3 - Equipes e Grupos Informais PDF

Title 3 - Equipes e Grupos Informais
Author tiago rafal
Course Administração Empresarial
Institution Universidade Positivo
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Resumo: Equipes são grupos de duas ou mais pessoas que interagem e influenciam umas às outras, que se consideram mutuamente responsáveis por atingir objetivos comuns associados aos objetivos organizacionais e que se percebem como uma entidade social dentro de uma empresa. Todas equipes existem para satisfazer uma finalidade. Por exemplo consertar uma linha de transmissão elétrica, montar um produto, tomar uma decisão importante, ou atingir algum outro objetivo. Os membros de uma equipe são mantidos unidos pela necessidade de colaboração de uns para com os outros bem como a interdependência para atingir objetivos. Outro aspecto importante a considerar é que todas as equipes requerem alguma forma de comunicação para que os membros possam coordenar e compartilhar objetivos comuns. Nesse sentido, os membros de uma equipe influenciam uns aos outros embora existam os mais e os menos influenciáveis. Todas as equipes são grupos, mas nem todos os grupos são equipes. Grupos significa pessoas unidas tendo elas ou não os mesmos objetivos, e a relação consciente de interdependência. Exemplo: cada amigo que você encontra no almoço são um grupo informal, mas não seriam chamados de equipe porque têm pouca ou nenhuma interdependência (cada pessoa poderia almoçar sozinha com a mesma facilidade) e nenhum propósito determinado organizacionalmente. Embora grupos e equipes possam ser considerados sinônimos pelo senso comum, na linguagem dos negócios, equipes faz referência a funcionários que trabalham juntos a fim de realizar tarefas organizacionais. Quanto aos grupos informais, estes também têm a sua importância, pois através deles é possível minimizar o estresse do funcionário, já que os membros do grupo podem promover apoio emocional e informacional. Tipos de Equipes:

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Equipes departamentais: consistem em funcionários com habilidades similares ou complementares que estejam localizados na mesma unidade de uma estrutura funcional. Geralmente há uma interdependência mínima. Equipes de produção/serviço/liderança: são polivalentes (os funcionários têm competências diversas); os membros da equipe produzem coletivamente um produto/serviço comum, tomam decisões contínuas. Possuem um tipo de interdependência em relação à linha de montagem, ou à interação com a liderança. Equipes autodirigidas: são similares às equipes de produção/serviço, exceto por terem uma autonomia substancial na realização da tarefa. Geralmente controlam os insumos, o fluxo, os resultados com pouca ou nenhuma supervisão. Equipes de assessoria: fornecem recomendações para os tomadores de decisão. Incluem comissões, conselhos consultivos, conselhos de trabalhadores, avaliadores. Podem ser temporárias ou permanentes, sendo que algumas delas apresentam frequente rotatividade de membros. Equipes de força-tarefa (projetos): Polivalentes, geralmente temporárias cuja atribuição, geralmente é solucionar um problema, perceber uma oportunidade ou conceber um produto ou serviço. Skunkworks: Polivalentes, geralmente afastadas da empresa e relativamente livres de sua hierarquia; muitas vezes iniciadas por um líder empreendedor que toma emprestado pessoas e recursos para conceber produtos e serviços.

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Equipes virtuais: são ligados pela tecnologia da informação atravessando as fronteiras do tempo e do espaço com o objetivo de realizar uma tarefa organizacional. Podem ser de força-tarefa temporária, ou de serviço permanente. Comunidades de prática: Ligadas entre si pelo compartilhamento de informações de especialização e pela paixão por uma determinada atividade e interesse. O propósito principal é compartilhar informações. Baseiam-se muito nas tecnologias da informação como principal fonte de interação.

Apesar dos muitos benefícios de trabalho das equipes (compartilhar rapidamente informações que ajudariam a coordenar melhor as tarefas, realizar mais rapidamente as tarefas quando há coesão, prestar ao cliente um serviço melhor devido a gama de conhecimentos especializados se comparados ao conhecimento que apenas um poderia oferecer, bem como a motivação para a realização das tarefas), as equipes nem sempre são eficazes. Geralmente as equipes são indicadas para trabalhos mais complexos, pois uma pessoa sozinha, raramente possui todos os conhecimentos e habilidades. Quando o indivíduo possui todo o conhecimento necessário para a realização da tarefa e o trabalho não é amplamente complexo, trabalhar isoladamente pode realimente ser mais eficaz. Outro problema das equipes é que elas têm custos adicionais, geralmente chamados de perdas de processo, isto é, custos com tempo e energia dispendidas para manter o desenvolvimento e a manutenção da equipe. Para um indivíduo, é muito mais eficiente trabalhar sozinho do que ter que resolver diferenças de opinião com outras pessoas. Para que uma equipe tenha um bom desempenho seus membros precisam entrar em um acordo e mutuamente compreender com clareza seus objetivos e estratégias para alcançar os bons resultados. Os membros da equipe vão ter que destinar tempo e energia que seriam destinados a realização do trabalho para que possam desenvolver e manter esses elementos necessários para a equipe. O problema piora quando há troca de funcionários e estes, que chegam, precisam como a equipe funciona e coo coordenar eficientemente. As perdas do processo também ocorrem devido a ter que se redistribuir a carga de trabalho. (A indústria de software tem até um nome para esse fenômeno: a lei dos Brooks, conhecida também como o mito do homem mês. Diz-se que acrescentar mais pessoas a um projeto de software atrasado apenas o atrasa ainda mais)....


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