Title | Roteiro de Radiologia - Técnicas radiográficas mais aplicadas em crianças e manejo da criança. |
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Course | Odontopediatria |
Institution | Universidade Católica de Pernambuco |
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Técnicas radiográficas mais aplicadas em crianças e manejo da criança....
Radiologia Introdução: Diagnóstico Detecção precoce de patologias presentes ou em desenvolvimento; Realização de diagnóstico de rotina. Tratamento e Acompanhamento Plano de Tratamento, Utilização em procedimentos cirúrgicos e endodônticos; Proservação e controle de tratamentos realizados. Documentação legal Arquivada em perfeitas condições. Particularidades do Exame Radiográfico: Cooperação do paciente: Manutenção do filme; Permanecer imóvel; Tamanho da cavidade bucal: Posicionamento do filme Náusea Vômito Dicas úteis Manejo
Familiarizar a criança com o procedimento a ser realizado Utilizar filme radiográfico compatível com o tamanho da cavidade bucal Regular o tempo exposição e angulação antes de posicionar o filme Começar pelas regiões de mais fácil acesso Dessensibilização Prender a atenção da criança Encorajar e fazer elogios sinceros Paciência e ética da criança: Técnicas dizer-mostrar-fazer;
Explicar o procedimento de maneira compreensível para a idade Apresentar o ambiente odontológico: aparelho de Raios X, filme radiográfico, posicionador de filme e avental plumbífero Posição do filme Técnica radiográfica mais aceita pela criança: - Região anterior: Técnica oclusal superior ou inferior - Região posterior: Técnica da Bissetriz Diretrizes da Proteção Radiológica: Filmes radiográficos ultrarrápidos (menor tempo de exposição) Realizar a técnica corretamente Efetuar apenas as radiografias necessárias Vestimenta plumbífera: avental e colete protetor de glândula tireóide Reduzir o número de exposições Realizar o processamento radiográfico adequado Arquivar as radiografias !!! PROT PROTEÇÃO EÇÃO DO PROFIS PROFISSIONAL SIONAL Não se posicionar na frente ou atrás do feixe de raios x (1,80 m distância) Não ficar próximo da cabeça do paciente Usar botão acionador com retardo ou cabo elétrico (2 m) Não segurar o filme na boca do paciente Proteção do paciente: Pescoço (timo) Parte superior do tórax (esterno) Órgãos reprodutivos
Filmes Radiográficos Filme periapical: Infantil (0) Adulto (2) Filme oclusal Frequência e número de rradiografias: adiografias: Uso de forma consciente e reduzido Apenas das áreas de interesse Caso não seja possível visualizar a superfície avaliada
Dentição decídua Paciente novo
Paciente de retorno com lesões de cárie ou de alto risco a doença cárie
Paciente de retorno sem lesões de cárie e de baixo risco à doença cárie
Radiografia periapical/oclusal das áreas selecionadas e interproximal se não forem visíveis
Dentadur Dentadura a mista
Dentição permanente
Bitewing + panorâmica ou Bitewing + periapical das áreas selecionadas
Bitewing a cada 6-12 meses se as superfícies proximais não forem visíveis
Bitewing a cada 12-24 meses se as superfícies proximais não forem visíveis
Fo Fonte: nte: American Academy of P Pediatric ediatric Dentistry Dentistry,, 2017
Bitewing a cada 18-36 meses
Técnicas Radiográficas Intrabucal: Periapical Observar e verificar: - Um a um grupo de dentes - Dentição completa quando usada em série - Raiz e membrana periodontal - Relação dos germes dos dentes permanentes com os decíduos - Reabsorção radicular fisiológica e patológica - Cronologia de erupção - Grau de desenvolvimento do germe dentário Para investigar: - Cáries - Processos patológicos - Presença de supranumerários e anomalias dentárias - Fraturas coronárias e radiculares - Dentes impactados Para indicar e controlar: - Exodontias; - Endodontias; - Acompanhamentos após traumatismos Técnica da Bissetriz Maxila: - Posição da cabeça do paciente: - Linha trágus – asa do nariz (Plano de Camper) na horizontal - Plano sagital mediano na perpendicular Técnica da Bissetriz Mandíbula: - Posição da cabeça do paciente: - Linha trágus – comissura labial na horizontal Plano sagital mediano na perpendicular Angulação Vertical: Ângulo formado pela continuação da trajetória do feixe central até a sua intersecção com o plano oclusal.
Crianças (dd): Maxila Molares: +30° a +35° Caninos: +40° a +45° Incisivos: +40° a +50°
Crianças (dd): Mandíbula Molares: 0° Caninos: -15° a -20° Incisivos: -15° a -20°
Técnica do Paralelismo Vantagens: - Menor distorção de forma e tamanho - Posição do paciente: não é necessária posição correta - Maior simplicidade de execução da técnica - Menor exposição aos Rx - Padronização das radiografias
Desvantagens: -
Maior possibilidade de movimento (tempo de exposição maior) Não está indicada em crianças e pacientes difíceis Desconforto ao paciente
Preço mais elevado
Oclusal (Periapical modificada) Filme adulto (2): - Sentido transverso Indicação: - Dentes anteriores Apreensão do filme: - Oclusão Posição do paciente: Plano oclusal - ângulo de 30° com o solo Feixe principal: - Maxila: 95° - dirigido para a ponta do nariz - Mandíbula: -35 ° - dirigido para o mento Interproximal (Bitewing) Condições ideais: A aleta deve ser centralizada no filme e estar paralela às porções inferiores e superiores do mesmo Os dentes posteriores e o filme devem estar em contato ou o mais próximo possível e paralelos entre si Manutenção do filme: posicionador ou aleta de mordida Posição do paciente: - Plano de Camper: horizontal - Plano sagital mediano: perpendicular Pontos de orientação: - Cone centralizado para o 1° molar inferior sobre a linha que vai do trágus à comissura labial Angulação: - Vertical: 8° - Horizontal: paralelo às faces interproximais
Técnica de Clarck Indicação: - Localização no sentido vestíbulo-lingual Tomada de 2 Rx periapicais: - Filmes colocados na mesma posição - 1°Rx: técnica de rotina
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2°Rx: ângulo horizontal modificado – Incidência do feixe principal sobre o dente vizinho Se o dente acompanhar o desvio do feixe central – lingual ou palatino
Miller-Winter Localização: sentido vestíbulo-lingual. Indicações: - Dentes retidos; - Supranumerários; - Cistos e odontomas; Técnica: - Duas tomadas radiográficas; - 1ª tomada: periapical – forma convencional; - 2ª tomada: filme periapical – tomada oclusal
Extrabucal: Lateral de nariz (Técnica de Fazzi) Para casos de traumatismos com intrusão de dentes decíduos Permite observar: - Ruptura da tábua óssea vestibular - Ruptura óssea de assoalho de nariz - Intrusão do dente decíduo e direção do deslocamento. Filme usado: Oclusal Localização do filme: ½ do filme na altura do nariz; Incidência do Rx: Entre a ponta do nariz e o lábio superior; Tempo de exposição: 6 a 8 décimos de segundo Tempo de revelação: Duplicado Lateral da maxila e mandíbula
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Indicações: Impossibilidade de executar Rx intrabucal Técnica: Filme oclusal extrabucal – face do paciente Cabeça do paciente: inclinada Referência: ângulo da mandíbula Feixe de radiação: ângulo reto com o filme
Panorâmica Avaliação radiográfica preliminar Informação sobre crescimento e desenvolvimento Avaliação do tratamento ortodôntico
Procedimentos de cirurgia bucal Para verificar: Posição do germe dentário Número, forma e posição dos dentes Reabsorção patológica e fisiológica Presença de processos patológicos dos maxilares Vantagens: Visão ampla da maxila e da mandíbula e suas estruturas com menor radiação para paciente e operador - Simplicidade de operação - Conforto e rapidez - Finalidade didática Desvantagens: - Distorção da imagem - Má definição de detalhes - Custo inicial do aparelho muito elevado - Maior variabilidade intra-examinadores na avaliação para diagnóstico -
Novas Tecnologias
Radiografia Digital Obtenção imediata da imagem Capacidade de ajuste e melhoramento das imagens Facilidade de armazenamento das imagens Inexistência de processamento químico Facilidade de comunicação entre profissionais via internet Diminuição da dose de radiação
Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico Visualização tridimensional das estruturas anatômicas, possibilitando a exploração detalhada. Diagnóstico das anomalias dentárias e do complexo maxilofacial...