Resumo - Livro Marcelo Rosenthal - Gramática para concursos PDF

Title Resumo - Livro Marcelo Rosenthal - Gramática para concursos
Course LÍngua Portuguesa I
Institution Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Pages 16
File Size 292.5 KB
File Type PDF
Total Downloads 50
Total Views 169

Summary

Resumo do livro "Gramática para concursos"...


Description

Sumário SUBSTANTIVO..............................................................................................................1 ADJETIVO......................................................................................................................2 PRONOME.....................................................................................................................3 SUJEITO..........................................................................................................................7 VERBO............................................................................................................................8 QUESTÕES FCC.........................................................................................................12 VOZES VERBAIS.........................................................................................................13 ADVÉRBIO.....................................................................................................................13 PREPOSIÇÃO.................................................................................................................13

SUBSTANTIVO   

Termo que dá nome aos seres, coisas, sentimentos, qualidades, etc. Flexiona em gênero (masculino e feminino), número (singular e plural) e grau (diminutivo, aumentativo) Classificados em: o Primitivo – possui somente radical, sem afixos (Ex: Pedra, Mulher, Felicidade) o Derivado – possui afixos (Ex: Pedreiro, Mulher, Infelicidade) o Simples – apenas um radical (Ex: Homem, Pombo, Arco) o Composto – mais de um radical (Ex: Homem-bomba, Pombo-correio, Arcoíris) o Comum – generaliza, não individualiza os seres dentro de um agrupamento (Ex: mulher, país) o Próprio – individualiza os seres dentro de um agrupamento (Ex: Maria, Paris, Malboro) o Concreto – depois que existe, torna-se independente (Ex: pedra, menino, Deus, alma) o Abstrato – depende de um substantivo concreto. Sentimentos, ações, acontecimentos (Ex: Criação, Doença, Coragem, Liberalismo) o Coletivos – grupo da mesma espécie (Ex: alcateia (lobos, animais ferozes), frota (veículos) panapaná (borboletas), esquadrilha (aviões), rebanho (animais), cáfila (camelos))

Plural dos substantivos compostos:  Regra geral – quem varia, varia. Quem não varia, não varia. Ou seja, quando o termo é formado por classes variáveis (substantivos, adjetivos, numerais e pronomes – exceto o verbo), ambos variam. o Ex: Substantivo + Substantivo (Couve-flor>>>Couves-flores) o Ex: Numeral + Substantivo (Quarta-feira>>> Quartas-feiras) o Ex: Adjetivo + Substantivo (baixo-relevo>>>baixos-relevos)  Por consequência, as classes invariáveis (e os verbos) não variam em número: o Ex: Verbo + Substantivo (beija-flor>>> beija-flores) o Ex: Advérbio + Adjetivo (alto-falante>>>alto-falantes) o Ex: Interjeição + Substantivo (ave-maria>>>ave-marias)



Quando o termo for formado por substantivo + preposição + substantivo, apenas o primeiro varia: o Ex. Pé de moleque>>> Pés de moleque o Ex. Mula sem cabeça>>> Mulas sem cabeça o Ex. Mão de obra>>> Mãos de obra

ADJETIVO Palavras que não são da classe dos adjetivos podem ter “função adjetiva” na frase, sendo conhecidos como adjuntos adnominais; Sintagma Nominal (ordem e mudança semântica e/ou morfológica)  Substantivo + Adjetivo – expressão nominal ou sintagma nominal;  Quando ocorre a alteração da ordem, podem ocorrer 3 casos o Não muda classe nem sentido  Ex. Cão bom / Bom cão o Muda sentido sem mudar a classe  Ex. Candidato pobre / Pobre candidato (sem dinheiro / coitado, digno de pena) o Muda a classe e o sentido  Ex. Alemão comunista / Comunista alemão (muda totalmente a ideia da frase) 

Locução Adjetiva  Preposição + substantivo (regra)  Substitui um adjetivo e tem valor de adjetivo e  Complementa o sentido de substantivo concreto (sempre) e abstrato  Jamais se refere à adjetivo ou advérbio  Adjunto Adnominal (não confundir com Complemento Nominal)  Ex. De irmão (fraternal), de paixão (passional), de trás (traseiro), de lago (lacustre), de ouro (áureo) Complemento Nominal  Parece locução adjetiva, mas não é!  Complementa o sentido de substantivo abstrato (derivado de ação) e nunca concreto  Complementa adjetivo ou advérbio;  Relação passiva ou de alvo ou recipiente  Não é possível substituir por um adjetivo;  Adjunto Adnominal Substituível por adjetivo equivalente Substantivo Concreto. Substantivo Abstrato (quando tiver sentido ativo, de posse, pertinência) Só modifica substantivo NUNCA adjetivo ou advérbio Nem sempre preposicionado.

Complemento Nominal Não pode ser substituído por adjetivo equivalente Substantivo Abstrato (quando derivado de sentimento, ação, qualidade, estado e conceito) Modifica adjetivo, advérbio e substantivo abstrato Sempre preposicionado; com a preposição Qualquer preposição diferente de “DE”, normalmente indica CN

Grau dos adjetivos  Normal – “alto”  Comparativo o De superioridade – “mais alto (do) que” (o “do” é facultativo) o De igualdade – “tão alto como/quanto” o De inferioridade – “menos alto (do) que”  Superlativo o Relativo – gradua uma qualidade em relação a uma totalidade (o mundo todo)  De superioridade – “o mais alto do mundo”  De inferioridade – “o mais baixo do mundo” o Absoluto – não se relaciona a outro ser;  Analítico – utiliza advérbios de intensidade: “muito alto”  Sintético – utiliza sufixos “altíssimo; dificílimo; comuníssimo; macérrimo”

PRONOME   



É o termo que acompanha ou substitui o nome; Pode indicar: pessoa, relação de posse, familiaridade, indefinição, quantidade, localização no tempo, no espaço e no texto, etc. Funciona como: o Substantivo – quando substitui um substantivo (Ana morreu. ALGUÉM morreu) o Adjetivo – quando acompanhar um substantivo (MINHA cadela é bonita) Divide-se em: o Pessoal Reto e Oblíquo o Possessivo o Demonstrativo o Indefinido o Relativo o Interrogativo o De Tratamento o Reflexivo o Recíproco o Parte Integrante do Verbo

Pronomes Pessoais Retos:  Funciona como sujeito ou predicativo do sujeito;  EU e TU são pronomes retos;  ELE, ELA, NÓS, VÓS, ELES e ELAS o são pronomes retos se funcionarem como sujeito ou predicativo; (ELES fizeram o trabalho) o são pronomes oblíquos caso possuam outra função sintática; (Entreguei a ELES o trabalho) Pronomes Pessoais Oblíquos:  Átonos – ME, TE, SE, LHE, O, A, NOS, VOS – substituem regências verbais: o O, A, OS, AS substituem somente objeto direto; o ME, TE, SE, NOS, VOS substituem objeto direto ou indireto, depende da regência do verbo;



Tônicos - MIM, COMIGO, NOS, CONOSCO, TI, CONTIGO, VOS, CONVOSCO, SI, CONSIGO, ELE (A/S) o São pronunciados com força e precedidos de preposição; o Normalmente tem função de complemento;

Pronomes Possessivos:  Ideia de posse  MEU(S), MINHA(S), TEU(S), TUA(S), SEU(S), SUA(S), NOSSO(A)S), VOSSO(A)S)  Pronome oblíquo com valor de possessivo o Ex. “O beijo de Capitu fechava-me os lábios” (fechava os meus lábios) o Ex. “Ainda hei de tirar-te a vergonha” (Ainda hei de tirar a tua vergonha) Pronomes Demonstrativos:  Situam a pessoa/coisa em relação ao espaço  ISTO, ISSO, AQUILO, ESTE(A)S), ESSE(A)S), AQUELE(A)S) o Ex. “Aquele cachorro é meu/ Não gosto desta situação  Uso especial dos pronomes demonstrativos: o Quanto à localização na frase, quando há três termos já citados:  Aquele(a)s) /Aquilo – referem-se ao primeiro;  Esse(a)s) /Isso – referem-se ao segundo;  Este(a)s) /Isto – referem-se ao último;  Ex. “Ayrton Senna, Xuxa e Pelé são os brasileiros mais conhecidos no mundo. Este (Pelé) é o atleta do século, aquele (Ayrton Senna) foi o maior piloto de todos os tempos e essa (Xuxa) é a apresentadora mais requisitada da América do Sul”  Obs.: Havendo apenas dois seres, aquele refere-se ao mais longínquo e este, ao mais próximo. o Quanto à localização no espaço:  Este(a)s) /Isto – referem-se a algo próximo de quem fala;  Esse(a)s) /Isso – referem-se a algo próximo da pessoa com quem se fala;  Aquele(a)s) /Aquilo – referem-se a algo próximo de terceiro sobre quem se fala;  Ex. “Este (próximo de quem está falando) lápis é meu. Essa (próximo da pessoa com quem se fala) caneta aí é sua. Aquele (próximo de terceiro sobre quem se fala) livro é do José”  Casos especiais de pronome demonstrativo o O(S), A(S) – quando antecederem pronome relativo QUE ou preposição DE  Podem ser substituídos por AQUELE(S), AQUELA(S)  Ex. “O (aquilo) que estragou tudo foi esse ciúme”; “Vi bem a (aquela) que saiu” o Obs.: Raramente “O” pode vir sem o QUE ou o DE, quando remeter a uma ação ou oração  Ex. “– João, soube que você brigou com a sua namorada. – Paulo, eu não o fiz (eu não fiz isso)  Ex. “– João, você viu o Carlos? – Paulo, eu não o vi. (eu não vi Carlos) o TAL – quando significar “ESTE”, “ESSE” ou “AQUELE”  Ex. “Tal (esta) foi a decisão”; “Me viu com tal (aquele) cansaço” o MESMO – quando significar “IDÊNTICO” ou “IGUAL”  Ex. “Na mesma (igual/ idêntica) hora em que eu a vi ontem, eu a vi hoje”

o PRÓPRIO – quando fizer referência a algo já mencionado  Ex. “Ele fez mal aos outros e a si próprio (ele)” o SEMELHANTE – quando for sinônimo de “TAL”  Ex. “Nunca diria semelhantes (tais) palavras Pronomes Indefinidos:  Referem-se de forma vaga, à 3ª pessoa  TODO, TUDO, ALGUM, ALGUÉM, ALGO, NENHUM, NINGUÉM, NADA, OUTRO, OUTREM, MUITO, POUCO, QUANTO, MAIS, MENOS, BASTANTE(S), CADA, QUALQUER, TANTO, DEMAIS, VÁRIOS, QUE (QUAL), QUEM, UM + seus plurais e formas femininas o Ex. Já não tenho mais tempo; Eu vi que (qual) aluno fugiu de sala  Obs.: Não confundir: o Pronome INDEFINO QUE – pode ser substituído por QUAL/ QUAIS  Variável e se liga com SUBSTANTIVO  “CERTO” – quando equivaler a “QUALQUER” ou “ALGUM” e não for antônimo de “errado” o Pronome RELATIVO QUE – pode ser substituído por O(A) QUAL/ OS(AS) QUAIS o Advérbio  Invariável e se relaciona com o verbo, adjetivo ou advérbio o Ex. Estamos bastante confiantes – (intensifica o adjetivo “confiantes”) o Ex. Possuímos bastantes alunos em sala – (liga-se ao substantivo “alunos”) o Ex. Ela possui menos preocupação do que nós – (determina o substantivo “preocupação) o Ex. Ela está menos preocupada do que nós – (está ligado ao adjetivo “preocupada”) o Ex. Certos trabalhos foram feitos – (substitui-se por “alguns” e não é antônimo de errado) o Ex. Foram feitos os trabalhos certos – (é antônimo de errado, portanto, adjetivo) Pronomes Relativos:  Evitar a repetição do termo antecedente na oração em que ocorre  O(A) QUAL, OS(AS) QUAIS ou qualquer outro termo que possa ser substituído por eles o Ex. Não conheço o lugar onde (“no qual”, refere-se ao antecedente “LUGAR”) ele mora o Ex. Falei as palavras que (“as quais”, refere-se ao termo “AS PALAVRAS”) você queria ouvir Palavras atrativas – Exigem próclise (pronome antes do verbo):  Conjunções Subordinativas (que, se, embora, quando, como)  Palavras Negativas (não, nunca, jamais, ninguém)  Advérbios e Palavras Denotativas (aqui, agora, talvez, já, mais, que, apenas, hoje, finalmente)  Pronomes Relativos (que, os quais, cujas.)  Pronomes Indefinidos (nada, tudo, outras, certas, muitos)  Pronomes Interrogativos (Quem, que, qual)  Próclise:

  

É a colocação do pronome antes do verbo; Utiliza-se quando há palavra atrativa antes do verbo; Orações iniciadas por palavra o Interrogativa: o Exclamativa: o Que exprima desejo:

Ênclise:  É a colocação do pronome após o verbo  Não é possível no futuro do presente do indicativo e no futuro do pretérito;  Utiliza-se quando há pronome oblíquo após o verbo e não for possível próclise ou mesóclise e: o Verbo no imperativo afirmativo o Verbo no infinitivo impessoal o Verbo iniciar a oração o Quando houver pausa antes do verbo o Verbo no gerúndio Apossínclise:  Quando há intercalação de vocábulo entre pronome átono e o verbo Mesóclise:  É a colocação do pronome no meio do verbo  Somente no futuro do presente do indicativo e no futuro do pretérito; o “Ex. Obedecerei ao paciente” (Obedecer-lhe-ei)  Não cabe ênclise pois está no futuro do presente do indicativo  Não cabe próclise pois inicia a frase com pronome obliquo Contração dos pronomes oblíquos átonos em verbos transitivos diretos e indiretos  ME + O(S), A(S) = MO(S), MA(S)  TE + O(S), A(S) = TO(S), TA(S)  LHE(S) + O(S), A(S) = LHO(S), LHA(S)  NOS + O(S), A(S) = NO-LO(S), NO-LA(S)  VOS + O(S), A(S) = VO-LO(S), VO-LA(S)

PESSOAL RETO

PESSOAL OBLÍQUO

POSESSIVO

EU TU *ELE(S), ELA(S) *NÓS *VÓS ME, MIM, COMIGO TE, TI, CONTIGO LHE(S), O(S), A(S) SE, SI, CONSIGO NOS, CONOSCO VOS, CONVOSCO MEU(S), MINHA(S) TEU(S), TUA(S) SEU(S), SUA(S) NOSSO(S), NOSSA(S) VOSSO(S), VOSSA(S)

DEMONSTRATIVO

INDEFINIDO

RELATIVO

INTERROGATIVO TRATAMENTO REFLEXIVO RECÍPROCO PARTE INTEGRANTE DO VERBO o o o o o o o o o o

Pessoal Reto e Oblíquo Possessivo Demonstrativo Indefinido Relativo Interrogativo De Tratamento Reflexivo Recíproco Parte Integrante do Verbo

SUJEITO  

ISTO, ESTE(S), ESTA(S) ISSO, ESSE(S), ESSAS(S) AQUILO, AQUELE(S), AQUELA(S) TODO, TUDO, ALGUM, ALGUÉM, ALGO, NENHUM, NINGUÉM, NADA OUTRO, OUTREM MUITO, POUCO, QUANTO MAIS, MENOS, BASTANTE CADA, QUALQUER, TANTO, DEMAIS, VÁRIOS, QUE (QUAL), QUEM, UM + plural e feminino de todos O(A) QUAL, O(A)S QUAIS CUJO(A), CUJOS(AS) qualquer termo que substitua QUE, QUEM, O QUE

É o termo com o qual o verbo é obrigado a concordar; Quando o sujeito flexiona, o verbo obrigatoriamente deverá acompanha-lo em número e pessoa; o “O mar sem fim é português” -> “Os mares sem fim são portugueses”

Sujeito Simples:



Há apenas um núcleo (Começou a circular O EXPRESSO 2222)

Sujeito Composto:  Há mais de um núcleo (JOÃO e MARIA se entreolharam) Sujeito Inexistente ou Oração Sem Sujeito:1  Ocorre com verbos impessoais (que não possuem pessoa/sujeito)  Verbos que indicam fenômenos da natureza em sentido denotativo: o “VENTOU”; o “CHOVERÁ bastante amanhã”; o “Não NEVOU ontem”; 

Verbos que indicam fenômenos da natureza em sentido conotativo; o “CHOVERÁ laranja na feira amanhã”



Verbo HAVER no sentido de EXISTIR e de TEMPO PASSADO, o verbo é obrigado a permanecer na 3ª pessoa do singular; o “Onde HÁ músculos em fúria em cada galho”; o “Deve HAVER muitos carros no estacionamento”; o “HAVIA muitos problemas. Tem que HAVER soluções”; o “Ele esteve aqui HÁ cinco dias”; o “Eu voltei HÁ três anos”;



Verbo FAZER no sentido de TEMPO PASSADO, o verbo é obrigado a permanecer na 3ª pessoa do singular; o “FAZ vinte anos que a tragédia aconteceu”; o “Deve FAZER quinze dias que João voltou de São Pedro”;



Verbo TRATAR, quando acompanhado do pronome SE não tendo referente, conforme exemplo abaixo, não pode haver um elemento agente para o verbo TRATAR; o “TRATA-SE de uma discussão descabida”;



Verbo TER no sentido de EXISTIR, já foi cobrado em prova no sentido de que, no exemplo abaixo, o verbo TER estaria sendo utilizado como impessoal. Segundo o autor, o gramático Celso Cunha o classifica como linguagem coloquial; o “Nesta rua TEM um bosque”;



Verbos CHEGAR e BASTAR no sentido de PARAR; o “CHEGA de confusão! BASTA de brigas!”;

Sujeito Indeterminado:  O sujeito existe, porém não é possível identifica-lo.  Verbos na 3ª pessoa do plural que não possuam determinante:  “Ali pelas nove BATERAM na porta”;  “ROUBARAM meu carro”;  “PICHARAM o muro”; o Se houver outras pessoas no discurso, é impossível a classificação como sujeito indeterminado; 1 Denotação – Vínculo direto de significado (Denotação = Significado no Dicionário; Conotação – Algo que uma palavra ou coisa sugere;

  

“FIZEMOS o trabalho” – por óbvio, o sujeito é simples (NÓS), pois está implícito ao menos uma das pessoas (EU); “FIZESTE todo o trabalho” – sujeito simples identificável (TU), visto que é a pessoa com quem se fala;

Verbos na 3ª pessoa do singular que não sejam transitivos diretos, ligados ao pronome SE;2  “PRECISA-SE de muitas cervejas”;  “ASSISTIU-SE a vários filmes”; o Se o verbo for TRANSITIVO DIRETO relacionado com o pronome SE, o assunto recairá sobre VOZ PASSIVA e o sujeito será o termo paciente;  “FEZ-SE o trabalho”;  “FIZERAM-SE os trabalhos”;

VERBO   

É o termo variável de número e pessoa; Expressa ideia de estado, qualidade, ação, acontecimento, etc; Localiza o tempo verbal;

Verbos Regulares:  Não sofrem alterações fonéticas no radical;  Seguem o modelo de desinências dos verbos de 1ª, 2ª e 3ª conjugação: o 1ª Conjugação – CANTAR: o 2ª Conjugação – VENDER: o 3ª Conjugação – PARTIR: Verbos Irregulares: 3  Sofrem alterações nos radicais ou nas desinências; Verbos Anômalos: 4  São verbos que possuem pessoas e, às vezes, tempos inteiros;  Pode alterar completamente a palavra (Verbo IR no presente do subjuntivo é VÁ); Valores Semânticos dos verbos e as ideais correlações: Modo Indicativo – indica um evento real, não hipotético. Em um período composto, é o modo da oração principal. a. Presente – hábito presente, “atualmente”:  “Leio jornal todos os dias” – Leio o jornal atualmente b. Pretérito Perfeito – evento passado isolado, pontual, “ontem”:  “Você leu o jornal do último sábado?” – Você leu o jornal ontem? c. Pretérito Imperfeito – evento habitual/costumeiro no passado, “antigamente”: 2 Verbo Transitivo Direto – Verbo Transitivo Indireto – 3 Ver p. 188-198. 4 Ver p. 198-199.



“Nós nos encontrávamos antigamente

diariamente”



Nós

nos

encontrávamos

d. Pretérito mais-que-perfeito – ação passada, anterior a outro fato também passado. É necessário que haja outro elemento também com ideia de passado:  “Quando eu entrei na sala, ele já desligara a televisão” (a ação de desligar a televisão ocorreu antes da ação de entrar na sala, por isso é “mais-queperfeita”) e. Futuro do Presente – ação futura em relação ao momento em que o texto foi confeccionado ou em relação a uma condição futura. Por consequência, acabará coligado ao futuro do subjuntivo. Utiliza-se “amanhã”:  “Na próxima semana, faremos a prova” – Amanhã faremos a prova  “Se você estudar, aprenderá a matéria” – a ação de aprender a matéria está relacionada à condição de estudar f. Futuro do Pretérito – consequência futura de um fato passado. Importante frisar que, diferente do futuro do presente, aqui o evento é um efeito futuro de um fato que não ocorreu. Assim, a consequência poderia ser certa, provável ou duvidosa. Por consequência, acabará coligado ao pretérito imperfeito do subjuntivo:  “Se você trouxesse uma cerveja, eu a beberia” ATENÇÃO! Note que, neste exemplo, a condição não ocorreu, portanto, a consequência também não. Existem diversas situações possíveis nesta afirmação, são elas: a. O autor da frase gosta de qualquer tipo de cerveja, portanto se a outra trouxesse a cerveja, ele com certeza beberia. b. O autor gosta de quase todos os tipos de cerveja, portanto se a outra pessoa trouxesse a cerveja, ele provavelmente beberia. c. O autor gosta de apenas 50% dos tipos de cerveja, portanto se a outra pessoa trouxesse a cerveja, ele possivelmente (dúvida) beberia. Modo Subjuntivo – evento hipotético, possível, duvidoso. Em uma oração composta, é a oração subordinada. a. Presente – Fato atual expressando possibilidade, dúvida. Utiliza-se “MARIA QUER QUE”:  “Talvez ele venha”. -> “MARIA QUER QUE ele venha” b. Pretérito Imperfeito – Situação hipotética no passado que geraria um efeito futuro. Utiliza-se “SE ONTEM”:  “Se ele estudasse, aprenderia a matéria” -> “SE ONTEM ele estudasse, aprenderia a matéria” c. Futuro – Condição futura anterior a uma consequência também futura. Utiliza-se “SE AMANHÔ ou “QUANDO”:  “Se ele voltar aqui, todos ficarão felizes” - > “SE AMANHÃ/QUANDO ele voltar aqui, todos ficarão felizes”. Modo Imperativo – indica ideia de ordem, solicitação, conselho. O locutor (quem fala) quer o interlocutor (com quem se fala) faça algo que ele planejou...


Similar Free PDFs