Title | Resumo - Ciclo do ácido cítrico e CR e FO |
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Author | Thomás Cavalcanti Pires de Azevedo |
Course | Bioquímica |
Institution | Universidade Federal de Alagoas |
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Resumo de bioquímica sobre o conteúdo ciclo do ácido cítrico, cadeia respiratória e fosforilação oxidativa...
Thomás Azevedo Ciclo do ácido cítrico
Processo de degradação final dos compostos orgânicos em CO2 e água
Ocorre na matriz mitocondrial as mitocôndrias possuem todas as enzimas necessárias
Inicia a partir do acetil-CoA (vai ser oxidado)
Integra o metabolismo das proteínas, lipídeos e carboidratos
A acetil-CoA é formada a partir de uma descarboxilação oxidativa irreversível do piruvato, o que gera uma acetilCoA (2C), uma molécula de CO 2, que é liberado na expiração, e um NADH processo catalisado pelo complexo piruvato desidrogenase
É um ciclo anfibólico anabólico e catabólico ao mesmo tempo
O oxaloacetato é regenerado ao final de cada ciclo para poder iniciar um novo
A energia liberada nas oxidações são conservadas com alta eficiência na formação de coenzimas reduzidas (NADH e FADH2)
OBS: descarboxilação oxidativa saíde de CO2
1ª reação formação do citrato Condensação da acetil-CoA (acetil tem 2C e CoA tem 2C) com o oxaloacetato (4C) para formar o citrato (6C) Enzima citrato sintase A hidrólise vai liberar a Coa (2C)
OBS: o oxaloacetato pode participar da oxidação de um número infinito de grupos acetil, por isso o oxaloacetato está em concentrações baixas nas células
2ª reação formação do isocitrato Enzima aconitase Transformação reversível do citrato em isocitrato com a formação intermediária do cis-aconitato (ác. tricarboxílico) Desidratação seguida de uma hidratação para mudar a posição da lig. da carboxila
3ª reação oxidação do isocitrato a α-cetoglutarato e CO2 Enzima isocitrato desidrogenase Descarboxilação oxidativa A mudança na posição da OH na 2ª reação facilita a saída do CO2 (sai na expiração) nessa etapa O NADP+ é reduzido a NADPH+ e H+ (transferência de elétrons e prótons)
4ª reação oxidação do α-cetoglutarato a succinil-CoA e CO2 Descarboxilação oxidativa Enzima complexo α-cetoglutarato desidrogenase NAD+ é o receptor de elétrons e o CoA é o carreador do grupo succinil NAD+ é reduzido a NADH A energia é conservada para a formação de uma lig. tio éster do succinil-CoA
5ª reação conversão do succinil-CoA em succinato Quebra da lig. tioéster, liberando energia para a síntese de uma lig. anidrido fosfórico no ATP ou GTP Enzima succinil-CoA sintase
Saída da S-CoA GDP + P GTP transfere o P para o ADP ATP e GDP
6ª reação oxidação do succinato a fumarato Enzima succinato desidrogenase (ligada à membrana mitocondrial interna) FAD FADH2 (transferência de elétrons e prótons) A saída de 2 H faz com que o fumarato fique com uma lig. dupla O FADH2 forma 1,5 ATP ao final da cadeia
7ª reação hidratação do fumarato a L-malato Enzima fumarato hidratase Quebra a lig. dupla do fumarato, através da entrada de água
8ª reação oxidação do malato a oxaloacetato Enzima L-malato desidrogenase O NAD+ é reduzido a NADH e H+ A saída de 2 H promove a formação de uma lig. dupla no oxaloacetato O oxaloacetato fique livre para iniciar um novo ciclo
Resultado por ciclo saída de 2 CO2, 3 NADH e H+, 1 ATP e 1 FADH2
O NADH vai formar 2,5 ATP
Mecanismos de regulação Regulação em 2 níveis conversão do piruvato em acetil-CoA e a entrada do acetil-CoA no ciclo
OBS: o piruvato não é a única fonte de acetil-CoA, poisa oxidação de ác. graxos e aminoácidos pode gerar acetil-CoA também 1 glicose 2 piruvatos 2 acetil-CoA ATP, acetil-CoA, NADH e ácidos graxos (inibidores alostéricos) indicam suficiência energética o complexo piruvato desidrogenase é inibido, através de uma fosforilação Quando há a presença de AMP, CoA e NAD+ (ativadores alostéricos) indicam suprimento de energia o complexo piruvato desidrogenase é ativado, através de uma desfosforilação As velocidades da glicólise e do ciclo do ác. cítrico são integradas a quantidade de glicose metabolizada a piruvato é suficiente para suprir as necessidades do ciclo através dos grupos acetil Fatores que controlam a velocidade do ciclo disponibilidade do substrato, inibição por acúmulo de produtos e inibição alostérica retroativa das primeiras enzimas do ciclo
Quando a [NADH]/[NAD+] é grande, o processo é desacelerado
O succinil-CoA inibe a α-cetoglutarato desidrogenase
Citrato bloqueia a citrato sintase
ATP inibe a citrato sintase e a isocitrato desidrogenase (o ADP ativa)
OBS: os íons cálcio ativam as enzimas isocitrato desidrogenase, α-cetoglutarato desidrogenase e o complexo da piruvato desidrogenase, pois esses íons são um sinal para a contração muscular e a concomitante necessidade de ATP OBS: resumo da regulação
A velocidade do ciclo é controlada pela velocidade da conversão do piruvato em acetil-CoA e pelas reações do citrato sintase, isocitrato desidrogenase e da α-cetoglutarato desidrogenase, as quais são determinadas pelas concentrações dos inibidores (ATP e NADH) ou ativadores (NAD + e ADP)
A produção do acetil-CoA para o ciclo de Krebs é inibida pelos inibidores alostéricos (ATP,acetil-CoA, NADH e ác. graxos), os quais indicam uma produção suficiente de energia, ou estimulada pelos ativadores alostéricos (AMP, NAD+ e CoA), os quais indicam uma suprimento reduzido de energia
Cadeia respiratória e Fosforilação oxidativa
Cadeia Respiratória (CR) sistema multienzimático que transporta os equivalentes redutores (H + e elétrons) do NADH e FADH 2 para o O2 (aceptor final de elétrons e prótons) produzindo água e liberando energia
Fosforilação Oxidativa (FO) sistema enzimático que utiliza a energia da CR para promover a fosforilação do ADP produzindo ATP
Há a redução do O2 e da água com elétrons doados pelo NADH e FADH 2
Responsável pela síntese de 10% do ATP da célula
Ocorrem na crista mitocondrial (membrana interna)
Tem início com a entrada de elétrons na cadeia respiratória (elétrons provenientes das ações das desidrogenases)
Esse ATP gerado é utilizado para Processos de biossíntese Contração muscular Transporte de íons e moléculas através da membrana Secreção glandular Transmissão dos impulsos nervosos
Enzimas que agem como componentes de transportes da crista mitocondrial para o espaço intermembrana Desidrogenases associadas aos NAD+ Desidrogenase associada à flavila mononucleótido (FMN; flavoproteínas), que é derivada da vitamina B2 Núcleos ferro-enxofre o ferro não está associado ao grupo heme, mas sim ao enxfre Citocromos proteínas que absorvem muita luz por causa do grupos heme CoQ ou ubiquinona (UQ) moléculas hidrofóbicas que circulam livremente na membrana lipídica podendo transportar 1 ou 2 elétrons NAD+, FMN, CoQ são transidrogenases que transportam prótons e elétrons
Os elétrons podem ser transferidos através de uma transferência direta (redução de alguma molécula), transferência com um próton ou com um íon hidreto
OBS: oxidação perda de elétrons/prótons; redução ganho de elétrons/prótons (quem sofre redução agente oxidante; quem sofre oxidação agente redutor)
Principais carreadores de energia na forma de elétrons e prótons ADP ATP NAD+ NADH FAD FADH2 FMN FMNH2 NADP+ NADPH CoA acetil-CoA
Sequência na membrana interna para o NADH complexo I, ubiquinona, complexo III, citocromo c, complexo IV, carreador fosfato e a ATO sintase
O NADH libera 2 elétrons ricos em energia no complexo I (e volta a ser NAD +), fazendo com que esse complexo libere 4 H+ para o espaço intermembrana OBS: esses 2 elétrons (par de elétrons) vão passando de proteína para proteína até se encontrar com o O 2 adquirido na inspiração Depois de fornecer energia para a liberação de 4 H + no complexo I, o par de elétrons vai para a ubiquinona para ser transportado para o complexo III, onde vai liberar energia para a saída de mais 4 H + depois, o par de elétrons vai para o citocromo c para ser conduzido até o complexo IV, mas ele só vai ter energia suficiente para promover a liberação de 2 H + após isso, o par de elétrons se encontra com o O 2 no complexo IV, formando a água (por isso o O 2 é considerado o aceptor final de elétrons e prótons) logo, são liberados para o espaço intermembrana 10 H+ O lado externo da membrana interna é positivo, enquanto que o lado interno é negativo por isso, o prótons que são liberados têm a tendência de voltar para a matriz mitocondrial, pois são atraídos pela carga negativa no interior da membrana interna 1 H + volta pelo carreador fosfato carregando consigo um P, enquanto que outros 3 H+ voltam, também atraídos pela carga negativa, através da ATP sintase a volta desses 3 H + promove um giro conformacional da ATP sintase, e esse giro faz com que o P trazido pelo H+ no carreador fosfato se junte ao ADP que estava na matriz mitocondrial, gerando o ATP 1 NADH par de elétrons (2 elétrons) bombear 10 H+ (1 ATP precisa de 4 H+) 2,5 ATP
Sequência na membrana interna para o FADH 2 complexo II, ubiquinona, complexo III, citocromo c, complexo IV, carreador fosfato, ATP sintase Como o par de elétrons do FADH 2 tem menos energia que os elétrons do NADH, eles já começam no complexo II para procurar o O2 O FADH2 doa seu par de elétrons rico em energia para o complexo II (e volta a ser FAD) o par de elétrons é transportado pela ubiquinona do complexo II para o III, o qual vai usar essa energia dos elétrons para liberar 4 H+ o par de elétrons segue pelo citocromo c até o complexo IV, o qual consegue liberar 2 H+ o par de elétrons vai se encontrar com o O2 e formar a água 1 H+ volta para a matriz através do carreador fosfato junto ao P, enquanto outros 3 H + voltam à matriz pela ATP sintase, promovendo o giro dessa molécula esse giro junta o P que entrou pelo carreado fosfato com o ADP que estava dentro da matriz, formando o ATP 1 FADH2 par de elétrons (2 elétrons) bombear 6 H+ (1 ATP precisa de 4 H+) 1,5 ATP
OBS: citocromo c possui um grupo heme (heme proteína) que contém ferro, o qual poderá receber esses elétrons e realizar a transferência do complexo 3 para o citocromo A do complexo 4 (esses citocromos garantem o fluxo direcional de elétrons)
OBS: custos do ATP
A produção de ATP no ciclo de Krebs utiliza 2 H + para permitir a entrada do P na matriz (esses 2 H + poderiam ser usados na ATP sintase para a produção de ATP)
Os 2 NADH produzidos na glicólise transferem 2 H+ para o oxaloacetato, o qual se transforma em malato (entra na mitocôndria)
Como são gastos 4 H+, há o gasto de 1 ATP isso pelo circuito malato-aspartato Se for pelo circuito glicerol-fosfato, o saldo líquido será de 29,5 ATP
circuito malato-aspartato...