Órteses e próteses PDF

Title Órteses e próteses
Course Semiotecnica
Institution Universidade Brasil
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Summary

Resumo de aula...


Description

Bases da terapêutica ll Órtese e prótese Conceitos •

Órteses o Equipamentos terapêuticos de auxilio funcional, utilizados não apenas nos programas de recuperação aplicados sobre os membros superiores e inferiores, como também no tronco, na forma de faixas contendoras e coletes. (Lianza.2002) o Podemos usar as órteses em uma entorse de joelho e cotovelo, contusão de punho ou ate mesmo tratamento de uma fratura ou distensão muscular o Qualquer dispositivo acrescentado ao corpo, com o objetivo de estabilizar ou imobilizar uma parte, impedir deformidades, proteger contra lesões ou ajudar no funcionamento (Dicionário Medico Taber) o Óculos são órteses, porque com o auxílio dos óculos enxergamos melhor fazendo o uso diário e correto, assim como sapatos para pés neuropáticos, palminhas para corrida e caminhada que auxilia prevenindo lesão e adaptando nosso corpo as atividades de vida diária o Qualquer tipo de sapato é uma órtese, é uma adaptação que o nosso corpo precisa para sobreviver, se formos pensar a fundo o garfo e a faca também são órteses



Próteses o Aparelhos ou peças que propõe substituir um órgão ou membro, na sua totalidade ou em parte, o que poderá se possível, reproduzir suas formas e prestar os mesmos serviços. o Em uma amputação a pessoa não tem mais o membro então vamos colocar uma prótese que vai auxiliar o meu paciente no equilíbrio e também vai devolver a função daquele membro o Também utilizado para designar operações plásticas (enxertos, artroplastias (próteses internas), implantes, etc.) o Destinadas a remediar uma deformidade congênita, acidental ou de caráter estético.

Desde a antiguidade, em múmias já foram encontrados alguns tipos de próteses, e muito provavelmente essas próteses não foram inventadas inicialmente com o intuído estético, surgiram com intensão de devolver a normalidade para aquele paciente

Órteses Objetivos •

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Imobilizar: dando repouso a tecidos com lesão ou inflamações, em articulações e espasmos musculares. Pode ser utilizado em pós-operatórios também para manter a pessoa em ortostatismo, isso é importante pois a própria descarga de peso faz com que os osso tenham estímulos e se o paciente ficar acamado por longo período de tempo a densidade óssea vai diminuir então é necessário que o paciente tenha essa sensação de densidade para prevenir a osteoporose Sustentar peso corporal: Em pacientes com déficit de força muscular ou paralisia de uma ou mais extremidades(tutor) Dominar movimentos involuntários: em pacientes com encefalopatia, as chamadas distonias onde a pessoa não consegue parar de movimentar o braço como no Parkinson, ter movimentos involuntários por longos períodos de tempo provoca fadiga na pessoa Prevenir deformidades: Em lesões do SNC (em paralisia motora) evitando retrações, dependendo da lesão pode haver o encurtamento da musculatura decorrente da espasticidade, ou seja, o musculo flexor pode agir muito mais que o musculo extensor Corrigir deformidades: Em estados precoces, em pós cirúrgicos, evitando recidivas da deformidade, crianças nascem com o pé torto congênito

15/10/2020

Bévena Rodrigues Lopes



Recuperar funções: Facilitando funções nas AVDs e AVPS; auxiliando na marcha; manter posicionamento correto do segmento, o terapeuta ocupacional vai avaliar os movimentos que o paciente ainda tem e fazer órteses em cima destes para que assim ela possa se adaptar e consiga se adaptar

Contra indicações • • • • •

Restrição de articulações funcionais – a pessoa não pode e não deve fazer o uso dessa órtese por longos tempos pois se fizer vai enfraquecer a musculatura Piora da postura e da marcha – se ela piorar a postura provavelmente vai estar errado Aparecimento ou piora da dor – se a órtese causar dor é porque está errado Desenvolvimento de escaras Desconforto emocional

Efeitos Negativos: • Dependência Física • Dependência Psicológica

Classificação quanto a utilização • • •

Estática ou rígida: Não possui partes moveis, não possibilita movimento articular, o paciente fica totalmente imobilizado Dinâmica ou funcional: possui partes moveis (movimento realizado por elástico, polias, motores...), muitas auxiliam na proporção da marcha E também temos as duas juntas onde temos uma órtese flexível e quando quisermos podemos trava-la e transforma-la em uma órtese estática

Considerações • • • •

Prescrever rotina de uso. Dependendo do nível de incapacidade, o ideal é que o paciente tenha acompanhamento multidisciplinar. Um aparelho mal prescrito, desnecessário, mal confeccionado pode retardar ou inclusive malograr de definitivamente sua a capacidade de recuperação funcional. Uma prescrição apropriada requer compreensão de anatomia, cinesiologia, biomecânica e a fisiopatologia do distúrbio; deve dar funcionalidade e conforto

Nomenclatura • • • •

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As órteses recebiam denominações relacionadas a pesquisadores, cidades...., centros de pesquisas (Gafanhoto, Charleston). 1973-AAOS- Americam Academy Ortopedic – padronizou a terminologia Correlação anatomia AFO-Ancle(tornozelo) o Foot (pé) o Ortese KAFO - Kenee (joelho) – imobiliza desde o joelho para baixo HKAFO -Hip(quadril) – imobiliza desde o quadril para baixo OTLS (Ortese toraco lombosacra)

Classificação quanto a confecção • • •

Pré fabricada Baixo custo Praticidade

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Nem sempre atende as necessidades Ajustável Sob medida – por isso que temos o técnico protético Alto custo Boa adaptação Indicação especifica Ajustável

Material •

Gesso sintético, termoplástico, alumínio e estruturas metálicas,...

Confecção •

Confeccionada pelo órtesista, deve ser feito sobre medida e levando em conta as patologias do paciente

Órteses de membros inferiores •

São aparelhos de sustentação ou mobilização, cuja estrutura básica é de natureza metálica

Objetivos • • • • • •

Estabilizar articulações Prevenir e ou minimizar deformidades Prevenir e ou minimizar contraturas e retrações Diminuir quadro álgico Auxiliar marcha Reduzir clonus

Cuidados terapêuticos • •

Programa de exercícios (condicionamento cardiorrespiratório). As órteses devem ser estéticas e funcionais, as vezes confecciono uma órtese apenas por estética, são as próteses cosméticas

Componentes •

Tem função de: sustentação. alinhamento e compensação

Órtese confeccionadas de plástico • • •

Mais utilizado PVC Obedecendo mesmo critério das órteses convencionais Podendo ser associada a material metálico

Calçados órtesicos • •

Quando não há deformidades e preservação da sensibilidade pode ser fabricado sem características terapêuticas. Quando há desvio de valgo e varo, é ideal a prescrição de bota, por conferir mais estabilidade.

Palmilhas •

Indicadas para: o Pacientes com dismetria, um lado não é igual ao outro fisiologicamente o Pacientes com esporão de calcâneo o Pacientes com desnivelamento da pelve

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São colocadas internamente no sapato Ate 2cm não tem alteração de marcha, a cima disso tem alteração e vai acometer o esqueleto axial evoluindo para com dor na coluna A rasteirinha causar sobrecarga no tendão calcâneo (tendão de Aquiles) podendo evoluir para fasceite plantar e posteriormente o esporão calcâneo

AFO • • • • •

Indicação da AFO Pé torto congênito Pós cirúrgico Entorse Paciente hemiplégico, pé caído

Joelho • • •

Quando utilizado bloqueio, este é feito por anéis Ao sentar deve haver acessórios que destrave os anéis Objetiva estabilização do joelho, favorecimento da marcha

KAFO • • • •

Indicação da KAFO Pacientes com desvios de valgo e ou varo Geno flexo e ou geno recurvato Imobiliza desde o joelho

HKAFO • • • •

Indicada: para pacientes paraplégicos para pacientes com equilíbrio precário de tronco Facilita posição ortostática (necessita de muito treinamento) Imobiliza desde o quadril

Órteses de propulsão recíproca • • • • • • •

Criada na década de 80, na universidade da lousiana. Aperfeiçoada na Inglaterra Denominou-se ARGO (Advance Recipeocal Gait Orthesis) Confeccionada de Plástico e Liga metálico Alto custo Gasto energético baixo Requer treinamento especifico

Órteses para membros superiores •

Objetiva: o Prevenir deformidades o Diminuir processos dolorosos articulares e algias musculares o Auxiliar AVDS e AVPS o Auxiliar em casos de desequilíbrio muscular provocado por paralisia

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Geralmente construídas de plástico ou tecidos, com hastes plásticas ou metálicas. Manguito Exercitador tipo bajo Tubular Estabilizador de polegar e extensor de punho

Órteses para tronco • • •



Considerações: Apesar de terem princípios biomecânicos bem estabelecidos, poucos dados em literatura avaliam os critérios de uso e resultados comparativos entre os diversos tipos. Para sua prescrição é indispensável se analisar de uma maneira criteriosa, a biomecânica, as funções e as indicações de cada tipo de órtese nas doenças que mais acometem a coluna vertebral, as deformidades, os traumas, as discopatias e as doenças degenerativas. Os coletes são utilizados para o tratamento de escoliose

Órteses nas deformidades • • • •

Colete de Milwaukee Criado inicialmente para suporte da coluna em pós cirúrgico, ao observar-se a auto correção passou a ser utilizado para impedir a piora das curvas escolióticas Reduz a ação da gravidade, melhorando a postura ativamente, fortalecendo a musculatura e exercendo uma pressão antero-lateral constante, com ação de indireitamen Em pacientes com escoliose é importante conhecer o valor angular da escoliose, a flexibilidade, a localização da curva, o potencial de crescimento do paciente.

OTLS • • •

Também utilizada no tratamento da escoliose Colete curto É uma das mais estéticas

Órteses nos traumas • •

Antes da prescrição: Caracterizar o tipo de lesão, estruturas anatômicas comprometidas e grau de instabilidade. → Traumatismos Cervicais: Dependendo da lesão 03 tios de órteses o

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Colar Cervical ▪ Onde a queixa principal é a dor, não há comprometimento da instabilidade, imobiliza sem restringir o movimento. ▪ Se usar por um tempo muito prolongado sem indicação vai comprometer a musculatura da região Colar Philadelphia ▪ Indicado em fraturas do processo espinhosos; em lesões instáveis; mais rígida; permite maior controle de flexão e extensão Órtese cervico torácica ▪ Tipo Minerva: Indicada para alguns casos de lesões instáveis. Colete de Jewett ▪ Utilizado para pós cirúrgicos e fraturas da coluna toraco lombar; onde não exista risco de colapso vertebral nem piora do quadro neurológico. Boa limitação dos movimentos de flexão e extensão, quase nenhuma rotação

Bévena Rodrigues Lopes

Órteses nas discopatias e doenças da coluna lombar •



Colete de Putti o Utilizado nos casos de hérnia discal e outras dores congênitas, limita parcialmente, os movimentos de flexão e extensão Colete de Knight o Indicado nas espondilolistese degenerativas e fase inicial de estenose do canal, mais rígido

Amputação

Considerações: •

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A abordagem ideal deve ser multidisciplinar, normalmente meu paciente vai passar por um processo até que possa de fato utilizar a prótese, temos que avaliar a cicatrização do coto, ver se ele tem condições cardíaco para utilizar próteses, ver se o paciente vai de fato utilizar a prótese, se é um paciente que sofre efeito sanfona.. As etapas da abordagem devem ser de prescrição, adaptação, treinamento, avaliação e seguimento. Tem sido observado que os amputados sob a assistência de uma equipe clinica torna-se muitíssimo mais bem adaptado para retornar ao seu lugar na sociedade. Os procedimentos das clinicas habitualmente envolvem as seguintes etapas: Exame pré clinico Prescrição detalhada incluindo fatores cirúrgicos, físicos e protéticos Verificação inicial de alinhamento e função mecânica, para instituir o treinamento. Treinamento da prótese Verificação final da adaptação, alinhamento e aparência Acompanhamento

Etiologia das amputações • • • • • •

Traumas (Avulsões, esmagamentos e fraturas não reduzidos) Lesões e patologias vasculares (Diabetes, doença de Raynaud, arteriosclerose, aneurismas arteriovenosos) Infecções (Gangrena gasosa, osteomielite com fistula) Tumor (malignos como sarcoma osteogênico, composto por tecidos ósseos) Anomalias congênitas (fêmur curto congênito) Lesões térmicas (quando causa danos aos tecidos)

Considerações • • • •

Infelizmente, apenas em algumas ocasiões tem o fisioterapeuta a oportunidade de examinar e aconselhar um paciente antes de uma amputação. Antes da cirurgia o paciente deve ser preparado física e psicologicamente para o procedimento. Para cada caso o tratamento e a abordagem devem diferir. Ver se é mais vantajoso o paciente ficar na cadeira de rodas ou investir em próteses. Vamos reabilitar sempre mas para protetizar vamos ponderar

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Níveis de amputação

Desde o ombro até no pé, depende da patologia do paciente

Etiologia •

Condições cirúrgicas inadequadas ou protética; causas conhecidas mais inevitáveis; falta de orientação

Complicações • •

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Ulceração: Associada a isquemia local; aparece ao longo da cicatriz cirúrgica Degeneração valeriana: Degeneração das fibras nervosas após separação de seu centro nutriente; o efeito do reparo iniciado após a amputação, deixa a fibra nervosa separada de sua célula de origem, sofrendo sua porção distal alterações Neuroma de amputação: Tumor composto por células nervosas, quando ocorre a amputação acaba restando algumas células nervosas no coto. Se o paciente tiver um neuroma não vai conseguir utilizar a prótese Membro Fantasma - Sensação indolor, descrição de um membro que ainda está preso ao corpo; pode ser constante, intermitente ou temporária.

Dor fantasma • • • • •

Sentida por cerca de 50% dos pacientes amputados; Sentida distalmente, geralmente na ponta dos pés Descrita como picada de faca, ou forte corrente elétrica Pode ser persistente ou passageira Pode diminuir com o tempo ou persistir indefinidamente

Teoria da dor fantasma •





Comportas o Propõe que o corno posterior da medula é capaz de modificar os impulsos somato-sensitivos antes que ocorra a percepção e a resposta. Teoria periférica o Afirma que a sensibilidade persiste nas terminações nervosas do coto (circuito tálamo/córtex cerebral) Teoria psicológica o Acredita-se que o amputado tenha um desejo de realização, um forte sentimento de negação da parte perdida ou ainda está indo para uma síndrome de lamentação.

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Avaliação e tratamento no pós operatório Objetivos. • • • • • • • • • • •

Impedir no pós-cirúrgico Evitar deformidades Controlar edema no coto Manter força muscular nos demais segmentos Manter mobilidade geral Melhorar e ou melhorar equilíbrio nas transferências Reeducar marcha Restaurar a independência funcional Tratar a dor caso aja membro fantasma Restaurar e ou manter a auto estima Dar apoio emocional

Posicionamento: • • •

Orientação no leito Evitar travesseiro sob o coto Evitar estar deitado ou sentado por tempo prolongado

Exercícios: •

Do primeiro ao terceiro dia o Isometria o Exercícios respiratórios o Movimentação passiva



Do terceiro ao décimo dia o Exercícios ativo no coto o Cinesioterapia motora global o Treinamento de transferência



Do décimo dia em diante o Exercícios resistido (já com cicatrização) o Cinesioterapia motora global o Enfaixamento do coto (diminui a sensibilidade, previne edema, modela o coto)

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