IHC Eng Semiotica - Resumo Engenharia Semiótica PDF

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Resumo Engenharia Semiótica...

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Interface Homem-M´aquina - Engenharia Semi´otica 15 de agosto de 2019

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Introdu¸c˜ ao

H´a duas teorias de IHC, a Engenharia Cognitiva (Norman, 1986) que gera e organiza conhecimentos s´olidos afim de favorecer o desenvolvimento de bons projetos de itera¸ca˜o humanocomputador, utiliza o aprendizado e a compreens˜ao como base e motiva¸ca˜o, al´em de analisar somente o usu´ario na itera¸ca˜o. A outra teoria ´e a Engenharia Semi´otica (de Souza, 2005), que tem o mesmo objetivo de gerar e organizar conhecimentos s´olidos favor´aveis, por´em, com base na comunica¸ca˜o e express˜ao, tendo o usu´ario e o projetista do sistema na cena.

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Semi´ otica

Estuda o por que e como as pessoas atribuem significado a`s coisas. A comunica¸ca˜o humana se d´a atrav´es da linguagem, que ´e um sistema de significa¸ca˜o, que associa regular e sistematicamente express˜oes de acordo com a cultura em que esta inserido. Vale ressaltar que o espa¸co de possibilidades de significa¸ca˜o ´e infinito.

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Interfaces: Sistemas de Significa¸c˜ ao

As interfaces de artefatos computacionais utilizam os sistemas de significa¸ca˜o, atrav´es de s´ımbolos e express˜oes lingu´ısticas, como imagens, textos, sons, ´ıcones e widgets, que s˜ao significados culturalmente pelos usu´arios a certos conte´udos, os costumes e preferˆencias locais s˜ao levados em conta.

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Computadores: um tipo de m´ıdia

Seja por meio dos sites ou por aplica¸co˜es pessoais, h´a uma comunica¸ca˜o entre usu´ario e desenvolvedores. T´ecnicas de persuas˜ao e atra¸ca˜o s˜ao utilizadas para chamar a aten¸ca˜o do usu´ario. H´a espa¸cos, em alguns tipos de m´ıdias, destinados a essa comunica¸c˜ao por via mais direta.

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Usu´ arios e Projetistas em cena na intera¸c˜ ao

Apesar de estar presente na comunica¸ca˜o com o usu´ario, as vezes esta n˜ao e´ vista claramente, como o projetista se comunica sem estar de fato no “local”? A interface ´e a representa¸c˜ao do projetista/designer do artefato computacional. Tudo o que ele deseja dizer ao usu´ario se faz atrav´es da interface.

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O projetista/designer faz parte da IHC?!

Por que pode-se afirmar isso? Devemos pensar qual seria a implica¸ca˜o se ele n˜ao fizer parte. Certamente que todas as a¸co˜es estariam centradas no usu´ario, sem a a¸ca˜o de “outro”. Agora, pensemos, e se o projetista fazer parte da IHC, quais as vantagens? O conhecimento do projetista ser´a aplicado em instru¸co˜es objetivas e eficazes, que far˜ao com que a experiˆencia do usu´ario seja mais satisfat´oria, al´em de mostrar que os sistemas s˜ao produtos da inteligˆencia, competˆencia t´ecnica e escolhas humanas, o que faz com que o projetista tenha responsabilidade pelo produto.

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Caracteriza¸c˜ ao de IHC – A vis˜ ao centrada na comunica¸c˜ ao

A ideia central da engenharia semi´otica e´ que o projetista e´ representado pela interface, na comunica¸ca˜o, e que h´a um tempo de intera¸ca˜o para isso.

7.1

Metacomunica¸c˜ ao

´ a comunica¸ca˜o sobre a comunica¸ca˜o. E ´ como os projetistas dizem ao usu´ario como, por E que e como se faz a intera¸ca˜o entre sistema e usu´ario. E´ atrav´es da interface que o projetista pressup˜oe as a¸co˜es do usu´ario. Alguns editores de texto como WordPad e TextPad s˜ao exemplos da metacomunica¸ca˜o. H´a dois tipos de metacomunica¸ca˜o, a est´atica, em que aparece em telas fixas da interface o que o projetista tenta dizer ao usu´ario. E a dinˆamica, que ´e quando o projetista se comunica atrav´es de uma sucess˜ao de telas em um contexto da intera¸ca˜o.

7.2

Signos est´ aticos e signos dinˆ amicos

Os signos est´aticos expressam o estado do sistema, elementos presentes na interface num determinado momento de tempo, como r´otulos, imagens, itens de menu, campos e bot˜oes de formul´arios, conte´udo, disposi¸ca˜o dos elementos na tela e caracter´ısticas dos elementos como tamanho, cor, fonte e outras (Silva Barbosa, 2010). J´a os signos dinˆamicos aparecem como efeito de uma intera¸ca˜o, quando em tela fixa, eles permanecem temporariamente a` vista do usu´ario. Os signos dinˆamicos expressam as modifica¸co˜es na interface decorrentes das a¸co˜es dos usu´arios, de eventos externos - como novo e-mail ou queda da conex˜ao com a internet - ou do passar do tempo; sendo signos dinˆamicos as transi¸co˜es de tela, a associa¸ca˜o causal 2

entre a escolha de um item no menu e a exibi¸ca˜o do di´alogo, a ativa¸ca˜o e desativa¸ca˜o de um bot˜ao e o surgimento de dicas de acordo com o comportamento do usu´ario (Silva Barbosa, 2010).

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Conclus˜ oes

´ n´ıtido que h´a uma comunica¸ca˜o entre projetista e usu´ario, por´em, as vezes, ela n˜ao e´ feita E de maneira natural, e sim deixando apenas o preposto do que o projetista deixa o usu´ario fazer e a rea¸ca˜o do projetista ao usu´ario. Em toda comunica¸ca˜o, h´a signos est´aticos e signos dinˆamicos, al´em da metalinguagem.

8.1

Interpretante e semiose

Interpretante, em um modo simples de dizer, significa que um signo esta em evolu¸ca˜o de significa¸ca˜o, atrav´es das novas associa¸co˜es a ele feitas. Semiose e´ o processo longo e imprevis´ıvel de caracteriza¸ca˜o de novas facetas a um signo em nossa mente.

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Bibliografia • Clarisse Sieckenius de Souza - IHM - 2010. • SILVA, Bruno Santana da; BARBOSA, Simone Diniz Junqueira. Intera¸ca˜o HumanoComputador: Projetando a Experiˆencia Perfeita. Rio de Janeiro: Campus, 2010.

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