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Title Trabalho Imuno
Course Imunologia
Institution Universidade Positivo
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trab imuno...


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UNIVERSIDADE POSITIVO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA IMUNOLOGIA VETERINÁRIA

CAROLINA OLIVEIRA, GABRIELLA SANTOS, LAURA AMANDA, LETICIA FRAGA E RAFAELLA BORTOLANSA

TRABALHO DE IMUNOLOGIA Alterações imunológicas e testes diagnósticos da FIV, FELV, cinomose e leucose enzoótica bovina

CURITIBA 2019

CAROLINA OLIVEIRA; GABRIELLA SANTOS; LAURA AMANDA LETICIA FRAGA E RAFAELLA BORTOLANSA

TRABALHO DE IMUNOLOGIA Alterações imunológicas e testes diagnósticos da FIV, FELV, cinomose e leucose enzoótica bovina

Trabalho para obtenção de nota bimestral na disciplina de imunologia veterinária, professora Nina da Cunha Medeiros

CURITIBA 2019

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO………………………….…………………………….04 2. DESENVOLVIMENTO……………….………………………………05 2.1 FELV...........................................................................................05 2.1.1 DIAGNÓSTICO...……………….………………………………...06 2.2 FIV..............................................................................................07 2.2.1 DIAGNÓSTICO.............……….……………………………...…08 2.3 LEUCOSE ZOÓTICA BOVINA..................................................10 2.3.1 DIAGNÓSTICO............................………………………………10 2.4 CINOMOSE................................................................................11 2.4.1 DIAGNÓSTICO......................…………………………………..12 3. CONCLUSÃO………………………………………………………..15 REFERÊNCIAS………………………………………………………...16

1.INTRODUÇÃO Este trabalho aborda as alterações imunológicas causadas pelas doenças: leucemia felina, imunodeficiência felina, cinomose e leucose enzoótica bovina, bem como os testes diagnósticos utilizados para identificação dos mesmos. Além disso, estágios e sinais clínicos fazem parte dessa obra. As duas primeiras doenças acometem exclusivamente os felinos, já a cinomose acomete cães, e a leucose enzoótica bovina, como o próprio nome diz, atinge os bovinos. O embasamento do presente trabalho se dá em achados bibliográficos a respeito dos assuntos chave.

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2.DESENVOLVIMENTO

FELV O Vírus da Leucemia Felina, conhecido popularmente, como FeLV, é uma doença extremamente contagiosa e mortal em gatos. O vírus, de forma geral, é um retrovírus exógeno, envelopado por lipoproteínas e apresenta RNA fita simples, no qual, por meio do RNA polimerase viral Transcriptase reversa, é transcrito em DNA (provírus), no citoplasma do organismo hospedeiro. O provírus, apresenta sequências repetitivas de genes, estes podem codificar proteínas estruturais internas, envolvidas na replicação viral e responsáveis pelos envelopes virais. A FeLV pode ser subdividida em A, B, C e T, os quais são formados por meio de recombinações e mutações entre genes virais, porém somente a FeLV-A é transmissível em gatos, por conta dos receptores que esse subgrupo se liga, presente em diversos tecidos como fígado, intestino delgado, células do sistema linfóide e rins. A infecção entre os felinos, acontece de forma horizontal, por meio de saliva ou outras secreções do gato FeLV positivo, sendo assim, bebedouros e comedouros são os principais meios de contaminação. Os sinais clínicos podem ser diversos e dependem de cada animal, por conta de idade, sistema imune, entre outros. Os sinais podem variar muito, sendo os mais simples como apatia, vômito, febre, até doenças como leucemia, anemia, tumores, supressão da medula óssea e do sistema imunológico, tornando o animal imunossuprimido. O motivo de tanta alteração fisiológica está associado a capacidade do vírus de regular células e de interromper, inativar ou de adulterar expressões gênicas. Os estudos apontam que há, no total, seis estágios da FeLV, sendo o primeiro caracterizada pela replicação de células virais em tecidos linfóides; no segundo ocorre infecção do vírus nas células como macrofágos e linfócitos; no terceiro decorre replicações em locais como baço, tecidos linfóides presentes no intestino e linfonodos; o quarto estágio acontece a replicação viral e infecção em medula óssea e células epiteliais, especificamente, nas criptas; no quinto há propagação de neutrófilos e plaquetas infectados, por conta da medula óssea já contaminada; já no 5

sexto e último estágio há contaminação sistêmica, atingindo células epiteliais e glandulares, ou seja, nesse momento ocorre liberação dos vírus por meio das secreções do animal. Diagnóstico Tanto o ELISA (Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay) quanto o PCR (Proteína C reativa) dão negativo em casos que o animal está no primeiro estágio, já o IFI (Teste Imunofluorescência Indireta) apenas dá positivo no quarto estágio. O ELISA é feito, geralmente, 30 dias após o contato com o vírus, porém é recomendado realizar o teste novamente, em casos de resultados negativos, após 30 dias do primeiro teste. O diagnóstico mais utilizado é o ELISA, o qual detecta o antígeno p27, este é codificado por um dos genes virais presentes na sequência repetitiva do provírus e é encontrado em secreções do gato, principalmente no plasma, o qual é o meio mais confiável, por apresentar maior indício da presença do antígeno viral, dessa forma é o mais coletado para realizar o teste. O IFI também detecta o antígeno p27, porém apenas em neutrófilos, plaquetas e granulócitos já infectados ou da medula óssea, tendo assim, maior probabilidade de resultar falsos-negativos. O ELISA, além ser o teste em que apresenta menos falsos-positivos ou falsos-negativos, este pode identificar a doença antes da mesma atingir a medula óssea, podendo possibilitar tratamento antes que a doença se torne permanente, porém, é necessário, em determinados casos que há resultados negativos, fazer PCR, pois pode haver uma infecção regressiva e o PCR, pode detectar o provírus, identificando a presença ou não. Para o teste de PCR, este, por sua vez, é extremamente sensível, é imprescindível as amostras de sangue, medula óssea ou de tecidos. Sendo assim, como principal forma preventiva é isolar os gato positivos, para evitar que gatos saudáveis sejam contaminados, assim como, fornecer vacina para FeLV, logo nos primeiros meses do animal que tenha acesso a rua ou risco de contaminação. Mesmo a FeLV não tendo cura, é possível melhorar as doenças secundárias a ela, como neoplasias, anemia (arregenerativa o hemolítica), por exemplo. 6

FIV O vírus da Imunodeficiência felina (FIV) é um vírus exógeno de RNA, eles possuem uma enzima que sintetiza uma molécula de DNA através da transcriptase reversa. Essa transcriptase reversa e algumas enzimas transportadoras produzem uma cópia de DNA através de um filamento duplo do RNA do vírus. Esta cópia é nomeada de pró-vírus, que se inclui ao DNA cromossômico da célula do hospedeiro, assim faz com que o vírus se replica junto com a célula infectada, desse modo todos os animais infectados se tornam portadores desse vírus a vida toda. A morfologia e a estrutura das proteínas do FIV são especificas de um lentivírus, eles possuem um envelope com pequena espícula de membrana que envolve o núcleo, formado por dois filamentos simples de RNA que são envolvidos por proteínas do núcleo viral. O gene que codifica proteína do envelope permite a ligação com a célula e se torna o alvo para os anticorpos neutralizantes produzidos pelo sistema imune do hospedeiro. A transmissão da FIV é através da saliva ou do sangue, devido a mordida e brigas entre os animais. Os animais com uma maior probabilidade de infecção são gatos machos, mais velhos e de livre circulação. Ja as fêmeas, podem transmitir durante a gestação através do útero ou depois do nascimento, pelo colostro e saliva. Várias consequências patogênicas da doença foram relatadas tais como o aborto, morte fetal e nascimento de filhotes com deficiência de células. A patogenia da imunodeficiência felina é similar ao dos humanos infectados pelo o HIV, porém, a FIV infecta tanto linfócitos TCD8+ como os CD4+ (é mais encontrada em inoculação in vitro). Em animais infectados naturalmente pelo FIV diminui progressivamente as células CD4+. Essa patogenia ocorre com a junção de vários fatores, incluindo a idade do animal no momento da infecção (animais mais novos desenvolvem sinais mais rápidos), o tipo de FIV isolado, a rota de infecção acometida pelo animal e a inoculação do vírus pela célula livre ou agregado com outras células. A fase aguda dessa enfermidade é caracterizada com episódios de hipertermia e linfoadenopatia generalizada. No período assintomático pode evoluir para distúrbios imunológicos 7

associados a essa síndrome de imunodeficiência e levar o animal a óbito, com alta taxa viral e diminuição brusca de células CD4+. Os sinais clínicos da FIV passam despercebidos e são pouco inespecífico. Nas infecções aguda, os sinais clínicos foram transitórios e sutis, alguns gatos demonstraram febre, apatia, sinais de enterite, dermatite, estomatite, conjuntivite e doenças do trato respiratório. A fase aguda pode durar dias e até algumas semanas. Já a duração da fase assintomática, pode durar anos, depende do grau de potencial do patógeno e a exposição do gato infectado a outros agentes patogênicos. Os últimos estágios da infecção são consequência de infecções oportunistas, neoplasias, mielossupressão e doenças neurológicas. As fases da infecção são divididos em três períodos, o primeiro é caracterizado pela fase aguda que começa aproximadamente 4 semanas após a exposição e pode durar por até 4 meses. O segundo período, pelo o animal ser portador assintomático ocorre a fase de carreador assintomático e pode durar vários meses a anos. Já o terceiro período é conhecido pela fase linfoadenopatia generalizada persistente, pode seguir para a fase assintomática. A infecção crônica induz a uma imunodeficiência que provoca enfermidades oportunistas

e

inflamatórias,

o

animal

pode

apresentar

febre

recorrente,

linfadenopatia generalizada, infecções bacterianas, anorexia e emaciação. Diagnóstico No diagnóstico laboratorial por contagem de células sanguíneas, pode ser encontrado anormalidades das plaquetas e os gatos podem apresentar neutropenia, linfopenia e anemia. Essas diminuições nas células podem ser caracterizadas pelas infecções secundárias levando a uma combinação de citopenia, observadas em animais assintomáticos. O diagnóstico pode ser realizado pela detecção de anticorpos específicos contra esse agente, já que apresentam níveis detectáveis cerca de quatro semanas após a infecção. A detecção sorológica desses anticorpos pode apresentar resultado falso negativo na fase de janela imunológica pela disfunção imunológica que ocorre na fase final da infecção.

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Os testes mais procurados na prática clínica são os testes comerciais ou ELISA. Os testes de ELISA indireto apresentam sensibilidade com relação a outros, entretanto falsos positivos e falsos negativos podem ocorrer devido a um erro técnico ou reatividade inespecífica com os componentes do teste. Também é necessário analisar a presença de anticorpos maternais nos animais jovens que forem realizar o ELISA, pois mais tarde pode levar a resultados positivos, mesmo se não estiver infectado. Dois kits comerciais com testes de anticorpos são licenciados para a comercialização no Brasil para detecção de animais positivos para FIV. Um é o teste de ELISA de fluxo natural da IDEXX laboratories, apresenta uma sensibilidade de 92% e especificidade de até 100%. Já os animais em que a presença de antígeno viral não foi detectada, os testes não determinaram nenhum resultado e os negativos, técnicas como RT-PCR pode ser necessária. O tratamento de animais portadores de FIV, diagnóstico positivo, depende do proprietário em manter os animais infectados em ambientes isolados para evitar a propagação da enfermidade, evitando assim a exposição de microrganismos infecciosos e ectoparasitas. Pode ser utilizado a eritropoietina como base no tratamento em gatos com a doença crônica, que apresentam anemia e citopenia. Esse tratamento aumenta a eritrócitos e células sanguíneas auxiliando na melhora clínica do animal. A azidotimidina (AZT) e fosfonil metoxietiladenina (PMEA) foram testadas em gatos naturalmente infectados. Esses compostos antivirais foram potentes no tratamento, pois ocorreu um aumento das células TCD4+ e CD8+. A PMEA teve uma melhor resposta ao tratamento e melhora clínica geral do paciente, porém tem efeitos colaterais hematológicos, assim pode levar a uma extrema anemia, não permitindo um tratamento de longo prazo. A utilização de interferon α e interferon β em tratamento de gatos infectados, apresentaram melhora clinica significativa, aumentando os leucócitos, viabilizando o sistema imunológico a sobrevivência de células T, melhora nas infecções oportunistas e regressão de condições imunopatológicas. Para o controle dessa enfermidade, é basicamente evitar a exposição de gatos infectados, evitando que eles tenham acesso a outros animais de vida livre, a identificação de animais positivos. 9

LEUCOSE ENZOÓTICA BOVINA A leucose enzoótica bovina (LEB) é uma enfermidade infecto-contagiosa causada pelo vírus da leucemia bovina (BLV) e está difundida por rebanhos bovinos de todo o mundo. Devido fato de a doença possuir um longo período de evolução, o animal assintomático se torna um importante transmissor do vírus. O BLV pertence à família Retroviridae, sub-família Oncovirinae, mede de 90-120 nm de diâmetro e é constituída por um capsídeo icosaédrico, envelope lipoglicoproteico e genoma RNA fita simples. A infecção pelo BLV compromete o sistema imunológico dos bovinos, causando imunossupressão e, por conseguinte, favorecendo infecções secundárias. O BLV é um dos poucos vírus associados às células de defesa, infectando linfócitos B, preferencialmente. Poucos materiais biológicos possuem quantidade alta e suficiente para serem infectantes, portanto, a LEB não é transmitida tão facilmente quanto as outras doenças virais bovinas. Entretanto, a soroprevalência da infecção pode alcançar 90% em uma produção leiteira. A LEB caracteriza-se por um curto período de viremia pós-infecção, seguido de um longo período de latência, que varia de 1 a 8 anos, para que os sinais clínicos se tornem visíveis. A resposta imune humoral ocorre em um intervalo de 10 a 12 dias produzindo anticorpos específicos. O VLB compromete o sistema linfóide dos bovinos infectados, onde inicia processos patológicos nos tecidos e órgãos, especialmente os linfonodos, podendo causar leucemização (alterações complexas nos

cromossomos

das

células

anormais

e

quantidade

de

células

imaturas/indiferenciadas na medula óssea), produção progressiva de linfomas, imunossupressão, favorecendo doenças secundárias.

Diagnóstico No diagnóstico de VLB é importante considerar duas condições distintas: O 10

diagnóstico da infecção (o vírus) e o diagnóstico da enfermidade (leucose). A infecção pode ser diagnosticada por testes sorológicos e histopatológicos. No diagnóstico laboratorial deve ser realizado biópsia dos linfonodos, contagem de linfócitos do sangue para verificar ausência ou presença de linfocitose. Os testes sorológicos mais utilizados são Imunodifusão em Ágar Gel (IDAG) e Ensaio Imunoenzimático (ELISA). O resultado falso-positivo pode ocorrer em neonatos que receberam anticorpo pelo colostro de mães positivas até os seis meses. Já resultado falso-negativo ocorre durante o período de janela imunológica que consiste no tempo que o organismo leva para que a resposta à infecção viral ocorra. Em vacas, o falso-negativo pode ocorrer entre duas a seis semanas pré e pós-parto.

CINOMOSE A cinomose canina é uma doença infecto-contagiosa, que afeta cães e outros carnívoros, causada por um vírus da Família Paramyxovirus, do gênero Morbilivírus, da espécie Vírus da cinomose canina (VCC) com característica clínica aguda, subaguda e crônica. (SWONGO, 1997, SHERDING, 1998, MANUAL..., 2008). Sua ocorrência é mundial, sem sazonalidade e sem preferência por sexo ou raça, sendo a maior incidência em animais jovens, entretanto pode atingir qualquer idade (SHERDING, 1998, NELSON; COUTO, 2006). A transmissão ocorre principalmente por aerossóis e gotículas contaminadas. Após o contato do vírus com o epitélio ocorre a replicação viral nos macrófagos e disseminação para o sistema respiratório, gástrico e nervoso, com características sintomáticas específicas em cada sistema, sendo o nervoso considerado o mais crítico, como destaque a encefalite (QUINN et al., 2005, MANUAL..., 2008). Durante a primeira semana de infecção, os cães apresentam uma linfopenia e são imunossuprimidos, e a infecção pelo VCC parece causar um efeito de depleção de células T e B e de necrose nos tecidos linfáticos. Cães que recuperam mais rapidamente com no mínimo de sinais clínicos, respondem com fortes reações imunes humoral e celular, produzindo desta forma uma imunidade duradoura. Anticorpos neutralizantes aparecem inicialmente no soro de cães infectados em 8 a 9 dias após exposição viral, alcançando um pico em 4 a 5 11

semanas. Estes anticorpos persistem até mesmo em nível significativo na maioria dos animais por pelo menos 1 ano após a infecção. Os níveis de IgM antiviral são equivalentes tanto em cães infectados de maneira persistente como em animais recuperados, enquanto altos níveis de IgG são visualizados apenas em animais recuperados da enfermidade. Resposta imune mediada por linfócitos também é gerada por cães infectados com o VCC que é parcialmente responsável pela recuperação da doença. Infecção do VCC de forma fatal está associada a esgotamento sistêmico de áreas dependentes de linfócitos T e B que estão situadas em tecidos linfóides, e ao passo que em cães debilitados ou com infecção persistente a repopulação de tecidos linfóides com formações de centros de germinação associadas ocorre de 2 a 3 semanas após contaminação viral. O VCC replica-se inicialmente nos macrófagos do trato respiratório, ocasionando o primeiro pico febril de 3 a 6 dias pós infecção, dissemina- se para as tonsilas e os linfonodos bronquiais e então uma viremia associada à célula segue-se, com disseminação a outros tecidos linforreticulares e por via hematógena, o vírus caminham para o trato gastrintestinal, respiratório, urogenital e ocasionalmente para o sistema nervoso central (SNC). Na maioria, ou em todos os casos de infecção pelo VCC, este atinge o encéfalo, mesmo que o animal não apresente manifestação de transtorno neurológicos, isso indica que os casos de cinomose canina que progridem de forma sistêmica para a nervosa aparentemente o fazem em decorrência de falha do organismo animal em eliminar o vírus que invadiu o SNC. Esta lesão de SNC é descrita como encefalite ou encefalomielite em cães jovem; encefalomielite multifocal dos cães adultos, de caráter crônico; encefalite dos cães idosos e encefalite recidivante crônica, que são de ocorrência esporádica.

Diagnóstico Dentre os testes para diagnosticar a doença é possível citar o hemograma, histopatológico , a soroneutralização, a imunoistoquímica, a reação em cadeia de polimerase (PCR) da transcriptase reversa, o ELISA, a imunofluorescência e o isolamento viral a partir de cultura celular .Outro método passível de ser utilizado é a 12

pesquisa de corpúsculos de Lentz , presentes em células como hemácias e leucócitos,

observadas no

esfregaço

sangüíneo

durante

a realização

do

hemograma. - Isolamento viral: O isolamento pode ser realizado por meio da inoculação de amostras clínicas , sendo elas secreção nasal, ocular e sangue em células de linhagem. Os efeitos citopáticos observados são: lise celular, arredondamento celular, descolamento da monocamada, formação de sincício. A monocamada pode ser corada com cristal violeta e corpúsculos de inclusão podem ser vistos tanto intranuclear como intracitoplasmático. - Imunoistoquímica O diagnóstico da cinomose canina pela técnica de imunohistoquímica pode ser realizado ante-morte utilizando mucosa nasal, epitélio dos coxins e pele (tecido do pescoço dorsal), ou pós-morte a partir de tecidos do baço, tonsi...


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