Resenha ABC do SUS - trabalho sobre ABC do SUS em saúde, bioética e sociedade PDF

Title Resenha ABC do SUS - trabalho sobre ABC do SUS em saúde, bioética e sociedade
Author Ariéla Shuster
Course Saude, Bioetica E Sociedade
Institution Universidade Luterana do Brasil
Pages 5
File Size 133 KB
File Type PDF
Total Downloads 21
Total Views 146

Summary

trabalho sobre ABC do SUS em saúde, bioética e sociedade...


Description

Resenha: ABC do SUS: Doutrinas e Princípios

23 de agosto de 2016

Introdução: A inadequação do sistema de saúde, levou a criação de uma constituição sobre a saúde. Um sistema nomeado SUS pretende oferecer atendimento gratuito para todos os cidadãos baseada na ideia de promoção e prevenção, levando em conta o meio físico, socioeconômico e cultural da população.

SUS e saúde

A total inadequação do sistema de saúde, como a baixa assistência à população de regiões mais carentes e a imensa insatisfação da população com o atendimento, levou a transformação radical do sistema de saúde brasileiro. Baseado nas propostas da 8ª Conferência Nacional de Saúde, pela primeira vez, a Constituição de 1988 estabeleceu, de forma relevante, uma seção sobre a saúde. O novo sistema de saúde em construção é denominado como SUS (Sistema único de Saúde). Chamado de sistema único pois segue as mesmas regras organizativas em todo o país. Com o objetivo de melhorar a qualidade da atenção à saúde no país, foram descritos direitos de todo e qualquer cidadão às ações de saúde, somente sendo necessário precisar dos serviços para ter acesso a eles, sendo o oferecimento destes, de responsabilidade de cada esfera do governo (municipal, estadual e federal). A organização dos serviços deve ser feita com a definição da população a ser atendida, tendo assim a capacidade de oferecer todas as modalidades de assistência e o acesso a toda a tecnologia disponível para o tratamento desde serviços de nível primário até os de maior complexibilidade. O que na prática não ocorre, pois, muitos casos em que a utilização de tecnologias avançadas é necessária, ela não está disponível ou não existem profissionais adequados para fazer a utilização, ou ainda, aparelhos novos que ficam parados sem utilização em hospitais abandonados. As instituições têm o dever de oferecer as informações e conhecimentos necessários para que a população possa se posicionar sobre as questões que dizem respeito a sua saúde. A participação da população deve ser por meio dos Conselhos de Saúde e conferências de saúde. A população deve reconhecer seus direitos e sempre que estes não forem respeitados, devem recupera-los com o gestor local. Porém muitas vezes as reclamações sobre falta de atendimento ou profissionais antiéticos não são solucionadas. Os gestores (secretarias municipais de saúde, secretários estaduais de saúde e Ministério da Saúde) são encarregados de fazerem com que o SUS funcione respeitando as regras. Sendo encarregados de programar, executar e avaliar as ações de saúde desde a proteção até a recuperação. O estado planeja e controla o SUS e tem responsabilidade de executar apenas as ações de saúde que os municípios não forem capazes de oferecer. Os municípios são os principais responsáveis pelo atendimento ao doente e pela saúde da população, seja por suas instituições próprias ou de instituições contratadas. Quando o município não for capaz de resolver algum problema, o próprio serviço municipal de

saúde deve enviar o paciente para outro município mais próximo, capaz de fornecer a assistência adequada. Muitos municípios não possuem grande quantidade de tratamentos e exames necessários para a população e dispõem de poucas vagas em municípios vizinhos, o que causa atrasos e listas imensas de pessoas na espera. O conceito amplo de saúde, definido na nova Constituição deverá ter uma mudança nos serviços, passando a basear-se em um modelo de atenção integral a saúde e não mais somente centrado na doença. É necessário conhecer as principais características da população, como sua condição socioeconômica, hábitos e suas necessidades de saúde. Normalmente o atendimento ocorre somente com a ideia de curar a doença e não saber os reais motivos pela qual o usuário a apresenta, como a não presença de saneamento básico no local onde ele vive. Ações de promoção e proteção de saúde visam a redução de fatores de risco, que ameaçam a saúde das pessoas. No campo da proteção são exemplos as vacinas que buscam garantir o controle ou a eliminação de fatores de risco a saúde. Todas as ações de promoção e proteção da saúde, devem ser exercidas, também, durante o atendimento nas unidades de saúde ambulatoriais e hospitalares. Ações de recuperação envolvem o diagnóstico e o tratamento, a limitação da invalidez e a reabilitação. A reabilitação equivale na recuperação das capacidades no processo de doença e na reimplantação do indivíduo ao seu ambiente social. Quando o indivíduo volta ao seu ambiente, muitas vezes sem saneamento básico, a chance de que ele adquira novamente a doença é muito alta. Programas de saúde são alguns procedimentos dirigidos especialmente a situações de risco, com finalidade de proteção e recuperação são voltados para grupos populacionais que estão mais expostos. São parte da produção geral das ações de saúde pelas instituições. Os programas de saúde são eficientes somente quando as normas nacionais respeitam as condições sociais e culturais existentes na região, passando por adaptações e até recriações de meios de saúde.

Conclusão: O planejamento do SUS, que garante acesso integral e igual à população brasileira passa longe da real situação da saúde brasileira. O sistema considerado um grande passo na igualdade de atendimento nos hospitais brasileiros têm muitos problemas em sua utilização prática, onde encontra-se falta de estrutura para receber os pacientes, leitos insuficientes, aparelhos quebrados e falta de medicamentos, o que está longe de poder proporcionar uma saúde igualitária. Mesmo com um planejamento ótimo, visto que serve de modelos para outros países, não está sendo bem exercido....


Similar Free PDFs