Trabalho economia Prof Toscano PDF

Title Trabalho economia Prof Toscano
Author Pedro Siarkowski Júnior
Course Estatística Economia
Institution Universidade São Judas Tadeu
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tRABALHO SOBRE NETFLIX E NETSHOES...


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TRABALHO ECONOMIA TEMA: PESQUISAS

1- QUANTO MAIS EU VENDO, MAIS PERTO DE QUEBRAR EU ESTOU NETFLIX! LUCRO OU PREJUIZO 2- ESTUDO SOBRE NETSHOES! A NETSOES DÁ LUCRO? JÁ DEU LUCRO? COMO ELA SOBREVIEU ESSE TEMPO TODO?

NOME: PEDRO SIARKOWSKI JUNIOR RA: 520115271 PROFESSOR: CLAUDIO TOSCANO DE ARAÚJO

1- QUANTO MAIS EU VENDO, MAIS PERTO DE QUEBRAR EU ESTOU NETFLIX! LUCRO OU PREJUIZO ? Minha opinião, o negócio o que a netflix representa exige um alto investimento, tanto em novas opções de seriados e documentações, desenvolvimento de produtos exclusivos. Mesmo tenho uma margem de lucro alta, ela tem que investir muito e o lucro líquido acabam sendo pequeno. Com a concorrência e novas plataformas sendo desenvolvidas, existe a perca de clientes, com isso cada mês diminui a entrada de investimentos.



Pesquisa 1

Concorrência em foco: Entenda por que o fim da Netflix pode ocorrer https://www.moneytimes.com.br/concorrencia-em-foco-entenda-os-motivos-pelos-quais-o-fimda-netflix-vai-ocorrer/ Quem se lembra da Blockbuster? Para os mais jovens que não reconhecem esse nome, a antiga rede de lojas de aluguel de vídeos, que chegou a ter suas ações negociadas na bolsa americana, brilhou na década de 1990 e início dos anos 2000. No seu auge, a Blockbuster chegou a ter mais de 900 lojas, dominando esse segmento da indústria de entretenimento. Durante certo tempo, ela parecia ser imbatível. A partir de 1997, no entanto, a Netflix (NFLX) silenciosamente começou a demolir o modelo de distribuição física da Blockbuster, oferecendo um serviço de aluguel de vídeos melhor. Desde então, a toda poderosa Blockbuster começou a ser liquidada e hoje possui apenas uma loja na cidade americana de Bend, no Oregon. Desde que iniciou o streaming de vídeos em 2007, a Netflix não parou de crescer. Na última década, só deu ela no segmento. Depois de 2007, a Netflix acabou se tornando uma empresa de US$ 116 bilhões. Sua receita cresceu de US$ 1,2 bilhão naquele ano para US$ 15,7 bilhões em 2018, um salto de 1200%.

Netflix Mensal 2007-2019 Mas tirar a Blockbuster de jogo não foi tudo. Nos últimos anos, além do simples aluguel de vídeos, a Netflix passou a criar suas próprias produções – uma aposta de alto risco/retorno, acreditando que o conteúdo original atrairia novos assinantes e manteria o público atual engajado. O lado negativo? Os enormes custos envolvidos na produção desse conteúdo. Mesmo assim, todo esse esforço e investimento posicionaram a Netflix como líder do setor e a transformaram em uma potência imbatível no streaming… Até agora. Mas a concorrência está aumentando, e a Netflix encontra-se muito mais vulnerável do que mostram os fundamentos superficiais. O problema do endividamento crescente O predomínio da Netflix no setor nunca foi impulsionado por seus lucros. A empresa se beneficiou do seu pioneirismo e investiu agressivamente para manter essa liderança. Além disso, a concorrência ficou esparsa por um bom tempo. Embora a Netflix venha apresentado lucro há uma década, o ano de 2018 foi o primeiro em que ele superou US$ 1 bilhão. O foco principal da empresa sempre foi aumentar o número de usuários. Os demonstrativos de fluxo de caixa da Netflix contam a história verdadeira: nos últimos quatro anos, a empresa sediada na Califórnia já perdeu US$ 6,6 bilhões em operações. Isso está diretamente relacionado ao fato de que produzir, criar e licenciar conteúdo é um

empreendimento caro. Requer tempo, perícia, equipamento e quadro funcional significativo, entre outros aspectos. Por exemplo, estima-se que cada um dos seis episódios da temporada final de Game of Thrones tenha custado cerca de US$ 15 milhões. Adicione a isso o apetite insaciável dos consumidores por conteúdos cada vez mais novos e de alta qualidade, e o ciclo de gastos rapidamente se torna infinito, algo que fica patente nos relatórios financeiros da Netflix. Mas como é que uma empresa que apresenta um prejuízo operacional de US$ 6,6 bilhões em quatro anos ainda continua de pé? A resposta é simples, mas muito arriscada: dívidas, muitas dívidas. A Netflix conseguiu se endividar a uma taxa impressionante: ela aumentou sua dívida em US$ 9,5 bilhões nos últimos quatro anos para financiar sua operação. O problema, para deixar claro, não é a dívida em si. Alavancar ativos para fazer mais dinheiro é uma estratégia que as empresas usam para crescer. E Wall Street não se importa em financiar uma empresa que queime caixa, desde que ela continue crescendo. No entanto, quando os clientes começam a assinar outros serviços, é aí que os problemas da Netflix aparecem. Guerras no streaming No final de 2007, a Netflix tinha 7,5 milhões de assinantes. De acordo com seu último balanço, a empresa contava com 151 milhões de assinantes no segundo trimestre de 2019. Sem dúvida é possível dizer que a Netflix se saiu bem como único grande player no setor. Uma grande série de mudanças concorrenciais, no entanto, pode gerar os primeiros tremores de terra, sinalizando um abalo sísmico de grandes proporções que acabará com esse predomínio da empresa. Primeiramente, no último trimestre a Netflix perdeu 130 mil assinantes nos EUA. Só isso já seria um sinal de alerta vermelho para qualquer empresa excessivamente endividada. Em seguida, basta considerar a avalanche de novas ofertas programas para o próximo ano, cada uma lutando pelos clientes da Netflix: o Disney+ (DIS) deve ser lançado em novembro; o Apple TV (AAPL) está programado para entrar em operação em novembro também; o serviço de streaming HBO Max, da WarnerMedia, pertencente à AT&T ( T), já está em fase de testes; e a NBC (CMCSA) anunciou recentemente que está desenvolvendo o Peacock, seu próprio serviço de streaming. Considere ainda o conjunto de serviços de streaming já existentes, como Hulu, HBO Go e Amazon Prime (AMZN). Sem dúvida, alguém sairá perdendo nessa história por causa do ambiente competitivo. E isso acontecerá antes dos passos que alguns dos novos serviços estão dando para derrubar os concorrentes. A assinatura padrão da Netflix custa US$ 12,99. A Disney definiu o preço da sua oferta em US$ 6,99, o que abalou o mercado inicialmente. Então a Apple lançou o Apple TV por US$ 4,99, mais barato que os mais baratos. Pelo que sabemos do modelo de negócios da Netflix, esses preços não são lucrativos nem para a Disney nem para a Apple. A taxa de US$ 12,99 da Netflix foi definida depois que a empresa

percebeu que preços menores eram insustentáveis, principalmente para uma empresa movida por dívidas, em vez das próprias operações. É justamente a dívida operacional que explica por que a Netflix estará no lado perdedor das guerras do streaming. Tanto a Disney quanto a Apple estão nadando em dinheiro. Em 2018, a Disney apurou um lucro operacional de US$ 14 bilhões, enquanto a Apple fez impressionantes US$ 77 bilhões. Com números como esses, ambas as empresas podem se dar ao luxo de operar com prejuízo no streaming, durante anos se quiserem. A Apple talvez possa fazer isso para sempre. Por outro lado, a Netflix terá que reduzir drasticamente sua escala ou confiar mais uma vez no financiamento de Wall Street, mesmo com os investidores ficando cada vez mais pessimistas com a empresa a cada assinante que deixa seu serviço. Os concorrentes também estão usando seus recursos financeiros para roubar programas consagrados na Netflix. Friends, a série mais popular da Netflix, mudará para o HBO Max em 2020. The Big Bang Theory, outro sucesso, também pode mudar para o HBO Max. The Office sairá em 2020 e será oferecido no serviço da NBC. Para responder a isso, a Netflix acaba de licenciar Seinfeld por US$ 500 milhões. Mesmo assim, não importa o que fizer, a Netflix continuará de mãos atadas por causa das suas finanças, enquanto vários concorrentes não enfrentam esse problema. Isso fará toda a diferença para determinar quem finalmente vencerá essas guerras no streaming.

2- ESTUDO SOBRE NETSHOES! A NETSOES DÁ LUCRO? JÁ DEU LUCRO? COMO ELA SOBREVIEU ESSE TEMPO TODO?

Na minha opnião, a Netshoes teve um erro de estratégia, desde su início, pois, quando estava valorizada, deveria trabalhar com compra direta com fornecedores, pelo que entendi na matéria, ele trabalhou com estoque, assim, muitos produtos não caia no gosto dos clientes e então encalhava na prateleira, estoque podemos definir como dinheiro parado.

A um passo da venda https://www.istoedinheiro.com.br/a-um-passo-da-venda/ Magazine Luiza e B2W querem comprar a Netshoes, e-commerce que fatura muito e nunca deu lucro. Mas tudo pode desandar se seu fundador insistir em permanecer no comando Nas últimas duas décadas, a Netshoes, hoje o maior site de artigos esportivos da América Latina, suou a camisa para se tornar a primeira startup brasileira a atingir o valor de US$ 1 bilhão. A empresa 100% digital nasceu num estacionamento em frente à universidade Mackenzie, em São Paulo, com planos muito ambiciosos. Ao abrir o seu capital na Nasdaq, em 2017, alcançou um valor de mercado de US$ 800 milhões, embora nunca tivesse dado lucro. O projeto do fundador Marcio Kumruian era ter grandes fundos e investidores como sócios. Assim, mesmo operando no vermelho, conseguiria financiar o crescimento acelerado dos negócios. Deu certo, mas depois de um curto período de lua de mel com o mercado, as ações da empresa começaram a derreter. Hoje a Netshoes é avaliada em US$ 65,8 milhões, menos de 10% do que já valeu um dia. A reviravolta demonstrou que a estratégia de Kumruian não convenceu os investidores. A frustração surgiu com a diversificação excessiva, responsável pelo encalhe de vários produtos, o que afetava plano de crescimento traçado e elevava o endividamento, mesmo com o alto fluxo de caixa. Com as ações a preço de banana e com dificuldades de financiamento, a empresa está em situação delicada. Para não correr o risco de desaparecer, a saída é a venda da operação – o banco americano Goldman Sachs foi contratado para ajudar a achar um comprador. Kumruian, que tem cerca de 12% do capital da empresa, pretende manter parte das ações. No entanto, pelo porte dos principais concorrentes na disputa pela Netshoes, é difícil acreditar que ele continuará no comando do negócio. Já estiveram no páreo o Mercado Livre, a Centauro (que acaba de abrir capital) e o fundo de investimentos Advent. A disputa agora está restrita ao Magazine Luiza e à B2W, dona das marcas Submarino, Americanas e Shoptime. Ambas possuem ações na bolsa brasileira B3 e já demonstraram interesse na compra da Netshoes. Agora, devem iniciar logo o processo de análise de ativos e passivos (due diligence). Jean-Paul Rebetez, sócio-diretor da GS&Consult, especializada em varejo, avalia a Netshoes como uma grande pioneira do e-commerce brasileiro. “A empresa construiu um mercado até então quase inexistente no Brasil”, explica. “Mas, para fazer isso, precisou investir muito em marketing, tecnologia e adotou medidas que consumiram o seu caixa, como dar frete grátis e devolução de tênis comprados por clientes descontentes”. À medida que o faturamento crescia, também aumentavam as perdas. Vender mais passou a dar prejuízo. “A empresa pagou o preço do pioneirismo”, conclui Rebetez. O mercado dá como certo que a operação de compra acontecerá – desde que Marcio Kumruian abra mão do controle da operação. “Ele é um dos empresários mais vaidosos do mercado digital,

e essa vaidade já atrapalhou consideravelmente os rumos da companhia”, diz uma fonte ligada à empresa. “Se ele aceitar ser minoritário, o resto se resolve.” Entre os problemas de gestão apontados por ex-funcionários ouvidos pela DINHEIRO, a dificuldade de admitir erros de estratégia é um dos principais. Além dos rumores de que Kumruian apadrinha executivos que não trazem resultados e aumentam o prejuízo com a compra de artigos de pouca demanda que ficam nos estoques. INTERESSE Com tantos problemas, por que a Netshoes tem sido cobiçada por dois gigantes do varejo? O primeiro ponto é o preço baixo dos ativos. Segundo estudo da XP Investimentos, a compra pode sair por US$ 107 milhões. Essa conta considera o endividamento na casa dos US$ 37 milhões ao fim do terceiro trimestre de 2018 (o mais recente disponível), acrescentado do valor de mercado, próximo dos US$ 70 milhões. Com a contínua queda das ações, o preço pode ser mais baixo. A dívida, por outro lado, pode crescer, pois a Netshoes ainda não anunciou os resultados do quarto trimestre do ano passado. Segundo a empresa, isso deve acontecer durante esta semana. “Quem levar a Netshoes, levará um ativo barato. O mercado se desencantou com a empresa e, quando isso acontece, é difícil reverter”, diz Alberto Serrentino, fundador da consultoria Varese Retail. “Mas o comprador vai levar um negócio com potencial de valorização e uma estrutura robusta. No dia seguinte à compra, ela já vai estar valendo mais.” Segundo Serrentino, a Netshoes possui uma boa reputação de marca e alcançou um bom nível de serviço, incluindo os processos de pós-venda e entregas, além de um faturamento anual bilionário, porém insuficiente para gerar lucro. Em 2018, a empresa atingiu receita líquida de R$ 1,2 bilhão, queda de -1,7% em comparação ao mesmo período de 2017. A estrutura, no entanto, parece fazer sentido tanto para o Magazine Luiza quanto para a B2W. “Ambas estão numa linha de evoluir para um modelo de negócios por ecossistema, uma migração do varejo para se tornarem plataformas de serviços e negócios”, afirma Serrentino. Esse conceito prega que, em vez de deter os produtos que serão vendidos em um grande centro de distribuição, a empresa possa ser um marketplace que interliga vendedores e compradores. A B2W, por ser uma companhia da economia digital, parece estar mais avançada nesse processo. Menos, porém, do que a Netshoes. Além disso, a empresa tem uma base de clientes de compras recorrentes e tem um pé plantado na indústria de moda, com as marcas Zattini e Shoestock (de calçados femininos), esta com lojas físicas. “A Netshoes faz muito sentido para qualquer marketplace de grande porte pelo simples fato de já trazer consolidado um varejo digital com frequência, receita, alto número de tráfego e de conversões em venda”, afirma Ana Paula Tozzi, CEO da consultoria AGR. O mercado acredita que uma possível integração com a B2W é mais simples. “A B2W teria melhor capacidade de absorver a Netshoes, pois está mais acostumada com a complexidade de produtos, sortimento e logística”, diz Tozzi. “O Magazine Luiza ainda patina com novas categorias em seu centro de distribuição. Sair do eletroeletrônico é um desafio.” A incorporação da Netshoes traria o desafio de lidar com vestuário e calçados à empresa de Luiza Helena Trajano. Esses segmentos envolvem nuances complicadas como cor, tamanho e características regionais. “A empresa também teria de aprender a trabalhar com margens de rentabilidade mais baixas e com um público mais sofisticado”, diz Rebetez, da GS&Consult. FIM TRÁGICO O Magazine Luiza é hoje comandado por Frederico Trajano, cuja gestão costuma ser altamente elogiada pelos especialistas devido à sua rapidez em aprender novos modelos de negócios e entregar resultados. Um analista que prefere não se identificar diz que Kumruian também teria mais facilidade em trabalhar com Trajano, que tem perfil menos vaidoso. “O relacionamento seria menos frio”, diz a fonte. “É muito mais fácil que um empresário como o Kumruian grite e esperneie com uma pessoa de perfil similar.” A B2W, por

outro lado, é gerida por executivos contratados pelos controladores do fundo 3G, dos bilionários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Sicupira. O Magazine Luiza conta com uma posição de caixa mais privilegiada. O valor de suas ações quintuplicou no último ano. No mesmo período, a sua estrutura de capital melhorou em R$ 488,1 milhões, passando de um caixa líquido de R$ 1,7 bilhão, ao fim de 2017, para R$ 2,2 bilhões, ao término do último ano. No dia em que as negociações com a Netshoes foram confirmadas, as suas ações subiram até uma máxima de 1,5%, enquanto as da B2W caíram a uma mínima de 3,6%. A última grande vantagem do futuro comprador é que a Netshoes recuou, no último ano, em dois movimentos de diversificação que se provaram ruins para os negócios. Ela vendeu a sua operação no México em agosto de 2018 para o fundo Sierra Capital Group. Também abandonou o comércio de suplementos alimentares em modelo B2B. O destino da empresa de Marcio Kumruian deve ser decidido nos próximos dias. Mas, caso se arrisque a manter o comando a qualquer custo, pode acabar perdendo tudo. Seria um fim trágico para a empresa que um dia sonhou virar um unicórnio....


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