Bioquímica Clínica II Resumo PDF

Title Bioquímica Clínica II Resumo
Course Bioquímica Clínica II
Institution Universidade Federal de Santa Maria
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Material para estudo da professora Paula Bittencourt....


Description

BIOQUÍMICA CLÍNICA II Princípios básicos RDC n° 302/2005 – consultas públicas publicadas no diário oficial da união Laboratório clínico = assistência a saúde de qualidade e saúde baseada em evidencias. Todo sistema de saúde depende dos resultados laboratoriais. Papel central nas decisões médicas. Os exames são utilizados para:     

Triagem e diagnostico de doenças Monitorar a gravidade de um distúrbio fisiológico Auxilio na seleção, otimização e monitoramento do tratamento Fornecer um prognóstico Pesquisa sobre doenças e novos fármacos

 Ciência que se baseia em reações químicas e bioquímicas que quantificam analitos que servem pro diagnostico de doenças. Mais de 1/3 de todas as investigações laboratoriais hospitalares. Principais amostr amostrar ar analisadas no laboratório de Análi Análises ses Clínicas          

Sangue venoso, soro (não é utilizado nenhum anticoagulante) ou plasma (proteínas de coagulação preservadas) Sangue arterial Sangue capilar Urina Fezes Liquido cerebroespinhal Escarro e saliva Tecidos e células Aspirados (líquido pleural, líquido sinovial, líquido ascítico, líquido duodenal...) Cálculos renais

Etapas da realização d de e exames:

Pré-analítica = principal fonte de erros!! Requisição do exame, orientação do paciente, coleta, transporte da amostra/material, cadastramento, preparação da amostra/material. Analítica = realização do exame (atuação do farmacêutico) Pós-analítica = emissão e transmissão/comunicação do resultado do exame e interpretação

Testes labor laboratoriais atoriais remotos (TLR) - são testes realizados por meio de um equipamento laboratorial situado fisicamente fora da área de um laboratorial clinico. Também chamado de Teste Laboratorial Portátil – TLP, do inglês Point-of-care testing -POCT”. Fatores positivos: ↑      

Localizam-se perto dos pacientes, podendo ser fora da área do laboratório clinico; Portáteis e de fácil manuseio; Equipamentos e insumos são de pequeno porte; Rápido processamento da amostra e obtenção de resultados; Necessitam pequeno volume de amostra; Podem ser realizados por qualquer profissional da área de saúde devidamente treinado.

Fatores negativos: ↓     

Sem leis específicas para o controle de qualidade; Alto custo comparando-os com os exames convencionais; Dispositivos utilizados não são avaliados pela ANVISA; Risco de erros no diagnostico Não podem ser executados em farmácias

Farmacêutico pode pedir: glicose, lipídeos, função hepática função renal... Farmacêutico não pode pedir: teste de gravidez, teste HIV...

Coleta da amostr amostra a de sangue Centrifugar amostra o mais breve possível após a coleta, no máximo sempre dentro de duas horas. Cuidados com idosos e crianças. Torniquete – amarra o braço do paciente com uma borracha. Oclusão venosa prolongada = alterações de composição do soro quando a oclusão venosa é prolongada de 1 para 3 minutos. Aumento: proteínas totais, ferro, lipídeos totais, colesterol, AST, bilirrubina.

Ordem recomendada para coleta de múltiplas amostras, conforme o CLSI: Frasco de hemocultura -> citrato de sódio -> pró-coagulante e/ou gel separador -> Heparina -> EDTA -> fluoreto/EDTA Determinação de um analito em uma amostra biológica: REAÇÕES: reagente + analito = produto -> aglutinação, turvação, formação de cor, formação de produto sem cor. Reações colorimétricas – que tem cor Ultravioleta – forma cor mas não é visível ao olho

REAÇÕES  

Ponto final Cinéticas o Tempo fixo o Contínua o Tempos

Rea Reações ções de ponto final – reações colorimétricas onde a concentração do produto formado atinge o vvalor alor máximo quando a reação se estabiliza. Rea Reações ções ccinéticas inéticas – reações em que a velocida velocidade de de formação de u um m produto é medida durante um intervalo de tempo. Tempo fixo – Temperatura °C e tempo de incubação. Velocidade de formação deum produto é medida após um tempo fixo para a leitura. Contínua – Temperatura fator crucial. A velocidade do produto é medida em intervalos de tempo (mínimo 3). Creatinina. De 2 tempos – Temperatura fator crucial. É uma variante da reação cinética continua. Nesse caso, faz-se uma leitura aos 30s (branco) e outra aos 90 segundos (em geral). Utiliza-se o deltaA de 1 minuto para calcular a concentração do analito. Serve para diminuir o tempo de reação e também para reduzir a influência de interferentes.

Espectrof Espectrofotometria: otometria: uma luz incidida sobre uma amostra que absorve uma cor e reflete um valor. Lei de beer-lambert = toda luz que incide sob uma substancia absorve um valor que é referente uma concentração da substancia. F Fator ator de calibração (FC) = concentração do padrão/absorbância do padrão Analito mg ou g/dL = FC x absorbância da amostra Analito (mg ou g/dL) = absorbância da amostra/absorbância do padrão x concentração do padrão

Utilização do branco como reagente = e necessário utilizar o branco do reagente como referencia sempre que a absorbância da mistura dos reagentes no comprimento de onda utilizado, for diferente da absorbância da água. Padrão = substancia conhecida, geralmente substancia química.

Controle de qualidade em laboratório de análises clínicas – não cai Mais de 70% dos erros – fase pré-analítica. Pré-analítica = meio de transporte, tempo de análise, tubos, transcrição, volume de sangue coletado Analítica = Analista verificando, pipetando, trabalhando, parte automatizada. Controle de qualidade.    

Precisão: reprodutividade de um método analítico. Exatidão: define o quão próximo o valor medido está do valor real. Sensibilidade: é a medida da quantidade mínima de um analito que o teste consegue detectar. Especificidade: descreve quão bem o teste consegue discriminar entre a substancia a ser analisada e interferentes.

CONTROLE DE QUALIDADE – o sistema de qualidade a ser utilizado deve ser adequado ao tipo, diversidade e volume de trabalho executado no laboratório.     

Todos os analitos; Procedimentos operacionais padrão (POP); Registros; Treinamentos; Padronizações.

Todos os processos devem ser documentados e disponíveis par para aa equipe

Controle interno – dentro do lab. Junto com as amostras dos pacientes e avalia a operação do sistema analítico. Procedimentos conduzidos em conjunto com a rotina de analise de amostras dos pacientes para validar os resultados produzidos e após identificar que o sistema analítico está operando dentro dos limites de tolerância pré-definidos. Amostras controle: são materiais com valores dos analitos conhecidos o determinado pelo laboratório. Os sistemas de controle interno mais empregados são: - gráficos de Controle de Levey-Jennings. - sistema de Controle através das Regras de Westgard. Fases para emprego do gráfico de Levey-Jennings:

1. 2. 3. 4. 5.

Preparo das amostras do controle no lab onde ocorrerão as analises Analisar amostra controle 20 vezes em 20 dias diferentes Estabelecer limites de controle (LC): média e desvio padrão Um gráfico pra cada analito Plotar resultados no gráfico e implementar análise diária Valores dentro de LC: liberar Valores fora de LC: suspender análise, não liberar resultado -: descobrir a causa – repetir.

Aceitado nas analises clinicas: MÉDIA + 2DP

REGRAS DE WEST WESTGARD GARD Erros sistemáticos: são apontados pela maior parte das regras (2:2s, 4:1s e 10x) por possuírem uma direção certa e serem persistentes, suas causas são mais facilmente encontradas. Erros aleatórios: são causados por diferentes fatores e devido a sua característica aleatória, torna-se mais difícil o encontro da causa raiz. Eles podem ser apontados pelas regras: 1:3s (pode mostrar eventualmente um erro sistemático de grande proporção ou magnitude) e R:4s.

13s – uma observação excede a média +/- 3s. rejeitar – buscar erro aleatório – resolver problema

12s – uma observação excede a média +/- 2s. buscar erro aleatório – repetir bateria de análises - possível problema de metodologia - um a cada 20 pode vir a “ficar fora de controle” – portanto é considerado um falso alarme

R4s – uma observação excede a média +2s e no dia seguinte excede a média -2s - rejeitar resultados - buscar erro aleatório.

22s – duas observações consecutivas excedem a média +/- 2s - rejeita resultados - buscar erros sistemáticos

41S – quatro observações consecutivas excedem a média +/- 1s - rejeitar resultados - buscar erros sistemáticos

102x – dez observações consecutivas estão do mesmo lado da média (acima/abaixo) - rejeitar resultados - buscar erros sistemáticos

GRÁFICO EM SITUAÇÃO NORMAL: oscila entre +/- 2DP, não passa de 2DP

GRÁFICO COM TENDÊNCIA: mais de 6 pontos em um lado só da média. o o o o o

Modificação de reagentes Defeitos nos aparelhos Padrões deteriorados Troca frequente de amostra controle Problemas na amostra controle

GRÁFICO COM PERDA DE PRECISÃO: tem dos dois lados repetição dos valores, são muito afastados da média. Maioria dos pontos alternando muito próximos dos limites. o o o o

Pipetagem inexata Material sujo Uso de método com baixa sensibilidade Falhas no processo

GRÁFICO COM PERDA DE EXA EXATIDÃO: TIDÃO: 5 pontos próximos ao limite de +/- 2DP o o o o o

Troca de amostra controle Reagentes mal preparados Variação de temperatura no banho-maria Alterações nos processos analíticos Leitura em comprimento de onda inadequado

Controle externo – avalia o desempenho mediante comparação com demais laboratórios. Objetiva assegurar que os resultados se situem mais próximos o possível do valor real.

PNCQ avalia mensalmente a qualidade analítica do Laboratório Participante, segundo metodologia usada. -> Solubilizar e colocar na rotina -> pegar resultados, entrar no sistema e registrar os resultados. A empresa pega os resultados de cada empresa e diz se o resultado é: Bom = conceito B, resultado dentro da média +/- 1s Aceitável = conceito A, resultado dentro da média +/- 2s Inaceitável = conceito I, resultado dentro da média +/- 3s

Pós-analítica: emissão e transmissão/comunicação do resultado do exame e interpretação

Quantificação de proteínas totais e albumina Proteínas totais São polímeros de aminoácidos que dão origem a proteínas lineares, globulares, de estrutura primaria até quaternária. Existem mais de 300 proteínas no plasma, principalmente albumina e globulinas. Tem como função transporte, manutenção da pressão osmótica, tamponamento, imunidade humoral, atividade humoral, atividade enzimática, coagulação e resposta de fase aguda (toda enzima é uma proteína). Concentraç Concentração ão plasmática das proteínas é determinada por:  



Velocidade de síntese: maioria no FÍGADO Volume de líquido de distribuição: a água atravesse mais livremente as paredes capilares que as proteínas e, portanto, a concentração das proteínas no espaço vascular é afetada pela distribuição líquida Catabolismo: são degradadas através do corpo em aminoácidos, para serem reutilizadas como novas proteínas ou ser finalmente degradadas

Métodos de Quantificação:     

Eletroforéticos – usado em aula Fotométricos (kits colorimétricos) – usado em aula Cromatográficos Imunológicos Turbidimetricos e nefelométricos

Mét. Eletroforese – tem pico alto de albumina, onde migra a proteína albumina; dois picos menores onde migram proteínas da alfa 1 e alfa 2; um pico na zona beta e as imunoglobulinas. Sobre valores de referência: albumina é a que mais tem conc no plasma. Todos os valores de referencia são dados por g/dL. 

Geralmente se utiliza gel de agarose, onde é pipetado nesse gel uma amostra de soro e é aplicado no gel uma força, sendo um lado negativo e outro positivo. Os fragmentos maiores de proteínas ficam em cima e os fragmentos menores de proteínas ficam embaixo. Imunoglobulinas são as mais pesadas, demora mais pra migrar, albumina mais leve, se move mais rápido.

Processo inflamatório:

Agudo: redução dos níveis de albumina e elevação no pico alfa 1 e 2 Crônico: redução dos níveis de albumina e aumento na zona alfa 1 e 2 e imunoglobulinas Cirrose e hepatites: diminuição dos níveis de albumina (perda bastante elevada e o fígado ta danificado) característica da doença fusão da banda beta e gama. Perdas proteicas: geralmente acontece em pacientes que tem dano renal, redução dos níveis de albumina porque o rim está tão danificado que a membrana não consegue mais permear a albumina e passar para o meio intersticial novamente então a albumina é perdida e consegue verificar isso na corrida eletroforética

Mét. Fotométrico-colorimétrico: mais comum, mais barato e mais rápido. Geralmente em urina de 24horas, pois suspeita que o paciente tem dano renal, ou cirrose e hepatite. Metodologia (soro): MÉTODO DE BIURETO (questão de concurso). Teste de biureto quantifica qual analito? Proteínas totais. Proteínas + íons cobre –meio alcalino--> complexo violeta Proteínas: amostra do paciente rica em ligações peptídicas. Dentro do reagente de biureto há os íons cobre, que reagem com as ligações peptídicas em meio alcalino formando o completo violeta (que faz a absorção da luz) Reag Reagentes: entes: 1. BIURET BIURETO: O: pronto pra uso – conservar entre 15-30°C. Contém hidróxido de sódio, sulfato de cobre (tendencia a precipitar quando não está mais pronto pra uso), estabilizador e antioxidante. Manusear com cuidado. Reagente cáustico. Não pipetar com a boca. 2. PADRÃO 4,0 g/dL – estável entre 15-25°C. Armazenar bem vedado para evitar evaporação. Contém azia sódica. Cuidados com a amostr amostra: a:    

SORO, não lipêmico (translucido) e não hemlisado (não vermelho) Jejum de pelo menos 8 horas, cuidar da dieta (não ingerir grande quantidade de gorduras antes desse período) Suspender medicamentos que interfiram Posição do paciente no momento da coleta (paciente acamado por muito tempo interfere na conc de proteinas.)

Interferentes: medicamentos, exercício Amostra pode ser refrigerada por até 1 semana (2-8°C) ou congelada por 60 dias.

outra!! a!! Amostrar de urina e lícor a metodologia é outr Procedimento: tomar 3 tubos de ensaio e proceder: misturar e deixar em repouso por 10 min (analisar entre 10 min e 1 hora). Determinar as absorbâncias do teste padrão em 545 nm ou filtro verde (510 a 550), acertando o zero como branco. A cor é estável por 1 hora.

Branco Amostra Padrão Reagente de cor

Teste 50microL

2,5 mL

Padrão 50 microL 2.5 mL

2,5 mL

Cálculo de concentr concentração ação de proteínas da amostra: Proteínas totais (g/dL) = [absorbância do teste/absorbância padrão] x conc padrão OBS: absorbância do teste tem que ser no máximo 0,999, se for maior, precisa diluir. Ex.:

FÓRMULA

Abs teste = 0,513 Abs padrão = 0,301 conc. Padrão = 4,0 g/dL

[0,513/0,301]x 4,0 = 6,82g/dL

REGRA DE TRÊS Abs teste = 0,513 Abs padrão = 0,301 conc. Padrão = 4,0 g/dL

Abs padrão – conc padrão abs amostra – conc amostra 0,301 – 4,0g/dL 0,513 – x g/dL

= 6,82g/dL

Valores de referência: Proteínas totais Prematuro Recém-nascido 7 dias – 1 ano 1 ano – 2 anos Acima de 3 anos Adultos

3,6 – 6,0 g/Dl 4,6 - 7,0 g/dL 4,4 – 7,5 g/dL 5,6 – 7,5 g/dL 6,0 – 8,00 g/dL 6,0 – 8,0 g/dL

HIPER HIPERPROTEINEMIA:    

Desidratação (aumento de todas as frações) Enfermidades monoclonais (mieloma múltiplo, macroglobilinemia) Alterações hepáticas (cirrose, hepatite ativa) Lúpus, infecção crônica

HIPO HIPOPROTEINEMIA:  

Aumento do volume plasmático Perda renal de proteínas

  

Queimaduras Gota Distúrbios da síntese: má alimentação, má absorção, alterações hepáticas nãoviróticas, hepatite crônica.

Albumina Proteína mais abundante no plasma (60%), sintetizada no fígado, meia vida aproximadamente 20 dias Funções:    

Efeito osmótico Ligação de substancias apolares e transporte Antioxidante Manutenção do pH

CONCENTRAÇÃO PLASMÁTICA:   

Velocidade de síntese e secreção pelos hepatócitos Velocidade de catabolismo Volume de líquido de distribuição  água

Metodologia: VERDE DE BROMOCRESOL Princípio de ação: Albumina + VBC ---pH ácido (4,2)--> complexo azul-esverdeado O corante é muito afim pela albumina  não sofre interferências de outras proteínas Reag Reagentes: entes: 1. REAGENTE DE COR COR: armazenar entre 2-8°C. Contém tampão, pH 3,8; verde de bromocresol e Brij. 2. PADRÃO 3,8 g/dL: Armazenar entre 2-8°C. Contém 3,8 g/dL de albumina bovina e azida sódica. Armazenar bem vedado para evitar evaporação. Cuidados com a amostr amostra: a:  

SORO, não lipêmico e não hemolisado Jejum de pelo menos 8 horas, cuidar da dieta (não ingerir grande quantidade de gorduras 48h antes da coleta)

Interferentes: medicamentos, triglicérides >250 mg/dL. Com trigicerídeos acima de 250, fica turva e não da pra ler direito. Nenhuma interferência foi observada para bilirrubina até 38 mg/dL, Hemoglobina até 180 mg/dL e triglicerídeos até 250 mg/dL Pode ser refrigerada por 3 dias (2-8°C) ou 4 meses a -20°C Influências pré-a pré-analíticas: nalíticas:

  

Em paciente com depressão ou pessoas obesas, o valor de albumina tende a ser mais baixo. O uso de torniquete por mais de 3 minutos provoca o aumento do valor da albumina Plasmas obtidos com heparina e oxalato de potássio combinado com fluoreto de sódio fornecem resultados falsamente diminuídos.

Procedimento: tomar 3 tubos de ensaio e proceder: misturar e deixar em repouso por 5 min (analisar entre 10 min e 30 min). Determinar as absorbâncias do teste padrão em 630 nm ou filtro vermelho (600 a 640), acertando o zero como branco. A cor é estável por 30 minutos. Amostra Padrão Reagente de cor

Branco

Teste 50microL

2,5 mL

2,5 mL

Padrão 50 microL 2.5 mL

Cálculo de concentr concentração ação de albumina da amostra: albumina (g/dL) = [absorbância do teste/absorbância padrão] x conc padrão OBS: absorbância do teste tem que ser no máximo 0,999, se for maior, precisa diluir. Ex.:

FÓRMULA

Abs teste = 0,242 Abs padrão = 0,302 conc. Padrão = 3,8 g/dL

[0,242/0,302]x 3,8 = 3,0 g/dL

Valores de referência: Albumina 1 – 30 dias 2,6 – 4,3 g/dL 31 – 182 dias 2,8 – 4,6 g/dL 183 – 365 dias 2,8 – 4,8 g/dL 1 – 18 anos 2,9 – 4,7 g/dL Adultos 3,5 – 5,5g/dL Pacientes hospitalizados tem valores +/- 0,3 g/dL menores! HIPER HIPERALBUMINEMIA     

Rara Desidratação aguda Mieloma múltiplo Hemoconcentração Febre reumática

HIPO HIPOALBUMINEMIA 

Redução da síntese ou aumento do catabolismo

  

Perda por via renal, fezes ou pele (queimaduras) Distribuição alterada Ingestão inadequada

Enzimologia clínica Enzimas são proteínas especializadas com atividade catalítica. São unidades funcionais e reguladoras do metabolismo celular. Todas as reações que caracterizam o metabolismo celular catalisadas por enzimas!! Carac Carac acterísticas terísticas que as enzimas apresen apresentam: tam:     

Não são alteradas ou consumidas durante as reações; Aceleram a velocidade de uma reação, sem participar dela como reagente ou produto; Atuam como reguladoras de reações; Não alteram a constante de equilíbrio da reação; Atuam em concentrações muito baixas!!

ISOENZIMAS: são enzimas com funções idênticas, mas com pequenas diferenças estruturais. São formas moleculares múltiplas de uma enzima que:   

Realizam a mesma ação catalítica Ocorrem na mesma espécie animal Podem ser separadas eletroforeticamente – quantificação de proteínas que pode-se observar cada proteína (pode-se fazer com isoenzimas t...


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