Title | Analgésicos e opióides hipnoanalgésicos |
---|---|
Author | Maryane Pereira Rezende |
Course | Odontologia |
Institution | Anhanguera Educational |
Pages | 9 |
File Size | 345.8 KB |
File Type | |
Total Downloads | 94 |
Total Views | 127 |
Matéria ministrada no curso de odontologia na disciplina de farmacologia. Título: analgésicose opióides hipnoanalgésicos....
Analgésicos e opióides hipnoanalgésicos - Não tem a perda da consciência
- Receptores:
- Tem alivio da dor de forma moderada a severa
- tem receptores na membrana das células nervosas que interagem com os opóides.
- Vem do ópio – que é um látex da papoula - Moléculas com ação analgésica: - Morfina - Codeína - Papaverina - Antigamente já era utilizado mas não sabia o porquê que amenizava a dor - Opióide: substancia endógena ou sintética om efeitos semelhantes a morfina, interagem com receptores opióides no SNC - Opiáceo: restrito a substantancias sintéticas - Ópio: extrato puro que contém 20 alcalóides. Ex: morfina, codeína, papaverina, tebaína.
- Nós temos substâncias endógenas que se ligam a esses receptores. - Endorfina, dinorfina, endomorfinas são opióides endógenos. - Endorfina, com o rompimento das fibras musculares, gera dor e o corpo produz efeito analgésico. - Encefalina: opióide endógeno Todas tem um anel benzênico e o que diferencia uma da outra (morfina, encefalina, codeína) é o radical. Todas se ligam aos receptores endógenos opióides. - São utilizadas todas no mesmo receptor quando entra nas nossas células. Por isso é importante serem muito semelhantes, única coisa que altera é o radical.
- Principais indicações: - Dores agudas severas de origem traumática.
- Independente do estimulo e do receptor, tem influxo de sódio e cálcio pra dentro da membrana – causando despolarização da membrana
Ex: morfina e fentonil (100x mais potente que a morfina)
- Quando tem influxo de íons de sódio e cálcio acaba estimulando a célula e causa despolarização da membrana
- Dores leves/moderadas de origem inflamatório.
- Vao alcançar o linear de canais de sódio
Ex: codeína e propoxifeno
- Gera um potencial de ação
- Dores severas e crônicas Ex: morfina e oxicodona - Dor neuropática: não há uma boa resposta
- 2 Vias: o opióide pode atuar nas duas vias:
- Via ascendente: estimuladora - Quando sente a dor - Gera potencial de ação - Abre os canais de cálcio e entra cálcio – isso faz com que tenha a liberação de neurotransmissores - Um neurônio se comunica com outro através de neurotransmissores
- Como ocorre a dor: - Tem estímulo químico, mecânico ou térmico. - Impulso nervoso da dor, ativa algum receptor específico para cada tipo de estímulo.
- Vai para o neurônio pós sináptico e causa despolarização pós sináptica. - Após ligado tem influxo de sódio, cálcio e causa despolarização pós sináptica. - Tudo isso acontece de forma rápida – Alguns podem ser de forma lenta
- Lento ou rápido, ambos alcançam o linear do canal de sódio e vai gerar um potencial de ação
- Agonista parcial: nalorfina, levalorfano
- Despolarizar a membrana: incentivar as células a produzir mais neurotransmissores para passar a comunicação das outras células
Ex: uma pessoa que é viciada em morfina e teve uma overdose, utilizase um antagonista para bloquear o receptor da morfina e ele não consegue se ligar.
- Via descendente: inibitória - Quando toma consciência e tem um reflexo muscular para tirar Comunicação neurotransmissores
através
de
- Antagonista: naloxona. Não se ligam ao receptor. Bloqueia o receptor.
** Os agonistas imitam a ação das moléculas endógenas. Se ligam aos mesmos receptores que as substâncias endógenas e mimetizam as ação das moléculas.
- Algumas substâncias fazem a inibição da dor de forma endógena - Endorfina: pode se ligar ao receptor MI - Se ligando no receptor, abre os canais de potássio - Saem íons positivos e acontece hiperpolarização da membrana - Vai ficar inibido e9+ não tem a produção de neurotransmissores - Classificação
Mecanismo de ação: - Vao se ligar aos nossos receptores de neurotransmissores endógenos
- Análogos da morfina:
- O receptor da nossa endorfina, da nossa dinorfina, encefalina
- Agonistas puros: morfina, herína e codeína. Se ligam e ativam o receptor. vai se ligar ao receptor. - Mi
- Os receptores ficam na região do SNC
- Tem outros receptores além do Mi. Ex: delta, mi, keppa, sigma. - Estão localizados: - No cérebro - Na medula espinhal
- Acontece a hiperpolarização porque abriu os canais de potássio, sai potássio e não sai cálcio. – Quando diminui os íons positivos - Acontece, de fato, a liberação diminuída de neurotransmissores.
- Supra renal - Sítios periféricos
Afinidades dos receptores com a substância:
Resumo – importante - Receptores opioides é acoplado a proteína G - Quando a substância se liga ao receptor, pode causar alguns efeitos – benéficos ou colaterais
- Inibe a adenilato ciclase e reduz o AMP cíclico
- Os receptores estão acoplados a proteína G – produz GDP, a subunidade vai se separar e a parte alfa se liga a adenilciclase. Faz a inativação do AMP cíclico
Diminui a liberação neurotransmissores.
- Facilita a abertura de canais de potássio - Inibe a abertura dos canais de cálcio - Gera efeito inibitório
- Promovem abertura dos canais de K+ e inibem os de Ca+ dos
Ações farmacológicas
- Frequência normal: 16 a 18mov/min
- Tem analgesia
Cai de 3 a 4mov/min
- Da dor aguda e crônica
- Pode ter depressão respiratória sem depressão cardiovascular
- Sem perda da consciência - Supressão da dor física e emocional
- Supressão do reflexo de tosse
- Eficaz na dor contínua
- Mecanismo desconhecido
- Pode gerar euforia, bem estar:
- Depressão da área no tronco cerebral
- Associados aos receptores Mi – morfina
- Podem ser antitussígenos potentes em doses menores
- Sensação de contentamento e bem estar
- Codeína pode ser utilizado para efeito antitussígeno e analgésico
- Diminui a agitação e ansiedade do paciente
- Reflexo do vômito
- Tem a estimulação do GABA, normalmente - Quando faz o uso do opióide, bloqueia o GABA, isso gera agitação.
- Estimulação do centro do vômito - Ocorre em cerca de 40% dos pacientes - É um sintoma passageiro
- Relacionado com o receptor
- Vômito inicial, geralmente transitório e desaparece com a administração repetida.
- Causa mais comum de morte
- Deprimem centro bulbar
- Efeito sobre o centro respiratório do bulbo
- Miose
- Relacionado com a dose
- Constrição da pupila
- Deprimem muito o volume e a frequência respiratória:
- Estimula o núcleo oculomotor
- Depressão respiratória:
- Mediado por receptores mi e kappa
- Pupilas puntiformes
- Retenção urinária
- Diagnóstico de viciados
- Aumento do tenus do útero - Espasmo biliar
- Constipação - Influência no tônus da musculara lisa - Diminui motilidade e atividade propulsiva - Diminui a secreção gástrica, pancreática, biliar e intestinal - Importante no tratamento da diarreia.
- Diminuição de LH e FSH - Aumento da secreção prolactina - Broncoconstrição leve
Tolerância - Depende da dose
- Liberação de histamina: - Vasodilatação periférica – sensação calor e prurido face e nariz - Histamina: uticária, prurido, hipotensão e broncoconstrição. - Contra indicado para asmáticos. - Sistema cardiovascular: - Doses elevadas pode hipotensão e bradicardia
- Disforia
gerar
- Depressão respiratória: hipóxia
- Pode ser detectado de 12 a 14h após a administração - Após 5 a 7 dias de tolerância analgésica - Quanto maior a dose e menor o intervalo, mais rápido é a tolerância - Hipóteses: redução da afinidade dos opiaceos pelos receptores ou aumento da degradação metabólica. - Tolerância à analgesia, euforia, sonolência e depressão respiratória
- Queda resistência periférica: hipotensão ortostática e postural
Dependência:
- Importante que esteja hospitalizado para que faça uso do opioide.
- Manifesta-se fármaco
- Outros:
Dependência física: desenvolvimento de um novo estado
- Sonolência
na
ausência
do
fisiológico produzido pela administração repetida de uma substância, tornando seu uso continuo necessário. - Síndrome da abstinência: relacionada com a dose e tempo de administração. Dura alguns dias.
- Humor disfórico - Desejo mórbido
- Aspectos farmacocinéticos: - Absorção da morfina: Via oral, intravenosa ou intramuscular
- Desmame: vão tirando aos poucos para não ter sentir tanta falta.
- Codeína: via oral
Dependência psicológica: comportamento pela procura do fármaco.
- Excreção renal
- Metabolismo: hepático - Meia vida plasmática: 3 a 6hs.
Forte impulso para o abuso da substância
- Hipnoanalgésico:
- Pode durar meses ou anos
- Heroína – Dimorfina
- Características desses indivíduos viciados:
- Mais lipossolúvel
- Agitação, irritação e ansiedade
- Atravessa mais rápido a barreira hematoencefálica
- Dilatação pupilar
- Atua mais rápido que a morfina
- Febre
- Mesmo efeito depressor da morfina.
- Sudorese
- Causa dependência
- Piloereção
- Indicada para dor aguda e crônica
- Náusea
- Via: oral, subcutânea e intratecal.
- Diarréia
- Codeína:
- Insônia
- Receptor mi
- Aumento da pressão arterial
- Analgésico leve
- Eficácia por via oral
- Intoxicação aguda, excitação do SNC, tremores e convulsões.
- Efeitos: - Analgésico, antitussígeno, depressão respiratória, sedação, ação central e constipação
- Metadona:
- Tem apenas 20% da potência analgésica da morfina: usada como analgésico de via oral, para tipos leves de dor e antitussígeno.
- Efeitos: analgesia, sedação, depressão respiratória, miose, antitussígeno, constipação.
- Causa pouco ou nenhum efeito de euforia.
- Potente analgésico indicado para dor crônica
- Pode ser combinada com o paracetamol
- Usado para tratamento de viciados em morfina
- Meperidina – petidina
- Única dose: eficaz para suprimir sintomas abstinência
- Sintético - Eficácia analgésica antiespasmódica
significativa,
- Meia vida + longa: de 24h
- Via oral ou parenteral
- Fentanil: - Opiáceo forte
- Via parenteral
- 100X mais potente que a morfina
- Indicada para dor aguda - Efeitos semelhantes a morfina:
- Usado como coadjuvante na anestesia geral
- Analgesia, sedação, depressão respiratória
- Início de efeito rápido. Curta ação – meia vida de 1 a 2h
- Causa efeito eufórico e pode causar dependência.
- Indicação de dor aguda e anestesia
- 1/8 a 1/10 potência morfina - Duração mais curta
- Vias: intravenosa e transdérmico
- 1º escolha é fármaco não opióide.
- Tramadol: - Novo composto - Usado como analgésico para dor pós-operatória - Indicação: dores moderadas a graves - Fraca ação sobre receptores Mi - Não propenso a provocar abuso - Vias: oral e parenteral Efeitos sonolência
adversos:
náuseas,
- Uso terapêutico gerais: - Dor aguda: analgesia e sedação - Dor crônica: bomba de infusão, câncer terminal - Morfina é mais eficaz - Uso terapêutico na odontologia - Dor em procedimentos invasivos ou cirúrgico - Tylex: codeína + paracetamol Codeína 30mg + paracetamol 500mg - Mais usados: codeína, tramadol, hidrocodona - Dor de origem dental geralmente está associada a inflamação...