Resumo Capítulo 1 - Psicodiagnóstico V PDF

Title Resumo Capítulo 1 - Psicodiagnóstico V
Author Letícia Santos
Course Avaliação Psicológica Aplicada e Psicodiagnóstico
Institution Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Summary

Resumo do Capítulo 1 do livroPsicodiagnóstico V
Aula de Psicodiagnóstico
Prof. Dra. Martha Dantas...


Description

Psicodiagnóstico V A emergência, na segunda metade do século, de abordagens humanísticas de certa maneira levantou juízos moralísticos a respeito do uso de instrumentos para a classificação diagnóstica. “o que é verdadeiro sobre as pessoas é somente como experienciam a si mesmas e não qualquer coisa demonstrada por qualquer avaliação externa” e, por outro lado, “que as tentativas de classificação, sejam de acordo com traços de personalidade ou dimensões do comportamento, são procedimentos desumanizantes, que despem as pessoas de sua liberdade e dignidade” (Weiner, 1983, p.450). A ênfase na individualidade de cada pessoa levou muitos profissionais a adotarem uma primeira posição contra a utilização de processos psicodiagnósticos ou, embora aceitando a sua utilidade, a demonstrarem um temor de classificar as pessoas. A maioria dos psicólogos acabou por reconhecer que se, em casos específicos, a avaliação psicológica pode ter levado a classificações errôneas ou discriminatórias, como lembra Weiner, “isto não reflete quaisquer características inerentemente desumanizantes dos instrumentos de psicodiagnóstico” (op.cit., p.453). Capítulo 1 - Estratégias de avaliação: perspectivas em psicologia clínica Uso de testes psicológicos: fim do séx XIX e começo do séc XX – psicólogo como testólogo Atualmente, o psicólogo utiliza estratégias de avaliação psicológica, com objetivos bem definidos, para encontrar respostas a questões propostas com vistas à solução de problemas. A testagem pode ser um passo importante do processo, mas constitui apenas um dos recursos de avaliação possíveis. Psicodiagnóstico é uma avaliação psicológica, feita com propósitos clínicos; Estratégia de avaliação 1-

estratégia de avaliação pode-se referir ao enfoque teórico adotado pelo psicólogo.

Durante o século XX, influenciada pelas principais correntes de pensamento que salientaram, cada uma, a primazia do comportamento, do afeto e da cognição, na organização e no funcionamento do psiquismo humano. Na primeira metade do século XX, predominaram “conceituações comportamentais e psicanalíticas”, enquanto a segunda metade foi assinalada pela chamada “revolução cognitiva” Primeiramente, a linhas de pensamento corresponderam estratégias de avaliação específicas métodos e instrumentos típicos. Com o tempo foi ocorrendo integração. Tal tendência a mesclar estratégias de diferentes abordagens teóricas pode ser considerada positiva como um recurso científico de nos aproximarmos de nosso objeto de estudo, para explicar aspectos clinicamente relevantes. Dificuldade no manejo de outras perspectivas teóricas x Flexibilidade para beneficiar a individualidade do paciente 2- metodologia adotada pelo psicólogo. Escolha de métodos mais individualizados ou qualitativos ou, ainda, métodos psicométricos, em que o manejo se fundamenta em normas de grupos. A tais métodos, pode-se acrescentar a entrevista, que tem precedência histórica sobre os demais (Goldstein & Hersen, 1990), bem como a observação sistemática de comportamentos, da linha comportamental.

A própria opção quanto a métodos sofre a influência de eventos e avanços que ocorrem nesta e noutras áreas da psicologia. 3- medidas do psicólogo: necessárias para resolver questões diagnósticas, como por exemplo, após a valorização científica dos quadros de comorbidade psiquiátrica. Psicólogos lançam mão de estratégias quando realizam avaliações. Numa perspectiva clínica, a avaliação que é feita comumente é chamada de psicodiagnóstico, porque procura avaliar forças e fraquezas no funcionamento psicológico, com um foco na existência ou não de psicopatologia....


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