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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MATO GROSSO - CAMPUS JUÍNA CURSO DE LICENCIATURA EM BIOLOGIA

DENIS DA SILVA NOGUEIRA

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA DE BRIÓFITAS E PTERIDÓFITAS

Juína, MT 2019

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DENIS DA SILVA NOGUEIRA

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA DE BRIÓFITAS E PTERIDÓFITAS

Relatório de aula prática apresentado ao curso de Licenciatura em Biologia do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso campus Juína como requisito avaliativo obrigatório para a disciplina de Botânica I. Docente: Fabrício Ribeiro Andrade

Juína, MT 2019 SUMÁRIO ii

1. INTRODUÇÃO................................................................................................................1 2. OBJETIVOS.....................................................................................................................2 2.1. OBJETIVO GERAL.....................................................................................................2 2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS......................................................................................2 3. METODOLOGIA............................................................................................................3 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO......................................................................................4 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................5 6. ANEXOS...........................................................................................................................6

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1. INTRODUÇÃO As plantas são divididas em quatro grupos: briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas (Linhares e Gewandsznajder, 2013). A ciência com o papel de estudar esses seres é a Botânica. As briófitas não apresentam vascularização e nem grande porte, sendo geralmente chamadas de “musgos”. As pteridófitas, entre quais podemos citar as samambaias, possuem vascularização, mas não apresentam sementes, flores ou frutos. Enquanto as gimnospermas possuem sementes nuas, apresentando raiz, caule, folhas, vascularização e entre elas podemos citar as sequoias, as araucárias e os pinheiros. Já as angiospermas, como as roseiras, possuem flores e frutos e são usualmente divididas em monocotiledôneas e dicotiledôneas.

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2. OBJETIVOS 2.1. OBJETIVO GERAL Atualmente as plantas possuem relação cotidiana e importante com o homem, pois podem providenciar recursos para a alimentação ou elaboração de medicamentos fitoterápicos, além de ser matéria prima de vários objetos, produzir uma parte do oxigênio e absorver o gás carbônico presente na atmosfera. Historicamente, devido à proximidade do homem com o meio ambiente, a Botânica poderia ser considerada uma ciência de maior compreensão e aceitação em sala de aula, porém isso não acontece (Silva, 2015). Segundo Rivas (2012) geralmente as metodologias de ensino que façam com que os discentes tenham maior contato com os vegetais não são empregadas. De acordo com Silva (2008) a forma do ensino: muito teórica, desestimulante, fundamentada na reprodução, repetição e fragmentação e distante da realidade dos estudantes e dos problemas ambientais atuais é uma das grandes dificuldades no processo de ensino e aprendizagem. Neste contexto, as aulas práticas em laboratório surgem como ferramentas para a promoção de uma nova visão do assunto aos educandos. Santos et al. (2016) afirmam que as atividades práticas são ferramentas que permitem quebrar as barreias do modelo educacional. Costa; Gomes; Silva (2012) confirmam a utilização das atividades práticas laboratoriais como uma das alternativas para a dinamização das aulas na rede pública. As variações de metodologias usadas durante as aulas de Botânica são inevitáveis para melhorias no processo de ensino aprendizagem e permite uma maior contribuição para absorção do estudante e o incremento de novas estratégias para o docente (Pereira e Caruzo, 2015). 2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Objetivo da aula prática foi promover a visualização das características gerais, com enfoque nas estruturas de reprodução, de briófitas e pteridófitas. 3. METODOLOGIA Na primeira parte da prática o assunto foi sobre as briófitas, sendo representada por um musgo (Figura 01) coletado no Campus Juína, que foi primeiramente observado bem de perto com auxilio de uma lupa (Figura 02), identificando-as separadamente cada estrutura. Foi retirado um gametófito com o auxílio de uma pinça, colocado na lâmina, umedecido com água, coberto com uma lamínula e visualizado no microscópio, que com aumento de 40x já se podia ver as celular de sua estrutura (Figura 03). Após a visualização do gametófito, foi feito o mesmo processo com um esporófito, no qual se podem ver os esporos saindo de dentro do esporófito (Figura 04). Assim como a observação de filoides (Figura 05) e rizoides (Figura 06) na lupa, e de Cauloide (Figura 07) no microscópio, que foi retirado um pedaço da estrutura e colocado na lamina, umedecida e coberta uma lamínula, para observação no microscópio de luz.

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Figura 1 - Musgo coletado com Campus Juína. Fonte: Arquivo pessoal do autor.

Figura 2 - Briófita na Lupa, podendo ser visualizado nitidamente os gametófitos e esporófitos. Fonte: arquivo pessoal do autor.

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Figura 3 – Visualização das células do gametófito na microscopia de luz. Fonte: arquivo pessoal do autor.

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Figura 4 - Esporófito em microscopia de luz, podendo ver a liberação de esporos. Fonte: arquivo pessoal do autor.

Figura 5 - Filoide de Briófitas observado em Lupa. Fonte: arquivo pessoal do autor.

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Figura 6 - Rizoide Briófita em Lupa. Fonte: arquivo pessoal do autor.

Figura 7 - Cauloide de Briófita observado em microscópio. Fonte: arquivo pessoal do autor. .

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A segunda parte serviu para o reconhecimento das características de uma pteridófita, a qual possui um corpo organizado em caule, raiz e folhas. O caule é a estrutura que sustenta as folhas e faz o transporte da seiva através dos tecidos condutores pela planta. Em muitas samambaias ele cresce subterrâneo ou paralelo à superfície do solo, sendo chamado rizoma. As raízes fixam a planta e absorvem água e sais minerais do solo, em geral são subterrâneas, mas algumas são aéreas e crescem fora do solo. As folhas são laminares com células ricas em cloroplastos, cuja função é fazer a fotossíntese, processo pelo qual são elaborados compostos orgânicos, especialmente açúcares. Na parte prática, inicialmente teve-se o contato com as estruturas do corpo de uma pteridófita, as quais foram observadas na lupa, e posteriormente com soros de uma samambaia (Figura 08, Figura 09 e Figura 10) e avencas (Figura 11). Em seguida, retiramos os soros contidos na região inferior das folhas da avenca com a pinça, foi feito um corte fino, sobre os soros, para que assim pudéssemos ver os esporângios, alguns já maduros com a cor pretos e outros em fase de maturação com a coloração verde (Figura 12).

Figura 8 - Folha de samambaia com soros maduros a direita, e na esquerda em fase de formação. Fonte: arquivo pessoal do autor.

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Figura 9 - Folha de samambaia com soros. Fonte: arquivo pessoal do autor.

Figura 10 - Samambaia com soros na parte inferior da folha. Fonte: arquivo pessoal do autor.

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Figura 11 - Soros imaturos nas folhas de avencas. Fonte: arquivo pessoal do autor.

Figura 12 - Soros de avencas abertos, podendo visualizar os esporângios maduros (pretos) e imaturos (verdes). Fonte: arquivo pessoal do autor.

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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Reconhecemos que foi mais fácil compreender as características e estruturas desses dois grupos da botânica durante a aula de laboratório. Podemos dizer que as contribuições destas aulas executadas no laboratório são muito importantes, pois aprender Ciências dessa maneira pode deixar de ser um processo penoso, como geralmente é visto, se mostrando com uma atividade a ser posta em prática pelos alunos quando no exercício de vossa profissão como professores de Biologia. Já que as aulas nos laboratórios são de grande importância para os estudantes, por proporcionar maior significância nos conteúdos estudados do que na simples memorização de informações.

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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COSTA, M. S. F.; GOMES, M. S.; SILVA, M. J. L. A abordagem dos conteúdos de Botânica a partir dos pressupostos do Ensino Médio Inovador. In: TOMMASIELLO, M. G. C. et al. (Orgs.). Didática e práticas de Ensino na Realidade Escolar Contemporânea: constatações, análises e proposições. Araraquara: Junqueira&Marin, 2012. PEREIRA, A. P. N.; CARUZO, M. B. R. Verificação do processo ensino-aprendizagem de botânica por meio de herbário didático. In: CONGRESSO NACIONAL DE BOTÂNICA, 66., 2015, Santos. Anais… Santos: Sociedade Botânica do Brasil, 2015. p. 456-456. RIVAS, M. I. E. Botânica no ensino médio: “bicho de sete cabeças” para professores e alunos?. 2012. Trabalho de Conclusão de Curso (Ciências Biológicas – Licenciatura) Instituto de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2012. SANTOS, W. R. S. et al. Plantação de mudas no âmbito escolar: Ação promotora de práticas sustentáveis. In: CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 3., 2016, Natal. Anais… Realize Eventos, 2016 SILVA, P. G. P. O Ensino da Botânica no Nível Fundamental: um enfoque nos procedimentos metodológicos. 2008. 146 f. Tese (Doutorado em Educação para a Ciência) Faculdade de Ciências, Universidade Estadual Paulista, Bauru, 2008. SILVA, T. S. A botânica na educação básica: concepções dos alunos de quatro escolas públicas estaduais em João Pessoa sobre o Ensino de Botânica. 2015. 63 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Ciências Biológicas) - Centro de Ciências Exatas e da Natureza, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2015.

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