1º Aula de Prótese Parcial Fixa PDF

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Elementos constituintes de uma prótese parcial fixa...

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1º Aula de Prótese Parcial Fixa - PPF - (18.02.19) Professor Gordilho: O objetivo é atuar como elemento terapêutico restaurando e mantendo a saúde do sistema estomatognático, restabelecendo a mastigação, a estética, a fonética, a proteção ao periodonto e a auto estima do paciente. Elementos constituintes de uma prótese parcial fixa: Temos a prótese fixa unitária que chamamos de prótese unitária e a prótese parcial fixa que é quando não se limita a apenas um dente, pode ser de 2, 3, 4, 5, 6 elementos dentários. Os elementos constituintes que vamos falar é de uma prótese parcial fixa (PPF), ou seja, fazemos uma PPF normalmente, 99,9% dos casos quando está faltando um elemento dentário. Exemplo: A PPF de 3 elementos: Temos 2 dentes pilar e o dente do meio dos dois ausente, faltante, então fazemos a PPF, se tivermos os 3 dentes, as 3 raízes não haveria a necessidade de se fazer uma PPF, faz 3 próteses unitárias, uma pra cada raiz. Quando fazemos a PPF em 99,9% dos casos é porque se tem elemento faltante. A PPF é composta por:

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Elementos Biológicos; Elementos Mecânicos;

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Os elementos biológicos são:

O elemento suporte ou dente pilar e o espaço protético. Os elementos suportes serão os dentes que estarão ao lado do elemento ausente e que irão suportar a prótese parcial fixa. O espaço protético é onde temos a ausência daquele dente, daquele elemento faltante.

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Os elementos mecânicos são:

O retentor, o conector, o pôntico ou o elemento suspenso. A restauração ou o elemento que vai restaurar o dente pilar chama-se retentor, para reter essa prótese. O elemento ausente chama-se pôntico ou elemento suspenso. O conector une os elementos retentor e pôntico, normalmente é um ponto de solda na proximal que une um dente ao outro.

Exemplo: Em uma PPF de 3 elementos temos o retentor anterior, o retentor mesial, o retentor distal e um pôntico unidos pelo conector. A PPF de 3 elementos temos 2 retentores e 1 pôntico. Se tivermos apenas 1 elemento dentário faltante compensa muito mais financeiramente fazer um implante, pois assim não temos que desgastar os dentes vizinhos e orçar uma PPF de 3 elementos. Classificação das próteses parciais fixas em relação a via de transmissão de carga: 1. 2. 3. 4. 5.

Quanto ao número de elementos; Quanto ao sistema de conexão; Quanto á localização do arco; Quanto á forma da estrutura; Quanto ao material utilizado para confeccionar a prótese;

O regime de trabalho, ou, a via de transmissão, ou, a via biomecânica, ou, o tipo de suporte de uma PPF é DENTO-SUPORTADA, é apenas regime único dentário.

Os pilares anterior e posterior que são os responsáveis pelo suporte da prótese parcial fixa, o pôntico não possui nenhuma relação com a fibromucosa. Quanto ao número de elementos: Pode ser:

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Composta; Unitária;

Unitária possui apenas 1 elemento. Composta possui 2 ou mais elementos.

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Os pilares das extremidades que são vizinhos do espaço protético são chamados de pilar primário. O pilar, o dente, que está entre dois espaços protéticos chamamos de pilar intermediário. O pilar, o dente, que não é vizinho a um espaço protético chamamos de pilar secundário.

Todos esses dentes são pilares, independente de sua classificação, pois estão auxiliando no suporte da prótese fixa.

Quanto ao sistema de conexão: O sistema de conexão significa como vamos unir os retentores e os pônticos, unimos com os conectores. Os conectores podem ser:

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Rígidos; Semirrígidos;

O conector rígido é o mais comum em 90% dos casos, é um ponto de solda. Unimos um retentor a um pôntico através de um conector, más, um conector nem sempre une apenas um retentor a um pôntico, depende do tamanho da prótese, da configuração da prótese, temos um conector que une dois pônticos, como por exemplo, uma prótese fixa de 4 elementos, teremos um pilar anterior e um pilar posterior e está faltando dois elementos, dois pônticos, então uniremos dois pônticos em um conector, então, um conector não necessariamente conecta apenas retentor a pôntico. Quando fazemos uma prótese com pilar intermediário muitas vezes usamos para ter uma deflexão de força, na região mais distal, usamos um conector que não é rígido é um encaixe que dá uma certa flexibilidade, que é o encaixe, o conector semirrígido, como o encaixe macho e fêmea. Então, podemos ter conectores rígidos e semirrígidos. Quanto á localização no arco: Pode ser:

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Anterior; Posterior; Mista;

Se estiver localizada na região anterior a prótese é anterior. Se estiver localizada na região posterior, dos pré-molares em diante a prótese é posterior. Se estiver pegando da região anterior até a região posterior é mista. Exemplo de mista: Uma prótese que tem como pilar anterior, o pilar primário anterior é um canino, e depois vem dois prés e dois molares, então ela é mista quanto a sua localização. Quanto á forma de estrutura: Pode ser:

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Reta; Angulada;

Será reta quando a PPF vai de 1º pré-molar a 2º molar, quando for em região de dentes posteriores. Será angulada quando a PPF for em região de dentes anteriores por conta da angulação do arco. Bio-mecânicamente a prótese reta é mais favorável que a prótese angulada, porque na prótese reta o pôntico está na mesma reta que os retentores. Quanto ao material utilizado para confeccionar a prótese: Pode ser:

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Metal:

Inteiramente de metal, se faz cada vez menos por conta da estética. A vantagem é que o preparo, o desgaste para uma coroa inteira de metal é muito menor que uma metalo-cerâmica.

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Metalo-Cerâmica:

Possui uma estrutura metálica e sobre essa estrutura metálica é aplicado a cerâmica, é mais estético. Se tem dois materiais, o metal e a cerâmica, com isso o desgaste do preparo é muito maior, pois tem dois materiais, é mais evasivo, se desgasta mais o dente para criar o espaço para dois materiais. Muitas vezes para fazermos o preparo da coroa metalo=cerâmica teremos que realizar a endodontia com finalidade protética, porque faremos tanto desgaste que iremos ficar muito próximo da polpa, quanto mais próximo da polpa mais estamos agredindo o dente, e por falta de espaço temos que realizar a endodontia. Possui valor mais caro. Se o paciente tiver uma coroa clinica curta teremos menos estrutura dentária para desgastar do que uma coroa clinica normal, porque temos a polpa no meio, em um dente vivo, então para saúde do dente ás vezes compensa mais um preparo para coroa metálica, onde seremos menos invasivos do que uma coroa metalo-cerâmica.

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Metalo-Plástica:

Está em desuso, pouquíssimos laboratórios fazem. É uma estrutura metálica e sobre está estrutura metálica temos resina, resina composta, resina acrílica.

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Cerâmica:

É uma coroa de cerâmica, é chamada também de coroa metal free, não se tem a parte metálica.

É uma estrutura que pode ser dióxido de alumínio, zircônio, silicato de ** e sobre ela se tem a cerâmica, uma estrutura de cerâmica reforçada que faz o papel do copin metálico da metalocerâmica, e sobre ela se tem uma cerâmica de cobertura. É coroa mais utilizada.



Cerômeros:

Resina composta com partículas de cerâmica. Artglass que é um sistema mais barato que cerâmica, porém, mais resistente que resina composta.

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Plástica:

É o provisório. É resina acrílica, ou, resina bisacrílica. A resina acrílica na polimerização temos que ficar pondo e tirando da boca do paciente por conta da contração de polimerização, a resina bisacrílica não, é só colocar e esperar polimerizar e depois cortar os excessos do molde. Elementos Biológicos:

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Elementos Suporte:

É o elemento dental que será preparado para suportar a prótese.

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Espaço Protético:

É o espaço situado entre os pilares, ou, onde foram perdidos os dentes naturais. Elementos Mecânico:

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Retentor:

É o responsável pela fixação do aparelho protético, ou seja, é o dente pilar que preparamos e temos que restaurar. Tipos de retentores e preparos:

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Coroa parcial; Coroa Total;

A coroa parcial é uma peça protética, uma coroa, ou, uma peça parcial que envolve parcialmente o remanescente dental, ou seja, a coroa parcial ou preparo parcial é o preparo que não envolve todas as faces do dente. A coroa total é uma peça protética que envolve todo o remanescente dental, todas as faces do dente.

Temos as retenções:

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Intra Coronária:

Uma peça que possui retenção intra coronária, por exemplo, em dentística em um preparo MOD é o INLAY, possui como tipo de retenção intra coronário.

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Extra Coronária:

Um preparo extra coronário é um preparo de coroa total, para um molar por exemplo, e envolve todas as faces do dente, é um preparo extra coronário.

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Intra Extra Coronária:

É uma redução oclusal envolvendo parte da vestibular e da lingual.

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Intra Radicular:

Buscamos retenção no interior do conduto radicular, com núcleo metálico fundido ou retentor intra radicular, que são cimentados no interior do conduto radicular, com tratamento endodôntico. Elementos Mecânicos: Pôntico: elemento suspenso que substitui o dente perdido. A classificação do pôntico está ligado a sua classificação:

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Intercalar:

Quando está entre dentes pilares.

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Prótese em balanço:

Quando está na extremidade da prótese, em extremo livre, chamamos de prótese em balanço. Essa prótese é muito mais prejudicial aos dentes pilares, pois quando a pessoa morde sobre esse pôntico que está na extremidade a tendência da prótese é fazer um movimento de balanço. Uma PPF de 2 elementos onde o retentor é o canino e o pôntico é o incisivo lateral, o lateral como pôntico é um dos poucos dentes que aceitam isso por conta da incidência de força, o primeiro pré-molar inferior também aceita. Essa prótese não é bio mecanicamente favorável, porque toda vez que mastigar não terá apoio anterior, só que na mesial do central não é apenas um ponto de contato, é uma face de contato, auxilia um pouco. Conector: Responsável pela união do retentor ao pôntico podendo ser rígido ou semirrígido. Também pode unir retentor a retentor e pôntico a pôntico. Os encaixes pré-fabricados chamados de atacho, que quer dizer anexo, temos uma dissipação de força dependendo do tipo da prótese.

Tipos de retentores:

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Coroa Total Metálica; Coroa Metalo-Cerâmica; Coroa Metalo-Plástica; Coroa do tipo Vinir;

Restauração metálica fundida sem cobertura oclusal: INLAY; Incrustação metálica fundida sem cobertura oclusal: INLAY;

Preparo parcial, pois não envolve todas as partes do dente, intra coronário sem envolvimento de cúspide = MOD.

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Restauração metálica fundida com cobertura de cúspide, cobertura oclusal: ONLAY ou OVERLAY; Incrustação metálica fundida com cobertura oclusal: ONLAY ou OVERLAY;

A diferença é recente, antes era inlay intra coronário, e onlay extra coronário, quando tínhamos envolvimento de cúspide se fosse apenas uma era onlay, se fosse todas continuava sendo onlay, hoje é diferente. Se tivermos apenas um envolvimento de cúspide é onlay, se envolveu todas as cúspides é overlay.

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Então, preparo parcial extra coronário ou extra intra coronário porque tem o envolvimento de caixa com envolvimento de cúspide, portanto, isso é uma OVERLAY, pode ser metálica.

Uma coroa metalo-plástica ou metalo-cerâmica do tipo vinir elas são todas em metais só a vestibular que é a parte estética que é em resina ou cerâmica, se faz pouco, faz em pacientes com coroas clinicas curtas, podendo ser uma coroa total metálica ou do tipo vinir. As próteses do tipo vinir é um tratamento mais conservador do que uma metalo-cerâmica,pois todas as faces com exceção da vestibular é para um material só, o metal, só na vestibular que desgasta um pouco mais.

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Coroas metalo-cerâmicas fresadas conjugadas com a PPR:

A PPR tem uns grampinhos que vão reter nos dentes, se um destes dentes tiver que fazer uma coroa, podemos fazer uma coroa metalo-cerâmica fresada, ou seja, parte da lingual e da mesial está em metal porque parte da estrutura metálica da removível acopla ai e devolve a anatomia do dente, isso da muita retenção e da um encaixe perfeito, e o paciente pouco sente com a língua. A própria estrutura metálica da removível com o grampo vai recompor a anatomia do dente. Cerâmica e porcelana na odontologia é a mesma coisa. A peça de cerâmica só vai ter resistência quando cimentarmos, tem cimento especial pra isso chamado de cimento resinoso.

Temos onlay ou inlay em cerâmica. Depois de cimentada a peça ganha resistência porque está unida ao dente e conseguimos bater o carbono e ajustar. Temos peças sem cobertura oclusal do tipo inlay em cerâmica. Temos coroas metal free. Temos coroas com cobertura oclusal do tipo inlay ou overlay em cerâmica, que são pouco mais resistente, mais que só possuem resistência maior quando tiverem cimentados, é um preparo parcial extra coronário, ou, extra intra coronário que tem a caixa. Fazemos redução oclusal, temos que recuperar toda parede lingual, perdemos as cúspides vestibulares, isso é uma overlay. Facetas de cerâmica ou laminados de cerâmicos é diferente de lente de contato porque é mais espessa e tem uma indicação mais ampla, usamos em dentes extremamente escurecidos, que já tenha várias restaurações. A moldagem tem que ficar muito boa, temos que dominar o material, temos que usar um silicone de adição de qualidade, tem que articular bem os modelos, os trabalhos de cerâmica pura exigem uma precisão maior por ser mais delicado. A coroa metal free tem uma estética superior, em dentes anteriores se usa ela com um copping de cerâmica reforçado, que se cair no chão quebra, ele faz o papel do copping metálico da coroa metalo-cerâmica. Na lei de anth temos muito mais pôntico do que retentor, então mecanicamente é um caso desfavorável....