Geopolítica e Estratégia PDF

Title Geopolítica e Estratégia
Course Geopolítica e Estratégia
Institution Universidade do Minho
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25 38: e (484 a. 425 a.): historiador pai da Escreveu o ensaio de geografia descritiva do mundo conhecido pelos gregos. Considerava que o comportamento das sociedades era significativamente influenciado pela geografia. (460 a. 400 a.): historiador autor da da Guerra do Peloponeso. Procurou o rigor e...


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Geopolítica e Estratégia PÁGINA 25 – 38: Heródoto (484 a.C. – 425 a.C.): historiador grego; pai da História. Escreveu o 1º ensaio de geografia descritiva do mundo conhecido pelos gregos. Considerava que o comportamento das sociedades era significativamente influenciado pela geografia. Tucídides (460 a.C. – 400 a.C.): historiador grego; autor da História da Guerra do Peloponeso. Procurou o rigor científico e a verificação rigorosa das fontes utilizadas. Estudou a influência do meio ambiente na formação dos Estados e no seu poder, concluindo que as terras férteis são sempre razão de disputa. Aristóteles (384 a.C. – 322 a.C.): demonstrou a esfericidade da Terra; fundou uma escola, o Liceu; a ordem e a simetria eram a essência da beleza e a natureza encontrava-se em constante aperfeiçoamento. “A Política”, a polis ideal é aquela cujos volumes incluem uma vasta população e é autossuficiente. Relaciona a posição geográfica com o poder: a Grécia tinha mais poder do que os países nórdicos – tinha melhor condições climáticas e meios de comunicação (mar). Diferencia as primeiras formas de governo - monarquia, aristocracia e a democracia – e concebe a Ciência Política. Eratóstenes (276 a.C. – 196 a.C.): matemático, astrónomo e filósofo grego; criador da palavra geografia. Calculou o perímetro da Terra e construiu a 1ª quadrícula de meridianos e paralelos. Políbio (205 a.C. – 123 a.C.): historiador grego. Para lá do fator ambiental, como verificou Tucídides, Políbio descobriu que também o clima e a história influenciam a formação dos Estados. Estrabão (60 a.C. - 21): historiador; 1º a expressar uma visão geopolítica. Razão para a supremacia romana? A sua posição central em Itália. A tarefa central da Geografia é de caráter político – a maior parte da Geografia satisfaz as necessidades dos Estados. Tinha uma visão continental da massa terrestre, cujo centro era a Europa. Plínio (23 - 79): escritor e enciclopedista. Concebeu uma ótima visão geopolítica romana do mundo – projeção da sua influência em várias direções, à custa de estradas e rotas marítimas. Ptolomeu (90 - 168): geógrafo. Melhora o conhecimento da Europa. Letra de Syntaxis: a ideia de que a Terra é o centro do universo e de que os outros – Sol, Lua e estrelas – giram à sua volta. Criou um processo de projeção cónica da superfície terrestre, para facilitar a cartografia.

Temas centrais da Geografia clássica: • • •

Descrição topográfica Interesse matemático e astronómico, relacionado com a medição Considerações geográficas e filosóficas acerca da origem da natureza

PÁGINA 52 – 64: a) SÉCULO XIX Geógrafos em destaque eram viajantes que acumulavam saberes, observações e informações dos locais por onde passavam, sobretudo a Europa. Há dois alemães que se destacam e são considerados os fundadores da Geografia moderna: Alexander von Humboldt e Karl Ritter. Ambos questionavam o que determinava as causas da distribuição espacial dos fenómenos. A Geografia passou de descritiva (ideográfica) a sistemática e univer universsal (corográfica).

Humboldt: as pessoas têm a obrigatoriedade de perceberem a natureza, já que fazem parte dela; a ciência é responsável pela compreensão do mundo da perceção. Ritter: na sua obra privilegia os espaços asiático e africano e onde aborda a forma dos continentes, as suas características variáveis e os factos concretos da natureza, quanto à sua localização. A maior diferença entre os autores é relativa ao lugar que cabe ao Homem na natureza: para Humboldt o Homem pertence e insere-se na Terra; para Ritter o Homem é marcado por traços teológicos e a Terra foi desenhada por Deus. Ambos estiveram na direção da Sociedade de Geografia de Berlim. No século XIX fazem-se os primeiros censos, desenvolvem-se os transportes, há a materialização da exploração dos continentes relacionada com a busca de recursos, matérias-primas e novos mercados. Os principais blocos de poder concentravam-se na Europa e no Mediterrâneo. b) ESCOLAS GEOGRÁFICAS: Entre 1840-1914 nascem 4 escolas geográficas de renome: • •

EUA – Willliam Davis UK – Halford Mackinder

• •

França – Vidal de la Blanche Alemanha – Friederick Ratzel

O pilar que as sustentava era: Geografia moderna, tanto humana e política, como física, . procurando tudo explicar; através da descrição e tudo classificar; através da comparação Raztel e Blanche destacam-se pelas suas teorizações sobre o poder nacional, o primeiro patamar da sistematização do conhecimento geopolítico. Mackinder, fundador da geopolítica moderna, concebeu um modelo geopolítico à escala global, o segundo patamar da sistematização do conhecimento geopolítico – as perceções globais. c) PÓS 2ª GUERRA MUNDIAL: Após a guerra, a geopolítica passa a ser considerada ciência “maldita” e os teóricos da área deixam de querer estar relacionados com ela, muito em parte, porque a geopolítica tem maior parte das suas origens na Alemanha, país conotado pelo nazismo e as posteriores atrocidades da guerra; sem esquecer o contributo de Karl Haushofer – importante geopolítico – para o regime de Hitler. 1936, geopolítica passa a ser a ciência dos fundamentos territoriais e raciais que determinam o desenvolvimento dos povos e dos Estados. 1965, a finalidade da geopolítica segundo Valente de Almeida (PT): explicar as relações recíprocas que se estabelecem entre a estrutura social e o facto político

quando condicionadas ou pelo espaço geográfico em que se desenvolveram ou pelos dois simultaneamente. A Geopolítica na atualida atualidade de a) ESSÊNCIA O objeto de estudo são as relações políticas e o espaço. As perguntas que se fazem são: • •

Como é que um dado espaço influencia a política de um grupo, Estado ou coligação? Como é que a política de uma unidade política +/- organizada, se pode servir da geografia para construir uma teoria?

A geopolítica pode ser entendida à escala de um grupo (mesma religião), de um Estado, de um espaço ou do mundo. Esta ciência auxilia a política na definição dos seus objetivos e contribui para o método estratégico – criação de cenários sustentáveis.

b) AMBIENTE A geopolítica operará nos espaços nacionais, nas suas fronteiras correspondentes, nas sociedades que os habitam e nas razões que podem modificar tais espaços. A geopolítica procura o terreno em profundidade, isto é, interessa-se pelas representações mentais, pelas conceções dos habitantes relativas ao espaço nacional, pelo seu sentimento de (in)segurança, etc. A geopolítica contribui também para a compreensão, objetiva e factual, das relações, reações e estereótipos comportamentais de diferentes atores – incluindo os Estados. c) SISTEMA INTERNACIONAL NA CONTEMPORANEIDADE SI diversificado em atores, imprevisível em comportamentos, completamente heterogéneo. O Estado continua a ser o ator principal, porém a relevância dos atores não-estatais tem sido crescente. SI mais vulnerável a intrusões externas e as fronteiras são mais permeáveis, isto é, há a circulação de pessoas, bens e ideias. Crescente das tendências supranacionais num SI global. A luta de poder atual tem comprometido a adoção de políticas externas coerentes e permanentes e, muitas das vezes, a tomada de decisão tornase difícil de compreender pela sociedade. d) DEFINIÇÃO Estudo da distribuição à superfície do globo dos fenómenos físicos, biológicos e humanos e interpretação das causas dessa distribuição e das relações locais desses fenómenos (Costa e Melo). Procura de relacionamento entre tipos comuns de comportamentos políticos com as diversas áreas geográficas, e o estudo da influência da geografia no enunciado dos objetivos dos povos (IAEM). Geopolítica e outras área áreass de conhecimento: a) GEOGRAFIA MILITAR O objeto e o meio onde se desenvolve é a guerra. É estudada a localização e a distribuição dos fenómenos militares. Procura respostas aos problemas geográficos colocados pela ciência militar. O conhecimento geográfico é útil na guerra, na medida em que, os comandantes planeiam o seu plano de ação – sempre que possível – com base em informações sobre o terreno e condições meteorológicas. A geografia militar fornece à geopolítica instrumentos que fundamentam/sustentam o patamar político-estratégico (objetivos a atingir) e áreas (efeitos sobre). b) GEOGRAFIA POLÍTICA

Sincrónica: limitação temporal das análises Diacrónica: consideração de toda uma dimensão temporal durante as análises

Ciência descritiva; Sincrónica; Divisão da Geografia

Vocação programática; Diacrónica; Multidisciplinar.

GEOPOLÍTICA

Programáti Programática: ca: discurso político e relações de poder com prospetiva

GEOGRAFIA POLÍTICA

Explica a formação e a ação das entidades políticas no espaço, através do estudo dos poderes locais, capitais, fronteiras, minorias, limites linguísticos, federalismo, etc (Sanguin). Distingue-se da Geopolítica:

A Geografia Política descreve a organização do mundo em Estados. A Geopolítica correlaciona os fatores geográficos, destacando a sua evolução e interferências até conseguir sintetizar a situação política existente. c) GEOESTRATÉGIA Estuda as constantes e as variáveis do espaço acessível ao Homem que, ao objetivar-se na construção de modelos de avaliação e emprego, ou ameaça de emprego de formas de coação, projeta o conhecimento geográfico na atividade estratégica (IAEM). A Geopolítica utiliza os dados para apoio da Política; a Geoestratégia utiliza-os para apoio da Estratégia. Verifica-se que a política se vai moldando numa luta pelo poder, tendo objetivos internos e externos a alcançar. Assim, a Geoestratégia torna-se a gestão estratégica dos interesses geopolíticos. • •

Tratado de Tordesilhas, 1494 Compra do Louisiana, por Thomas Jefferson, em 1803

• •

Aquisição do Alasca, por Seward, em 1867 Construção do Canal do Panamá, 1914

d) GEOECONOMIA Estudas as relações entre o espaço e as atividades económicas. Funciona a uma escala internacional. Surge através da combinação entre a multiplicação das interdependências, das redes, aqueda da Cortina de Ferro e a decorada de experiências comunistas. e) HISTÓRIA MILITAR Estudo da guerra. Proporciona ensinamentos sobre batalhas, ocorridas em determinado momento e zona geográfica, que influenciam operações militares (e não só). PÁGINA 67 – 141 Perspetivas Restritas do Pensamento Geopolítico Preponderância do poder nacional, poder dos Estados debatido na “arena” internacional e interações obrigatórias – teorizadores do poder nacional. Surgiram as interpretações deterministas e possibilistas, já que a teorização anterior não englobava as fontes estruturais de poder. FRIEDRICH RATZEL ((11 844-1904) Geógrafo alemão. Determinista. Defensor do colonialismo. Contribuiu para a criação da carta de África. O seu pensamento baseia-se na análise da relação espaço territorial – política. Ele tenta justificar as opções políticas que determinavam fenómenos expansionistas. Alemanha de Bismarck, união dos estados alemães, de posição favorável (centro da Europa), expansão de influência e tomada de posição nas partilhas territoriais. Estado, organismo que reúne uma fração da humanidade numa fração de solo. Homem + Solo. O solo é o elo justificador e de ligação da existência do ser humano com o meio em que habita. Ainda assim, insuficiente para explicar o poder das nações. O sucesso dos Estados baseia-se na maximização das suas vantagens territoriais – o território é o ingrediente básico do poder. Poder, resulta do Espaço + Posição. Raumsinn. O Espaço diz respeito à aptidão dos povos para a organização e dinamização do seu habitat, o Estado. A posição é a situação relativa no espaço, continental ou insular. O seu Estado, ainda que sendo um organismo orgânico, também possui

características espirituais, morais e expansionistas. O espaço é força e poder e o espaço condiciona e manda (diretrizes que influenciaram o expansionismo alemão). Espaço vital, Lebensraum. O território necessário à completa e perfeita realização de um ser político forte e respeitado. A lei da mobilidade: "Na mobilidade, reside a força política mais elementar. Quanto mais um povo é móvel, mais espaço ocupa". Tentou demonstrar que as constantes do espaço habitado e do espaço acessível ao Homem teriam que ser estudadas e consideradas no quadro da definição das políticas externas dos Estados. As epirocracias (poder continental) ficavam em vantagem relativamente às talassocracias (poder marítimo), porque possuíam mais recursos. RUDOLF KJELLEN (1864 - 1922) Jurista e professor de CP e História, sueco. Estabelece o neologismo Geopolítica, definindo-a como ciência do Estado, organismo geográfico. Estado como organismo num meio geográfico. O seu principal atributo era o poder. A Geopolítica é uma ciência política que tem por objeto o Estado unificado. Considera o planeta no seu conjunto e enquanto habitat do Homem. Estado mais organicista, na medida em que o compara ao ser humano: nasce, cresce, vive e morre num ambiente de permanente conflitualidade. Assim, considera-se o Estado de forma sucessiva, mas interdependente, como: Império; Património; Povo (objeto central); Sociedade e senh senhorio; orio; Governo e em m sentido restrito ou sujeit sujeito o jjurídico urídico urídico. O centro da Geopolítica é a relação Estado – Império. A sua visão organicista vem da sua verificação de que a conceção jurídica não chegava para definir o Estado. Concebeu então a política como ciência omnicompreensiva omnicompreensiva. Há uma ligação entre a história e a política. A visão organicista permitiu suprimir uma das desvantagens do Estado ratzeliano: O Estado de Kjellen tem conteúdo intelectual (a evolução tecnológica e cultural) que o conduz no sentido correto, na busca de fronteiras naturais úteis… Estado VS Nação: o Estado é um indivíduo geográfico e a Nação um indivíduo étnico. O Estado é mais forte do que a Nação, na medida em que o Estado suporta melhor a perda de população do que a de território. Numa lógica de estereotipar o comportamento dos Estados, anunciou 4 postulados postulados: 1. Um Estado, como qualquer organismo biológico, tem o direito natural à procriação, ao desenvolvimento e à expansão; 2. Por necessidade de sobrevivência, um Estado tem de preferir aos princípios da moral as manifestações brutais das forças necessárias para assegurar a sobrevivência; 3. A expansão territorial deve ser o foco para qualquer povo; 4. Um Estado só pode ser uma grande potência se tiver grande espaço, liberdade de movimento e força. O sentimento nacional surge com naturalidade, após se terem alcançado padrões culturais superiores. O Estado também pode morrer, devido ao desaparecimento do sentimento nacional (como terá acontecido na Polónia). A política seguia linhas de ação política determinadas pelas condições da natureza do momento,

PAUL VIDAL DE LA BL BLANCHE ANCHE (1845 - 1918) Historiador e geógrafo francês. Possibilista. Isto é, natureza não determina nem as decisões nem os comportamentos do Homem, mas oferece-lhe uma gama de possibilidades, entre as quais ele livremente escolhe. Humaniza a geografia geografia, procurando afastar a ideia de só serem considerados determinismos físicos, conjugando-os com as vontades humanas. Introduz na geopolítica uma dimensão temporal no sentido em que considerava o fenómeno geopolítico também objeto de influência do tempo e da duração. Estado Estado, o resultado do agrupamento de regionalismos geográficos, justapostos por um interesse político comum. Ultrapassa o conceito de “região natural”: a região económica - uma nova entidade, fundada num conjunto de atividades agrícolas ou industriais especializadas e organizada por uma metrópole. Zonas de Civi Civillização ização, a divisão cultural do mundo é mais importante do que as divisões proporcionadas pela natureza. É a divisão cultural que nos pode explicar os comportamentos políticos e sociais. As zonas de civilização acabam por serem espaços definidos segundo critérios de afinidades culturais. VICENS VIVES (1910 - 196 1960) 0) Professor espanhol. • • • • •

Retoma a noção de «espaço vital», entendido como aquele que é aplicável na geografia política; Nega a existência de determinismos geográficos e etnográficos, embora não deixe de se considerar a sua influência; Centra a sua atenção na “sociedade sociedade cultural” justificando-a, de forma sustentada; Revê e propõe os conceitos de geografia histórica, de geografia política, de geopolítica e geohistória. São as sociedades humanas, e não os acidentes morfológicos, que criam as possibilidades geohistóricas.

Duvida do determinismo, daí questionar as conceções deterministas, apoiando-se em estudos que revelam a repetição de acontecimentos semelhantes. Conclui que a extrapolação do passado não seria correta, visto que os valores geopolíticos só diriam respeito a determinado momento histórico, todavia reconhece que a História e a Geopolítica se interligam e percorrem o “seu caminho” em conjunto. Grupos de Estímulos: • • • • •

Hostilidade do Meio: relevância dada ao desempenho dos homens que ao longo do processo histórico, perante condições naturais difíceis, sobreviveram e adaptaram-se a novos ambientes. Novas Pátrias: o fluxo do Homem e das ideias para espaços vazios cria condições para novas possibilidades culturais. Confrontos: os níveis políticos podem sair reforçados e renovados à custa do confronto. Pressões: as pressões existentes no corpo social também podem renovar e reforçar os níveis políticos. Sujeições: obrigar um indivíduo a adotar posições fragilizadas.

Núcleo geoestratégico, espaço natural favorecido pelo cruzamento de comunicações e correntes de tráfego, onde, devido a conjunturas sociais, surge a necessidade de criar uma cultura ou Estado. O poder marítimo é superior ao poder terrestre porque é mais maleável e livre de movimento/ação.

O poder terrestre HALFORD JOHN M MACKINDER ACKINDER (1881 - 1947) Geógrafo, historiador, professor e politico inglês. O determinismo é importante no seu pensamento, ainda que reconheça a igual importância do Homem, visto que este possui características de criatividade, capacidade e criação. Visão global: apresenta nas suas teorias a materialização da relação entre o espaço e o poder político, construindo à escala do globo modelos de dinâmica do Poder. Poder mundial - capacidade de controlar grandes massas geográficas: territoriais (Geo. Física); populacionais (Geo. Humana); matérias-primas (Geo. Económica). 1ª FASE (1904): Co Contexto ntexto histórico: A Grã-Bretanha era uma grande potência marítima e imperial. O “Grande Jogo Jogo”: competição entre a expansão russa na Ásia Continental e a expansão britânica na Ásia Continental e peninsular. Consideração inicial: Progresso técnico dos transportes (caminhos de ferro, motores e combustão) iria favorecer as potências terrestres. Grande massa continental dominante (Eurásia) que poderia vir a ser controlada por uma potência continental, a partir da conquista, unificação ou desenvolvimento, de uma região interior (área área Pivot - Rússia), continental com características geográficas favoráveis à inacessibilidade e condições climatéricas severas. O controlo da Eurásia permitiria o desenvolvimento da capacidade marítima da potência continental, enfraquecendo o domínio dos mares da potência marítima.

2ª FASE (1919): Trabalhou para os Aliados, daí a sua concentração ter passado da Rússia para a Alemanha, tendo em conta o contexto histórico.

Novos Aspetos: Alargamento da Eurásia (Eurásia + África) a que Mackinder apelidou de Ilha Mundial Mundial; Zona pivot mantém-se na zona da fortaleza, mas é-lhe atribuída outra denominação: Heartland Heartland; Importância da Europa de Leste para o controlo do Heartland para evitar uma possível aliança germano-soviética: cordão de Estados-Tampão Estados-Tampão.

Enquadramento: Iª GM Afundamento da Alemanha

Desaparecimento do Império Otomano

Império Russo > URSS

Desagregação do Império Austro-Húngaro

Porém, se a Alemanha tivesse derrotado os Aliados, teriam controlado parte da Eurásia, através do seu poder marítimo. Advertência: O controlo do Heartland passava pelo con...


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