Prova 2017, questões e respostas PDF

Title Prova 2017, questões e respostas
Course Disciplina de Obstetrícia
Institution Universidade do Grande Rio
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questões obstetrícia...


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Apostila 2 de Obstetrícia Atenção: Colocar na capa e folha de rosto - Título da apostila:

puerpério

Parto e

Conteúdo:

O parto sob o ponto de vista mecânico O parto sob o ponto de vista clínico Operatória obstétrica Puerpério e lactação normais e anormais

Autores (nesta ordem): Flavio Monteiro de Souza

Professor Adjunto de Obstetrícia – UERJ, Unigranrio Mestre em Medicina – UFRJ Doutor em Saúde da Criança e da Mulher – Fundação Oswaldo Cruz MBA em Saúde – UNESA

Alexandre Trajano Professor Titular de Obstetrícia – UERJ, Unigranrio Livre-Docente em Obstetrícia – UERJ Mestre e Doutor em medicina – UFRJ MBA em saúde – Fundação Getúlio Vargas

Joelma Lira Jacob Barbosa Professora – Obstetrícia – UNESA Coordenadora da unidade de pacientes externas – Fundação PróMatre

Questões novas comentadas Colocar estas questões novas no início das listagens de cada capítulo.

Capítulo 1 – O parto mecânico UFF – 2005 Durante o último tempo do mecanismo do parto, ocorre o desprendimento da cabeça fetal com um movimento de deflexão. Uma vez fora da genitália, ocorre o movimento de restituição, também denominado: a) b) c) d) e)

rotação interna da cabeça assinclitismo anterior rotação externa da cabeça assinclitismo posterior flexão lateral da cabeça

Resposta: Comentários: Na apresentação cefálica fletida, depois do desprendimento da cabeça do feto, com o movimento acessório de deflexão, ocorre a “restituição” que é mais bem denominada de “rotação externa”. Em geral, a cabeça roda para o lado onde estava o dorso do bebê durante o mecanismo de parto, “restituindo” a posição que se encontrava quando da insinuação. Às vezes, entretanto, a cabeça roda para o lado oposto, como se fosse uma bala de arma de fogo que continuasse a passar por uma espiral semelhante às raias de um cano de espingarda. Por esse motivo, o melhor termo para denominar este movimento da cabeça do bebê depois de se desprender é “rotação externa”. Município do Rio de Janeiro – Fundação João Goulart - 2005 A apresentação fetal mais favorável para o parto vaginal sem complicações é: A) de face B) córmica C) cefálica nas variedades transversas D) cefálica fletida nas variedades de posição anterior Resposta: Comentários: Sem dúvida alguma, a apresentação fetal mais favorável para o parto vaginal é a cefálica fletida, que se insinua nas variedades de posição anteriores. Trata-se da apresentação que cursa com o menor número de complicações e distocias durante o parto. Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro 2005

Gestante desconhece a data da última menstruação e comparece à consulta pré-natal. A ultra-sonografia obstétrica está marcada para amanhã. Ao exame clínico, foi possível auscultar os batimentos cardíacos fetais com sonar Doppler e, pela primeira vez, consegue-se palpar o útero, que se encontra 4 cm acima da sínfise púbica. Com base nestes dados, é possível estimar a idade gestacional em aproximadamente: a) 7 semanas

b) 10 semanas c) 13 semanas d) 16 semanas Resposta: Comentários: Esta é uma questão de propedêutica obstétrica básica. Para sua resposta, devemos ter em mente os conceitos propedêuticos constantes na apostila 1 de Obstetrícia, além de conceitos aqui expostos. A ausculta do feto com sonar Doppler é conseguida a partir de 11-12 semanas de gravidez. O útero durante o primeiro trimestre da gravidez encontra-se intrapélvico, não sendo possível palpálo apenas por via abdominal (é necessário o toque vaginal combinado com a palpação abdominal para delimitá-lo). Com aproximadamente 13 semanas de gravidez, é possível percebê-lo por via abdominal sem o toque vaginal combinado, a aproximadamente 4cm da sínfise púbica. UERJ – 2005

Sobre o estudo mecânico e clínico do parto, é correto afirmar que: (a) no assinclitismo posterior a sutura sagital está mais próxima do sacro (b)a maioria das variedades posteriores persistentes resultam de má rotação das anteriores (c) a insinuação somente ocorre a partir do momento em que o biparietal atinge o plano das espinhas ciáticas (d)o relaxamento do assoalho pélvico promovido pela anestesia peridural facilita a descida e rotação interna da cabeça fetal Resposta: Comentários: Estudos ultra-sonográficos demonstraram que aproximadamente de 68% das variedades de posição posteriores persistentes são resultantes de rotação inadequada de variedades de posição anteriores durante o mecanismo de parto, sendo esta a resposta correta a esta questão. Apenas 1/3 dos casos persistentes encontrava-se em variedades de posição posterior no início do trabalho de parto. No assinclitismo posterior, o parietal posterior desce primeiro, o que faz a sutura sagital estar mais próxima do pube e não do sacro. A insinuação ocorre a partir do momento em que o biparietal transpõe o anel do estreito superior da bacia, e não quando atinge o plano das espinhas ciáticas. Quanto ocorre a insinuação na apresentação cefálica fletida, o ponto de maior declive da apresentação se encontra ao nível das espinhas ciáticas. O relaxamento da musculatura perineal e a redução da força muscular abdominal (“puxos”) que ocorre com o uso da anestesia peridural pode dificultar a rotação interna da apresentação ou propiciar rotações incompletas.

Capítulo 2 – O parto clínico Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro 2005

A presença de mecônio no líquido amniótico durante o período de dilatação do trabalho de parto obriga o obstetra a: a) Avaliar criteriosamente o bem estar do feto b) Antecipar imediatamente o parto por operação cesariana c) Antecipar imediatamente o parto pela aplicação do fórcipe d) Avaliar a oxigenação fetal através da gasometria do sangue capilar Resposta: Comentários: A presença de mecônio no líquido amniótico pode ser secundária ao sofrimento fetal agudo, mas também pode ocorrer em situações fisiológicas. Fetos que sofrem podem eliminar mecônio ou não, e fetos que não estão sofrendo podem também eliminar mecônio. Portanto, este achado indica apenas que se tenha atenção redobrada com o bem estar fetal, para que qualquer sinal diagnóstico mais objetivo seja percebido e a medida correta adotada para a reversão do quadro clínico (veja capítulo sobre sofrimento fetal agudo na apostila 3 de Obstetrícia). Marinha do Brasil – Hospital Marcílio Dias – 2005 33- Qual é a dose inicial da perfusão venosa de ocitocina durante o trabalho de parto (miliunidades/minuto)? a) b) c) d) e)

1 3 5 7 9

Resposta: Comentários: A dose fisiológica de infusão de ocitocina durante o trabalho de parto varia de 1 a 8 mUI/min (até 16 mUI/min para alguns autores). Ao infundir ocitocina, deve-se começar com a menor dose possível, para prevenir efeitos indesejáveis tais como hipertonia uterina e sofrimento fetal agudo. Recomendase, portanto, iniciar a infusão de ocitocina com doses de 1 a 2 mUI/min, não mais que isso.

Capítulo 3 – Operatória UFRJ - 2005

ATENÇÂO àNUMERAÇÂO! ! ! ! Asper gunt asnúmer oXX1eXX2ser ef er em aosegui nt et r echodocasocl í ni coasegui r : Com 38semanas ,Mi c hel eac or douc om dor esr i t madasem bai x ov ent r e,dot i pocól i c as .Obs er v ous aí da demuc ovi av agi nal ,mi s t ur adocom s angue.Di r i gi us eàmat er ni dadeder ef er ênci a.Noex amef í s i c o:3 met r oss í s t ol esem 10mi nut osc om dur aç ãode50s egundos;c ol oapagado,c ent r al i z ado,di l at adopar a5 c ent í met r os ,apr esent aç ãocef ál i caem pl ano1deHodge.Membr anasí nt egr as .Bat i ment oscar dí acos f et ai s144bpm,sem desac el er aç ões .Osúl t i mosex amesr eal i z adosnopr énat al ,háumas emana, mos t r ar am car gav i r ali ndet ect áv el( Mi c hel eer aHI Vposi t i v a) . Após4hor asdeacompanhament odot r abal hodepar t o,agor acom di l at aç ãot ot al ,aot oquev agi nala c abeç af et alapr es ent av as econf or memos t r adonafi gur aabai x o.

XX1. A variedade de posição do feto é occipto: a. di r ei t aant er i or . b. di r ei t at r ans v er sa. c. esquer dapost er i or . d. esquer dat r ans v er s a. Respost a: Coment ár i os:Obst er vasenafigur aqueoocci pi t aldof et oseencont r avol t adopar aol ado esquer dodabaci adamãe( est aéumavi sãodebai xopar aci ma)ecom asut ur asagi t alem posi çãot r ansver sa.Tr at ase,por t ant o,deumavar i edadedeposi çãoocci pi t oesquer dat r ansver sa. XX2. Devido à altura da apresentação e ao diagnóstico de parada de progressão do pólo cefálico, a conduta indicada para finalizar o trabalho de parto é: a. oper açãoc es ar i ana. b. ex t r açãof et alcom f ór c i pe. c. epi s i ot omi amédi ol at er aldi r ei t aampl a. d. manobr adeKr i s t el l er . Respost a: Coment ár i os:Est aquest ãonãoest ábem f or mul ada.Devesesubent enderquehouvepar adade pr ogr essãocom manut ençãodosdadosdoexamecl í ni codeadmi ssão,quandoMi chel e encont r avasecom 5cm ecom aapr esent açãonopl ano1deHodge?Sesi m,amel horcondut aéa oper açãocesar i ana,poi sacabeçanest epl anoai ndanãosei nsi nuou,demonst r andoal gum gr au dedespr opor çãoeest andocont r ai ndi cadoousodef ór ci pe.Noent ant o,aal t ur adaapr esent ação nãof oiespeci ficadadepoi sde4hor asdeevol uçãodot r abal hodepar t o,epoder i at erhavi do par adadepr ogr essãoj ácom acabeçai nsi nuada.Seaapr esent açãoest i vessei nsi nuadaem var i edadedeposi çãot r ansver saeocol ot ot al ment edi l at ado,ar espost at ambém poder i asera apl i caçãodof ór ci pedeKi el l and,embor aousodef ór ci pet enhaumacont r ai ndi caçãor el at i vaem paci ent esHI Vposi t i vas( deveserevi t ado,por ém nãoest ápr oscr i t o) .

UERJ – 2005

O fórcipe obstétrico está melhor indicado quando: (e) a dilatação é total e a apresentação está no plano 0 de De Lee (f) a variedade de posição é posterior, profundamente insinuada e com má flexão (g)existe desproporção céfalo-pélvica, auxiliando no amoldamento da cabeça fetal (h)a cabeça está em completa extensão, a variedade de posição é anterior e a dilatação é total Respost a:

Coment ár i os:Nãosedeveusarof ór ci pecom acabeçadof et onãoi nsi nuadaouem vi asdese i nsi nuar( Pl ano0deDeLee,acabeçaest ánol i mi t edai nsi nuação) ,out ambém quandohá despr opor çãocéf al opél vi ca,porsert r aumát i coaof et o.Tant oasvar i edadesdeposi ção post er i or espr of undament ei nsi nuadas( mesmocom al gum gr audemáflexão)quant oa apr esent açãodef acecom oment oant er i or( descr i t anaopção“ E” )sãopassí vei sdet er mi nação dopar t opel of ór ci pe.Noent ant o,aut i l i z açãodof ór ci penaapr esent açãodef aceémai s compl i cadaem r el açãoàsvar i edadesdeposi çãopost er i or es,oquet or naaopção“ B”cor r et a,j á quenest ecasooi nst r ument oser i a“ mel hor ”i ndi cado.

UFF – 2005 Paciente com gestação a termo chega à maternidade em trabalho de parto com 8 cm, de dilatação do colo uterino e apresentação pélvica completa. Relata ter tido dois partos normais anteriores e recémnascidos com 3.100 e 3.300g. Os batimentos cardiofetais são de 144bpm, a altura uterina é de 33cm e a apresentação se encontra no plano +2 de DeLee. Traz ecografia com peso fetal estimado em 2.900g. A melhor conduta para esse caso é: a) b) c) d) e)

condução do parto via baixa cesariana imediata versão cefálica externa amnioscopia e, se visualizado mecônio, cesariana parto a fórceps

Respost a: Coment ár i os:Embor aest aquest ãonãocont enhaexpl i ci t ament et odasascondi çõespar aqueo par t opél vi copossasedarpel avi avagi nal ,oaut ornosi nduzaaval i aravi avagi nalcomo al t er nat i vacor r et apar aest ecaso.O f et ot em pesoet amanhoest i madoadequado( 2900ge33cm def undout er i no) ,agest ant ej át evepar t osvagi nai sant er i or esdesucessocom pesossuper i or es aest eenãoexi st em si nai sdesof r i ment of et al .O aut ornãoexpl i ci t aqual queri ndi caçãopar a cesar i ananest ecaso.Aoper açãocesar i anadeveseri ndi cadanaapr esent açãopél vi canas segui nt esci r cunst ânci as:

Indicações de cesariana na apresentação pélvica.



Vício pélvico



Feto grande (peso > 3500-4000 g), mesmo em caso de partos

prévios de fetos grandes em apresentação cefálica 

Primípara idosa (idade superior a 35 anos)



Amniorrexe prematura (não se justificando a indução do parto)





formação

fetal

(hidrocefalia,

anomalias

torácicas

ou

abdominais), quando há esperança de vida extra-uterina 

Hiperextensão da cabeça fetal e distocia de Torpin (quando

persistentes durante o trabalho de parto) 

Má dinâmica uterina (discinesia)

corrigível com o tratamento adequado FESP – RJ 2005

e

parto protraído,

não

Paciente gestante, 23 anos, gesta I para 0, com 42 semanas, encontra-se em trabalho de parto, com peso fetal estimado de 4200g. No final do período expulsivo, o obstetra observa lenta progressão do pólo cefálico. Logo após o desprendimento da cabeça fetal, cessada a contração uterina, a cabeça se retrai sobre o períneo, como se estivesse sendo puxada para o interior da cavidade vaginal. A face fetal tornou-se edemaciada e cianótica. A conduta obstétrica deve ser a de realizar: a) compressão suprapúbica associada a manobra de Mc Roberts b) manobra de Kristeller durante a contração uterina c) tração do pólo cefálico de forma contínua até a liberação do ombro anterior d) cesariana com incisão corporal do útero Respost a: Coment ár i os:Est aéadescr i çãot í pi cadeum casodedi st óci adeespáduasem cabeçapr i mei r a.A manobr adeKr i st el l er ,at r açãoi nt empest i vadopól ocef ál i coeacesar i anal ogoquedi agnost i cada adi ficul dadedopar t o( ai ndamai scom i nci sãol ongi t udi naldocor pout er i no)est ãof or mal ment e cont r ai ndi cadas.Aor dem demanobr asquesedeveut i l i z arnest escasos,damenost r aumát i ca par aamai st r aumát i ca,éasegui nt e:

Ordem das manobras para a liberação dos ombros nos casos de distocia de espáduas Pressão suprapúbica associada à manobra de McRoberts Manobras de rotação (“anel apertado” de DeLee nº1 e n°2, “sacarolhas” de Woods) Desprendimento do braço posterior (Manobra de Jacquemier), que pode ser associado à rotação do feto (Manobra de Corrêa da Costa) Recolocação da cabeça no canal do parto e posterior operação cesariana (Manobra de Zavanelli) Fratura intencional da clavícula, cleidotomia ou sinfisiotomia (procedimentos de exceção)

Capítulo 4 – Puerpério Município do Rio de Janeiro – Fundação João Goulart - 2005 Nos casos de inversão uterina aguda, está indicada a manobra de: A) Taxe B) Pajot C) Bracht D) Mauriceau Respost a: Coment ár i os:Asmanobr asdePaj ot ,Br achteMaur i ceausãout i l i zadaspar ar esol uçãode di ficul dadesnopar t opél vi co.Nai nver sãout er i naaguda,opr ocedi ment odeTaxeéapr i mei r a t ent at i vader ecol ocaçãodoút er onasuaposi çãocor r et a.Tr at asedet ent at i vai medi at ade r ecol ocaroút er onaposi çãoor i gi nal( ef et i vaem mai sde90% doscasos) .Ret i r aseapl acent a, casoai ndaest ej aader i da,eposi ci onaseapal madamãonocent r odof undout er i no, pr essi onandoopar aci ma.Nest af ase,podeseut i l i z arut er ol í t i cos.

Corpo de Bombeiros 2005

44. O método anticoncepcional MENOS INDICADO para os primeiros meses do puerpério, se a puérpera estiver amamentando, é: a) Esterilização cirúrgica b) Dispositivo intra-uterino c) Anovulatório oral combinado d) Progestágenos isoladamente Respost a: Coment ár i os:Osanovul at ór i osor ai scombi nadospodem r eduz i raquant i dadeequal i dadedol ei t e. Sãoi ndi cadosapenasdepoi sdos6meses,sehouveral ei t ament o.Senãohouverl act ação,pode ser i ni ci ado depoi s de 3 semanas do par t o.Todos os out r os mét odos l i st ados são mai s adequados,quandoháamament ação.

UFF - 2005 A hemorragia pós-parto está relacionada à alta taxa de mortalidade materna. Muitas pacientes de risco podem ser identificadas antes do parto, o que permite conduzir o parto dessas mulheres em unidades hospitalares capacitadas. Marque a afirmativa correta. a) A implantação baixa de placenta não de associa ao descolamento prematuro e à hemorragia pós-parto. b) A inversão uterina aguda é a principal causa de hemorragia pós-parto. c) As lacerações de trajeto são causas de hemorragia do terceiro período do parto. d) Nos casos de rotura uterina, a mortalidade fetal está em torno de 20%. e) A polidramnia e a gestação gemelar são fatores predisponentes de atonia uterina. Resposta: Comentários: Classicamente divide-se a hemorragia puerperal em precoce (dentro das primeiras 24 horas depois do parto) e tardia. Outra forma de classificá-la refere-se ao momento de sua ocorrência em relação ao parto: 

Durante o período de dilatação e expulsão: rotura uterina (é causa excepcional de morte materna, mas a mortalidade fetal situa-se em torno de 60%).



No secundamento (3º período do parto): retenção placentária e inversão uterina aguda.



No quarto período do parto (Greenberg): hipotonia uterina e lacerações do trajeto.



No puerpério: coagulopatias.

restos

placentários,

infecções

e

A hipotonia e a atonia uterina são as causas mais comuns de hemorragia puerperal, podendo implicar em descompensação hemodinâmica. Geralmente surge na primeira hora de pós-parto, quando responde por mais de 90% dos casos de hemorragia, mas pode estar presente em qualquer período do puerpério. Fatores predisponentes 

Emprego de anestésicos gerais (halogenados).



Hipotensão arterial materna



Sobredistensão uterina macrossomia fetal).



Parto prolongado



Parto transpélvico operatório (fórcipe, versão com grande extração).



Multiparidade.



Retenção de restos placentários.

(gemelar,

polidramnia,

FESP – RJ 2005

Paciente, 25 anos, gesta II para I, gestante com 38 semanas, deu entrada na maternidade com quatro de amniorrexe prematura. Portava uma autorização para ligadura tubária assinada pelo diretor do hospital e o chefe de clínica. O plantonista que assistiu a paciente indicou cesariana por falha na indução do parto e não realizou a laqueadura tubária. A conduta desse plantonista foi a) b) c) d)

incorreta, pois os trâmites legais estavam todos preenchidos correta, pois a lei não autoriza a ligadura neste caso incorreta,devendo ser repreendido pela direção do hospital correta, pois faltava uma assinatura na autorização

Respost a:

A legislação brasileira permite a esterilização voluntária apenas em homens e mulheres de 25 anos de idade ou mais, ou naqueles que possuem 2 filhos ou mais (com qualquer idade), desde que observado prazo mínimo de 60 dias entre a manifestação da vontade e o ato cirúrgico. A esterilização cirúrgica em mulher durante os períodos de parto e abortamento é proibida, exceto nos casos de comprovada necessidade por operações cesarianas sucessivas anteriores, o que não era o caso. Igualmente, é proibida a laqueadura tubária através de cesariana indicada para o fim exclusivo da esterilização. Nos casos de risco à vida ou à saúde da mulher ou do futuro concepto (o que não está configurado no caso desta questão), testemunhado em cartório e assinado por dois Coment ár i os:

médicos, é permitida a laqueadura tubária sem o cumprimento das exigências descritas acima....


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