Trabalho Juliano Moreira PDF

Title Trabalho Juliano Moreira
Author Ana Laura Cauduro
Course Introdução a medicina
Institution Universidade de Caxias do Sul
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Summary

Trabalho da Prof Maria Helena para a cadeira do primeiro semestre do curso de Medicina. Trata-se de uma biografia simples e direta sobre um dos grandes médicos brasileiros e pai da psiquiatria no país!...


Description

Universidade de Caxias do Sul Curso de Medicina

Juliano Moreira: a genialidade acima do racismo

Caxias do Sul, 2018 Estudantes: Ana Laura Cauduro e Eduardo Willers da Silva Orientadora: Maria Helena Itaqui Lopes

Sumário: Introdução……..…………………………………………………………………………….2 DESENVOLVIMENTO: -Os primeiros passos..…..……………………………………………….…………………3 -As primeiras viagens….…..………………………………………………………………..4 -O embate étnico……………...……………………………………………………….........5 -Rio de Janeiro: o berço das oportunidades…………..………………………………....6 -As reformas………………………………………………..………………………………..7 -O reconhecimento mundial………………………………..……………………………....8 -O retorno ao solo brasileiro………………………………...……………………………..9 CONCLUSÃO…………………………………………………....………………………...11 REFERÊNCIAS…………………………………………………………………………….12

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Introdução: Nosso trabalho relata sobre a história de vida de um dos maiores expoentes da medicina brasileira: Juliano Moreira. Jovem que conseguiu vencer as barreiras do racismo, entre os século XIX e XX, mostrando que a ideologia Positivista, em vigor na época, estava totalmente ultrapassada e que não possuía bases científicas. Juliano trabalhou em várias áreas da medicina, destacando-se em Dermatologia, Anatomia, Técnicas Cirúrgicas, Psiquiatria e Patologia. Foi pioneiro ao relatar diversas doenças dermatológicas e um dos primeiros a questionar e reformular o sistema de tratamento psiquiátrico brasileiro da época.

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DESENVOLVIMENTO 1. Os primeiros passos

No dia seis de janeiro de 1872 na Freguesia de Sé, atual centro histórico da capital baiana, Juliano Moreira nascia em uma família de origem negra e humilde. Seu pai, Manoel do Carmo Moreira Junior, era inspetor de iluminação pública, que consistia em verificar se os trabalhadores acendiam os lampiões de ferro na rua. Já a sua mãe, Galdina Joaquim do Amaral, exercia com capricho a sua função de doméstica na casa do renomado médico baiano Adriano Gordilho, o qual era conhecido como Barão de Itapuã. Por esse motivo, Juliano convivia diariamente com a família do médico, que se tornou seu padrinho. Dessa forma, Juliano Moreira pode iniciar seus estudos primeiramente no Colégio Pedro ll e posteriormente se transferiu para o Liceu Provincial na cidade de Salvador. Dedicado e focado nos seus estudos, no ano de 1886 e com apenas 13 anos, o menino excepcional se matriculou na Faculdade de Medicina da Bahia. Ainda como acadêmico, no seu quinto ano de faculdade, Juliano foi aprovado em um concurso para Interno da Clínica Dermatológica e Silfilográfica, onde obteve o primeiro contato com uma de suas paixões: a dermatologia. Em 1891, ele se formou e teve como tese inaugural "Etiologia da Syphilis Maligna Precoce", a qual foi aprovada com louvor. Tal obra não foi apenas referência na área da dermatologia, mas também um marco no estudo da questão racial no âmbito científico e uma amostra do constante questionamento de Juliano acerca das desigualdades sociais da época em um tempo em que muitos médicos e estudiosos consideravam a raça negra inferior e a miscigenação como causa de várias doenças, entre elas a loucura. Neste trabalho, ele questiona: "Quantas são as raças? Onde termina a raça branca? Onde começa a amarella? Onde acaba? Onde começa a preta? [...]"  (MOREIRA apud JACOBINA, 2007). Em 1893, a rotina de estudos para a aprovação em um concurso levou Moreira a publicar sua primeira obra fora da Bahia, a qual foi intitulada "Músculo Acrômio-clavicular" e publicada na revista Brasil Médico. Logo depois, em 1894, torna-se Assistente da cadeira de Clínica Psiquiátrica e de Doenças Nervosas, onde iniciou sua jornada no campo das doenças mentais. No mesmo ano, após o 3

concurso para qual estudava, é nomeado Preparador de Anatomia Médico-Cirúrgica da FMB. No final de 1894, no mês de novembro, foi um dos responsáveis pela fundação da Sociedade de Medicina e Cirurgia da Bahia. Entretanto, foi apenas no ano seguinte que Juliano deu os passos fundamentais para a construção do seu impecável currículo. Afirmando a sua reputação, foi o primeiro a descrever o botão endêmico ou “Botão de Biskra”, a atual Leishmaniose cutâneo-mucosa, no Brasil. Além disso, participou da comissão responsável por elaborar um relatório crítico sobre o Asilo João de Deus, o qual cerca de 40 anos depois levaria o nome de Hospital Juliano Moreira.

2. As primeiras viagens Ainda em 1895, JM publicou outro trabalho, desta vez fora do Brasil, o qual também era pioneiro na área da dermatologia: a descrição de uma dermatose rara, a Hydroa Vacciniforme, publicada pelo British Journal of Dermatology. Além disso, como herança da sua genialidade, publicou o que seria hoje o estudo anatomopatológico mais completo até hoje sobre a Doença de Silva Lima (Ainhum). Neste período, realizou, com escassos recursos financeiros e portanto como bolsista, uma série de viagens que contribuíram para solidificar sua carreira. Na europa, frequentou diversos cursos com o tema Doenças Mentais de renomados cientistas, tais como os professores Hitzig, Jolly, Flechsig e Kraf-Ebing e Émil Kraepelin, além de cursos de clínicas médicas com os mentores Leyden e Nothnagel e de anatomia patológica com Virchow, e ainda assim dedicando o pouco do seu tempo com palestras e reuniões com Raymond, Dejerine, Gille de la Tourette, Brissaud, Garnier, Maurice Fournier e Magnan na França, visitando também diversos manicômios e clínicas psiquiátricas.

3. O embate étnico

Ao retornar ao Brasil com muita experiência e atualizado sobre as novas tendências e práticas médicas, se candidatou para preencher a vaga deixada por Maia Bittencurt na Faculdade de Medicina da Bahia a Lente Substituto da 12º seção 4

de Moléstias Mentais e Nervosas, com a tese Discinesias arsenicaes, que mesmo apresentando uma banca defensora das práticas escravocratas (é necessário informar que a abolição da escravatura aconteceu poucos anos antes de tal período desta época da vivência de Juliano, com a Lei Áurea em 1888) foi recebida com saudosos aplausos, conseguiu o primeiro lugar com 15 notas máximas. Semanas depois é nomeado Professor e em seu discurso de posse citou: “Há quem se arrecei de que a pigmentação seja nuvem capaz de marear o brilho dessa faculdade. Subir sem outro borgão que não seja a abnegação ao trabalho, eis que há de mais escabroso. Tentei subir assim, e se méritos tenho em minha vida este é um (...) Só o vício, a subserviência e a ignorância tisnam a pasta humana quando a ela se misturam”. (MOREIRA, Juliano, 1896)

Em suas palavras é possível perceber um obstáculo intrínseco durante toda a sua vida e que permeia também os dias atuais: o racismo. O mestre Moreira foi uma minoria com suas ideias, pois era majoritariamente consensual com os ideais evolucionistas difundidos na época que a miscigenação juntamente com os fatores climáticos dos trópicos e principalmente a raça negra em si eram as causas da degeneração da população brasileira, incluindo também as doenças mentais. Com isso, costumava alegar que os estudiosos da época deveriam “deixar de lado os ridículos preconceitos e castas e realizar um trabalho de higienização mental dos povos, já que os verdadeiros inimigos das degenerações nervosas são a ignorância, o alcoolismo, a sífilis, as verminoses e as condições sanitárias e educacionais”. Combatia também o uso de termos pejorativos como “maluco” e “doido”. Mantendo a postura de combate ao preconceito, tornou-se um defensor da imigração sino-japonesa. Nesta parte de sua vida, Juliano Moreira realizou novamente uma série de viagens. Em 1900, participou do Congresso Médico Internacional em Paris. No ano seguinte, mesmo não estando presente na ocasião, é eleito Presidente de Honra do IV Congresso Internacional de Assistência aos Alienados em Berlim.

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4.Rio de Janeiro: o berço das oportunidades

Ao final de 1902, além de licenciar-se na Faculdade, viajou para o Rio de Janeiro para participar do embalsamento do cadáver do falecido médico baiano Manuel Vitoriano, o qual era o renomado Vice Presidente da República entre 1894 e 1898, de quem sempre se declarou um admirador e discípulo. A partir daí, Juliano não retornaria mais a capital da ilustre Bahia, sua terra natal. Poucos dias depois, Rodrigues Alves toma posse da presidência da República e nomeia José Joaquim Seabra como Ministro do Interior da Justiça. Paralelamente, na sua viagem ao Rio de Janeiro, foi acompanhado por seu amigo de longas datas (se conheceram nos tempos de estudantes) Afrânio Peixoto, o qual pretendia realizar um concurso para professor substituto da seção de Higiene e Medicina Legal. No percurso, orgulhoso como era, Afrânio sempre gozava da intimidade que obtinha com JJ. Seabra. Incrivelmente, neste mesmo período, o médico conceituado, Antonio Dias de Barros, que era o diretor do Hospital Nacional de Alienados, deixou o cargo, visto que sua nomeação como Professor de Histologia da Faculdade do Rio não permitia uma sobrecarga de horários. A partir daí, todas as peças se encaixavam e não demorou muito para o mestre Juliano Moreira assumir o cargo de Diretor do Hospital Nacional de Alienados na capital federal da época no dia 25 de março de 1903. Dessa forma, a Saúde Mental no Brasil tomou proporções faraônicas devido a genialidade e a personalidade de JM. “[...]Ele,

entretanto

pela sua modéstia natural

disfarçava as gigantescas proporções da sua personalidade e confundia-se com os menos graduados. Fugindo as ostentações e as evidências. Procurando produzir e trabalhar sem alardes. Acostumado a apiedar-se das desgraças infinitas dos alienados, ele aprimorou a alma da pureza da mais elevada expressão afetiva. Não aninhou sentimentos inferiores e passou a vida sem conhecer o ódio[...]” (CARRILHO, 1933).

Com isso, desiste da sua majestosa sala no segundo andar e faz uma sala simples no térreo, a qual sempre permanecia com as portas abertas, atendendo a todos que o procuravam, sem ao menos apresentar agendamentos ou hora 6

marcada. Com paciência, sempre sentava-se ao lados dos colegas, estudantes, amigos e funcionários. Ainda na lógica da grandeza de sua personalidade, era conhecido que Juliano Moreira nunca obteve uma biblioteca digna de grandes relatos, uma vez que sempre se empenhava em construir um acervo exemplar no Hospital, tão significativo a ponto de ser mencionada na obra “O cemitério dos Vivos, de Lima Barreto. 5. As reformas

Durante a direção do Hospital Nacional de Alienados, Moreira foi responsável por diversas transformações no sistema de atenção psiquiátrica brasileiro. Primeiramente, é necessário salientar que tal sistema era espelhado apenas nos moldes franceses, sem considerar as diversidades culturais e sociais existentes no Brasil. Com isso, ele redirecionou a atenção psiquiátrica para um tratamento mais humano e adequado à realidade do contexto brasileiro da época. Ele retirou as grades das janelas das enfermarias; aboliu os coletes e camisas de força; criou o Pavilhão Seabra, um prédio grande que abrigava equipamentos oriundos da Europa para o melhor funcionamento das diversas oficinas que disponibilizavam, (como as de ferreiro, bombeiro, mecânica, carpintaria, marcenaria, pintura entre outras), local onde os assistidos poderiam realizar atividades que ajudavam na sua recuperação e lhe traziam alguma renda; implementou a música nos corredores do hospital como forma de terapia; tornou o hospital um centro de referência cultural, trazendo professores e cientistas para organizar as oficinas artísticas como forma de terapia ocupacional, que neste presente momento ainda não havia sido descrita. Logo após ter dado início às reformas internas, tomou iniciativa para ampliá-las. Enviou uma carta para JJ.Seabra com dezenas de motivos para levar as reformas para o âmbito nacional e não somente para dentro de uma instituição. Em 22 de dezembro de 1903, com o Decreto n°1132, o Presidente Rodrigues Alves aprova a Lei Federal de Assistência aos Alienados. No ano seguinte, é decretado e oficializado o Regulamento da Assistência a Alienados no Distrito Federal. É também em 1904 que Juliano enfrenta pela primeira vez a sua mazela: Descuidado

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com a sua própria saúde, foi obrigado a licenciar-se por causa da tuberculose. Inicia então uma viagem para Europa. No final daquele ano, ao retornar para o Brasil, surpreendeu-se com o ótimo trabalho feito por seus dois substitutos, Sá Ferreira e Afrânio Peixoto. Em 1905, juntamente com Afrânio Peixoto e diversos colegas, fundou os Arquivos Brasileiros de Psiquiatria, Neurologia e Ciências Afins. Ainda no mesmo período, instalou a seção de laboratório, dando início às primeiras punções lombares e os primeiros exames citológicos de líquido céfalo-raquidiano em 1906. Duas semanas depois, viaja para Lisboa, onde é responsável por representar o Brasil no Congresso de Medicina de Portugal. Neste país, formou profundos laços com personalidades renomadas: O Professor Júlio Xavier de Matos, fundador do ensino oficial de psiquiatria em Portugal, e Júlio Dantas, médico que defendeu sua tese sob o título de “Pintores e Poetas de Rilhafolles” inspirado nas manifestações artísticas dos pacientes em hospitais psiquiátricos lusitanos.

6. O Reconhecimento mundial Entretanto,

foi

em

1907

que

seu

reconhecimento

estendeu-se

mundialmente.Na cidade de Milão, foi eleito Presidente Honorário no Congresso de Assistência a Alienados e indicado pela maioria para ser orador na sessão de encerramento. Desta forma, passa a fazer parte do Instituto Internacional para o Estudo da Etiologia e Profilaxia das Doenças Mentais. Em 1908 esteve ausente no Congresso Neuropsiquiátrico de Viena, porém, ainda assim foi lembrado e também representou o Brasil no Comitê Internacional contra a Epilepsia na mesma localidade no ano seguinte. Pouco tempo depois, participou da Assembléia Geral da Royal-Medical Psychological Association na Inglaterra, onde foi eleito um dos quinze correspondentes no mundo. Seguindo em sua história, partiu para Budapeste, local onde realizou, como membro organizador, o Congresso Internacional de Medicina, com a finalidade de tratar da arteriosclerose na produção de doenças mentais. Em Amsterdã, virou membro do Comitê Internacional de redação da Folia Neurológica, o qual era responsável por estudos de biologia do sistema nervoso.

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Em 3 de outubro de 1910, a revista Psychiatrische, Neurologische Wochenscrift publicou a galeria dos proeminentes psiquiatras ao redor do mundo e das Américas apenas Juliano Moreira estava presente nas páginas. Frequentou diversos cursos especializados em doenças mentais. Da mesma maneira em que sua vida era corrida, sua doença se agravou. Por esse motivo, interna-se num sanatório na cidade do Cairo, onde conheceu a enfermeira alemã, Augusta Peick, a qual mais tarde tornou-se sua esposa. Em 1913, passa a representar o Brasil no Comitê Internacional da Liga contra a Epilepsia. Naquele mesmo período, ocorreu o Congresso Jubilar da Société de Médecine Mentale da Bélgica, onde foi aclamado juntamente com Dupré, Lepine e Mott,

membros

honorários

daquela

sociedade.

Participou

da

conferência

internacional para o estudo da Lepra, onde foi incubido pelo leprólogo Hansen para tratar das doenças mentais dos leprosos. Jm foi membro de diversas organizações internacionais,

tais

como:

Medico-Legal

Society,

de

NY,

Antropologische

Gesellschaft de Munique, Sociedade de Psychiatria de Buenos Aires, Société de Pathologie Exotique, em Paris, Société Clinique de France entre outras. 7. O retorno no solo brasileiro

Já no Brasil, em 1921, mobilizou o apoio do governo e implementas o primeiro Manicômio Judiciário localizado no continente americano. Juliano foi Presidente de Honra da Academia Brasileira de Ciências e da Academia Nacional de Medicina. O ano 1925 tornou-se um marco na vida de JM: Albert Einsten, grande físico teórico alemão responsável por desenvolver a teoria da relatividade geral, visita o Brasil e aceita participar formalmente de uma visita ao Hospital Nacional, onde ficou encantado com as oficinas terapêuticas para os alienados. Três anos depois, em 1928, inicia uma longa viagem com sua esposa para Tóquio, Kioto, Sendai, Hokaído, Osaka e Funoko. Lá, recebe no anfiteatro do Diário Nishi-Nishi a insígnia da “Ordem do Tesouro Sagrado” que foi entregue pelo próprio imperador aos “consagrados da ciência mundial”.

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Em 1930, um golpe toma o cenário nacional e Getúlio Vargas toma o poder. Com isso, Juliano Moreira é destituído da direção do Hospital Nacional. Um ano depois compareceu à sua última sessão. Enfim, o tuberculoso deixou sua longa carreira e seus estudos para poupar esforços e sobreviver. Com o avanço da doença, seu médico, Miguel Couto, decide encaminhá-lo para a Serra de Petrópolis, onde hospedou-se na residência de Hermelindo Lopes Rodrigues, um de seus ilustres discípulos. No dia 2 de maio de 1933, faleceu, deixando seu glorioso legado para a psiquiatria brasileira “O Brasil [...] não pode avaliar o que perde com o desaparecimento, ontem do sábio Juliano Moreira. Grande entre os maiores psiquiatras do país, com um renome e uma fama, que ultrapassaram as fronteiras brasileiras para fulgurar nos centros científicos mais adiantados do mundo. Juliano Moreira devotou à ciência toda a sua vida e toda a sua dedicação [...] mais tarde, teremos então ideia de quanto perdemos com a sua morte”. (JORNAL DO BRASIL, 3 de maio de 1933)

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Conclusão: Após análise dos dados históricos sobre a Vida do Médico Juliano Moreira, diversos feitos comprovaram que este era um homem à frente do seu tempo, e o fato dele ser negro, mesmo tendo dificultado seu processo, não o impediu de romper as barreiras do preconceito e se efetivar na história da medicina brasileira. Além disso, seu legado influência até hoje no campo médico, principalmente na psiquiatria atual, sendo reconhecido como um dos “pais” desta.

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Referências: MEMORIAL, Professor Juliano Moreira. Juliano moreira: O mestre/ A instituição. Salvador: Empresa Gráfica do Estado da Bahia; Secretaria de Saúde do Estado da Bahia, 2007. VENANCIO, Ana Teresa A. As faces de Juliano Moreira: luzes e sombras sobre seu acervo pessoal e suas publicações. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, n 36, 2005. PASSOS, Alexandre. Juliano Moreira (vida e obra). Rio de Janeiro: Livraria São José 1975. ODA, Ana Maria Galdini Raimundo; DALGALARRONDO Paulo. Juliano Moreira: Um Psiquiatra negro frente ao racismo científico. São Paulo. Revista Brasileira de Psiquiatria. vol 22. n 4. 2000 DUNNINGHAM, Willian Azevedo. Juliano Moreira: Notas sobre sua vida e sua obra. Bahia. Gazeta Médica da Bahia. 2008 FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA. Juliano Moreira (06/01/1872/ 1933). [ S. I. : s. n ] [ca. 2000]

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