Kimberlitos, Lamproitos e Carbonatitos PDF

Title Kimberlitos, Lamproitos e Carbonatitos
Author Patrick Silva
Course Geologia Estrutural A
Institution Universidade Federal de Ouro Preto
Pages 2
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Summary

Resumo da parte de Kimberlitos, Lamproitos e Carbonatitos...


Description

KIMBERLITO Kimberlito é uma rocha ígnea ultramáfica ultrabásica e potássica, dominada por olivina e outras fases do manto. É conhecido como a mais importante rocha que contém diamante. ESTRUTURA Ocorre na crosta terrestre em uma estrutura vertical (pipe kimberlítico) que é a fonte mais importante de diamante conhecida. São mais caracterizados como diatremas, formando um cone invertido e não excedem centenas de metros em diâmetro (300-400m). Na maioria, são muito menores. ROCHA HOSPEDEIRA As rochas hospedeiras para kimberlitos podem ser altamente variáveis, sendo a maior densidade ocorre em áreas dominadas por rochas ígneas alcalinas, em geral tufos vulcânicos. ALTERAÇÃO Kimberlitos são livres de assembleias de alteração. Serpentinização é comum em ambientes próximos a superfície. Esta alteração é da água meteórica. A ausência de alteração é mais notória, pois kimberlitos são representantes de rochas do manto que foram posicionadas na crosta superior. CARBONATITO Carbonatito é uma rocha félsica granular, que consiste de calcita, dolomita, ankerita ou outros carbonatos. É uma rocha ígnea intrusiva e representam a fase final de atividade ígnea alcalina e são parte de complexo ígneo de sienitos iniciais, nefelinitos tardios, basanitos e intrusivas. Todas rochas são insaturadas em sílica (rochas básico-ultrabásicas), com feldspatóides e olivina como fases minerais comuns. ESTRUTURA Geralmente, ocorrem como corpos do tipo “plug” ou charuto, formas circulares simples ou plugs ovais. Alguns carbonatitos formam soleiras em seção. São em geral cilíndricos e mostram pouca mudança na forma com a profundidade e podem, em profundidade, ter fácies ultramáfica. ROCHA HOSPEDEIRA A maioria dos depósitos carbonatíticos estão localizados em plataformas continentais estáveis. Os carbonatitos confinam-se em províncias magmáticas alcalinas, controladas por sistemas de falhas profundas em riftes intracontinentais. ALTERAÇÃO Carbonatitos são caracterizados por fenitização (processo de metassomatismo alcalino) que altera os plagioclásios para K-feldspato e piroxênios e anfibólios a equivalentes ricos em Na ou feldspatóides. O resultado do processo de alteração produz uma rocha hospedeira com mineralogia similar a do complexo intrusivo.

LAMPROÍTOS Lamproítos são rochas vulcânicas ultrapotássicas derivadas do manto. Os lamproítos são pobres em CaO, Al2O3, Na2O, ricos em MgO e são muito ricos em elementos incompatíveis. ESTRUTURA A estrutura vulcânica é em diatremas ou, em geral, afloram como cones cilíndricos. Sua expressão volumétrica é insignificante. Em geral, são corpos muito pequenos. Ocorrem desde o arqueano até o paleozoico. A maior mina de diamante encontrada em todos os tempos, localiza-se no lamproíto Argyle (Austrália). OCORRÊNCIA E SEMELHANÇAS Kimberlitos e carbonatitos ocorrem em ambientes continentais (cratônicos) e variam, em idade, do Neoarqueano ao Recente. A maior concentração está em rochas do Mesozóico. Carbonatitos e kimberlitos tem sido encontrados em todos continentes. A maior concentração está ao longo do sistema de “rift” do Leste Africano. Kimberlitos e carbonatitos são rochas relacionadas a rochas alcalinas, de afinidade máfica. Como partilham características são consideradas como uma entidade (clã). Kimberlitos e carbonatitos parecem partilhar várias características genéticas: estão associados com “rifts” continentais, tem idades similares, ocorrem próximos a rochas alcalinas, mostram alta pressão parcial de CO2, Variam em idade do Proterozóico ao Fanerozóico (maioria) COMO SE DÁ A MINERALIZAÇÃO DE DIAMANTE EM KIMBERLITOS? Fragmentos de rochas são comuns nos “pipes” de kimberlitos, deslocadas por vários quilômetros com pouca alteração. Os xenólitos são em geral fragmentos de diversos tamanhos arrancados da rocha encaixante e englobados pelo magma. Esses fragmentos por vezes contem diamantes formados a grande profundidade, que emergem a superfície carregados pelos derrames de magma kimberlítico. DEPÓSITOS EM CARBONATITOS Principais minerais em carbonatitos são calcita e dolomita; raro são recuperados. A barita é muito comum e ocasionalmente recuperada. Em geral, apatita, magnetita, carbonatos e fosfatos de elementos terras raras (ETR), e minerais de urânio (U) e tório (Th) e sulfetos são recuperados como sub- produtos. Nb, Ta, ETR, fosfatados e Cu: carbonatitos → minério disseminado, veio ou de substituição. Originam-se pela imiscibilidade / cristalização fracionada de magmas alcalinos ricos em voláteis.No Brasil, os principais depósitos de minerais associados a carbonatitos são residuais (Intemperismo) localizados nas cidades de Araxá, Catalão, Tapira, Montes Claros (Nb, P, ETR, Ti e Ni, Brasil) COMPLEXOS CARBONATÍTICOS BRASILEIROS Complexo Carbonatítico do Barreiro - Araxá (MG): Nb Complexo Carbonatítico de Tapira (MG): P Complexos alcalino-carbonatíticos de Catalão (GO): P ; e Montes Claros: Ni laterítico. Complexo Alcalino Carbonatítico de Jacupiranga (SP): P e Ca Complexo Carbonatítico de Angico dos Dias (BA) : P Complexo Carbonatítico de 6 Lagos (AM): Nb...


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