Anatomia DO Abdomen - Regiões Topográficas, Limites E Musculatura PDF

Title Anatomia DO Abdomen - Regiões Topográficas, Limites E Musculatura
Author bruno silva
Course Anatomia/Radiologia I
Institution Pontificia Universidade Católica do Paraná
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ABDOME REGIÕES TOPOGRÁFICAS     

Hipocôndrio direito, epigástrio e hipocôndrio esquerdo – logo abaixo do tórax. Flanco ou lateral direita, umbilical ou mesogástrio e flanco ou lateral esquerda. Inguinal direita (apêndice), hipogástrio ou púbica e inguinal esquerda. Há, também, a divisão em quadrantes. Uma referência é a linha semilunar (na figura, as duas linhas verticais).

PAREDE ABDOMINAL Limite superior – Diafragma   

Forame para a veia cava inferior, hiato esofágico e hiato aórtico (aorta e ducto torácico, que drena a linfa). Ligamento arqueado medial: rebatimento sobre o músculo psoas maior. Ligamento arqueado lateral: rebatimento sobre o músculo quadrado lombar.

Limite inferior – músculos da pelve  

Músculo levantador do ânus, formado pelos músculos pubo-retal, pubo-coccígeo e íliococcígeo. O levantador do ânus, junto do músculo coccígeo, forma o diafragma pélvico.

Limite anterolateral

 





Músculos antero-laterais: proteção de vísceras abdominais, aumento da pressão abdominal (micção, defecação, etc). Pele – tela subcutânea, fáscia supercial ou de Camper, importante depósito de gordura – fáscia muscular, profunda ou de Scarpa (epimísio) – aponeurose e músculos – fáscia transversal (epimísio) – gordura extraperitoneal – peritônio parietal (parede) – peritônio visceral O peritônio é uma membrana serosa que recobre a parede abdominal internamente (parietal) e se rebate para recobrir órgãos (visceral). Essas reflexões podem ser: Ligamentos, quando vão da parede a uma víscera maciça, como o ligamento redondo do fígado. Meso, quando vão da parede a uma víscera oca, como o mesentério. Omento, quando vai de uma víscera a outra. Acite é o hidroperitônio, quando há água na cavidade peritoneal. Peritonite é quando há pus e pneumoperitônio, quando há ar.

Músculo oblíquo externo do abdome    

Equivalente aos intercostais externos do tórax – fibras no sentido da “mão no bolso” (inferomedial). Maior e mais superficial. Insere-se no lábio externo da crista ilíaca, tubérculo ilíaco e ligamento inguinal (de Poupart). Posteriormente delimita o trígono lombar (de Petit).

Músculo oblíquo interno do abdome    

Equivalente aos intercostais internos do tórax – fibras em sentido de “mão de Napoleão” (inferolateral), em ângulo reto em relação às do oblíquo interno. Intermediário entre o oblíquo externo e o transverso. Tem origem no lábio intermédio da crista ilíaca. O músculo cremáster parte dele e penetra o canal inguinal. É o responsável por aproximar ou afastar o saco escrotal de acordo com a temperatura. A fáscia cremastérica recobre a bolsa escrotal.

Músculo transverso do abdome   



Equivalente ao transverso do tórax. O mais interno dos três músculos planos (transverso e oblíquos). Entre ele e o oblíquo interno situa-se o plano neurovascular da parede anterolateral do abdome, por onde passam nervos e artérias. Na região anterior, eles partem para a tela subcutânea, principalmente. Tem origem no lábio interno da crista ilíaca. Insere-se no processo xifóide.

 As aponeuroses dos três músculos planos (oblíquos e tranverso) formam a bainha do músculo reto do abdome, entre as linhas medioclavicular e mediana, e se entrelaçam na linha alba com as aponeuroses do lado oposto.

Músculo reto do abdome     





A maior parte está contida na bainha do músculo reto do abdome. Sustentado por intersecções tendíneas, áreas tendinosas que o atravessam e se fundem à parte anterior da bainha (“tanquinho”). Pode ser considerado um músculo poligástrico (vários ventres). Tem origem no processo xifóide e se insere na pube. Bainha acima da linha arqueada: a aponeurose do oblíquo interno se divide para as partes anterior e posterior, enquanto a do tranverso compõe a posterior e a do oblíquo externo a a anterior. Bainha abaixo da linha arqueada: as aponeuroses dos três músculos formam a parte anterior da bainha. A parte posterior é mais fina, formada pela fáscia transversal, tecido extraperitoneal e peritônio. Linha arqueada: transição da bainha do reto abdominal.

Músculo piramidal  

Inconstante – cerca de 20% das pessoas não têm. Insere-se na linha alba, na porção inferior do músculo reto.

Irrigação   

A artéria torácica interna, após emitir os ramos intercostais anteriores, divide-se em artérias musculofrênica e epigástrica superior. A aorta emite a 10ª e 11ª artérias intercostais posteriores e a subcostal, que também irrigam a parede anterolateral do abdome. A artéria ilíaca externa emite ramos, as artérias epigástrica inferior e circunflexa ilíaca profunda.

 As artérias e veias epigástricas superiores e inferiores transitam pela bainha do reto.  A irrigação se dá principalmente pelos vasos epigástricos inferiores e circunflexos ilíacos profundos.



O umbigo é o omphalus, para o qual se direcionam cinco pregas, uma mediana e duas de cada lado.

Prega umbilical mediana – remanescente do úraco, que ligava a bexiga ao umbigo. Pregas umbilicais mediais – antes ocupado pelas artérias umbilicais. Pregas umbilicais laterais – cobrem os vasos epigástricos inferiores. A veia umbilical obliterada transitava pelo ligamento redondo do fígado. Inervação   

Nervos toracoabdominais (T9-T11). Nervo subcostal (T12), mais sensitivo. Nervos ílio-hipogástrico e ílio-inguinal (ramo anterior de L1), mais sensitivos.

Canal inguinal           

É uma passagem oblíqua através da parede abdominal. Situa-se paralela e superiormente ao ligamento inguinal. Nos homens, ocupado pelo funículo espermático. Nas mulheres, pelo ligamento redondo do útero, que vai até os grandes lábios. Por onde transita o nervo ilio-inguinal, o ramo genital do nervo genito-femoral e vasos. Anel inguinal profundo ou interno: é a entrada do canal, início de uma evaginação da fáscia transversal, que se continua no canal, formando o revestimento interno. Anel inguinal superficial ou externo: é a saída do canal, onde as fibras da aponeurose do músculo oblíquo externo se abrem. Parede anterior: aponeurose do músculo oblíquo externo. Parede posterior: fáscia transversal. Parede superior (teto): tendão conjunto (foice) dos músculos oblíquo interno e transverso. Parede inferior (assoalho): ligamento inguinal. O canal é importante devido a hérnias inguinais (quando conteúdo extravasa de uma cavidade).

 O trígono de Hasselbach é delimitado pelo ligamento inguinal, músculo reto abdominal e vasos epigástricos inferiores. As hérnias, comuns na região, são classificadas em relação aos vasos. Quando mediais a eles, são diretas (estão dentro do trígono). Quando laterais a eles, são indiretas (fora do trígono). Limite posterior Músculo ílio-psoas     

Formado pelos músculos psoas maior e menor e ilíaco. Psoas maior é o filé mignon. Psoas menor é inconstante. Nervo genito femoral transita sobre o psoas maior. Insere-se no trocanter menor do fêmur.

Músculo quadrado lombar  

Nervo subcostal transita posteriormente a ele. Ramos do plexo lombar estão anteriores a ele.

Vértebras lombares

Vascularização   

A artéria aorta emite cinco ramos, as artérias lombares, equivalentes às intercostais posteriores. Artéria ilíaca interna. As veias lombares ascendentes drenam para as veias ázigo (direita) e hemiázigo (esquerda)....


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