Title | Periodontopatias - Resumo Radiologia Odontológica |
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Author | Iuska Mariz |
Course | Radiologia Odontológica |
Institution | Universidade Estadual da Paraíba |
Pages | 4 |
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Resumos referenciados pelo conteúdo dado em sala de aula. ...
Periodontopatias Iúska- Radiologia- P6 Aspectos radiográficos das periodontopatias: A radiografia é um meio auxiliar de diagnóstico; O exame radiográfico nunca deve ser tomado como o único método de diagnóstico. Entretanto, o exame radiográfico é indiscutivelmente um dos mais preciosos meios para detectar a enfermidade periodontal e qualquer desvio do normal pode ser notado. (GOLDMAN, 1970). Técnicas radiográficas utilizadas para visualizar os tecidos periodontais:
Técnica periapical (Bissetriz e Paralelismo) Técnica interproximal Radiografias panorâmicas Radiografia digital (Radiografia de subtração e Análise densitométrica da imagem) Tomografia computadorizada
*Tomografia computadorizada de feixe cônico: A TCFC apresenta desempenho superior ás radiografias periapicais na detecção de defeitos ósseos periodontais e perda óssea alveolar, principalmente no diagnóstico de defeitos de 1,2 ou 3 paredes, crateras e lesões de furca. Essa técnica diagnóstica parece apresentar boa relação riscobenefício, pois a dose de radiação pode ser equivalente a um exame periapical de boca toda. Avaliação radiográfica das condições periodontais:
Quantidade de osso presente; Condições das cristas alveolares; Perda óssea na região de furca; Espessura do espaço do ligamento periodontal; Fatores irritantes locais; Comprimento e morfologia da raiz e proporção coroa/raiz; Considerações anatômicas; Considerações patológicas;
Limitações das radiografias:
Imagens bidimensionais; Mostra destruição óssea menor; Não mostra relação de tecido mole e duro; Não estabelecem uma distinção específica entre o caso tratado com êxito e o caso não tratado; Não registram a mobilidade dental; Ponto de referência a partir da JAC não é válida em situações que haja extrusão dentária ou atrição grave.
Anatomia normal: Cristas ósseas interdentais com margens corticais finas, lisas e uniformes nas regiões posteriores; Cristas ósseas interdentais com margens finas, uniformes e pontudas nas regiões anteriores. A crista interdental é contínua com as lâminas duras dos dentes adjacentes. A junção das duas forma um ângulo agudo. Largura uniforme dos espaços mesial e distal do ligamento periodontal. Características radiográficas da doença periodontal: Reabsorção das cristas ósseas alveolares: *Horizontal: segue um nível relativamente paralelo ao nível primitivo das cristas alveolares (bolsas supra-ósseas); *Vertical: formando um ângulo agudo com o eixo dentário (bolsas infra-ósseas); Modificações e alterações do espaço periodontal e lâmina dura; Lesões de bi ou trifurcações radiculares; Relação entre a margem da crista óssea e a junção amelocementária (JAC): Normal:
2 a 3mm (WHAITES, 2003) 1 a 1,5mm (WHITE, PHAROAH, 2007) Sem sinais clínicos de perda dessa relação A perda óssea é estimada como a diferença entre o nível fisiológico do osso e altura do osso remanescente.
Aspectos radiográficos da doença periodontal: Periodontite Leve: Erosão da crista óssea alveolar interproximal; Regiões anteriores: cristas ósseas aplainadas e discreta perda em altura do osso alveolar; Regiões posteriores: perda do ângulo agudo normal entre a lâmina dura e a crista alveolar; Pequena perda óssea na vestibular e/ou lingual dos dentes são muito difícil de serem detectadas. Periodontite moderada: Perda de tábua óssea vestibular ou lingual: aumento da radiolúcidez da raiz do dente próximo à crista. Sombra semicircular. Perda óssea horizontal: perda de altura do osso alveolar que envolve múltiplos dentes em sentido paralelo ao plano oclusal.
Defeitos ósseos verticais: lesões localizadas em um ou dois dentes mostrando angulação oblíqua em relação à linha que une as JAC na área do dente envolvido. Alterações internas do osso adjacente; Osso mais radiotransparente ou esclerótico.
Radiografias periapicais demonstrando que a perda óssea é relativamente moderada levando-se em consideração a quantidade de biofilme presente.
Periodontite grave:
Perda óssea extensa provocando mobilidade dentária e deslocamentos; Perda horizontal extensa; Grandes defeitos ósseos verticais; Deformidades ósseas nas áreas de furca de dentes multirradiculares.
Abscesso Periodontal: Lesão destrutiva de rápida progressão que se origina numa bolsa periodontal profunda e a porção coronal da bolsa se torna obstruída; Clinicamente se observa dor e tumefação; Região radiotransparente aparece freqüentemente sobreposta à raiz do dente; Abscesso Peri-implantar. Traumatismo Oclusal: Causa alterações degenerativas em resposta a pressões oclusais que são maiores que a tolerância fisiológica dos tecidos de suporte do dente; Espessamento do espaço periodontal; Espessamento da lâmina dura; Perda óssea; Aumento em tamanho e número do trabeculado ósseo; Pode haver também hipercementose ou periodontite, mas afeta a inserção epitelial e pode levar à formação de bolsa. Periodontite Juvenil: A Periodontite Juvenil faz parte de um grupo de doenças periodontais severas que aparecem no início da puberdade, e caracterizada pela destruição do periodonto de sustentação. Trata-se de uma doença crônica inflamatória, onde ocorre grande destruição óssea. Pode ser classificada de duas formas: localizada e generalizada. Na localizada, afeta os primeiros molares e/ou incisivos permanentes e a destruição das lesões normalmente é simétrica. Na manifestação generalizada outros dentes são afetados, além dos molares e incisivos. O exame radiográfico apresenta rarefação na região dos primeiros molares permanentes superiores.
Periodontite juvenil associada ao dente 46....