Caso Isabella Nardoni - Nota: 7,0 PDF

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Análise do Caso Isabella Nardoni de 2006 ultilizando as teorias da Personalidade de McDougall...

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Análise de Caso: Isabelle Nardoni Personalidade I Filipe Renian Reis O caso de Isabella Nardoni ocorreu em 2006, sendo uma garotinha de seis (6) anos, vítima de abusos domésticos pelo pai e madrinha, que resultou em morte trágica. Ao associar a disciplina de teorias da personalidade, decidi aplicá-lá ao pai de Isabella, Alexandre Alves Nardoni, que foi o principal responsável pelos maus tratos e por todos danos morais causados aos

parentes

de

Isabella.

Resolvi avaliar Alexandre com base na teoria “Big Five” (cinco fatores da personalidade), tendo como pioneiro de seu estudo, McDougall, que influenciou vários outros estudiosos e que hoje têm uma importancia crucial para a interpretação de traços de personalidade. Segundo as matérias do programa “Fantástico” da Tv Globo e do canal Tv Record, antes do ocorrido, antes mesmo de isabella, é claro, alexandre demonstrava características de instabilidade emocional, geralmente casos raivosos e de prepotência. Alexandre então teria um escore negativo em quase todas as dimensões do big five, exceto pelo neuroticismo, que no

caso,

seria

elevado.

Os scores negativos de extroversão e socialização, correspondem ao comportamento antipático, indiferente e até vingativo de Alexandre. Tendo em vista que até em seu último relacionamento, com Anna Carolina de Jatubá, ele se portava indiferente com a família dela e até de maneira prepotente em relação à eles e provavelmente várias outras pessoas. Esse comportamento como constatado pela biofragia do Canal Ler até o amanhecer, foi resultado também de vários comportamentos neglicentes do pai, que sempre financiou o filho, que por outro

lado,

nunca

conquistou

nada

por

conta

própria.

Os traços de abertura a experiência e realização, eu também gostaria de relacioná-los com outros comportamentos de Alexandre, que eram seus atos desprovidos de qualquer senso de consequência e a inibição da compreensão de fatos que fogem ao entendimento dele , até o ato final, que foi a morte de Isabella. Alexandre almejava o cargo de pai, mas nunca foi proposto a atuar como tal e a se preparar, exemplificando o score baixo de aberturas a experiência e pela falta de realização, a negligência e os comportamentos incoerentes com a narrativa real e factual da situação, que nega inclusive até hoje, sobre o homicídio da filha. E o único score alto, infelizmente não é positivo. A dimensão do neuroticismo, com scores altos testemunha todos os comportamentos impulsivos e irracionais de Alexandre, adjacentes

a surtos de raiva e precipitações. Somático aos seus outros traços, a impulsividade fez com que ele cortasse a tela de segurança da janela do sexto andar e então, sem pensar na vida, nas consequências e nas pessoas que sofreriam fruto de seus surtos raivosos e sua madrinha, largou Isabella Nardoni, que também tinha marcas de feridas no pescoço, faringe e um corte na testa....