AULA 13 - abdome - Resumo a partir de Tratado de pediatria - SBP PDF

Title AULA 13 - abdome - Resumo a partir de Tratado de pediatria - SBP
Course Semiologia Geral
Institution Universidade Luterana do Brasil
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Resumo a partir de Tratado de pediatria - SBP...


Description

ABDOME → INSPEÇÃO Avaliar a forma e a mobilidade da parede abdominal. Atentar para:    

Malformações Distensões – globoso / escavações –escavado Cor – hiperemia/ escurecimento – em RN pode ser sinal de sofrimento de alça intestinal Alterações vasculares – aranhas vasculares – telangiectasias → comuns em crianças com alguma disfunção hepática – hipertensão porta

AVALIAR: → PELE – Atentar para a presença de cicatrizes, estrias brancas ou violáceas, circulação colateral, lesão, hiperemia, erupções

CICATRIZ UMBILICAL ATENTAR PARA: 

→ UMBIGO – cicatriz umbilical formado pela mumificação do coto umbilical



– Localização – quando está na localização correta diz-se TÓPICO, quando não está, diz-se ENTÓPICO - Herniação → hérnia umbilical – é muito comum na infância, tende a ter evolução benigna e não necessita de correção cirúrgica na maioria dos casos podendo permanecer até os 6 anos

- Umbigo aminiótico/ cutâneo – geleia de warton + vasos - Persistencia do canal onfalomesentérico – conexão entre o íleo e o umbigo, podendo ocorrer a saída de secreção mal cheirosa pelo umbigo – material fecal

Pode apresentar-se como Divertículo de Meckel, Quisto onfalo-mesentérico ou Fístula do ducto vitelino.

- contorno - lesões → COTO UMBILICAL - Geleia de Warton – susbstância branca que se encontra no interior do cordão umbilical - Vasos umbilicais → 2 AA umbilicais e 1 V umbilical - Presença de 1 ÚNICA ARTÉRIA UMBILICAL – atentar para malformações do APARELHO URINÁRIO - O coto umbilical seca e cai por volta da 1°-3° semana após o nascimento. Posterior a isso é preciso avaliar



- Persistência de Úraco – comunicação entre a bexiga e o umbigo – saída de urina pelo umbigo

→ O úraco é um cordão fibroso, remanescente do alantóide, que une o ápice da bexiga à cicatriz umbilical. A persistência do trajeto do úraco pode resultar em 4 anomalias: a)- cisto de úraco;

b)- seio uracal; c)- divertículo vésicouracal. d)- patência do úraco;



-Onfalocele – Hérnia de cordão umbilical pode ser classificada em sem pele – rota ou com pele recobrindo as vísceras – íntegra

CONTORNO → Forma do abdome, saliências na região inguinal → hérnia inguinal SIMETRIA →Saliências ou reentrâncias DEPRESSÃO → Caquexia: grau de desnutrição severa – neoplasia → Hérnia diafragmática: grave – se as vísceras se dirigem para o tórax dificultam a expansão pulmonar HIPOPLASIA – o que dificult PS movimentos respiratórios e a ventilação do RN. O abdome adquire um aspecto deprimido/ escavado, enquanto o tórax distende seu diâmetro AP ABAULAMENTO → Por aumento da espessura da parede abdominal  

 

- Granuloma umbilical – cauterizar com nitrato de prata - Hérnia umbilical – muito frequente e de evolução benigna, geralmente não necesita correção cirúrgica podendo desaparecer até os 2-6 anos. - Onfalite – infecção do coto umbilical – usar alccol 70% para fazer a limpeza - Gastrosquise – esteriorização das vísceras ao lado da cicatriz umbilical por defeito na parede abdominal ainda na vida intra-uterina – Correção cirúrgica com elevado índice de mortalidade

→ Acúmulo de líquidos e gases na cavidade abdominal   

Ascite – hidroperitônio Hemoperitónio Ar- pneumoperitônio

METEORISMO Fenomeno que ocorre dentro das alças intestinais – por presença exacerbada de gases no TGI, com espasmos intestinais e espançoes abdominais. Geralmente decorrente de um processo de aerofagia inconsciente AUMENTO DE ÓRGÃOS - MASSAS volumosas – tumores

OBSTRUÇÃO DO TGI → RN PERISTALSE – movimentos do TGI para digestão do alimento gerados pelo SNA pelo plexo mioentérico e plexo submucoso → AUSCULTA → Através da ausculta do abdome é possível de se perceber: - ALTERAÇÕES VASCULARES – sopros (alterações da Aorta descendente e A. renais - RUÍDOS HIDROAÉREOS – determinados pelo transito HIDROAERO nas alças intestinais – podem estar normais, alterados, ausentes, diminuídos ou aumentados → A ausculta avalia a motilidade intestinal e alterações vasculares. Deve ser realizada logo após a inspeção e sempre antes da palpação e percussão, pois a movimentação, palpação do abdome altera a ausculta dos RHA

SINAL DE BLUMBERG + → Dor a descompressão brusca específica no ponto de McBurney HIPERESTESIA CUTÂNEA – Dor exagerada por simplismente passar a mão ou a unha sobre a parede abdominal APENDICITE – dor inicia na região periumbilical (peritônio visceral) em volta do plexo solar, que reúne várias terminações nervosas. Em seguida torna-se mais lovalizada no QID – FID RESISTÊNCIA A PALPAÇÃO → Normal: pele elática indolor e uniforme → Presença de TENSÃO a palpação: contração voluntária da parede → defeza → AGNESIA DA MUSCULATURA DA PAREDE ABDOMINAL – PRUNE BELLY (barriga de ameixa seca) – não ocorre formação da parede muscular durante o período fetal, podendo ser parcial ou total

↑ RHA – DIARRÉIA E OBSTRUÇÃO INTESTINAL INICIAL ↓ RHA – PERITONITE E ÍLEO PARALÍTICO – OBSTRUÇÃO INTESTINAL EM FASE FINAL BORBORIGMOS = RHA altos e prolongados - podem ocorrer em repouso – reflexo vagal de fome Para avaliar os RHA, geralmente a ausculta do QID é suficiente

→ HIPERTONIA GENERELIZADA – peritonite e tétano

→PALPAÇÃO

→ HIPOTONIA GENERALIZADA – desnutrição, raquitismo e hipotireoidismo

Em estado normal a parede abdominal é elástica, depressível e indolor.

TUMEFAÇÕES

Pode ser superficiale profunda SUPERFICIAL Avaliar resistência muscular – abdome rígido instintivo e hipersensibilidade ao toque PROFUNDA – delinear massas, dor a palpação ABDOME HIPERTENSO EM RN – pode ser sinal de hidronefrose SENSIBILIDADE - A dor pode ser generalizada ou localizada e à palpação a criança apresenta dor ou choro.

→ Quando a palpação se encontra uma massa tumefácil devemos descrever: FORMA – oval, elíptica; TAMANHO (diâmetro maior) POSIÇÃO, LOCALIZAÇÃO, MOBILIDADE, ELATICIDADE, CONSISTÊNCIA, SENSIBILIDADE Estenose hipertrófica de piloro – oliva – a palpação detecção uma massa no formato de uma azeitona próximo a região epigástrica – sintoma: vômitos cada vez que a criança se alimenta, mama – vômitos leitosos, intesnso, não ganha peso e sente fome Invaginação de alça intestinal – Palpação apresenta-se como um tumor no percurso do cólon – intussescepção

– é causa comum de obstrução itestinal em crianças. Ocorre quando um segmento do Int. delgado engaveta em si próprio, causando inchaço, obstrução e gangrena intestinal – os sintomas são dor e sangramento junto das fezes. Suboclusão por Ascaris: tumores móveis, duros e indolores na região periumbilical Ascite: fazer piparote e avaliar macicez com mudança n decúbito lateral → PERCUSSÃO → Deve-se percurtir os 4 quadrantes e delimitar os órgãos Normal: som TIMPÂNICO com áreas de MACICEZ → Em vísceras ocas o som é timpânico e em víscera sólidas o som é maciço DELIMITAÇÃO → baço fígado, ascite, massas ↑ DO SOM TIMPANICO → aerofagia, obstrução ou pneumoperitônio ↓ do som timpânico – bexiga distendida, ascite, massas RINS → podem ser papados nos RN na linha média – polo inferior pode ser palpado em RN e lactentes → PUNHO PERCUSSÃO LOMBAR – PPL → Dor pode ser indicativa de pielonefrite ou processo infeccioso renal ANUS → INSPEÇÃO Avaliar imperfurações, fístulas, fissuras, ou prolapso → imperfuração com fístula retovestibular – as fezes não saem pelo ânus mas sim pela vagina → Exteriorização do reto – prolapso retal, pode ser devido a parasiotas → Fissuras – identificar pelo mostrador do relógio GENITAL FEMININO → Avaliar puberdade → Labos maiores e menores, hímen ( perfusão e integridade, hidrocolpos e hematocolpos) clitoris, óstio da uretra, sinéquia (lábios colabados, pode ser por falta de higiene) vulvovaginite, corpos estranhos e traumatismo

GENITAIS MASCULINOS - Avaliar puberdade - PÊNIS – dimensão, imbutido ou micropênis, alterações uretrais ( hipospádia ou hepispádia), priaprismo – ereção dolorosa, sem estímulo e prolongada – pode ocorrer em casos de anemia falciforme), fimose, paraimose, balanopistite (inflamação da glande) - TESTÍCULOS – avaliar tamanho, forma, criptorquidia, testículos retráteis, ectópicos, monorquia e anorquia e torção testicular - ESCROTO – hidrocele – comunicante – com a cavidade abdominal podendo ser esvaziado, é necessário fazer uma cirurgia. Não comunicante não esvazia e pode resolver espontaneamente) orquite – inflamação testicular, hérnia, torção testicular, cistos, tumores, hematomas e variocele....


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