Mobilização articular PDF

Title Mobilização articular
Course Cinesioterapia I
Institution Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Pages 7
File Size 387.9 KB
File Type PDF
Total Downloads 99
Total Views 124

Summary

Descrição das técnicas de mobilização articular...


Description

MOBILIZAÇÃO ARTICULAR (Kisner e Colby, 2005 - cap. 6)

* MOBILIZAÇÃO ARTICULAR = técnicas que são utilizadas para tratar disfunções articulares (rigidez, hipomobilidade, dor) ALONGAMENTO MUSCULAR E TÉCNICAS DE INIBIÇÃO ATIVA

TÉCNICAS DE MOBILIZAÇÃO ARTICULAR

Aumento de ADM em relação a restrições dos elementos contráteis e elásticos do músculo

Liberação de estruturas articulares para restaurar a mecânica articular normal

MOBILIZAÇÃO = Movimento passivo realizado pelo terapeuta com velocidade baixa o suficiente para que o paciente possa interromper o movimento. Utilizada para diminuir a dor ou aumentar a ADM. # MOVIMENTOS FISIOLÓGICOS: paciente faz voluntariamente. Ex: flexão, extensão, abdução, etc.

# MOVIMENTOS ACESSÓRIOS: ocorrem dentro da articulação e tecidos vizinhos e são necessários para ADM normal. Podem ser de 2 tipos:

A) Movimentos integrantes Movimentos que acompanham movimento ativo mas não estão sob controle voluntário. Ex: rotação superior da escápula + clavícula durante a ABD ombro; aproximação da fíbula em relação à tíbia durante a flexão dorsal do tornozelo. B) Movimentos intra-articulares Movimentos que ocorrem dentro da articulação e descrevem a distensibilidade na cápsula articular. - separação - deslizamento - compressão

- rolamento - giro

Os movimentos das superfícies articulares dentro da articulação são uma combinação variável de rolamento, deslizamento e giro.

ROLAMENTO - na mesma direção do movimento ósseo angular - promove compressão na superfície do lado para o qual o osso está angulando e separação no outro lado - ocorre em combinação com deslizamento e giro

DESLIZAMENTO - o mesmo ponto em uma superfície fica em contato com novos pontos na superfície oposta

- SUPERFÍCIES CONCAVAS: deslizamento na mesma direção do movimento ósseo - SUPERFÍCIES CONVEXAS: deslizamento na direção oposta do movimento ósseo * REGRA CONCAVO-CONVEXA = base para determinação da direção da força para técnicas de mobilização articular

GIRO - ocorre rotação de um segmento sobre um eixo mecânico estacionário - raramente ocorre sozinho, mais comum ocorrer em combinação com deslizamento e rolamento - Ex: flexão/ extensão de ombro e quadril

EFEITOS DA MOBILIZAÇÃO ARTICULAR -  movimentação do líquido sinovial (traz nutrientes p/ cartilagem) -  manutenção da extensibilidade dos tecidos articulares -  estímulo de receptores articulares aferentes (“propriocepção”) INDICAÇÕES DA MOBILIZAÇÃO ARTICULAR -  dor muscular e articular -  hipomobilidade articular -  retardo de restrições mecânicas progressivas -  pós períodos de imobilização CUIDADOS e CONTRA-INDICAÇÕES -  hipermobilidade (usar mobilização leve) -  edema articular (usar mobilização

leve se articulação estiver edemaciada – cápsula já está distendida pelo excesso de líquido)

-  tumores malignos -  fraturas (não utilizar antes da fase de consolidação final) -  artroplastias -  doenças sistêmicas (ex: artrite reumatóide → enfraquecimento tecidos)

-  indivíduos idosos

dos

GRAUS DOS MOVIMENTOS

técnicas oscilatórias (deslizamento – Maitland)

GRAU I - oscilações rítmicas leves no início da amplitude GRAU II - oscilações de grande amplitude dentro da amplitude existente, não atingindo o limite GRAU III - oscilações de grande amplitude até o limite da mobilidade existente, forçadas na resistência do tecido GRAU IV - oscilações rítmicas de pequena amplitude no limite da mobilidade existente, forçadas na resistência do tecido * graus I e II: utilizados principalmente para tto de articulações limitadas pela dor (estimulação de mecanoceptores) e aumento da nutrição da cartilagem * graus III e IV: utilizados primariamente como manobras de alongamento das estruturas articulares e periarticulares

GRAUS DOS MOVIMENTOS

técnicas com translação mantida (tração – Kaltenborn)

GRAU I (frouxo) - tração articular de pequena amplitude onde a cápsula não é sobrecarregada - normalmente utilizada para aliviar a dor GRAU II (tenso) - tração suficiente para tensionar os tecidos ao redor da articulação (segundo Kaltenborn: “absorver o que está frouxo”) -  normalmente utilizada no início do tratamento para determinar a sensibilidade da articulação -  também pode ser utilizada para alívio da dor GRAU III (alongado) - tração suficiente para fazer alongamento na cápsula articular e estruturas vizinhas - utilizada para alongar as estruturas articulares e, portanto, ↑ a mobilidade intra-articular

DIREÇÃO DO MOVIMENTO Direção é paralela ou perpendicular ao plano de tratamento. PLANO DE TRATAMENTO (PT)

(Kaltenborn, 1989)

- plano perpendicular à linha que vai do eixo de rotação até o meio da concavidade da superfície articular - TRAÇÃO: aplicada perpendicularmente ao PT - DESLIZAMENTO: aplicado paralelamente ao PT

VELOCIDADE, RITMO E DURAÇÃO DOS MOVIMENTOS OSCILAÇÕES: - graus I e IV são oscilações rápidas como vibrações manuais - graus II e III: 2 a 3 oscilações/s durante 1 a 2 min...


Similar Free PDFs