Plano de aula 3 - ensino aprendizagem PDF

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Plano de aula 3 da oficina...

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE LETRAS E COMUNICAÇÃO FACULDADE DE LETRAS Disciplina: Ensino Aprendizagem em Português I Docente: Ana Lygia Almeida Cunha. Discentes: Giovanna Holanda C. e Souza, Manoela Cristina C. Rodrigues dos Santos.

Plano de aula III

BELÉM/PA 2018

I. IDENTIFICAÇÃO 1.2: Público-Alvo: Alunos do nono ano do ensino fundamental. 1.3: Carga Horária: 2 horas-aula (90 min.) II. CONTEÚDO 

Texto em verso

III. OBJETIVOS 3.2 – Específicos: 

Identificar as características do texto em verso no poema;



Compreender as ideias do texto e do contexto em que foi escrito;

IV. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 4.1 – Nessa aula, será promovido o aprofundamento do estudo do texto em verso, com a utilização da obra “Morte e vida Severina”, de João Cabral de Melo Neto. Na primeira hora-aula, será feita a explanação inicial acerca do poema, visando a suas características estruturais, contexto e glossário. Ademais, após a explicação, ocorrerá o exercício de leitura individual, que visa a incentivar a autonomia de leitura dos alunos. No segundo momento, será realizada a leitura em voz alta pelas professoras, visando à orientação, ao estímulo e à possibilidade de sanar dúvidas que surgirem acerca da obra, tendo em vista o nível de dificuldade do poema. Ao final desse encontro, será definida – juntamente com os alunos – uma obra ou um conjunto de obras para o exercício de leitura de escolha pessoal, que será utilizado como avaliação na última aula da oficina. Essa escolha será feita dentro do gênero crônica, será dada uma lista de sugestões aos alunos, para auxiliálos nessa escolha. V. RECURSOS DIDÁTICOS 

Folhas com materiais (textos) de exemplificação;



Quadro branco.

VI. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MELO NETO, João Cabral de. Morte e vida severina e outros poemas para vozes. 34 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1994.

VII. ANEXOS 7.1 – “Morte e Vida Severina” O RETIRANTE EXPLICA AO LEITOR QUEM É E A QUE VAI — O meu nome é Severino, como não tenho outro de pia. Como há muitos Severinos, que é santo de romaria, deram então de me chamar Severino de Maria; como há muitos Severinos com mães chamadas Maria, fiquei sendo o da Maria do finado Zacarias. Mas isso ainda diz pouco: há muitos na freguesia, por causa de um coronel que se chamou Zacarias e que foi o mais antigo senhor desta sesmaria. Como então dizer quem falo

ora a Vossas Senhorias? Vejamos: é o Severino da Maria do Zacarias, lá da serra da Costela, limites da Paraíba. Mas isso ainda diz pouco: se ao menos mais cinco havia [...] 7.2 – Lista de Crônicas Sugeridas “Rua do Ouvidor”, Joaquim Manuel Macedo. “Falemos das flores”, José de Alencar. “Quem tem medo de mortadela? ”, Mário Prata. “A arte de ser avó”, Rachel de Queiroz. “Conformados e realistas”, Tostão. “A escola não era risonha e franca? ”, Rachel de Queiroz “Ser brotinho”, Paulo Mendes Campos. “A última crônica”, Fernando Sabino. “Peladas”, Armando Nogueira. “O amor acaba”, Paulo Mendes Campos. “Um caso de burro”, Machado de Assis. “Cobrança”, Moacyr Scliar. “O cajueiro”, Rubem Braga. “A bola”, Luiz Fernando Veríssimo.

“São Paulo: as pessoas são de tantos lugares”, Milton Hatoum....