eixo dos dentes pilares. Os dentes precisam de desgastes para receber os apoios. Não funcionam como retenção. Conector maior: une partes da PPR de um hemiarco com o do lado oposto; dá resistência à PPR. Também evita a intrusão, mas não dá retenção.

  

Conector menor: são os elementos de união das partes situadas sobre os dentes remanescentes ao conector maior. Sela: parte do metal que retém o acrílico. É perfurada. Obs: quando há perda de canino a canino, sempre usamos pinos de retenção para a região anterior.

Porção acrílica:  

Superfície basal da sela Dentes artificiais

Princípios biomecânicos Importância da biomecânica: auxiliar o estudo e planejamento do desenho da estrutura da PPR para tentar neutralizar os movimentos de rotação e translação ocasionados pela prótese no momento de sua dinâmica de uso. Elementos biológicos: referentes ao paciente. Responsáveis por neutralizar a força aplicada. Elementos mecânicos: referentes à PPR. Transmitem as forças aplicadas na PPR para os componentes biológicos (dente, ligamento periodontal, rebordo e osso). Prótese em boca pode executar vários movimentos quando acionada. Devemos tentar neutralizar estes movimentos. Proteção do tecido periodontal: neutralização das forças aplicadas pela PPR, em diferentes direções, sobre o elemento dentário. Devemos direcionar a carga de forma que ela se dissipe ao longo eixo do dente (sentido vertical). Devemos pensar em retenção, sustentação e estabilidade. Sistema de sustentação ou suporte - conceito: é o sistema formado por elementos biológicos e mecânicos que serão responsáveis por receber e suportar todas as cargas que incidirem sobre a PPR. Deve-se apresentar em boas condições biológicas para que condições mecânicas possam ser planejadas. Componentes responsáveis por evitar o deslocamento vertical (intrusão), no sentido ocluso-gengival da PPR, quando o paciente estiver mastigando alimentos duros, consistentes. Em próteses dentossuportadas:  

Biológicos: dentes e ligamento Mecânicos: apoio e conector maior

Em próteses dentomucossuportadas:  

Biológicos: dentes, ligamento, fibromucosa e osso alveolar Mecânicos: apoio, conector maior e superfície basal da sela

Sistema de retenção: evita que a prótese saia. Evita o deslocamento no sentido gengivo-oclusal ao mastigar alimentos pegajosos. Sentido oposto ao de suporte. Em próteses dentossuportadas:  

Biológicos: dentes e ligamento Mecânicos: grampos

Em próteses dentomucossuportadas:  

Biológicos: dentes, ligamento, fibromucosa e osso alveolar Mecânicos: grampos e superfície basal da sela

Estabilidade – conceito: é a resistência às forças que atuam sobre a PPR no sentido horizontal, decorrentes de contatos oclusais em planos inclinados, mastigação, bruxismo, apertamento......


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