Resumos quase completos de Educação Literária PDF

Title Resumos quase completos de Educação Literária
Author Pedro Mendes
Course Português
Institution Ensino Secundário (Portugal)
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####### Exame 2021 De Português####### 10ºano:o Poesia Trovadoresca o Fernão Lopes (Crónica de D. João I) 22/ o Gil Vicente (Farsa de Inês Pereira) o Rimas de Camões o Os Lusíadas####### 23/####### 11ºano:o Padre António Vieira o Almeida Garret (Frei Luís de Sousa) o Camilo Castelo Branco (Amor de P...


Description

Exame 2021 De Português 10ºano: o o o o o

Poesia Trovadoresca Fernão Lopes (Crónica de D. João I) Gil Vicente (Farsa de Inês Pereira) Rimas de Camões Os Lusíadas

22/06

23/06 11ºano: o o o o o o

Padre António Vieira Almeida Garret (Frei Luís de Sousa) Camilo Castelo Branco (Amor de Perdição) Eça de Queirós ( Os Maias) Antero de Quental Cesário Verde 25/06

12ºano: o o o o o o

Fernando Pessoa Heterónimos Mensagem Contos Poetas Contemporâneos José Saramago

Transversal: o o

27/06

Notas:

Gramática; Escrita

Exames: 30/06 o 2020 o o 2019 o o 2018 o o 2017 o o 2016 o o 2015 o o 2014 o o 2013 o

26/06

28 e 29/0

20__ 20__ 20__ 20__ 20__ 20__ 20__ 20__

24/06

Resumos:

10ºano: o

Poesia Trovadoresca

Cantigas de amigo: Nestas cantigas, o sujeito poético é uma donzela de origem popular, que, de forma aparentemente simples e espontânea, fala sobre os incidentes da sua vida amorosa. 





São frequentes as alusões aos encontros com o amado. Em contrapartida, muitas vezes a figura feminina mostra-se profunda- mente angustiada pela ausência do amigo (eventualmente por ter partido para a guerra com o rei ou o senhor que servia) e pela falta de notícias. Noutros casos, exprime o seu desalento pela indiferença do amigo ou mesmo a sua fúria pelas mentiras e traições. Estas donzelas viviam num ambiente rural, motivo por que, nestas cantigas, temos frequentemente um cenário natural. Locais como a fonte e o rio, distantes de olhares indiscretos, são propícios aos encontros amorosos. No entanto, a natureza tem, muitas vezes, o papel de confidente da donzela (ouve e responde às suas interpelações), ou tem um valor simbólico fundamental na construção do sentido do poema. Além da natureza, a figura feminina pode também ter como confidentes as amigas ou então a própria mãe, situação que é, no entanto, mais rara, dado que esta surge sobretudo no papel de protetora da virtude da filha, tendo, consequente- mente, a função de vigiá-la.

Cantigas de Romaria: Em algumas destas cantigas, pode também ser feita referência a um espaço pró ximo da capela, aonde as donzelas acompanham a mãe em romaria, na esperança de aí encontrarem o amigo. Estrutura formal 



Em termos formais, em geral, as cantigas de amigo têm um refrão — isto é, um verso que se repete no fim das estrofes ao longo de toda a composição. No entanto, existem também cantigas de mestria, ou seja, composições sem refrão. Tradicionalmente, as cantigas de amigo são também paralelísticas. Neste tipo de composição, a unidade rítmica e de sentido não é a estrofe — um dístico com refrão —, mas o par de estrofes, como se pode ver no esquema aqui apresentado. Dentro deste par, ambos os dísticos revelam significados muito próximos, tendo apenas pequenas variantes (assinaladas como a’, b’, c’). Neste tipo de estrutura, o último verso do primeiro dístico (b) é retomado no primeiro verso do segundo par (estrofe 3); a este processo dá-se o nome de leixa-pren.

Cantigas de amor: Trata-se de um género das cantigas trovadorescas em que o tema central é o amor, e o sujeito poético, um homem que expressa os seus sentimentos. 

 



As cantigas de amor remetem para o ambiente e a linguagem de corte. Este género tem origem no Sul de França — na região da Provença, mas não só — e ganha características próprias quando chega à Península Ibéria e é cultivado por compositores locais. (Recorde-se «Proençaes soem mui bem trobar», de D. Dinis.) Nestas cantigas cultiva-se o amor cortês, um ideal amoroso marcado por convenções e por algum artificialismo, em que o apaixonado diz servir a sua amada numa relação de vassalagem amorosa. Mais do que situações ou episódios, as cantigas de amor procuram representar o estado emocional e a vivência psicológica do amador bem como o discurso que os exprime. Esse sentimento pode ser contraditório: o eu poético afirma nas suas composições que ama e sofre ardentemente («coita de amor»); ora tem esperança ora desespera e queixa-se de não ter a atenção da amada; diz morrer de amor ou enlouquecer. (Cf. «Se eu podesse desamar» e «A dona que eu am’e tenho por senhor».) No entanto, espera sempre uma recompensa da dama, um sinal do seu afeto. A mulher é uma figura referida em termos abstratos e em poucos casos é descrita. A dimensão corpórea da personagem feminina e a faceta carnal do amor estão grandemente arredadas deste género poético. Frequentemente a dama é idealizada pelo poeta e as suas virtudes morais são elogiadas.

Estrutura formal: 

No que diz respeito à forma, as cantigas de amor estão, geralmente, organiza- das em três ou quatro estrofes de sete versos, podendo estes versos ser de sete, oito ou dez sílabas. Dominam as cantigas de mestria (cf. Glossário, na página 61), mas há também cantigas de amor de refrão.

Cantigas de escárnio e maldizer As cantigas de escárnio e maldizer são composições satíricas que expressam uma crítica a comportamentos e vícios da época. Trata-se de poemas que documentam de forma muito rica os costumes e a linguagem da sociedade dos séculos finais da Idade Média. 

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Criticam-se sobretudo personagens e comportamentos da corte: os maus trovadores, os guerreiros cobardes, os trai- dores, os incompetentes ou a fealdade de algumas damas. Mas a sátira atinge também figuras exteriores à corte e, na prática, nenhum estrato social ou ofício deixa de ser fustigado. Encontramos vários temas: acontecimentos históricos (ou histórico-militares), costumes sociais, hábitos pessoais, polémicas entre trovadores e a paródia das cantigas de amigo e de amor. Assim, as próprias cantigas e os seus compositores são frequentemente assunto dos poemas deste género. Como foi referido, os trovadores e jograis são postos a ridículo («Foi um dia Lopo jograr») e as convenções do amor cortês são alvo de zombaria («Roi Queimado morreu com amor»,«Ai, dona fea, fostes-vos queixar»). Segundo a Arte de Trovar, nas cantigas de escárnio a sátira é realizada através de «palavras cubertas» (palavras ou expressões com duplo sentido), enquanto nas cantigas de maldizer a crítica é feita sem recurso a esse equívoco. Estrutura formal









Formalmente, as cantigas de escárnio e maldizer tendem a ser cantigas de mestria, mas quase um terço do conjunto inclui refrão. Vocabulário e Linguagem: As cantigas de amigo exibem um vocabulário mais simples e familiar, associado a cenários campestres e domésticos e às vivências quotidianas de personagens populares: as «madres», as filhas, o «amigo», as flores, a «fontana», o mar, a ermida entre outros. Predomina a construção de frase simples ou a coordenação. Em contraste com o género anterior, as cantigas de amor são poemas mais elaborados, que se socorrem de construções de frase mais complexas. Recorrem frequentemente à subordinação e a vocábulos e expressões cultos, alguns de origem provençal («sen», «drudo», «prez», «parlar», etc.). Nestas composições, o eu poético exprime os seus sentimentos complexos, quando não contraditórios, ou apresenta argumentos sobre os motivos por que sofre. A linguagem satírica das cantigas de escárnio e maldizer associa-se frequentemente ao sarcasmo e ao humor das composições e recorre a trocadilhos (expressões com dois sentidos) e, não raro, a termos obscenos. Exploram-se também os diminutivos e os aumentativos como forma de apoucar a figura ridicularizada

___________________________________________________________________________ Fernão Lopes (Crónica de D. João I) Contextualização: Fernão Lopes viveu no século XV. Fernão Lopes trabalhou para a dinastia de Avis. Um cronista, no século XV, tinha como funções, registar os feitos mais importantes do seu reinado ou dos anteriores. O texto mais importante escrito por Fernão Lopes foi a Crónica de D. João I.

Na primeira parte da Crónica de D. João I é relatada a crise de sucessão de 1383 e 1385 que teve lugar no fim da primeira dinastia e que levou ao poder da dinastia de Avis. Durante esta crise, o Mestre de Avis, futuro rei D. João I teve um papel determinante na defesa da independência de Portugal do domínio de Castela. Na segunda parte são relatados os acontecimentos ocorridos durante o reinado de D. João I.

Morte do rei D. Fernando e crise de sucessão dinástica. • Revolução popular e burguesa. • Morte do Conde Andeiro – cap. 11 • Nomeação do Mestre de Avis como regedor e defensor do reino. • Cerco de Lisboa e luta pela independência contra Castela. – cap. 115 e 148 • Inicio da dinastia de Avis. • Batalha de Aljubarrota

Afirmação da consciência coletiva:

O povo manifesta o seu patriotismo, o seu apoio ao Mestre, garante a independência de Portugal: suportando os ataques dos castelhanos, a fome e a miséria. O povo é o verdadeiro herói da revolução. Atores individuais e coletivos: Individuais: 

Mestre de Avis é um homem receoso com o assassinato do Conde Andeiro. É acarinhado e apoiado pelo povo de Lisboa. É solidário com a população.



Álvaro Pais é o burguês que espalha por Lisboa que estão a matar o Mestre. Influencia o povo a correr em seu auxílio.



D. Leonor Teles gera ódios na população que lhe chama de traidora.

Coletivos: 

“Gentes” de Lisboa – lavradores, mulheres e homens-bons, etc.

Capítulos 11, 115 e 148 da 1ªParte: Capítulo 11: Fernão Lopes narra como a população de Lisboa foi incitada pelos apelos do pajem e de Álvaro Pais para acudirem ao Mestre, porque o estavam a matar. O povo junta-se a Álvaro e avança em direção ao Paço e planeia invadir o Paço pelo que sucedeu ao Mestre. O Mestre dirige-se à janela e tranquiliza o povo. Este sai do Paço e convence o povo a dispersar-se. Capítulo 115: Preparação da cidade para resistir ao cerco dos castelhanos. O Mestre de Avis manda guardar alimentos, uma vez que o cerco impediria o reabastecimento da cidade. Trabalho de organização como a reparação e o fortalecimento das muralhas, a verificação das armas, a distribuição de tarefas de defesa e a regularização da ordem na cidade. Capítulo 148: Tempos de sofrimento da população sujeita ao cerco castelhano. Vários aspetos de sacrifício a que o cerco obriga como a escassez de alimentos e o seu preço elevado, a falta de esmolas e o recurso a produtos de baixa qualidade.

o

Gil Vicente (Farsa de Inês Pereira) Estrutura interna da Farsa de Inês Pereira A farsa estrutura-se a partir de quadros que se vão sucedendo e que estão organizados da seguinte forma:

1. 2. 3. 4.

Vida de Inês, ainda solteira, com a mãe. Conselhos de Lianor Vaz sobre o casamento. Apresentação e entrada de Pêro Marques. Recusa da proposta de casamento por Inês.

6. 7. 8. 9.

Casamento de Inês com o Escudeiro. Desencanto com o casamento. Viuvez de Inês Pereira. Nova vida de casada com Pêro Marques.

5.

Anúncio e entrada de um novo pretendente.

10 Concretização do desejo de Inês. . Todos estes quadros se sucedem com ausência de marcação temporal e consequente inverosimilhança (com exceção da leitura da carta anunciando a morte de Brás da Mata, três meses após a sua partida).

Exposição Desejo de Inês de se libertar (pelo casamento)

Quadros 1 e 2 - De “Renego deste lavrar” (v.1) até “e esta é a concrusão”(v.167)

Conflito Proposta e recusa de casamento com Pêro Marques Quadros 3 e 4 - De “Leixemos isto, eu venho” (v.168) até “e hão-de vir logo aqui”(v.405)

Desenlace

Novo pretendente e casamento falhado com o Escudeiro

Casamento com Pêro Marques

Concretização do desejo de Inês

Quadros 5,6,7 e 8 - De “Ou de cá!” (v.406) até “pois tão caro hé de custar”(v.912)

Quadro 9 - De “Como estais, Inês Pereira” (v.913) até “não me corte a madre o frio”(v.1085)

Quadro 10 - De “Assi” (v.1086) até “Pois assi se fazem as cousas”(v.1115)

2. Teatro em verso Estrofes Rima Métrica

Nove versos - nonas abbaccddc (interpolada e emparelhada) Predomina a redondilha menor

3. Caracterização das personagens 3.1. Inês Pereira : rapariga ambiciosa e sonhadora (pequena burguesia) Solteira - ociosa; - quotidiano entediante; - é alegre, quer divertir-se, mas é contrariada pela mãe; - é ambiciosa e idealista; - a carta de Pêro Marques não lhe agrada; - troça de Pêro Marques e rejeita-o.

Casada e viúva - casa com Brás da Mata , sem saber que ele é pobre e interesseiro; - é infeliz; - reconhece que errou ao rejeitar Pêro Marques; - deseja a morte do marido; - não se comove com a morte de Brás da Mata; - é hipócrita ao chorar pelo marido morto; - reconhece que a experiência de vida ensina mais do que os mestres.

Casada em segundas núpcias - materialista, pragmática e calculista, decide casar-se com Pêro Marques; - canta e, livre, sai de casa com o consentimento do marido; - tenciona cometer adultério com o Ermitão; - abusa da ingenuidade do segundo marido e pede-lhe para a acompanhar à ermida.

3.2. Escudeiro Brás da Mata: baixa nobreza (fidalgo) - duvida do retrato perfeito que os judeus casamenteiros fazem de Inês; - é pobre, mas finge ser rico e desinteressado; - é o homem ideal que Inês procura: galanteador, elegante, bem-falante, sabe ler e escrever, sabe cantar e tocar viola; - é desonesto, ambicioso e calculista; - após o casamento, revela-se autoritário e agressivo (aparência/essência); - parte para a guerra e deixa Inês e o Moço sem dinheiro; - é cobarde.

3.3. Pêro Marques: lavrador abastado (povo) - pretendente rejeitado por Inês; - é rico e trabalhador;

- apresenta-se como um homem de bem, honesto e de boas intenções; - é um homem rústico, desconhecedor das regras de convivência social, ignorante e ingénuo; - cai no ridículo pela maneira como se veste e pela maneira de falar e de agir; - sofre com a rejeição ; - casa-se com Inês, após a morte do Escudeiro; - concede liberdade total a Inês e é traído por ela; - representa o “asno” que leva literalmente a mulher às costas para “visitar” o Ermitão.

3.4. Lianor Vaz: alcoviteira casamenteira (povo) - conhecida da mãe de Inês, quer que Inês se case com Pêro Marques; - aparentemente é honesta e desinteressada pelo dinheiro que poderá ganhar; - mostra-se preocupada com o futuro de Inês; - depois da morte do Escudeiro, persuade Inês a casar-se com Pêro Marques.

3.5. Mãe: mulher simples (pequena burguesia) - é religiosa; - é autoritária, não permitindo que Inês saia de casa e obrigando-a a trabalhar; - defende o casamento de Inês com Pêro Marques; - conselheira e preocupada com o futuro da filha; - não aprova a relação da filha com o Escudeiro, fruto do idealismo e da leviandade de Inês; - resignada, acaba por aceitar a opção de Inês se casar com Brás da Mata, abençoando-os e dando-lhes a casa.

3.6. Ermitão: antigo apaixonado de Inês (clero) - é castelhano; - apresenta um discurso mais amoroso do que religioso; - é solitário e triste; - pede esmola pelas ruas; - a paixão frustrada por Inês fê-lo tornar-se ermitão; - envolve-se amorosamente com Inês.

3.7. Os Judeus Casamenteiros – Latão e Vidal - têm a missão de encontrar um marido para Inês; - operam como única personagem, visível no seu discurso que confere comicidade à obra; - procuraram o marido ideal para Inês Pereira; - sem escrúpulos e oportunistas, visam apenas uma recompensa material; - exageram as qualidades do Escudeiro e de Inês para atingirem o seu objetivo; - são desonestos, falsos, materialistas e astutos.

3.8. Moço (Fernando): criado do Escudeiro (povo) - denuncia o verdadeiro caráter do seu amo: a pelintrice, as manias de grandeza, as privações e o sonho de atingir uma situação económica confortável através do casamento com Inês; - queixa-se da pobreza e da fome a que o Escudeiro o sujeita; - é responsável por vigiar Inês, quando o seu amo parte para África; - fica triste ao receber a notícia da morte do seu amo em Arzila; - é despedido por Inês, depois da morte do Escudeiro.

Personagem Inês Pêro Marques Brás da Mata Mãe Lianor Vaz e Judeus

Representatividade Jovens da pequena burguesia, ambiciosas e levianas, que usam o casamento para ascender socialmente. Maridos ingénuos que se deixam enganar pelas mulheres e que aceitam essa traição (tipo muito recorrente em Gil Vicente). A baixa nobreza decadente e faminta que vê no casamento a solução para a sua ruína económica. Mães materialistas, confidentes e conselheiras, que, embora amigas, querem casar as filhas para terem estabilidade económica. Casamenteiros típicos da sociedade quinhentista.

Casamenteiros Moço (Fernando) Ermitão

Serviçais explorados e enganados que passam fome e frio, não sendo pagos pelos seus patrões. Clero que desrespeita os preceitos da Igreja e a moral, dado o comportamento leviano dos membros que se envolvem amorosamente com mulheres.

_______________________________________________________________________ o

Rimas de Camões

o da amada

o

Os Lusíadas

Reflexões do Poeta:



Camilo Castelo Branco (Amor de Perdição)

Novela passional – amor cego e obstinado, (longe do amor idealizado) que precisa de obstáculos como incentivo (porque depois de realizado conduz ao aborrecimento) A mulher é vítima do sedutor ou é a mulher fatal que só traz consigo a desgraça. O homem é galanteador, sedutor, egoísta, mas não é mau.

Como se articulam os temas de Amor de Perdição com a crónica da mudança social? Os temas nucleares de Amor de Perdição acabam por tratar a mudança de valores e de comportamentos sociais que a novela representa e o embate entre a mentalidade retrógrada de uma época que termina (o Antigo Regime) e os ideais do Liberalismo (a que o Romantismo está associado), que estão a despontar. Estas questões estão no cerne da © AREAL EDITORES crítica social que a novela empreende

o

Eça de Queirós ( Os Maias)

o Eça de Queirós ( Os Maias)

Geração de 70 – Grupo de jovens universitários de Coimbra:  

pensa e põe em causa toda a cultura, desde as suas origens prepara uma profunda alteração na ideologia e estrutura social (a revolução republicana de 1910) através da análise crítica à sociedade portuguesa

Ideário da geração de 70 : Inconformismo com a estagnação cultural; Rejeição do estilo melodramático e rebuscado do ultrarromantismo Adesão aos “ventos” da industrialização e modernização europeia; “paixão” pela luta contra os grandes problemas sociais; Reflexão sobre os conflitos políticos; Questionação da cultura portuguesa desde a sua origem; Preparação da revolução ideológica e política da sociedade portuguesa; Revalorização das tradições culturais; Recriação da língua e linguagem para permitir a tradução de um mundo novo. NATURALISMO: Movimento estético-literário ligado ao Realismo (pode considerar-se o seu prolongamento). No romance naturalista encaram-se os factos como resultado de causas determinantes – por exemplo, a educação, o meio, a hereditariedade,... O indivíduo é uma entidade passiva, condicionada por estes fatores e incapaz de lhes escapar. !!daqui advém o carácter fatalista deste movimento. Existem semelhanças entre uma e outra intrigas. Antecedentes (da intriga principal) – História de Afonso da Maia - História de Pedro da Maia e Maria Monforte - Infância e juventude de Carlos da Maia Trata-se de uma acção fechada: Os elementos sucedem-se por uma relação de causalidade e existe um acontecimento final (desenlace) que inviabiliza a sua continuação. As personagens da intriga principal são em número reduzido: - Carlos da Maia ; João da Ega ; Guimarães; Afonso da Maia ; Maria Eduarda

Carl...


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