Teologia DA Graça PDF

Title Teologia DA Graça
Author AUGUSTINE MASSAQUOI
Course Psicologia do desenvolvimento e da aprendizagem
Institution Universidade Norte do Paraná
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Summary

A Graça segundo as Sagrados Escrituras, um olhar de fé cristã...


Description

AUGUSTINE MASSAQUOI ESTUDOS BÍBLICOS CONCEITO DE GRAÇA NO ANTIGO TESTAMENTE A doutrina do pecado original mostra a queda de homem depois ele tinha perdido aquela amorosa relação que existia entre ele e Deus- seu Criador. Entretanto no conceito de graça confrontamos o fato de que a Bíblia apresenta praticamente a certeza de que o homem não foi abandonado completamente por Deus, mas foi salvo através de sua graça. O Antigo Testamento não elabora explicitamente o conceito de graça, o termo é lhe desconhecido. Contudo, duas realidades podem nos ajudar a captar como o Antigo Testamento entende o conceito de graça. Seria a realidade de Deus como um Deus salvador e a possibilidade de conversão de homem. A realidade de Deus como um Deus salvador é demonstrado na historia do povo de Israel. É um povo que foi escolhido por Deus desde sua existência. Mesmo o povo pecador, Deus nunca abandonou.

Portanto a eleição do povo era um ato praticamente

gracioso. Deus sempre foi fiel à aliança por isso, mesmo quando o Israel (seu povo) quebrou a aliança não lhe abandonou mas mostrou seu amor para com ele através de um ato gracioso. Nesta mesma linha, o autor afirma que a eleição de povo de Israel simboliza a escolhe de toda a humanidade. Em outras palavras, o povo de Israel representou a humanidade inteira fazendo com que a sua salvação chegasse a todo. A eleição de Deus deve corresponder à vontade de homem. E claro que é Deus que sempre toma a iniciativo, mas o homem é livre para responder a Deus ou outros deuses. Deus dá duas opções para homem: a escolha a vida ou a morte. Para Israel vive melhor ele tem que obedecer aos preceitos Deus. É um compromisso mútuo por que Deus irá dar a vida em recíproca de fidelidade de Israel, mas ele não atingiu sua meta e pecou contra seu criador. Por lado de Deus nunca romperia sua aliança porque sua fidelidade sobrepõe aquilo do povo. Como um ser divino, Deus é um Deus justo, santo e libertador. É um Deus libertador, é o “goel” o parente próximo que sacrifica sua vida para a salvação de seu povo. Aquele que resgata seu povo com seu próprio sangue é a doadora da vida e comunicadora da vida. É um Deus santo que não guarda sua santidade para se mesmo, mas manifestá-la, colocado um coração novo e um espírito novo, a fim de que seu povo possa 1

partilhar na sua santidade. É um Deus justo, sua justiça punir, mas à mesma hora liberta. Ele julga com retidão, não faz diferença do rico ou pobre. Sua justiça maior se expressa na sua promessa que cumpriu. Sua justiça divina não é no sentido de justificação pela culpa, mas sim no sentido de um Deus gracioso, que perdoa e salva. Uma justiça que consiste em retirar sua cólera e seu furor por seu povo. O HOMEM DIANTE DE DEUS O Antigo Testamento atribuiu outra qualidade ao homem como um ser de abertura para Deus e os demais seres. Por isso ele tem a capacidade de conversão apesar do ser um ser pecador. Tem a capacidade de voltar para seu criador se quiser. Deus criado homem deu à livre arbítrio, ele é livre de guarda os mandamentos para permaneceres fiel a Deus. Ademais, nunca Deus negará seu perdão ao homem se ele de repente fizer uma conversão autentica. A RELAÇÃO DEUS-HOMEM Deus criado homem do seu amor quis entre em relação com ele. A relação que implica uma reciprocidade de sentimentos sempre como Deus que toma a iniciativa, mas mesmo assim o homem pode entregar benignamente a este amor de Deus tão lindo ou negalo. O homem piedoso assegura a estabilidade de sua relação com Deus. A bondade de Deus é marcada por sua misericórdia, é compassivo e repleto de ternura como o da mãe pelo seu filho. A GRAÇA NO NOVO TESTAMENTO A atuação de amor misericordioso de Deus chega a seu ápice em novo testamento. Através da revelação do seu Filho Jesus Cristo, Deus quis mostrar seu amor para a humanidade inteira. Falando sobre a graça em Novo Testamento, duas figuras podem ser recordadas: Paulo e João. Estas duas figuras expressam de forma explicita o papel de Jesus Cristo como manifestação escatológica de amor gratuito de Deus por suas criaturas. Os sinóticos situam três aspectos importantes no entendido a missão salvifica do pai em seu filho Jesus Cristo: a pregação do Reino, o seguimento de Jesus e a paternidade de Deus. Dentro estes aspectos podem ver de fato a essência de teologias paulina e junina da graça. Sobre a pregação de Jesus em relação do Reino tinha o motivo de oferecer salvação a todos. Entretanto, esta oferta pode ser aceita pelo homem ou rejeitada. Por isso a 2

condenação será a auto-condenação. Jesus mostra o caminho para a conversão para que o homem possa alcançar sua verdadeira destinação. Em suma, o Reino pregado por Jesus é a graça de Deus oferecida por homem de qual ele tem liberdade de aceitar ou negar. Sobre o aspecto de seguimento de Jesus é o chamamento que tem uma prioridade absoluta. É um seguimento com própria iniciativa, o despojamento, deixando tudo para seguir Jesus mesmo se for possível para dar a vida. Este seguimento de Jesus doutro lado suscita e merece confiança dos seguidores. Por isso merece a fé em Jesus quem quer ser antes de tudo. O DEUS DE JESUS É “ABBA” Percebermos que Deus segundo o Jesus é o Pai que está acima de tudo. Por isso, Jesus com seus discípulos nos ensina a nos colocamos diante de Deus como uma criança. O começo de nossa salvação segundo o autor se dar através de aprendizagem de chamar Deus o Pai. Este paternidade de Deus para a humanidade se dá através do seu amor gratuito que fica alegre pela conversão do um pecador do que os noventa e nove justos. Este sentido, o homem consegue sua salvação quando ele retorna a casa de Deus. Portanto o amor de Deus não é limitado aos bons, mas também aos pecadores. O convite de Jesus nos evangelhos é explícito nós devemos amar no mesmo jeito como Deus ama mesmo nossos inimigos. A DOUTRINA PAULINA DA GRAÇA Paulo é conhecido como o excelente expositor de doutrina da graça no bíblia. Talvez isso mostre de fato a sua experiência de conversão, a compaixão e misericordioso ato de Deus sobre ele. Paulo acredita que a justificação se dá na graça que é o dom de Deus dado ao homem gratuitamente. Este dom gratuito de Deus é a vida de Jesus. Neste sentido nossa salvação é realizada através de ressurreição de Jesus. Para Paulo este graça de Deus é de fato nossa libertação, é para a liberdade que Cristo nos libertou. Embora tivesse muito polêmica sobre a idéia de graça como dom de Deus apresentada pelo Paulo, chegamos a entender que nossa salvação se dar pela justificação de fé e não pela lei. É a fé em Jesus Cristo através nossa justificação se expressa mais ampla. Esta justificação inclui uma nova vida em Cristo, por isso, para ser justificado em Cristo nas palavras paulina é para viver uma nova vida. Talvez este conceito de graça elaborado pelo Paulo é mais desenvolvido em sua carta aos Romanos. Onde ele considera a justificação, graça e fé inter-relacionadas no 3

sentido que cada um deles implica os outros dois. Tudo isso se dá em torna-se um homem novo em Cristo, uma criatura nova. Neste sentido, desta mudança é promovida pela graça de justificação pela fé que consiste em viver no Cristo e Cristo em nós. Este justificação em outras palavras é a união interpessoal, comunhão vital entre Cristo e o cristão. A DOUTRINA JOÂNICA DA GRAÇA João apresenta o próprio fato de encarnação o ato gracioso de Deus. O verbo encarnado está cheio de graça e a verdade. Para João é graça se manifesta em três dimensões que apontam para o processo da salvação em Cristo. Mostram o fato de amor eterno do Pai ao Filho e ao mundo, o amor do filho ao mundo e aos homens e o amor dos homens ao Pai, ao Filho e por irmãos. HISTORIA DA DOUTRINA DA GRAÇA A historia de graça segundo o autor surgiu em duas grandes tradições cristãs, a oriental e a ocidental. A tradição oriental surgiu à controvérsia sobre a justificação e a graça. Com o pelagianismo e o Jansenismo. O movimento pelágiano foi fundado pelo Pelágio que exalta a radicalidade de bondade de natureza humana: e prga que homem pode ser salvo por seu próprio esforço. Jansenismo, fundado pelo Jansênio outro lado, afirma que a salvação é para um grupo especifico já escolhido. Jansenismo seria o oposto de pelagianismo. Neste caso um seria a afirmação da liberdade humana de tal ponto que elimina a graça ou vise versa. A Igreja de fato condenou estas dois movimentos afirmado que a salvação do homem se dar na sua participação no ser de Cristo e, por meio dele, no mistério da comunhão vital trinitária. Este asserção está contra todas as interpretações filosóficas que afirma que a participação humana no modo de ser não é dom gratuito, mas conquista esforçada do próprio homem. Por isso Irineu de Lyon sendo um dos grandes defensores da fé Cristã afirmou que o Filho de Deus se encarnou para que o homem fosse divinizado. Assim também, João Damasceno afirma dizendo que o Filho de Deus se fez participe de nossa pobre e enferma natureza a fim de nos tornar partícipes de sua divindade. A encarnação segundo o autor é a comunhão entre a pessoa divina do Filho com a condição humana e especialmente a redenção de toda a humanidade. Do outro lado, a Verbo ao assumir a nossa natureza não ficou diminuído, mas ao contrario, converteu em divino o que revestiu. Exatamente por isso o verbo se fez carne para o homem possa participar na sua natureza divina.

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SANTO AGOSTINHO Entre outros padres da Igreja, Santo Agostinho se destaca muito, sobretudo contra o pelagianismo. Ele era contra qualquer prevenção de construir um cristianismo sem Cristo. Contra este posicionamento de pelagiana Agostinho confirma que o homem não pode evitar por si mesmo o pecado, é necessário a graça que não desvaloriza a vontade humana. O homem é livre, mas sua liberdade está condicionada. Neste sentido Agostinho percebeu que a exortação de tese pelagiana colocaria a morte de Cristo para nossa salvação em vão. A importância da graça capacita o homem a realizar aquilo que não pode por sua força só. Dessa maneira o homem será tanto mais livre quanto mais libertado pela graça misericordiosa de Deus. Para explicar este realidade, Agostinho usa Jo 8,36 “ninguém pode ser livre para o bem se não for libertado por quem disse:” se o Filho de Deus vos libertar, então sereis verdadeiramente livre.” Outro lado o autor faz este brilhante paradoxo dizendo que: “serás livre se fosse servo, livre do pecado, servo da justiça.” A graça justamente cura a vontade para que a justiça seja amada livremente. Neste sentido, o livre-arbítrio não é aniquilado, mas, antes de tudo é fortalecido pela graça. SEMIPELAGIANISMO Confirma que Deus quer a salvação de todos e a todos oferece a graça da conversão, mas também precisa o esforço de homem para poder atingir a graça ou poder ate rejeitá-la. Os semipelagianos admitiam que a partir da fé inicial, a graça é absolutamente necessária para salvação. Neste sentido, o homem pode optar por querer ser justo desde inicio, mas para alcançar este justiça precisa a ajuda divina. O PROTESTANTISMO E TRENTO Depois Agostinho tinha condenado e abortada a filosofia da pelagianismo em nome da fé eclesial surgiu um grande movimento, o protestantismo que tive como figura estacada o Lutero. Com a crítica olhar de expressão paulina “justiça de Deus.” Ele acredita que homem é salvo pelas suas obras e não pela fé em Cristo. Este controvérsia levou a Igreja a convocar o concilio de Trento. A justificação em Trento baseia-se na intuição agostiniana, que nem a graça somente nem a liberdade somente, pode salvar o homem e como pessoa e não ciosa sua decisão é respeitada por Deus em sua condição humana. De fato, a prioridade da graça divina é indiscutível e absoluta, mas não eliminar a liberdade humana. A ampliação do 5

Trento ate vaticano I insiste a universalidade da graça. Afirmado, portanto que todos os homens são chamados à união com Cristo, pelo fato que Deus quer que todos os homens sejam salvos. O HOMEM EM CRISTO: O QUE É A GRAÇA Deus se dá por nós, através da sua graça que é Dele próprio. A graça criada é a relação ou efeito de graça criada em homem. A graça habitada em nós é o modo de ser, aquilo que somos. Estes duas realidades se encontram e interpenetram e levam o que somos. Graça aquilo que atual agora ou ao longo da nossa historia. Por isso graça é o ser de homem dado por Deus. Este realidade se dá na pessoa de Verbo. Deus se rebaixou a condição do homem para que o homem possa ser transformado na sua condição divina.

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