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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA – UniCEUB FACULDADE DE TECNOLOGIA / UNICEUB CURSO DE ARQUITETURA E URBANISM DISCIPLINA: Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo do século 18 e 19 COD.: THA III CARGA HORÁRIA: 5 créditos PROFESSORA: Gabriela Izar

PLANO DE ENSINO EMENTA: Arquitetura e Urbanismo da Sociedade Industrial: Séc. XVIII até o Séc. XIX. Panorama das transformações na Inglaterra e em outros países da Europa. A Revolução Industrial e as mudanças nas formas de organização social, no sistema de produção, na estrutura urbana e nos modos de construir. O planejamento da cidade industrial e o surgimento da urbanística moderna: Utopistas, higienistas e tendências anti-urbanas.Os novos materiais e as mudanças nas técnicas construtivas.Os novos programas O Ideário Iluminista e o surgimento da estética moderna. OBJETIVO GERAL: Proporcionar ao aluno conhecimento das principais obras arquitetônicas e urbanísticas dos séculos 18 e 19, levando em conta os contextos históricos, políticos, econômicos e sociais que influenciaram a produção.. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Ao final do semestre o aluno deverá ter adquirido noções básicas referentes aos principais pressupostos teóricos norteadores da prática arquitetônico/urbanística do período, considerada nas intersecções de seus âmbitos sociais, políticos, técnicos e estéticos. Ao final do semestre o aluno deverá ter elaborado uma compreensão da cultura arquitetônica da época - considerada em uma perspectiva de crítica histórica - que lhe permita aprofundar a análise da realidade edificada pelo homem e estabelecer relações com a contemporaneidade. Os objetivos aqui colocados também encerram pressupostos indispensáveis para o estabelecimento dos critérios de avaliação e decisão implicados no processo do projeto arquitetônico. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: A disciplina THA 3 pretende explicitar paralelismos entre o século 18 e o 19, temas e conceitos ainda ali desenvolvidos e a contemporaneidade. No estudo da arquitetura e da cidade, discutem-se conceitos como antigo x moderno, modernidade, arquitetura x estado, urbanística, racionalismo, romantismo. Nos seminários apresentados pelos alunos busca-se o aprofundamento de temas transversais à historiografia usual, para que se possam estabelecer conexões temporais entre o contexto antigo (séc. 18 e 19) e o SEPN 707/907, Campus do UniCEUB, 70790-075, Brasília-DF – Fone: (61) 340 1600 www.uniceub.br - [email protected]

atual. São exemplos desses temas os vetores históricos de transformação da cultura - revolução industrial x revolução digital - a arquitetura como técnica e como teoria da forma, a questão da secularização do espaço público, os novos programas arquitetônicos, a formação da urbanística e da engenharia, o estado republicano e o papel político da arquitetura, a situação brasileira do neoclassicismo e do ecletismo, a arquitetura da missão francesa e a formação da engenharia do Brasil. tópico 1 antecedentes da arquitetura e urbanismo do século 18 e 19. A passagem do século 17 ao século 18  A situação da passagem do século 17 ao 18 e os temas do século 18  Classicismo x absolutismo e a emergência do Iluminismo no século 17 

O Iluminismo e seus pensadores (Voltaire, Montesquieu e Rousseau)



Conceitos do século das luzes: modernidade e razão



A arquitetura e a razão. A rejeição ao barroco e ao ancièn regime



Diversidade arquitetônica na segunda metade do século 18

tópico 2 a cidade século 18 e 19 tópico 3 racionalismo e arquitetura •

Neoclassicismo. História, fundamentos teóricos e estudos de casos

tópico 4 romantismo e arquitetura •

romantismo

•

jardim romântico

•

sublime

•

neogótico

•

historicismo e nacionalismo

tópico 5 arquitetura do século 19: cisões e discussões •

ecletismo

•

a tradição acadêmica na frança

•

classicismo romântico na alemanha

•

novos programas

•

novas técnicas

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: Serão ministradas aulas expositivas apoiadas por material visual, bem como seminários e/ou trabalhos em grupo, leitura de textos, provas.

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AVALIAÇÃO: Cada aluno, individualmente, deverá responder a 3 tipos de avaliação ao longo do semestre, assim organizadas: Avaliação de tipo 1: (peso 2): menção relativa a duas provas aplicadas durante o semestre. Obs.: As provas conterão questões objetivas e discursivas. As questões objetivas serão do tipo V ou F ou múltipla escolha. As questões respondidas com a letra F (falso) deverão ser justificadas em campo indicado na prova. Só serão computadas nas avaliações as questões justificadas, sendo desconsideradas as questões que somente indicarem F (falso). As provas sem preenchimento do campo Nome do aluno receberão menção SR. As provas preenchidas com lápis não terão validade para efeito de solicitação de recurso ou revisão de menção. Avaliação de tipo 2 (peso 1): menção relativa ao seminário, desenvolvido e apresentado em grupo. Além dos quesitos decritos no ANEXO de avaliação dos seminários, serão avaliados os seguintes itens: conjunto do trabalho, participação individual do aluno nas apresentações e no desenvolvimento do trabalho, acompanhamento da elaboração do trabalho pari passu com a professora, domínio dos temas abordados, objetividade, clareza e aprofundamento na apresentação dos mesmo, capacidade crítica do aluno em relação à bibliografia e ao tema, participação nas orientações, capacidade de realizar pesquisa e revisão bibiográfica, capacidade de problematizar questões teóricas e históricas do trabalho. Avaliação de tipo 3 (peso 1): menção relativa à participação em aula. São quesitos de avaliação de participação em aula: a) participação no processo de aprendizado conduzido em aula ao longo do semestre e contribuição oral aos conteúdos das disciplinas, com apresentação de temas, de referências bibliográficas e de outros aspectos relativos ou pertinentes aos tópicos de THA 3 b) disciplina em aula c) capacidade de reflexão e contribuição intelectual às inferências do professor d) cumprimento das atividades de leitura das tarefas solicitadas pelo professor em aula ou por comunicado eletrônico (via SGI) e) frequência/presença em aula f) O (A) professor(a) anotará as presenças/ausências durante o período de cada aula. Caberá ao aluno verificar periodicamente os registros no SGI (Sistema de Gestão Institucional), do UniCeub, pelo site: www.sgi.uniceub.br. Qualquer questão relativa à anotação de faltas dos alunos será analisada quando se referir ao período do dia de aula. É considerada negativa a presença do aluno em aula marcada por atitudes que prejudiquem a exposição do conteúdo pelo professor e/ou que dificultem a atenção dos colegas, podendo nestes casos ser anotada a ausência do aluno, desconsiderada a mera presença física em aula. Para aprovação na disciplina THA3 é requisito mínimo a obtenção de menção MM em ambas as provas.

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A menção final será expressão do conjunto destas menções, consideradas em uma perspectiva que considera a evolução do processo de aprendizado do aluno ao longo do semestre. Outras avaliações poderão ser incluídas na programação do semestre. Cronograma de provas e seminários - período letivo – 21/02/2011 a 30/06/2011 1a Verificação – 1a prova ............................................................... .......................... até 28/03/2011 2a Verificação – seminários ................................................................... de 25/04/2010 a 09/05/2011 3a Verificação – 2a prova ............................................................... .......................... até 20/06/2011 As datas das avaliações são sujeitas a remanejamentos, a critério do professor. O professor poderá incluir uma prova intermediária, cuja data de realização será informada pelo SGI com sete dias de antecedência. As datas dos trabalhos dirigidos serão informadas pelo sistema SGI. Observações: 1. Não será dada recuperação de prova aos alunos que não comparecerem no dia de sua realização. Excessão a esta regra geral é ausência devida a motivo de saúde, quando justificada por atestado médico. Nestes casos, a professora aplicará prova de segunda chamada. 2. Os alunos que ultrapassarem o máximo de ausências permitidas não receberão os pontos relativos à participação e empenho. 3. A menção mínima para aprovação é MM (conforme Regimento Interno) 4. A presença em aula é obrigatória, sendo 75% o mínimo para aprovação (conforme Regimento Interno) 5. O requerimento de Revisão de Menção deverá ser acompanhado da justificativa do pedido, indicando os aspectos que o aluno julga devam ser reavaliados. 6. A critério do professor, a revisão poderá manter ou alterar a menção para mais ou para menos. 7. Os alunos deverão comparecer às aulas previamente informados acerca dos temas e/ou das leituras dos textos indicados pelo professor, bem como de textos pesquisados pelo próprio aluno BIBLIOGRAFIA Básica Bibliografia obrigatória: BENEVOLO, Leonardo, História da arquitetura moderna, Perspectiva, São Paulo, 1998. PATETTA, Luciano, Historia de la arquitectura. Antologia critica. Editora Celeste, Madrid, 1997 MU MFORD, Lewis, A cidade da história, Martins Fontes Editora, São Paulo, 2001 SANTOS, Paulo. Quatro séculos de arquitetura. Rio de Janeiro: IAB, 1981. SEPN 707/907, Campus do UniCEUB, 70790-075, Brasília-DF – Fone: (61) 340 1600 www.uniceub.br - [email protected]

Complementar BERGDOLL, Barry, European architecture 1750-1890, Oxford University Press, 2000) MALLGRAVE, Henry Francis, Architectural theory – vol 1 an anthology from vitruvius to 1870, Blackwell, MA, 2006. MIGNOT, Claude, Architecture of the 19th Century, Editora Rizolli, NY, 1984. FRAMPTON, Kenneth, História Crítica da Aquitetura Moderna, Martins Fontes Editora, São Paulo, 1997. BENEVOLO, Leonardo, A cidade na história da Europa, Presença, Lisboa, 1997. ARGAN, Giulio Carlo, Arte moderna, Companhia das Letras, São Paulo, 1992. BENEVOLO, Leonardo, História da cidade, Perspectiva, São Paulo, 2001 CALINESCU, Matei, A cinco faces da modernidade, Editora Vega, Portugal, 1999 CASSIRER, Ernst. A filosofia do iluminismo, Editora Unicamp, São Paulo, 1997 CHOAY, François, O urbanismo, Perspectiva, São Paulo, 2005 CHOAY, François, A Regra e o Modelo. Sobre a Teoria da Arquitetura e do Urbanismo, Editora Perspectiva, São Paulo, 1985 FOUCAULT, Michel. A microfísica do poder. 21a edição, Editora Paz e terra, São Paulo, 2005, capítulo – olho do poder. pp. 209 FOUCAULT, Michel. Ditos e escritos. 2a edição, Forense universitária, São Paulo, 2005, pp: 335 O que são as luzes GIEDION, Siegfried, Espaço tempo e arquitetura, Martins Fontes Editora, São Paulo, 2004 GYMPEL, Jan, Historia da arquitectura. da antiguidade aos nossos dias. Konemann, Berlim, 2000 HEINEN, Hylde, Architecture and modenrity, Mit press, EUA, 1999 KAUFMAN, Emil, Architecture in the age of reason, KRUFT, Hanno-Walter, Historia de la Teoria de la Arquitetura, Vol. 1 e Vol.2, Alianza Editorial, Madrid, 2002 McNALL BURNS, Edward. Historia da civilização ocidental, v.2. Globo, Rio de Janeiro, 1999 PÉREZ-GOMEZ, Alberto, Architecture and the Crisis of Modern Science, MIT press, 1985 POLIÃO, Marco Vitruvio, Da Arquitetura, Editora Hucitec-Fupam, São Paulo, 1999. RUSSELL, Bertrand, Historia do pensamento ocidental, Ediouro, São Paulo, 2004. SENNETT, Richard, Carne e pedra. O corpo e a cidade na civilização ocidental, Record, 1997 TAFURI, Manfredo, Teorias e História da Arquitetura, Presença, Lisboa, 1979 FILHO, Nestor Goulart Reis. Quadro da arquitetura no Brasil. Perspectiva. 2006 PEIXOTO, Gustavo Rocha. Reflexos das Luzes na Terra do Sol. São Paulo. Pro Editores. 2000 SILVA, Geraldo Gomes da. Arquitetura do ferro no Brasil. São Paulo. Nobel. 1986 ADORNO, T.W., Functionalism Today, in: Oppositions nr. 17, MIT Press, Cambridge, 1979. ADORNO, T.W. Teoria estética, Edições 70, Lisboa, 1982. COLQUHOUN, Alan, Modernidade e Tradição Clássica, Ensaios Sobre Arquitetura, Martins Fontes, 2004 FERRY, Luc, homo aestheticus: A Invenção do Gosto na Era democrática, Editora Ensaio, 1994. LYNCH, Kevin, A Imagem da Cidade, Martins Fontes Editora, São Paulo, 1997. SEPN 707/907, Campus do UniCEUB, 70790-075, Brasília-DF – Fone: (61) 340 1600 www.uniceub.br - [email protected]

ROSSI, Aldo, Arquitetura da Cidade, Martins Fontes Editora, São Paulo, 1995.

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