Resumo Capítulo 1 - Metodologia do Trabalho Cientifíco PDF

Title Resumo Capítulo 1 - Metodologia do Trabalho Cientifíco
Author Eduarda Assunção
Course Iniciação ao Trabalho Acadêmico
Institution Universidade Federal do Pará
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Summary

Foi realizado o resumo para a disciplina de iniciação ao trabalho acadêmico no qual foi resumido o capitulo 1 do livro metodologia do trabalho científico de Severino ...


Description

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO FACULDADE DE EDUCAÇÃO CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA DISCIPLINA: INICIAÇÃO AO TRABALHO CIENTÍFICO RESUMO: METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO (CAP. 1) 1.1.

EDUCAÇÃO SUPERIOR FORMAÇÃO CIENTÍFICA, PROFISSIONAL E POLÍTICA

O texto inicia-se afirmando que ao ingressar no ensino superior há mudanças na forma como os professores e alunos no processo de ensino e aprendizagem, na qual deve ser assumida e efetivamente praticada, sob pena de prejudicar o processo, perdendo-o a sua eficácia. O ensino superior se consolidou na tradição ocidental, visa atingir 3 objetivos: PRIMEIRO OBJETIVO: Formação de profissionais de diferentes áreas aplicadas, mediante o ensino e aprendizagem de habilidades e competência técnicas. SEGUNDO OBJETIVO: Formação de cientista que disponha os métodos e conteúdos de conhecimento de diversas áreas. TERCEIRO OBJETIVO: Formação de cidadão é o estimulo de uma tomada de consciência, por parte do estudante, do sentindo de sua existência histórica, pessoal e social, levando o aluno a entender sua inserção na sociedade despertando uma consciência social. A educação superior busca expressar em contribuir e aprimorar a vida na sociedade. Sendo assim, a universidade deve ser entendida como entidade funcionária do conhecimento no qual presta serviços na sociedade. O compromisso da educação é uma construção de uma sociedade que tenha cidadania, uma solidariedade entre homens, que garanta a compartilharem bens naturais, sociais e culturais. Espera-se que nenhum humano seja degradado, oprimido em suas relações sociais ao exercer sua sociabilidade. A universidade desenvolve atividades específicas que devem ser articulas entre si, cada uma assume uma perspectiva de prioridade histórico-social. A pesquisa precisa ser o ponto básico de apoio e sustentação de suas outras duas tarefas, o ensino e a extensão. A educação pode ser conceituada como processo mediante o qual conhecimento se produz, reproduz, conserva, sistematiza, organiza, transmite e universaliza, disseminando seus resultados na sociedade. Caracteriza-se como modo radicalizado na educação universitária. No entanto, a cultura brasileira privilegia a condição da universidade como lugar de ensino, praticado como transmissão de conteúdos de conhecimento. Há uma importância nessa função, a universidade não é só um lugar priorizado da produção de conhecimento. Há diferença entre as funções de ensino, de pesquisa e de extensão. O trabalho universitário é apenas uma estratégia operacional. A extensão universitária deve ser entendida como processo que articula o ensino e a pesquisa, interagindo conjuntamente, criando um vinculo entre a universidade e a sociedade, levando esta contribuição do conhecimento para sua transformação. A extensão ligada ao ensino pedagógico envolve docentes, alunos e comunidades num movimento comum de aprendizagem, enriquecendo o processo politico ao se relacionar com a pesquisa dando alcance social a produção do conhecimento. 1.2.

A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO COMO CONSTITUIÇÃO DO OBJETO

O conhecimento se dá como construção do objeto que se reconhece mediante nossa capacidade de reconstituição simbólica dos dados de nossa experiência. Em nossa tradição cultural

e filosófica estamos condicionados a entender o conhecimento como representação mental. Sendo assim, não é um ponto de partida do conhecimento, e sim o ponto de chegada, o término de um completo processo de constituição e reconstituição do sentido do objeto que foi dado a nossa experiência externa e interna. A atividade de ensinar e aprender estão vinculados a construção de conhecimento, pois de acordo com a qual educar (aprender e ensinar) significa conhecer; significa construir o objeto e construir o objeto significa pesquisar. No curso superior tem seu diferencial em lidar com o conhecimento. O conhecimento não será adquirido através de seus produtos, mais sim de seus processos. Na universidade, o conhecimento deve ser construído pela experiência do estudante e não mais assimilado passivamente. A atividade de pesquisa torna-se elemento fundamental no processo de ensino/aprendizagem. O professor precisa da prática da pesquisa para ensinar; o aluno precisa dela para aprender; a comunidade precisa dispor de produtos de conhecimento; e a universidade precisa ser mediadora da educação. O ensino de aprendizagem serão mediadores se der como processo de pesquisa. São reconhecidas e implementadas as modalidades de atividades de iniciação ao procedimento científico, envolvendo os estudantes em práticas de construção de conhecimento na participação em projetos de investigação, a exemplo: Programa de Iniciação Científica (PIBIC); Trabalho de Conclusão de curso (TCC). Sendo assim, esses projetos trazem contribuição de seus conteúdos, e executar esses trabalhos é praticar a pesquisa. Na universidade, a pesquisa assume uma ampla dimensão, a exemplo, a epistemológica: a perspectiva do conhecimento. Pedagógica: perspectiva decorrente de sua relação com a aprendizagem, é necessária para o processo de ensino/ aprendizagem. Aprende-se e se ensina pela prática da pesquisa. O conhecimento é a única ferramenta que o homem dispõe para melhorar a sua existência. O ensino/aprendizagem na universidade não se trata de armazenar produtos, mas de apreender processos. O que conta não é mais a capacidade de decorar e memorizar informações, mas a capacidade de entender, refletir e analisar os dados, os fatos e as noções. 1.3.

PESQUISA, ENSINO E EXTENSÃO NA UNIVERSIDADE.

1.3.1. DO COMPROMISSO DA UNIVERSIDADE COMO CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO. O conhecimento é o referencial diferenciador do agir do ser humano em relação ao agir de outras espécies, sendo uma grande estratégia, testemunhando sua imprescindibilidade e sua irreversibilidade em nossa história. Além disso, o conhecimento é elemento específico fundamental na construção do destino da humanidade tendo sua relevância e a importância da educação. A pesquisa a todo tecido da instituição universitária se desenvolve, impõe que seja integrado num sistema articulado, precisa ser organizado no interior da universidade, que a mesma ultimamente vem buscando oferecer condições objetivas em projetos de investigação. A universidade precisa ser efetivamente comprometida com criação e investimento na formação de docentes como pesquisadores. No entanto, há termos de condições objetivas e de infraestrutura técnica, física e financeira. Cabe elaborar e desenvolver planos, programas e objetivos de pesquisa. Pesquisas básicas ou aplicadas precisam ser relevantes, dando atenção ao campo de seus objetos, identificando os problemas de modo que os resultados das investigações possam contribuir para a mesma. 1.3.2. DA IMPROPRIEDADE DA UNIVERSIDADE SÓ SE DEDICAR AO ENSINO Há desequilíbrio das condições necessárias para o desenvolvimento da prática de pesquisa na educação superior do Brasil. O ensino superior não profissionaliza, não forma, não transmite adequadamente os conhecimentos disponível no acervo cultural, limitando-se a repassar informações fragmentadas, conferindo uma certificação de uma determinada habilitação. A atuação de um profissional exige capacidade de resolução de problemas, com criatividade e riqueza da inciativas.

O ensino superior não está conseguindo cumprir nenhuma de suas atribuições. Sendo assim, tudo indica que o ensino universitário, o seu processo interno, com relação em atingimento de seus objetivos tende a fracassar, pois lida com a forma inadequada com o conhecimento sendo tratado como produto e não um processo. A prática da pesquisa contribui para tirar o ensino superior dessa irrelevância. Não há ausência da pesquisa só no âmbito do ensino universitário, tendo causas profundas na própria política educacional do país, na qual há pouca valorização da própria pesquisa como elemento integrante na vida universitária. Sendo assim, não se trata em transformar a universidade em instituto de pesquisa, a questão que a sua atividade de ensino, mesmo quando se trata de uma simples faculdade isolada, deve realizar uma atividade investigativa, sob postura de produção de conhecimento. 1.3.3 - DA NECESSIDADE DO ENVOLVIMENTO DA UNIVERSIDADE COM A EXTENSÃO A universidade pode desenvolver ensino sem adotar uma exigente postura investigativa no processo de ensino/aprendizagem, pode desenvolver suas atividades de ensino e pesquisa sem se voltar de maneira intencional para que a sociedade se envolva, sendo que a única exigência é tudo isso seja constituído a partir do conhecimento. O ensino superior tem uma extensão exigente de acordo com o conhecimento da educação e da sociedade, se expressam envolvimento com os interesses objetivos da população, o que desenrola no inteiro da universidade tem a ver com os interesses da sociedade. A universidade privilegia o ensino transmitivo, mas ela desprioriza pesquisas e a extensão, sendo cometidos erros: o epistemológico o qual negligência uma postura investigativa, e outro, social ao negligenciar a extensão. O pedagógico ganha sua dimensão política, tendo uma inserção no social, não se dando pelo conceito, do saber teórico, sobre dinâmica e das relações políticas. Não se espera do ensino superior só o conhecimento científico, mas uma consciência social dos profissionais formados. Quando a universidade se limita ao repasse de informações ou conhecimentos, ela faz o serviço de qualquer forma. Por mais que a universidade repasse os conhecimentos científicos, para ser um competente profissional, não será suficiente, pois sairá da universidade como profissional, e não como um excelente profissional, sendo um cidadão crítico dogmaticamente, consciente ou alienado formado. A extensão se relaciona a pesquisa, sendo importante para a produção do conhecimento, deve ter como referência os problemas reais e concretos que tenham a ver com a vida da sociedade envolvente, tendo a significação social dos mesmos, garantindo que a pesquisa não seja desinteressada e neutra. A extensão deve funcionar como uma ligação entre a sociedade e a universidade, impedindo que a pesquisa seja isolada e altaneira na sua proeminência. Torna-se claro os compromissos éticos da educação e dos educadores e instituições universitárias. Compromissos dificultam nas coordenadas históricos sociais. A força de denominação, degradação, opressão e de alienação se consolidara, nas estruturas sociais, econômicas e culturais. As condições de trabalho ainda são degradante se a distribuição de bens naturais, políticos e simbólicos são desiguais. O ensino, pesquisa e extensão se se articulam propriamente e mutualmente, a pesquisa é fundamental, gerando conhecimento e ser entendido como construção dos objetos que precisam se apropriar. Construir objeto é conhecer para que exerça a função de ensino. O ensino/aprendizagem pressupõe que o ensinante e o aprendiz compartilhem a produção do objeto. A pesquisa é importante no processo de extensão dos produtos do conhecimento à sociedade. Para que se torne ferramenta apropriada, deve ser disseminado e repassado, que seja compartilhado, não podendo ficar arquivados na qual precisa se tornar conteúdo de ensino, de modo a compartilhar o conhecimento. O conhecimento são bens que devem ser usufruídos por todos os integrantes da sociedade, a qual vinculam as instituições produtoras do conhecimento. Mas ao desenvolver esses bens, a universidade insere o processo extesionista num pedagógico, que está investido, na formação do aprendiz e do pesquisador. A função extesionista é a prática da pesquisa e á prática do ensino, num conhecimento sistemático e rigoroso de vários problemas. A divisão técnica se implicam mutualmente. Não haveria se o conhecimento a ser ensinado não fosse construído mediante a pesquisa, não tendo sentido em pesquisar para construir o

conhecimento no para o beneficio social do mesmo, sendo realizado através da extensão direta e indiretamente. Por outro lado, sem qualquer ensino não iria garantir a disseminação dos resultados do conhecimento produzido e a formação dos novos aplicadores desse resultado. A extensão tem benefícios do conhecimento à sociedade, exige da comunidade universitária competência com vista à colaboração de projetos como canais efetiva para ter retorno. A instituição universitária deveria dá retorno social ao investimento que a sociedade faz nela, deveria desenvolver projetos de alcance social envolvendo toda a população. A extensão tem que ser inerente ao exercício do trabalho universitário, toda instituição tem que ser extesionista para dar conta na formação do jovem universitário, investindo-o na construção de sua sociedade social, buscando e sugerindo caminhos para a sociedade....


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