Resumo Psi Motivação emoção PDF

Title Resumo Psi Motivação emoção
Course Psicologia Geral
Institution Universidade Aberta
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PME 1. Introdução ao estudo da motivação e da emoção 1.1. Definições, conceitos e perspetiva histórica 1.2. Relevância do estudo da motivação e da emoção 1.3. A diversidade de perspetivas teóricas 1.4. A emergência de modelos concetuais integradores Algumas crenças/mitos acerca da motivação: - A motivação constitui uma qualidade ou característica fixados indivíduos, impermeável às influências contextuais; - Enquanto característica pessoal, ela pode ser descrita através de um único conceito (e.g. interesse, objetivo, esforço, pensamento positivo, felicidade...), o qual explica o seu impacto no comportamento dos indivíduos; - Há uma estratégia única ou preferencial que é mais eficaz na motivação dos indivíduos para a realização de tarefas em determinado contexto e para a promoção do ajustamento a esse mesmo contexto; - Eventualmente, o recurso à ideia de motivação é efetuado para desculpabilizar os principais agentes do processo (por exemplo no contexto educativo -alunos, professores) 1. CARACTERIZAÇÃO DO CONCEITO DE MOTIVAÇÃO O conceito de motivação deriva da expressão latina movere que significa movimento.… A motivação será o conjunto de forças que mobilizam e orientam a ação de um organismo em direção a determinados objetivos. MOTIVAÇÃO (REEVE, 2009, 2015) envolve os processos que dão ao comportamento energia e direção Intensidade, Persistência comportamental O comportamento é dirigido para objetivos ou metas - Tende a ser vista como um conceito unidimensional que é operacionalizado em termos de quantidade (quanto?) - Mas é, na verdade, um conceito multidimensional que é operacionalizado em termos de quantidade e de qualidade (porquê?) O que é que causa o comportamento? 1. Por que razão se inicia um determinado comportamento? 2. Uma vez iniciado, o que é que sustenta o comportamento? 3. Por que razão se orienta para determinados objetivos, ou metas, e não para outros? 4. Por que razão o comportamento muda de direção? 5. Por que razão um determinado comportamento termina?

Por que razão o comportamento varia em intensidade? 1

EXPRESSÕES DA MOTIVAÇÃO (Reeve, 2015) Como é que a motivação se expressa? COMPORTAMENTO (observar as manifestações comportamentais: inferimos fome se alguém come mais rápido do que é habitual – alguma força está a energizar o seu comportamento) ENVOLVIMENTO INDICADORES FISIOLÓGICOS AUTO-RELATO ABORDAGEM CIENTÍFICA AO ESTUDO DA MOTIVAÇÃO

• A motivação é a base de todo o comportamento, porque não há comportamento sem motivação. Entende-se por motivação o conjunto de forças que sustentam, regulam e orientam as ações de um organismo para determinado fim.

• As variáveis direção do comportamento, intensidade da ação e persistência do esforço são as componentes que a pesquisa empírica mais tem procurado investigar (Neves, 2002).

PRINCIPAIS TEMÁTICAS NO ESTUDO DA MOTIVAÇÃO

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ATITUDES FACE À DIVERSIDADE DE TEORIAS Em Psicologia têm surgido imensas teorias relativas ao conceito de motivação, o que tem dificultado o processo de delimitação do conceito e do próprio campo de ação da Psicologia da Motivação. Ao existirem tantas teorias acerca da Motivação, os autores têm adotado diferentes atitudes: ATITUDE ANTI-TEÓRICA ATITUDE ECLÉTICA ATITUDE DE OPÇÃO TEÓRICA ATITUDE INTEGRATIVA A INTEGRAÇÃO PERMITE: • Identificar conceitos que têm o mesmo significado (expectativa de resultado; expectativa de controlo; expectativa de contingência; expectativa “se…, então:..”). • Conjugar os contributos de várias teorias comparáveis e complementares (expectativa de controlo e expectativa de eficácia). • Diferenciar entre conceitos que são confundidos, nomeadamente expectativa e atribuição.

3. TEORIAS

• P. Etológica: Psicologia Animal.

MOTIVAÇÃO

CONCEPÇÃO MECANICISTA

• P. Behaviorista: O comportamento é o resultado dos estímulos observáveis do exterior. • P. Psicanalítica: O pensamento freudiano é centrado no carácter imperioso dos instintos: agressão e sexo.

• P. Cognitivista: os indivíduos não reagem aos estímulos, mas à representação que elaboram da ação. CONCEPÇÃO COGNITIVA

• P. Humanista: As influências no desenvolvimento são consideradas interacionistas. As necessidades básicas são hereditárias, mas a concretização é função do contexto de vida no qual cada um se insere.

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DIFERENÇAS ENTRE CONCEPÇÕES MECANICISTA E COGNITIVISTA MECANICISTAS OBJECTIVO DO Adaptação ao meio COMPORTAMENTO DIFERENÇAS INDIVIDUAIS Hábitos (passado) FÓRMULAS TEÓRICAS S-O-R APRENDIZAGEM Estabelecimento de conexões s-r SUJEITO Passivo e reativo EDUCAÇÃO Reforços ou manipulação externa MOTIVAÇÃO Extrínseca MOTIVOS Só os biofisiológicos são primários

COGNITIVISTAS Realização de projetos pessoais Objetivos pessoais (futuro) S-C-R Mudança na Percepção da situação Agente da própria aprendizagem Responsabilização pessoal Intrínseca Todos são primários

PORQUÊ A OPÇÃO PELA CONCEPÇÃO COGNITIVISTA?  As teorias humanista e cognitiva consideram que o princípio básico do funcionamento dos motivos é o da persistência de tensão ou homeoquinesia. 

O sujeito é agente ativo e seletivo do próprio comportamento, capaz de estimular-se em função de metas a atingir e das oportunidades fornecidas pelas situações. O sujeito é o próprio agente da sua aprendizagem e comportamento.

4. MODELOS IMPULSO-HÁBITO VS. EXPETATIVA-VALOR  Os modelos impulso-hábito defendem que os comportamentos derivam de estímulos internos ou impulsos, devido a estados de provação biofisiológica, ou seja, são eles que dão ao indivíduo a energia.  Os modelos expectativa-valor alegam que não são os estímulos que causam a ação, mas os objetos ou metas pessoais, uma vez que o alcance de certas metas permite a realização pessoal. O segredo da existência humana consiste não somente em viver, mas ainda encontrar o motivo para viver. FONTES DE MOTIVAÇÃO

MOTIVAÇÃO

FATORES INTERNOS

NECESSIDADES Autonomia Competencia Relacionamento

COGNIÇÃO Crenças, expetativas, objetivos, quadros mentais

FATORES CONTEXTUAIS

EMOÇÕES Básicas / sociais positivas / negativas ativação / desativação

Familiares, amigos, colegas Atividades voluntárias estruturadas Clima / Cultura da organização

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2. Análise de algumas teorias mecanicistas (Hierarquia das Necessidades de Maslow; Teoria dos Dois Factores de Herzberg; Teoria X e Y de McGregor; Teoria das Necessidades Aprendidas de McClelland) TEORIAS MECANICISTAS

Teoria Maslow - 1954   



 

1954 – Surge a hierarquia das necessidades de Maslow Teoria simpática para psicólogos Abraham Harold Maslow foi um dos fundadores de psicologia humanista (surgem por oposição ao behaviorismo) Criticava a desumanização resultante do behaviorismo (pois tratavam o individuo com um objeto) Procura combater o determinismo das linhas de pensamento da Psicologia, dominantes na época Defende que cada individuo tem uma hierarquia de necessidades que têm que ser satisfeitas – self (Maslow diz que temos diferentes necessidades, e que para a satisfação de umas temos de satisfazer outras)

Teoria Hezberg - 1959   

Frederick Herzberg (1923 – 2000) Um dos mais influentes psicólogos do Sec. XX, no domínio da motivação para o trabalho Introduziu o conceito de enriquecimento de tarefas (job-enrichment) e a teoria dos fatores higiénicos e motivacionais

INSATISFAÇÃO Fatores higiénicos

NEUTRALIDADE 0

SATISFAÇÃO

Fatores motivacionais

VISTA TRADICIONAL INSATISFAÇÃO

SATISFAÇÃO

HERZBERG TEORIA 2 FATORES NÃO SATISFAÇÃO MOTIVACIONAIS SATISFAÇÃO INSATISFAÇÃO

  





Necessidades de ordem inferior – fisiológicas e segurança Necessidades de ordem superior Dinâmica funcional motivacional – as necessidades de ordem inferior são, predominantemente satisfeitas extrinsecamente (algo que está fora do individuo que lhe é proporcionado), enquanto as de ordem superior são satisfeitas intrinsecamente (quando se reflete no bem-estar do individuo). Para passar para o nível superior não requer estar 100% satisfeito, basta ter a satisfação necessária. Situação que favorecem insatisfação - Necessidades fisiológicas (desconforto de um indivíduo para trabalhar/ Remuneração inadequada) - Necessidades de segurança (Tipo de trabalho, ambiente e políticas da empresa imprevisíveis) - Necessidades sociais (Baixa interação com colegas,

HIGIÉNICO

NÃO INSATISFAÇÃO



A necessidade de satisfação passa pelo enriquecimento das tarefas



Insatisfação  fatores higiénicos Insatisfação ou não insatisfação Tenho que caminhar no domínio da insatisfação Ex.: Remuneração / Politicas da Empresa / Segurança



Satisfação Fatores motivacionais Satisfação ou não satisfação Tenho que caminhar no domínio da satisfação Ex.: Promover oportunidades / reconhecimento / responsabilidade



Se garantir aspetos positivos nos fatores higiénicos estou a afastar-me da insatisfação e a aproximar-me dos níveis da não insatisfação



Os fatores que são responsáveis pela satisfação não são os mesmos que são responsáveis pela insatisfação: a satisfação decorre do trabalho em si (conteúdo) enquanto a insatisfação depende dos fatores do contexto 5

chefia e subordinados) - Necessidades de Estima (Baixo status / Sensação de injustiça / favorecimento de uns em detrimento de outros) - Necessidades de realização (insucesso na profissão / Desprazer na profissão) 

Situações que favorece a satisfação - Necessidades fisiológicas (boa remuneração) - Necessidades de segurança (Previsibilidade/Politicas de empresa estáveis / Tipo de trabalho e ambiente) - Necessidades sociais (interação com colegas, chefia e subordinados) - Necessidades de Estima (Status) - Necessidades de realização (Sucesso na profissão / Prazer no trabalho)



Não defendia o sucesso, mas sim a satisfação – o sucesso é subjetivo, mas sim se o sucesso alcançado por mim era satisfatório



Teoria assenta dois pressupostos: 1. As pessoas são motivadas pelo desejo de satisfazer determinado tipo de necessidades (Segundo Maslow uma necessidade satisfeita já não é necessidade)



Os fatores higiénicos eliminam a insatisfação, mas não provocam a motivação. Independentemente do grau de motivação, o individuo poderá sentir-se mais ou menos insatisfeito com as condições que lhe são propostas. (Exemplos: pagamento, condições de trabalho, políticas de gestão, segurança no emprego, etc.)



Os fatores motivacionais geram a motivação, mas não eliminam a insatisfação. Os colaboradores estarão motivados se lhes forem atribuídas tarefas interessantes e ricas, em termos de conteúdo. (Exemplos: responsabilidade, sucesso, conteúdo do trabalho, reconhecimento, oportunidades de desenvolvimento pessoal, etc.)

2. Estas necessidades são universais e apresentamse de forma hierárquica ou sequencial 

Grande contributo: - A motivação resulta de um processo continuo, não de um estado e que todos os indivíduos procurar atualizar o seu potencial - Embora tenha um fraco suporte, oferece matriz atrativa para a organização das políticas e praticas na gestão de recursos humanos



No contexto de trabalho, certos fatores promovem a satisfação, enquanto outra categoria de fatores explicaria a insatisfação.



Satisfação e insatisfação são fatores que não dependem um do outro. COMPARAÇÃO ENTRE AS 2 TEORIAS: Necessidades psicológicas (estima e realização) tem haver com necessidades motivacionais Necessidades básicas (fisiológicas/segurança/sociais) estão associadas às necessidades higiénicas

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A teoria dos dois fatores de Herzberg (1959) apresenta muitos pontos comuns com a de Maslow, existindo mesmo autores que têm procurado fazer corresponder as necessidades de Maslow aos fatores de Herzberg (Jesus,1996).



O autor distingue entre fatores higiénicos (necessidades de segurança e sociais de Maslow) e motivadores (necessidades de estima e realização de Maslow).



O autor sugere que o oposto da satisfação é a não satisfação e que o inverso da insatisfação é a não insatisfação. A grande novidade desta teoria reside no postulado da independência entre fatores de satisfação e de insatisfação.

TEORIA DE MCGREGOR Propôs 2 visões distintas relativamente à forma de pensar do Homem: Uma visão tradicional, fundamentalmente, negativa – TEORIA X Uma visão contemporânea, sobretudo, positiva – TEORIA Y TEORIA X TEORIA Y  

Visão tradicional (negativista) Lista de suposições sobre a natureza humana: 1. O trabalho é intrinsecamente desagradável para a maioria das pessoas.

 

Visão contemporânea, sobretudo, positiva Lista de suposições sobre a natureza humana: 1. O trabalho é tão natural quanto o jogo, desde que as condições sejam favoráveis.

2. Poucas pessoas são ambiciosas, têm desejo de responsabilidade; a maioria prefere ser orientada pelos outros.

2. O autocontrolo é frequentemente indispensável para a realização dos objetivos da organização.

3. A maioria das pessoas tem pouca capacidade para criar e encontrar solução para os problemas das organizações. 4. A motivação ocorre apenas nos níveis

3. A capacidade para criar e resolver problemas das organizações está muito distribuída na população. 4. A motivação ocorre no nível social, de estima e 7

fisiológico e de segurança.

autorrealização, bem como no nível fisiológico e de segurança.

5. Para a realização de objetivos da organização, a maioria das pessoas precisa de ser estritamente controlada.

5. As pessoas podem orientar-se e ser criativas no trabalho, desde que motivadas.

O líder pensa que os subordinados não trabalham  O líder adota um estilo de liderança autoritário  O líder tem comportamentos autoritários  Os subordinados sentem-se insatisfeitos  Os subordinados farão apenas o que lhes for dito A visão X assume que as necessidades de ordem inferior regulam os comportamentos das pessoas. A teoria X caracteriza-se por ter um estilo absoluto, que pretende que as pessoas façam exatamente aquilo que a organização pretende que elas façam, do jeito similar que a Administração Científica de Taylor, a Clássica de Fayol e a Burocrática de Weber, já que ela defende o isolamento, pois as interações sociais prejudicam a produtividade. Os trabalhadores não lutam pelos objetivos da empresa. Já na teoria Y, veremos que as pessoas têm necessidade de estar juntas, de serem reconhecidas. De acordo com essa teoria o trabalho somente será produtivo se for encontrado algo que compense as deficiências mais comuns, tais como julgamento errôneo, passividade e irresponsabilidade. Sua administração era através de controles externos imposto ás pessoas. A Administração segundo a teoria X, caracteriza-se pelos seguintes aspetos: -Responsabilidade pelos recursos da empresa Organização. -Processo de dirigir os esforços das pessoas Taylor considerava que o homem era influenciado por recompensas salariais, econômicas e materiais, ou seja, ele via no operário da época um indivíduo limitado e mesquinho, preguiçoso e culpado pela vadiagem e desperdício da empresa, implantando-se no conceito do homo economius, que deveria ser controlado por meio do trabalho racionalizado e do tempo padrão. A finalidade do controle é assegurar que os resultados daquilo que foi planejado, organizado e dirigido se ajustem tanto quanto possível aos objetivos previamente estabelecidos. A essência do controle reside na verificação se a atividade controlada está ou não sendo 

O líder tem confiança nos subordinados  O líder delega e informa  O líder toma decisões em cooperação  Os subordinados estão satisfeitos  Os subordinados trabalham sob a sua responsabilidade 

A visão Y garante que os indivíduos são determinados por necessidades de ordem superior.

Através do ambiente organizacional adequado, o desenvolvimento dos recursos humanos é muito mais otimizado e pode ser melhor aproveitado, exigindo dos gerentes a descoberta de como utilizar o potencial representado pela força de trabalho disponível do que pelos limites da natureza humana. Sua idéia contradizem as formulações de Taylor, reconhecendo as dificuldades das relações interpessoais no ambiente de trabalho, as variáveis que afetam o comportamento e a satisfação das necessidades individuais. A teoria Y desenvolve um estilo altamente democrático, através do qual administrar é um processo de criar oportunidades e proporcionar orientação quanto a objetivos. A teoria Y surgiu com o desenvolvimento das ciências sociais (que mostrava uma preocupação com as modificações sociais em que se passava naquela época, e principalmente com o homem, que estava tendo uma profunda modificação no seu modo de vida). Era baseada nos valores humanos e sociais, deixando de ver o homem como meramente um ser mecanicista e passando a vê-lo também com um ser social. A teoria contradiz a Taylor por ele dizer que um operário médio produzia muito menos do que era capaz, com o equipamento disponível, daí a necessidade de ajustar o trabalhador á máquina. A administração se caracteriza pelos seguintes aspetos: -É responsabilidade da Administração proporcionar condições para que as pessoas reconheçam e desenvolvam características como motivação, potencial de desenvolvimento e responsabilidade. 8

alcançando os resultados desejados. - Políticas de persuasão, recompensas e punição. Suas atividades são dirigidas em função dos objetivos e necessidades da empresa. Para orientar o comportamento, é importante corrigir as condutas problemáticas, no caso como castigo e recompensar as condutas desejadas. Porém, as recompensas são mais eficazes que as punições. O castigo tende a suprimir temporariamente, em vez de eliminar definitivamente comportamentos indesejáveis, ao passo que a recompensa fixa o comportamento. -Remuneração como um meio de recompensa. Taylor percebeu que o trabalhador mais competente perdia estimulo e interesse, pois recebia salário igual ao operário que produzia menos. Por isso criou condições para pagar mais aos operários que produzissem mais. Fayol já dizia que os trabalhadores devem ser pagos com salários adequados. 1- O ser humano não gosta de trabalhar, e trabalha o mínimo possível. As pessoas trabalham mais por dinheiro e recompensas (como diz a escola clássica) e sempre querem maiores recompensas. O motivo principal que conserva as pessoas produtivas no seu trabalho é o medo de serem dispensadas ou demitidas. Taylor já tinha observado que há malandragem em todos os postos de trabalho. Lembrar que naquele tempo existia uma superexploração no operariado, com o trabalho alienado e não tinham boas condições de trabalho, como no começo da revolução industrial que chegavam a trabalhar 16 horas em pé sem ir ao banheiro ou beber água e ainda só tinham 15 minutos para o almoço. 2- Por essa razão a maior parte das pessoas precisa ser coagida, vigiada, orientada, ameaçada com castigos a fim de fazer o devido esforço para alcançar os objetivos da organização. Castigo – Antes crianças nas fábricas eram punidas com castigos corporais por faltas e atrasos. Homens e mulheres recebiam menos pelo mesmo motivo. Coagidas – hoje pessoas tem que trabalhar com metas. Persuadidas – fazerem o que não querem. Tinham que acatar ás necessidades da empresa e pronto. Hoje algumas pessoas do alto escalão fazem de tudo para alguns funcionários serem demitidos por não fazerem mais o perfil da empresa, já serem mais velhos. Vigiadas – por considerar o homem preguiçoso eles colocavam uma rígida fiscalização nas fábricas.

Os administradores têm que criar meios para que o...


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