Estagio 2 covid pronto PDF

Title Estagio 2 covid pronto
Author fellipe Amorim Martuchelli
Course Educação Física
Institution Universidade Norte do Paraná
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Summary

FELLIPE AMORIM MARTUCHELLIPLANO DE TRABALHO DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICAREFORMULADO DEVIDO À PANDEMIA COVID-19:ESTÁGIO CURRICULAR II: AVALIAÇÃO, PRESCRIÇÃO EATENÇÃO À SAÚDEUNIVERSIDADE DO NORTE DO PARANÁSISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIAEDUCAÇÃO FÌSICA BACHARELADOTeresópolis 2020Cidade 2020PLANO DE TRABAL...


Description

UNIVERSIDADE DO NORTE DO PARANÁ SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA EDUCAÇÃO FÌSICA BACHARELADO

FELLIPE AMORIM MARTUCHELLI

PLANO DE TRABALHO DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA REFORMULADO DEVIDO À PANDEMIA COVID-19: ESTÁGIO CURRICULAR II: AVALIAÇÃO, PRESCRIÇÃO E ATENÇÃO À SAÚDE

Teresópolis 2020

FELLIPE AMORIM MARTUCHELLI

PLANO DE TRABALHO DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA REFORMULADO DEVIDO À PANDEMIA COVID-19: ESTÁGIO CURRICULAR II: AVALIAÇÃO, PRESCRIÇÃO E ATENÇÃO À SAÚDE

Relatório apresentado como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de Estágio II do curso de Educação Física Bacharelado.

Cidade 2020

SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................6 2. ATIVIDADES .......................................................................................................7 2.1. Atividade A – Desafios e Potencialidades da Educação Física na Atenção Primária à Saúde.....................................................................................................7 2.2. Atividade B – IDOSOS E CARDIOPATAS.................................................9 2.3. Atividade C – EXERCÍCIO E HIPERTENSÃO.........................................12 2.4. Atividade D – EXERCÍCIO E DIABETES ................................................13 2.5. Atividade E–Palestras sobre os benefícios do exercício físico na saúde.....................................................................................................................18 REFERÊNCIAS......................................................................................................23

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1 INTRODUÇÃO O tempo de vida do ser humano tem aumentado significativamente1 e ter uma vida longeva, hoje em dia, já não é uma grande vitória, quando a média atual de expectativa de vida nos países desenvolvidos está em torno de oitenta anos e quando as pesquisas biomédicas encontram dados que as permitem inferir sobre o potencial genético do homem para viver até mais de cem anos. Para se viver muito, níveis dignos de sobrevivência e de direitos humanos devem ser respeitados e o cidadão deve ter acesso aos avanços científicos e tecnológicos das diferentes áreas relacionadas à saúde. Inovações em técnicas, procedimentos, medicamentos, vacinas e novos conhecimentos sobre alimentação e sobre os efeitos agudos e crônicos do exercício físico colaboraram para esse fenômeno. Existe um número cada vez maior de estudos e documentos que comprovam e relatam os benefícios da aptidão física para a saúde. Pesquisadores nas áreas de exercício físico, Educação Física e de Medicina do Exercício e do Esporte, pelos métodos de pesquisa epidemiológica, já demonstraram que tanto a inatividade física como a baixa aptidão física são prejudiciais à saúde. Recentemente, Petrella e Wight verificaram que muito embora o aconselhamento sobre exercício físico seja freqüentemente realizado pelos médicos de família, eles relatavam que o pouco tempo disponível e a falta de conhecimento específico limitavam de certo modo essa prática. Em outro estudo também recente8, observou-se que entre mulheres médicas americanas havia uma tendência a aquelas que estavam melhorando os seus hábitos de exercício físico serem as que mais freqüentemente aconselhavam os seus pacientes a se exercitarem. Na verdade, até mesmo a população já incorporou a idéia de que o "movimentar-se" faz parte de nossas vidas e que a sociedade moderna tende a ser privada veladamente do seu direito de ir e vir, de seu tempo ativo de lazer, etc., seja por falta de segurança pública, de informação adequada, e de educação, ou ainda por responsabilidade da família e/ou da escola, contribuindo para que se acabe com o hábito natural das pessoas: "exercitar-se". Programas de incentivo à prática de atividade física precisam ser estimulados por políticas públicas.

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ATIVIDADES 2.1. ATIVIDADE A: – Desafios e Potencialidades da Educação Física na Atenção Primária à Saúde

Uma facilidade apontada foi o maior incentivo que a prática de AF tem recebido dos três níveis de governo, com um aumento recente dos projetos na área.Se nós retroagirmos até cinco anos atrás, a gente não teria tantos projetos destinados à pratica de AF. Hoje tem incentivo (…) da União (…) recém-implantada Academia da Saúde. (…) no nível estadual, vários projetos também que influenciam, por exemplo, Saúde na Praça (GF1).Dentre as prioridades elencadas pelo MS na PNPS, está a organização das ações de PS que colocou em pauta as PCAFs. No contexto de mudanças epidemiológicas, em que se reconhece o sedentarismo como uma questão relevante, é importante pensar ações transversais, integradas e intersetoriais. Dessa forma, para viabilizar as práticas corporais, houve maior incentivo das três esferas de gestão do SUS para a prática de atividades físicas (Brasil, 2006; Malta et al., 2009).De acordo com Bonfim, Costa e Monteiro (2012, p. 168), diante do aumento das doenças crônicas e da redução da prática de AF,o poder público passou a adotar iniciativas para incentivar e promover a prática regular de atividades físicas no Sistema Único de Saúde (SUS), visando à promoção da saúde e à qualidade de vida da população. Uma iniciativa importante foi a “Política Nacional de Promoção da Saúde - PNPS”, implantada em 2006, bem como a criação do “Núcleo de Apoio à Saúde da Família - NASF”, criado em 2008.Outra facilidade é a reorientação do modelo de saúde, que, entre outras questões, propiciou a entrada do PEF na área, a participação da comunidade e a valorização do trabalho multiprofissional e intersetorial.Essa mudança no modelo (…) é que tá permitindo essa facilidade, porque esse novo modelo de olhar para a comunidade, trazer a comunidade, participar, as atividades têm que ser de acordo com a localidade, com a região (GF1). Fatores dificultadores para a realização de ações de promoção da saúde Foram elencados diversos fatores que dificultam a realização de ações de PS, entre

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eles a falta de infraestrutura, tanto física como de materiais e equipamentos necessários ao desenvolvimento do trabalho.Um dos fatores é a estrutura física mesmo. Às vezes, a gente não tem espaço dentro do posto, às vezes não tem uma igreja do lado ou então uma praça que possa contribuir para fazer essas atividades nos grupos. (…) a gente trabalha com material alternativo, mas acredito que a falta de material, de um som, de um equipamento bacana, que chama a atenção, também prejudica (GF1).A falta de materiais e instrumentos, segundo Pinto, Menezes e Villa (2010), é um fator que não colabora para a execução das atividades no dia a dia. De acordo com Souza e Loch (2011), a falta de espaços adequados para a realização das atividades também é uma dificuldade para o PEF.Outra dificuldade se referiu ao funcionamento da unidade de saúde, uma vez que os horários nos quais se desenvolviam as atividades muitas vezes não eram compatíveis com as possibilidades dos usuários. Foram citadas também duas questões relativas a acesso, que dificultavam as ações do PEF. A primeira dizia respeito à presença de violência na região, o que afastava os usuários. A segunda se referia à localização da unidade, o que dificultava o acesso de determinados públicos, em especial aqueles que, morando na área rural, dependiam de transporte.A localização do posto também eu acho que pode vir a afastar um pouco o público, por ser violento, difícil acesso (GF1).Uma das maiores dificuldades é isso, é o acesso até o local que vai fazer as atividades (GF1).E o público adulto tem uma dificuldade muito grande, porque o horário de trabalho dos funcionários do NASF e o horário de funcionamento da própria unidade de saúde coincidem com o horário de trabalho dessas pessoas (GF1).

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2.2. Atividade B - – IDOSOS E CARDIOPATAS Comorbidades no paciente idoso Atualmente, o que preocupa no idoso é a sua saúde global, tornando as comorbidades importantes, (quadro II) 8. As características fisiológicas, fisiopatológicas próprias e as necessidades diferenciadas, principalmente pelo aspecto sócio-econômico, exigem uma preparação adequada e um atendimento integrado de saúde. Por essas razões, a preocupação com as comorbidades no idoso são tão importantes e, quando cuidadas com maior carinho e dedicação, poderão abreviar e prevenir melhor as doenças do coração, e oferecer uma melhor qualidade de vida. (quadro II). Em virtude desses dados, fica evidente que cuidados com as comorbidades e um programa direcionado em prevenção primária no idoso fará com que no futuro as doenças degenerativas e, fundamentalmente, as cardiovasculares poderão ser bem atenuadas.

O valor de executar e estar atento em uma avaliação geriátrica completa parece ser algo sem discussão. Deve ser multidisciplinar, intensiva no sentido de identificar os riscos iminentes de morbidez e mortalidade. A efetividade dos cuidados na prevenção primária emite como meta, o desejo de se ter pacientes saudáveis e funcionais. As ferramentas devem ser simples e práticas a fim de identificar os problemas de modo rápido para poder prevenir e, mais adiante, tratá-los. As intervenções são mais comuns em outras faixas etárias, mas em pacientes velhos existem cuidados mais especiais no que se refere as imunizações, dieta, exercícios e sexualidade. Também deveriam ser avaliados a habilidade cognitiva e a saúde mental dentro do contexto social, sendo individualizado para cada idoso, devendo-se observar e estar alerta para cada mudança de comportamento. As metas são no sentido de encorajar uma avaliação sistemática de várias áreas de risco em potencial no idoso 9. As mudanças de idade alteram o controle postural, a acuidade visual, assim como a presença de doenças agudas e crônicas que afetam o

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sensório, o sistema nervoso central, as estruturas músculo-esqueléticas e a coordenação.

Prevenção de quedas Os riscos com as quedas freqüentes incluem os perigos ambientais, perigos com o modo de andar, perturbações de equilíbrio e uso de drogas hipnóticas, sedativa e muitas outras constituindo a polifarmácia (quadro III) que aumentam os riscos de queda 10.

A incidência anual de quedas em pacientes com idade acima de 65 anos, auto-independentes, é de 25%, mas elevações a 50% poderão ocorrer com idade que atinge os 80 anos 11. As quedas são responsáveis por um número significante de mortes acidentais e de danos traumáticos com contusões sérias e na sua grande maioria, não se lembrando do fato ocorrido. Muitas vezes ocasionadas pelo uso inadequado de cintos de segurança, quedas ao andar de bicicleta, diferenças de temperatura e, em algumas situações, como exemplo, o fato de fumar na cama, com o movimento para colocar as cinzas no cinzeiro poderá precipitar quedas. A osteoporose (quadro IV) é um fator intrínseco notável que conduz às quedas. Pode ocasionar fraturas patológicas e nesta situação o médico deverá interferir. Os fatores extrínsecos incluem controle prostático, iluminação deficiente, mobílias e tapetes interferindo no caminhar, assoalhos escorregadios, banheiros e outras dependências sem corrimãos ou barras de proteção 12 (quadro V). A musculação, quando praticada em intensidade de leve a moderada, ainda melhora o perfil de lípides (gorduras) e glicose (açúcar). Também promove o aumento da massa e da força muscular, o equilíbrio, o bom humor e flexibilidade do paciente. Com mais independência, o paciente tem aumento na qualidade de vida.

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São recomendados pelo menos 150 minutos por semana de atividade física moderada. É possível dividir em cinco sessões diárias de 30 minutos, por exemplo, ou 50 minutos por três vezes da semana. Já para quem pratica musculação, a recomendação é de dois a três treinos, em dias alternados. O estilo de vida sedentário está associado ao risco maior de doença coronariana, por isso a prática de atividade física é uma das maiores aliadas da saúde de todos os corações. A atividade física é importante na prevenção do declínio funcional e no aumento da sobrevivência, uma vez que a incidência de queda e fraturas diminuirá, trazendo maiores benefícios à saúde cardiovascular. Além de prevenir doenças, o exercício tem também um papel preponderante, melhorando a função em algumas doenças crônicas, como insuficiência cardíaca congestiva e doença pulmonar crônica

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2.3. Atividade C – EXERCÍCIO E HIPERTENSÃO Vantagens •

Por seu efeito hipotensor, a prática regular de exercícios físicos,

principalmente os aeróbios é recomendada para todos os hipertensos, inclusive aqueles sob tratamento medicamentoso. (FERREIRA et al, 2005). •

Apenas uma única sessão de exercício físico aeróbio é

suficiente para levar comportamentos hipotensores transitórios, podendo durar mais que 24 horas e pelo menos até 48 horas (VIECILI et al, 2008). •

A realização de várias sessões de exercício produz adaptações

crônicas, denominadas de respostas ao treinamento físico (HAMER, 2006). A prática regular de exercícios físicos resulta em importantes adaptações que influenciam o sistema cardiovascular, atuando diretamente na prevenção e no tratamento de diversas patologias, entre elas a hipertensão arterial (LATERZA, 2007). •

O exercício aeróbio potencializa o tratamento farmacológico

diminuindo a quantidade de fármacos e consequentemente diminuindo a probabilidade de efeitos adversos e colaterais dos tratamentos medicamentosos (FERREIRA et al, 2005). •

Apenas vinte minutos de treinamento por sessão, aplicado três

vezes por semana são suficientes para otimização dos efeitos hipotensores do exercício aeróbio. (VIECILI et al, 2008). •

Alguns estudos demonstram que a hipertensão arterial é

inversamente relacionada ao nível da capacidade aeróbia. Pessoas com baixa capacidade aeróbia possuem risco 50% maior de tornarem hipertensas quando comparadas com pessoas com alta capacidade (LATERZA, 2007). •

Exercícios aeróbicos regulares reduzem tanto a pressão arterial de

ambulatório quanto a pressão sub máxima de esforço. (FERREIRA et al, 2005).

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2.4. Atividade D - – EXERCÍCIO E DIABETES. AVALIAÇÃO PRÉ-PARTICIPAÇÃO Antes de iniciar um programa de exercícios, o indivíduo diabético deve ser submetido a uma avaliação médica detalhada com métodos diagnósticos adequados. Esta avaliação deve pesquisar cuidadosamente a presença de complicações micro e macrovasculares que podem ser agravadas pelo programa de exercícios. A identificação dessas condições permitirá a elaboração de uma prescrição individualizada de exercícios que pode minimizar o risco para o paciente. A maioria das recomendações a seguir foi extraída do Guia do Profissional de Saúde para Diabetes e Exercício3. O cuidado maior na história e no exame clínico deve estar dirigido aos sintomas e sinais de doenças cardiovasculares, oftalmológicas, renais e neurológicas. Sistema cardiovascular Um teste de esforço máximo pode ser útil se o paciente que está para iniciar um programa de exercícios de intensidade moderada a alta (veja a tabela 1)4-6 estiver na categoria de alto risco para doenças cardiovasculares, com base em um dos seguintes critérios:

PREPARAÇÃO PARA O EXERCÍCIO A preparação do indivíduo diabético para um programa seguro e agradável de exercícios é tão importante quanto o próprio exercício. O indivíduo jovem e metabolicamente compensado pode participar com segurança da maioria das atividades. O indivíduo diabético de meia-idade e o de terceira idade devem ser estimulados a ser fisicamente ativos. O processo de envelhecimento leva à degeneração dos músculos, ligamentos, ossos e articulações; o mau uso dessas estruturas e o diabetes podem acelerar esse problema. Antes de iniciar o programa de exercícios, o indivíduo diabético deve ser avaliado cuidadosamente para as comorbidades descritas acima. Uma recomendação padronizada para pacientes diabéticos, bem

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como para não diabéticos, é que o exercício deve incluir um período adequado de aquecimento e resfriamento ou volta à calma. O aquecimento deve consistir de cinco a dez minutos de atividade aeróbica (caminhar, pedalar, etc.) em baixa intensidade. A sessão de aquecimento serve para preparar os músculos esqueléticos, coração e pulmões para um aumento progressivo da intensidade do exercício. Após o aquecimento, pode-se realizar uma sessão de alongamento muscular por mais cinco a dez minutos. Devem-se alongar principalmente os músculos que serão utilizados na atividade principal, mas o ideal é utilizar todos os grupos musculares. O aquecimento ativo pode ser realizado antes ou após o alongamento. Após a atividade principal, deve-se planejar um resfriamento ou volta à calma semelhante ao aquecimento. Esta fase deve durar entre cinco e dez minutos e gradualmente trazer a freqüência cardíaca de volta aos níveis pré-exercício. Há várias considerações que são particularmente importantes e específicas para o indivíduo com diabetes. O exercício aeróbico deve ser recomendado, mas algumas medidas de precaução para os pés são fundamentais para muitos pacientes diabéticos. Devem-se utilizar calçados com palmilhas e solas de silicone, ar ou outros sistemas de amortecimento e meias de poliéster ou algodão-poliéster para prevenir o aparecimento de bolhas e manter os pés secos, de modo a reduzir os traumatismos para os pés. Um calçado adequado é fundamental e o seu uso deve ser enfatizado nos indivíduos com neuropatia periférica. Os indivíduos devem ser instruídos a monitorizar sempre o estado dos seus pés, se houver bolhas ou outras lesões, antes e após o exercício. Durante o exercício, deve estar sempre visível uma pulseira ou adesivo no tênis identificando o indivíduo como diabético. É fundamental também uma boa hidratação, já que a desidratação pode causar efeitos adversos sobre a glicemia e sobre a função cardíaca. Deve-se ter atenção especial com a hidratação durante o exercício no calor. Recomenda-se hidratação adequada antes do exercício (por volta de meio litro de líquidos duas horas antes do exercício). Durante o exercício, deve-se consumir líquido precocemente (sem esperar pela sede) e com freqüência em quantidade suficiente para compensar as perdas pelo suor, refletidas na redução do peso corporal, ou a quantidade máxima de líquido que for tolerada. Devem-se tomar precauções com o exercício em temperaturas extremamente baixas ou altas. O exercício contra resistência de alta intensidade utilizando pesos pode ser aceitável para indivíduos jovens com diabetes, mas não para indivíduos mais idosos ou diabéticos de longa

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data. Programas de exercícios com pesos de intensidade moderada, utilizando baixa carga e grande número de repetições, pode ser utilizado para manter ou melhorar a força muscular em quase todos os pacientes diabéticos. EXERCÍCIO E DIABETES TIPO II Os possíveis efeitos do exercício para o paciente com diabetes tipo II são substanciais e estudos recentes reforçam a importância de programas de exercício a longo prazo para o tratamento e prevenção desse comum distúrbio metabólico e suas complicações. Podem-se realçar alguns efeitos metabólicos específicos: O recente documento do Surgeon General sobre Atividade Física e Saúde realça o papel fundamental da atividade física na promoção da saúde e na prevenção de doenças. Esse documento recomenda que os indivíduos acumulem 30 minutos de atividade física de intensidade moderada na maioria dos dias da semana. No contexto do diabetes, está-se tornando progressivamente mais claro que a epidemia de diabetes tipo II que varre o mundo está associada a níveis baixos de atividade física e uma prevalência crescente de obesidade. Desta forma, a importância de promover o exercício como um componente fundamental das estratégias de prevenção e no tratamento do diabetes tipo II deve ser enxergada como uma prioridade. Deve-se também reconhecer que o benefício do exercício na melhora das anormalidades metabólicas do diabetes tipo II é provavelmente maior quando é utilizado precocemente no processo de progressão da r...


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