Title | Antero de Quental - Apontamentos das aulas. |
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Author | Bruno Vieira |
Course | Português |
Institution | Ensino Secundário (Portugal) |
Pages | 2 |
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Antero de QuentalFunção da poesiaA poesia de Antero surge como forma de intervenção potenciadora de mudança na sociedade, sendo a poeta o mensageiro dos ideais de transformação social. "Povo deve substituir Deus no altar."Poesia de Antero de QuentalInquietação espiritual e desassos...
Antero de Quental Função da poesia A poesia de Antero surge como forma de intervenção potenciadora de mudança na sociedade, sendo a poeta o mensageiro dos ideais de transformação social. "Povo deve substituir Deus no altar."
Poesia de Antero de Quental Inquietação espiritual e desassossego; Insatisfação perante o real; Desencanto, angústia, Angústia existencial
dor,
morbidez,
frustração
e
cansaço;
Interiorização reflexiva; Incessante procura de um sentido para a existência; Desilusão e incredibilidade face à luta. ↓
Refúgio no sonho e na transcendência religiosa. ↓
Configuração do ideal
Perfeição e plenitude das realizações (imaginárias ou reais) do "eu".
A tendência luminosa, apolínea ou diurna Sonetos otimistas; Presença da razão; Racionalidade confiante; Romantismo humanitarista; Crença na luta por uma sociedade melhor, enquanto "Soldado do Futuro".
A tendência dionisíaca ou nocturna Sonetos pessimistas; Presença do desencanto, da angústia, da dor, da desilusão, da morbidez, da frustração e do cansaço; Interiorização reflexiva;
Mafalda V. F. M. R.
Inquietação filosófica e desassossego; Refúgio na desistência, no sonho e na transcendência religiosa.
Obra de Antero Angústia existencial: • Ânsia metafísica (infinito) e perfeição; • Equilíbrio e ideias socialistas; • Ansiedade, angústia e desânimo; • Interrogação sobre a vida, a morte, Deus e o Universo. Configuração do ideal: • Amor, justiça e liberdade; • Razão e pensamento; • Construção de um mundo melhor; • Capacidade e responsabilidade do indivíduo.
Organização dos sonetos Duas quadras e dois tercetos; Versos
decassilábicos;
Conclusão na última estrofe; Chave de ouro.
Linguagem Metáfora - representar de forma eloquente e reveladora conceitos, fenómenos e situações fundamentais no desenvolvimento do raciocínio do "eu" poético. Exemplo: "Cálice amargoso da desgraça" Alegoria - materializar um conceito, atribuindo-lhe com um forte aspeto visual. Exemplo: "Palácio da Ventura" Personificação - dar vida a conceitos abstractos. Exemplo - "Morte" Apóstrofe - interpelar certas entidades e o público, passar uma mensagem. Exemplo - "Razão, mais uma vez ouve as minhas preces" Interrogações, frases exclamativas e reticências - conferir um tom inquiridor e coloquial à discussão dos ideais que o eu lírico está a desenvolver.
Mafalda V. F. M. R....