Fichamento de Documentário - Como a mídia afeta as mulheres PDF

Title Fichamento de Documentário - Como a mídia afeta as mulheres
Author Higor Rodrigues
Course Metodologia Científica
Institution Universidade de Pernambuco
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Summary

Resumo do Documentário: KILBOURNE, Jean. “Como a mídia afeta as mulheres”. EUA, 2014 em forma de fichamento....


Description

Universidade de Pernambuco – UPE Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças - FENSG Curso: Licenciatura em Ciências Sociais – 2º Período Disciplina: Produção de Texto

FICHAMENTO DE VÍDEO Título: KILBOURNE, Jean. “Como a mídia afeta as mulheres”. EUA, 2014. Objetivo: Analisar o documentário exposto pela professora em sala de aula e elaborar uma síntese do mesmo. Resumo: No vídeo, logo de início a Jean Kilbourne fala que sempre é questionada pelo fato de vir abordando esse mesmo tema, de como a mídia e sexualidade, há mais de 40 anos. E sempre perguntam se a situação melhorou, e ela responde que, infelizmente as coisas só vem piorando. Ela diz que as propagandas estão vendendo mais que os produtos, vendem conceitos de amor e sexualidade, sucesso e “normalidade”. Afirmando que as propagandas vêm dizendo o que somos e como devemos ser. E quando se trata das mulheres sempre as cercam com um tipo de beleza feminina ideal. Criadas pela sociedade fazendo com que as meninas sejam educadas desde a infância a gastar dinheiro com produtos de beleza, tempo e energia para conseguir a beleza ideal. E fazendo as mesmas se sentirem mal quando fracassam nessa tarefa, afinal, essa beleza ideal não existe. Essa impecabilidade é criada através do photoshop e tantos outros recursos tentando ser passada como real. Usando como exemplo a atriz Cindy Crowford, que uma vez disse: “Eu gostaria de parecer a Cindy Crowford”. Pois admite que a imagem dela que é passada para o público é uma completamente diferente da imagem real da atriz. É uma imagem criada através de anos por maquiagens e cosméticos e que hoje passou a ser feita pelos recursos fotográficos existentes. Citou como exemplos também a Keira Knightley, Jessica Alba, Kelly Clarkson em anúncios e imagens onde as mesmas apareciam com os retoques digitais bem visíveis. Abordando de forma sátira a imagem onde a Kelly Clarkson aparece, magra, como capa de uma revista onde diz: Emagreça do seu jeito, mas que visivelmente ela 1

emagreceu através do photoshop. Logo depois disso, fala como o corpo das mulheres são constantemente transformados em coisas ou objetos nas propagandas, mostrando imagens como exemplo de anúncios onde as mulheres são mostradas como uma garrafa de cerveja e parte de um vídeo games. Fala também de como esses tipos de anúncios incitam, de certa forma, a violência contra as mulheres. Afirmando que esse tipo de transformação da mulher em objeto se torna uns dos principais fatores pra justificar tal violência contra a mesma. E diz que no racismo, na homofobia, no terrorismo acontece da mesma forma. Onde as pessoas são desumanizadas e transformadas em coisas, daí então a violência se torna inevitável. Fala do fato do corpo da mulher ser cortado e destorcido em vários anúncios e propagandas, para que seja mostrado apenas partes que chamem a atenção do consumidor em relação ao produto anunciado. Mostra também como as jovens de hoje em dia vem captando essa mensagem de como devem ser lindas, sexys, quentes e extremamente magras. Que na realidade é impossível e que quando percebem isso se desapontam. E mostra como isso pode levar a consequências graves, chegando à morte. Dando exemplo disso, citou a modelo Ana Carolina Reston, que morreu de anorexia, com aproximadamente 40 quilos. E na época em que isso ocorreu ela ainda desfilava. Passaram a ver que as modelos não poderiam ficar mais magras e então começaram a usar o photoshop nas fotos. Kilbourne, fala também de um exemplo diferente, onde a famosa Kate Winslet foi retocada pelo photoshop, para ficar drasticamente mais magra, para se tornar capa da GQ Magazine, e ao ver a imagem afirmou que aquela edição foi feita sem o seu consentimento, e disse: Eu não sou assim, e mais: eu não quero parecer assim. Posso dizer que eles reduziram o tamanho da minha perna por 1/3. E a Kilbourne, a chama de “um coração abençoado”. Por fim, Jean Kilbourne, diz que para que isso mude é necessário começarmos a ficar alerta e prestar atenção, e reconhecer que isso afeta a todos nós. Pois, isso é um problema de saúde pública. Afirma que a magreza excessiva é um problema de saúde pública, e de fato é. Falta que a tirania de uma imagem ideal de beleza, a violência contra a mulher são problemas de saúde pública também. E diz que isso pode ser resolvido com a transformação do ambiente e que vivemos. Citações: 00:12 do Vídeo: “Você vem falando disso há 40 anos. As coisas melhoraram? E 2

infelizmente o que tenho a dizer é que as coisas pioraram”. 00:20 do Vídeo: “Os anúncios vendem mais que produtos: eles vendem valores, imagens, vendem conceitos de amor e sexualidade, de sucesso e, de talvez mais importante, conceitos de “normalidade”.” 00:45 do Vídeo: “As mulheres aprendem desde pequenas que devem gastar uma quantidade enorme de tempo, energia e, acima de tudo, dinheiro, esforçando-se para alcançar essa imagem. E sentem vergonha e culpa quando falham.” 01:10 do Vídeo: “Esta impecabilidade é impossível de se alcançar. Ninguém é assim, inclusive ela.” 01:43 do Vídeo: “Bem, esta imagem é interessante, pois diz: “Emagreça do seu jeito”. Mas ela de fato emagreceu via photoshop.” 01:50 do Vídeo: “Você praticamente nunca via a foto de uma mulher considerada bonita que não tenha sido retocada digitalmente.” 02:14 do Vídeo: “Isso também faz algo mais insidioso: Cria um clima em que se difunde a violência contra a mulher.” 02:26 do Vídeo: “Tornar um ser humano em um objeto, é quase sempre o primeiro passo para justificar a violência contra ele.” 02:40 do Vídeo: “A pessoa e desumanizada, e então a violência se torna inevitável.” 03:01 do Vídeo: “E as garotas hoje estão captando essa mensagem tão jovens que elas precisam ser impossivelmente lindas, quentes, sexy e extremamente magras.” 03:33 do Vídeo: “E penso que as modelos não podem ficar mais magras e elas ficam.” 04:26 do Vídeo: “Então, o podemos fazer sobre isso tudo? Bom, o primeiro passo é ficarmos alerta e prestarmos atenção e reconhecer que isso afeta a todos nós.”

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