RESUMO DO DOCUMENTÁRIO BOLA AO CESTO E CRÍTICA A REALIDADE DO BASQUETEBOL BRASILEIRO PDF

Title RESUMO DO DOCUMENTÁRIO BOLA AO CESTO E CRÍTICA A REALIDADE DO BASQUETEBOL BRASILEIRO
Author Thalles Guilarducce Costa
Course Basquete
Institution Universidade Federal de Goiás
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RESUMO DO DOCUMENTÁRIO BOLA AO CESTO E CRÍTICA A REALIDADE DO BASQUETEBOL BRASILEIRO...


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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DANÇA PESQUISA E ENSINO EM BASQUETEBOL THALLES GUILARDUCCE COSTA

RESUMO DO DOCUMENTÁRIO BOLA AO CESTO E CRÍTICA A REALIDADE DO BASQUETEBOL BRASILEIRO

GOIÂNIA, 15/12/2016 REALIZAR UM BREVE RESUMO DO DOCUMENTÁRIO BOLA AO CESTO. O documentário começa contando a história da seleção brasileira de basquete, concomitantemente com a história do basquete masculino no Brasil, através de entrevistas com os grandes atletas que jogaram pela seleção. Em 1954, o Brasil é vice-campeão do mundial, em 1959, A seleção é campeã, contando com questões políticas. O basquete era chamado de bola ao cesto. Em 1963, em casa, Brasil é bicampeão mundial. Após isso, a seleção foi terceira em 1967, e vice em 1970, além das medalhas ganhas em Olímpiadas e Pan-americanos. Na década de 70, foram campeões do pan-americano de 1971 pela primeira vez, participações importantes em mundiais, mas, uma frustração por não ter conseguido classificar para as olimpíadas do Canadá em 1976. Em 1978, a medalha de bronze, sendo a última medalha ganha pelo país em mundiais. Começo da linha de 3 pontos, em 1984, com Oscar e Marcel, o Brasil começou a usar a estratégia que foi copiada pelo mundo, praticavam um basquete moderno. Geração de 80 foi campeã do pan-americano de 1987, em cima dos EUA, que eram os donos da casa, nunca tinham perdido em casa e dominavam o esporte na época e eram mega favoritos, foi um marco na história do basquete mundial. A história da vitória é um capítulo à parte. Década de 90, momento de transição da geração vencedora de 80, um buraco em Oscar, time ficou sem referência, segundo os entrevistados, faltou preparar melhor os jogadores que substituíram os craques da década passada, faltou também, experiência internacional, ficou uma defasagem. Problemas de confederação e federações, ou seja, problemas políticos atrapalharam a evolução. O mundo foi se organizando, mas o Brasil estagnou. O resultado do desastre da década de 90 refletiu nos anos 2000, com a seleção ficando de fora das Olimpíadas de 2000, 2004 e 2008. Em 2002, houve uma renovação, com Hélio Rubens, 7 dos 12 jogadores que foram ao mundial daquele ano tinham menos de 21 anos. O campeonato brasileiro, em 2006, teve uma paralisação por causa de problemas na justiça, aquilo escancarava os problemas que o basquete no Brasil e a CBB enfrentava. Houve debandadas de jogadores, buscando melhores condições de jogar. O fator NBA, onde os jogadores jogam muitos jogos e acabam não estando 100% para a seleção, isso contribuiu para um momento muito ruim para a

seleção, onde os melhores jogadores diziam não para a seleção. CBB não soube deixar jogadores motivados para jogar na seleção, segundo Oscar. A mídia, com notícias sensacionalistas, implicou para agravar a situação. Depois de troca no comando, houve uma certa melhora em resultados nas competições, após isso, houve troca de comando na confederação. Algumas melhoras aconteceram, como o aval para formar uma liga independente, em 2008, ficando a CBB a par somente da seleção, o que é interessante para foco no trabalho, e os times organizando a liga nacional. Cria-se, então, novo basquete Brasil, NBB, em 2009. O começo de uma nova era, com jogadores voltando a atuar no campeonato nacional e dando maior importância para a seleção. Ex-atletas são chamados para comandar a seleção brasileira, como Vanderlei e Hortência, dando respaldo para o trabalho da comissão técnica e melhorando as condições. Vinda de técnicos estrangeiros que trouxeram uma mudança radical de filosofia que a seleção precisava, como Moncho entre 2008 e 2010 e, depois, Rubens magnano. Na entrevista, Rubens fala que o lugar do Brasil é entre as potências mundiais do esporte. Em 2011, na Copa América, treinamento árduo, pois os 2 primeiros se classificariam para as Olimpíadas de Londres no ano seguinte, e garantiram a vaga Olímpica, com o vice-campeonato. Em Londres, depois de 16 anos sem disputar os Jogos Olímpicos, A seleção de basquete brasileira voltava e recuperava o respeito, apesar de não terem ganhado medalha, ficaram com o quinto lugar. Após uma boa campanha na olímpiada, a seleção volta a decepcionar e é eliminada na primeira fase da copa América e dependia de um convite da confederação internacional de futebol para participar do mundial. O caminho para o desenvolvimento do esporte no país ainda caminha a passos curtos, com políticas de governo, para desenvolver a base e revelar novos jogadores. O esporte, nesse caso o basquete, tem que ser política governamental, não só para revelar novos talentos, mas para educar. E o Brasil peca nisso, falta investimento nessa área.

ANALISAR CRITICAMENTE A REALIDADE DO BASQUETEBOL BRASILEIRO. Apesar de não ser conhecedor do basquete brasileiro e não acompanhar muito, pelo documentário, pude perceber que o problema começa na década de 90, quando não tivemos jogadores a altura para substituir a geração de 80, de Oscar e Marcel, assim, tivemos um hiato de bons times nessa década, isso gerou uma falta de resultados da seleção e os jogadores passarem a perder aquela vontade de vestir a camisa da seleção Para piorar o cenário, nos anos 2000, o basquete brasileiro foi mal gerido, culminando com a saída de bons jogadores do país para o exterior, assim, os melhores jogadores jogavam fora, e não queriam vestir a camisa da seleção, ao contrário das gerações de 90 para trás, que o objetivo de vida dos jogadores era vestir a camisa amarelinha, o objetivo passou a ser jogar na NBA ou em grandes campeonatos pelo mundo. Essa situação passou a mudar com a criação da liga independente de times que, hoje, comanda o campeonato nacional, deixando a confederação a par somente da seleção. Os resultados, mesmo que timidamente, voltaram a surgir, mas ainda está longe do ideal. Comparando com a realidade do futebol brasileiro, que até hoje é mal gerido e a confederação nacional ainda comanda o campeonato nacional, o que mais falta é investimento na base, para revelação de novos talentos para fazer o Brasil voltar a ser potência nos dois esportes, isso implica em políticas públicas e investimento do governo, mas, assim, esbarramos em mais um problema, que o Brasil também é mal gerido, a conclusão é que o esporte reflete a sociedade que está inserido, temos maus gestores no poder público e teremos também maus gestores nos esportes....


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