1- Semiologia- Vascular PDF

Title 1- Semiologia- Vascular
Course CIRURGIA VASCULAR
Institution Universidade de Passo Fundo
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Resumo sobre patologias - Cirurgia Vascular...


Description

SEMIOLOGIA VASCULAR SEMIOLOGIA ARTERIAL ANAMNESE: •







Sexo; Idade; Raça (orientais, negros (anemia falciforme (úlceras))); Antecedentes pessoais (tabagismo, IAM, HAS, DM, AVC, Arritmias), fraturas ou imobilizações, posição de trabalho, parestesias, contusões, doenças que podem afetar sistema arterial (sífilis). Dor: Claudicação intermitente é a dor ao se moveimentar, sendo que é preciso repousar ou parar de fazer o que vem fazendo até a melhora da dor, a pulsação estará abolida ou diminuída. Exercício – DOR – Repouso -alívio da dor – Exercício – DOR. É importante graduar para quanta distância e inclinação de terreno ocorre claudicação, além de excluir Claudicação Venosa (presença de pulsação no membro afetado), compressão nervosa, artralgias e mialgias. Alterações da cor e temperatura: o Friabilidade (obstrução arterial) o Palidez – diminuição do fluxo sanguíneo o Cianose – lentificação do fluxo sanguíneo o Eritrocianose – isquemia (vermelho-arroxeado) o Rubor – vasodilatação arteriocapilar o Fenômeno de Raynaud – palidez, cianose e rubor em sequência, desencadeados pela exposição ao frio ou estresse. o Livedo reticular Alterações tróficas o Atrofia da pele o Diminuição do tecido subcutâneo o Queda dos pelos o Alterações ungueais o Calosidades o Úlceras o Bolhas o Gangrena: úmida (limites imprecisos, dolorosa, acompanhada de edema e sinais inflamatórios, fétida, pele escura, comum no DM e TVP); seca (os tecidos acometidos sofrem desidratação, ficam secos e duros, aspecto mumificado, nítida delimitação entre a pele sadia e a comprometida). o Edema: ocorre em doenças arteriais isquêmicas pelo aumento da permeabilidade capilar por isquemia, tendência dos pacientes a manterem os pés pendentes para aliviar a dor, dificultanto o retorno venoso, processo inflamatório nas arterites.

EXAME FÍSICO INSPEÇÃO: em pé e deitado PALPAÇÃO: • • • • •

Temperatura da pele Elasticidade Umidade/turgor Frêmito Pulsação – carotídeo, axilar, braquial, cubital, aórtico, abdominal ilíaco, femoral, poplíteo, tibial anterior e posterior, pedioso (0 ausência, 1 muito diminuído, 2 moderada diminuição, 3 pouco diminuído, 4 normal ou presente, ausente, diminuído. Sempre em relação com o pulso contralateral).



Busca por massas palpáveis em abdome

AUSCULTA: • • • •

Medida de pressão nos dois membros superiores Ausculta dos pulsos palpados e alterados Ausculta das carótidas e aorta abdominal Auscultar femorais e outras regiões se durante palpação sentirmos alteração de pulso (diminuido) ou presença de frêmito o Auscultar no trajeto vascular onde sentiu alteração

MANOBRAS • •

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Manobra da marcha: mede a distância e o tempo necessários para desencadear a dor nos membros inferiores e a incapacidade funcional. Isquemia provocada: observação das plantas dos pés com o paciente em decúbito dorsal, depois eleva os MI até um ângulo de 90º, mantém nessa posiação por 1 minuto e se observa a coloração das plantas dos pés, havendo isquemia aparecerá palidez no membro acometido. Após os membros voltam para a posição horizontal e acompanhase o tempo para que retorno o fluxo sanguíeno, que em pessoas normais é de 5 a 12s se houver isquemia o tempo de enchimento será mais longo, e o pé adquire uma coloração vermelho-arroxeada ou vermelho vivo, o que define a Hiperemia reativa. Enchimento capilar : Arterial 2s, Venoso 10s. Manobra de Allen: busca detectar oclusão da artéria radial ou da artéria ulnar

ITB: varia de 0,97 a 1,2 se for abaixo de 0,97 é estenose ou oclusão  DAOP. Teste de Buerger: Observar a partir de qual ângulo o membro começa a ficar pálido = ÂNGULO DE BUERGER. Hiperemia reativa do pé. Teste da Hiperemia Reativa: Se paciente tiver DAOP (doença arterial obstrutiva crônica) seus capilares mais distais à obstrução vão se dilatar para tentar receber mais sangue do que estão recebendo. Ao pedir para o paciente elevar o membro e após baixálo, ocorre uma hiperemia reativa pois quando o sangue chega de volta à extremidade, os capilares estão dilatados e recebem grande influxo de sangue. Quando o suprimento sanguíneo para certo tecido é bloqueado durante algum tempo e, em seguida, liberado, o fluxo através do tecido geralmente aumenta por 4 a 7 vezes o normal. Esse aumento do fluxo dura o mesmo tempo que durou o bloqueio  dando hiperemia reativa. Teste de Adson: O paciente roda a cabeça, a ausência ou a diminuição do pulso indica a compressão da artéria subclávia. Teste de Wright: Hiperabdução (este e anterior para observar compressão do desfiladeiro torácico).

DIAGNOSTICO DIFERENCIAL:

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Claudicação venosa  não é muito frequente, é mais provável que tenha edema, tem pulsos presentes (tem pulso pedioso e tibial posterior) Compressão nervosa/Radiculopatias compressivas = dor ciática  pode mimetizar oclusão arterial  fazer manobras como Laseguè e palpar pulsos  se tem pulsos não tem comprometimento arterial Artrites/osteoartroses Mialgias

FISIOPATOLOGIA DO SISTEMA ARTERIAL  fatores que influenciam no sistema arterial: • • • • •

Pressão arterial Fluxo sanguíneo pulsátil Resistencia vascular Estenose Circulação colateral

Exemplo: • •

Obstrução  formação de rede colateral Obstrução arterial  ocorre inversão do fluxo sanguíneo para ter enchimento distal

NÍVEIS DE OCLUSÃO: • • •

Segmento Aorto-ilíaco Segmento Poplíteo Doença distal tíbio-fibular

SEMIOLOGIA VENOSA Anamnese: gestação, cirurgias (quadril, joelho), desidratação, hereditariedade, profissão, esportes, Obesidade, Traumatismo, imobilizações, uso de ACO, desconforto estético. Exame Físico do paciente com doença venosa é de pé SINAIS E SINTOMAS • •



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Desconforto estético  varizes Dor venosa  sensação de peso, cansaço, se exacerba mais no final do dia, câimbras nas pernas. Ardência, queimação. ** Mais intensa associada a edema e cianose  pensar em TVP. Alterações na cor: o Hiperpigmentação / Pigmentação ocre / Dermatite ocre o Cianose o Eritema Prurido  muito importante, principalmente quando relacionado com eczema  indica doença venosa Alterações tróficas: rarefação de pelos, hiperpigmentação, atrofia branca, dermatties. o Eczema: Agudo (pequenas vesículas que secretam líquido seroso associado a prurido). Crônico (1/3 distal da perna e dorso do pé). o Edema: desaparece no repouso, vespertino, mole, depressível, perimaleolar. o Celulite  reação inflamatória da pele e do subcutâneo. o Hiperpigmentação: acúmulo de hemossiderina. o Úlceras: na perna, perimareolar interna são geralmente venosas, enquanto que as nos dedos ou pé são arteriais. Rasa, bordas nítidas, secreções seropurulenta. o Dermatofibroses  fibrose acentuada do tecido subcutâneo. o Hemorragias

o o

Hiperidrose Veias acentuadas

ANTECEDENTES VENOSOS: Postura de trabalho  posição ortostática ou sentado; Obesidade; Feminino; Idade; Sedentarismo, acamados; História de varizes e tromboses, trombroflebites; Número de gestações, ACO, terapia de reposição hormonal (TRH); Policitemia (número excessivo de células vermelhas no sangue, resultando em um aumento da viscosidade), cateterismos venosos prolongados (ficou internado por longo tempo com acessos vasculares); Doença hemorroidária ou varicocele (dilatação das veias do saco escrotal); Neoplasias; Doenças crônicas; AVC, ICC; Cirurgias ortopédicas, fraturas, imobilizações. EXAME FÍSICIO VENOSO • •

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Dirigido ao Membro Superior e Inferior. Deve examinar paciente em pé: pedindo para girar, que avalie deformidades na bacia no trono ou assimetrias. Obesidade. Circulação Colateral. Alterações posturais  pé chato, pé varo, pé valgo  alteram sistema venoso.

INSPEÇÃO: • • • • • • • • •

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Alterações posturais Circulação Colateral Alterações da cor: cianose, eritema Veias normais; Vênulas; Teleangiectasias; Varizes tortuosas e dilatadas Edema Eczema Pigmentação Fibrose da pele Úlceras: o Feridas que não são dolorosas, só doem quando tem infecção o Sem necrose nas bordas porque necrose indica isquemia (arterial) o Normalmente se localizam do tornozelo para cima Circulação venosa colateral Presença de veias varicosas, varizes, telangiectasias Pigmentação anormal

PALPAÇÃO: para sistema Arterial. • • • • •

Alterações de temperatura  hipertermia no venoso Consistência  turgor o Empastamento de panturrilha  palpar deitado Edema  1+ a 4+ cacifos Nódulos, Tumorações, Relevos Frêmitos

AUSCULTA TESTES/MANOBRAS •

Manobra de Homans: dor na dorsiflexão do pé com suspeita de TVP das veias profundas da perna, se houver dor intensa na panturilha a manobra é positiva e indica a possibilidade de trombose (musculatura comprime a veia)  pacientes com TVP

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Teste de Lowenberg: dor ao inflar o manguito  Paciente com TVP Teste de Schwartz: percussão



Teste de Trendelenburg  ver se válvulas das veias estão ou não competentes, para diagnóstico de insuficiência da válvula ostial da safena interna e das válvulas de veias perfurantes.



Teste de Perthes: garroteamento e deambulação, ver funcionamento das veias perfurantes e profundas  se não desaparecer as veias indicando que elas não conseguem drenar para as profundas, se não aparecer as veias, significa que consegue ir tudo pelo sistema profundo.

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• Testes Múltiplos Manobra de Olow: compressão da panturilha contra o plano ósseo, suspeira de TVP Manobra de Denecke-Payr: Compreessão da planta do pé contra o leito ósseo, suspeita de TVP das veias do pé.

SISTEMA LINFÁTICO ANAMNESE: • • • •

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Moradia em zonas endêmicas Aumento do lvolume  congênito ou adquirido Infecções repetitivas: erisipela Edema: instalação insidiosa, ascendente, duro não depressível, frio, provoca deformidade do membro afetado, não diminui com o repouso nem com a elevação do membro, hiperqueratose. Adenomegalia Pele “casca de laranja”: edema crônico Linfangite: inflamação do vaso linfático, eritema, dor e edema no trajeto Alterações tróficas: o Casca de laranja o Eczema o Dermatofibroses Hereditariedade; Câncer; Cirurgia. Trombose/tromboflebite prévia; Radioterapia; ICC; Hipoproteinemia (desnutrição); DRC.

EXAME FÍSICO: INSPEÇÃO: em pé em busca por assimetrias, massas tumorais, adenomegalias, cicatrizese cirúrgicas. Distribuição da gordura corporal. PALPAÇÃO: Tº, consistência, sensibilidade, elasticidade. COMPLEMENTARES • • • • • • •

Fluxometria com doppler Pletismografia Ecografia colorida com efeito doppler Angiografia. Arteriografia e flebografia Angio-TC Cintilografia (captação dos linfonodos) Angio-RM  pacientes com problemas para usar contrastes....


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