Ficha de Leitura Texto 5 MAI Word PDF

Title Ficha de Leitura Texto 5 MAI Word
Author Valéria Munteanu
Course Metodologias de Análise de Imagem
Institution Universidade Lusófona de Humanidades e Technologias
Pages 3
File Size 114 KB
File Type PDF
Total Downloads 11
Total Views 147

Summary

Download Ficha de Leitura Texto 5 MAI Word PDF


Description

Curso: Comunicação Aplicação- Marketing, Publicidade e Relações Públicas Turma: D1 Nome dos alunos: Ana Rita Correia a21803133 Valéria Munteanu a21806228 Ficha de leitura do [texto 5] Phillippe Dubois, «Da verosimilitude ao Índice», in Pequena retrospetiva histórica sobre a questão do realismo na fotografia, 1994 (pg.19-50)

Resumo (150 palavras) O texto divide-se em três estâncias. Na primeira, é analisada a fotografia como espelho do real, onde existe uma reflexão e um discurso argumentativo relativo às posições e oposições da fotografia como arte, através de clivagens entre o processo de mecanização da fotografia, e a criação artística da pintura. Na segunda parte, a fotografia como transformação do real, é feita uma denúncia/desconstrução do realismo fotográfico, apenas por análises técnicas (“génese técnica”), onde é posta em causa a veracidade e objetividade da fotografia, contrariando a ideia de que a fotografia seria apenas uma reprodução mecânica fiel e objetiva da realidade. Na terceira parte, a fotografia como vestígio do real , aborda-se o realismo e a presença de códigos na fotografia. Conclui-se que a fotografia, encarada como índice, afirma aos nossos olhos a existência daquilo que representa e ainda que esta é empírica pois a sua significação permanece como um enigma. Conceitos (5 a 10 palavras) Fotografia; “génese técnica”; Mimesis; Semiológico; Realismo; Idealismo; Signo; Ícone; Símbolo; Índice;

Temas ou problemáticas (100 a 130 palavras para explicação de cada tema/questão; os temas devem ser expostos pela ordem da sua importância; limite de temas:5)

Discurso da mimesis- semelhança existente entre a fotografia e o seu referente. Este tema expressa a problemática da diferenciação da fotografia e da pintura, consideradas ou não como arte, e as oposições à aparição da mesma. Esta ideologia conceitua a fotografia como um instrumento para a conservação de vestígios do passado e como instrumento auxiliar das ciências para uma melhor interpretação da realidade. Contrariamente, a pintura é vista como uma escapatória ao real, onde a criação imaginária “possui o seu próprio fim, em si”. Discurso do código e da desconstrução- é posto em causa o realismo da fotografia, designando de “pura impressão” o efeito de realidade que esta causa. Realça a sua inaptidão, e são destacadas as falhas, lacunas e fraquezas no “espelho” fotográfico, com via a invalidar a ideia de que a fotografia seria unicamente uma reprodução mecânica, fiel e objetiva, da realidade. Também a codificação da imagem fotográfica é analisada, para constatar que a significação das mensagens fotográficas dependem de determinações culturais, e códigos de leitura.

Discurso do índice e da referência- Faz-se a distinção e interpretação da fotografia como espelho do mundo e da fotografia como operação de codificação daquilo que capta. É relevante salientar que ambas têm em comum o valor absoluto seja por semelhança ou convenção e que existe um processo de interpretação onde a imagem fotográfica se torna inseparável da sua experiência referencial. Sem a existência do referente, tornar-se impossível a captação do mesmo e por isso, através do automatismo do dispositivo atribui-se à imagem fotografia um valor de espelho e de semelhança infalível. Relativamente a fotografia como índice, conclui-se que esta possui uma dimensão essencialmente pragmática onde se considera que a fotografia não tem significação em si mesma e que o seu sentido é determinado pela relação efectiva com o objecto. Fotografia- “método acheiropoiete” (feito sem mãos), com função documental; precisa de uma referência, é concreta e verdadeira relativamente ao conteúdo que representa; opera assim sem a presença de um sujeito, pois não é uma atividade somente humana, daí ter um carácter científico e documental. Pintura- obra de arte, que passa por uma individualidade humana, e que precisa de uma procura constante do imaginário, ou seja, de uma perspetiva diferente do real. Selecção de excerto do texto

(transcrever e indicar nº da página) e comentário

(200 palavras)

”Arnheim propõe neste livro uma enumeração sintética das diferenças aparentes que a imagem apresenta em relação ao real:(…) Uma desconstrução deste género do realismo fotográfico é inteiramente baseada numa observação da técnica fotográfica e dos seus efeitos perceptivos.”-pg.32

Considera-se importante realçar este excerto porque confronta a análise de Bazin relativa aos aspetos positivos de uma análise técnica da fotografia, contrariamente à que Arnheim faz, identificando os aspetos negativos. É relevante referir estas duas perspetivas porque essa é a nossa interpretação à cerca do tema, ou seja, tendo em conta uma análise técnica da fotografia, podemos encontrar aspetos são favoráveis ao realismo (como o seu valor documentativo e ilustrativo), e aspetos desfavoráveis (como o facto de ser uma “imitação” do real, e não representar tudo aquilo que “o olho humano vê”). Dificuldades (terminologia, conceitos,temas…) (100 palavras) Dificuldade em sintetizar a informação para o número de palavras pedido, o que levou a uma síntese incompleta dos temas a desenvolver. Assim, nem todos os tópicos que consideramos relevantes foram explicados, o que para uma análise completa deste texto, não é favorável....


Similar Free PDFs