10.restauração classe v PDF

Title 10.restauração classe v
Author Lana de Lima e Silva
Course Odontologia
Institution Ensino Médio Regular (Brasil)
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Summary

resumo...


Description

restauração classe v restauração lesões que ocorrem no terço cervical das faces vestibulares e linguais/palatina de todos os dentes indicativa de alta atividade de cárie

quando restaurar? 1. 2. 3. 4. 5.

comprometimento estético sensibilidade persistente risco a vitalidade pulpar dificuldade ao controle de placa lesão cariosa progredindo

posso restaurar com 1. resina composta 2. ionômero de vidro 3. amalgama usar resinas com baixo módulo de elasticidade; na região cervical é onde, algumas vezes, a vertente das forças da oclusão se direciona, tendo que ser uma resina não tão rígida para absorver as forças mastigatórias grampo que deve ser utilizado: grampo 212 ou W8A (retratores); o grampo 212 vem de fábrica com uma leve inclinação na garra, o que faz com que na hora de pôr no dente, haja uma inserção da garra na cavidade, fazendo-se necessário modificar o grampo para utilização: - segurar o grampo com alicate 121 - aquecer com lamparina a garra vestibular - com um segundo alicate 121, girar a garra vestibular para a apical - repetir procedimento para a garra lingual girando a garra para a incisal/oclusal

preparo cavitario o que rege o contorno final é a extensão da lesão utilizar o recortador na parede próxima a gengiva atentar para não aprofundar muito e pegar a polpa inserção de resina: dentina próxima a cervical dentina próxima a incisal esmalte por cima *usar brocas compatíveis com o tamanho da lesão sequência: 1. remoção de tecido cariado 2. formação do bisel

3. recortador de margem gengival 4. condicionamento ácido 5. adesivo 6. inserção da resina *neste tipo de restauração é imprescindível um bom polimento e acabamento por razões estéticas

lesoes cervicais nao cariosas desgastes no esmalte, normalmente não tem relação com cárie; maior incidência do que a cárie de classe V - abrasão - erosao - abfração representadas pela perca de tecido dentário duro recorrente de mecanismo não relacionados com o processo carioso ETIOLOGIA causas exógenas: técnica de escovação incorreta; hábitos alimentares (alimentos ácidos); trauma oclusal; procedimentos clínicos iatrogênicos causas endógenas: defeitos na junção cemento/esmalte; defeitos na formação dentária; doenças periodontais; doenças sistêmicas

erosao processo químico; pode ser definida como perca de substancia dentário devido a dissolução química por ácidos não bacterianos classificação: extrínseca, intrínseca, idiopática resultado de ácidos exógenos: ácidos provenientes da dieta (refrigerantes; remédios; alimentos ácidos como limão e até mesmo excesso de contato com água de piscina) resultado de ácidos endógenos: vômito nervoso, anorexia nervosa; bulimia; gravidez; alcoolismo; desordens gastrointestinais características 1. lesão ambla, sem bordas definidas 2. não ultrapassa a gengiva marginal 3. generalizada 4. perca de brilho normal dos dentes 5. exposição da dentina 6. sensibilidade

7. incisivos encurtados 8. concavidades dentinárias 9. exposição pulpar 10.restauração de amalgama salientes

fatores biologicos saliva (fluxo, capacidade tampão), movimento do tecido mole, anatomia e estrutura dental

fatores quimicos pH, capacidade tampão, tipo de ácido, adesão; Ca, P e F

fatores comportamentais escovação, alimentação, regurgitação, vômitos, drogas, trabalho, ingestão de bebidas - na erosão em dentina, as fibras colágenas ficam expostas e protegem a dentina de baixo de sofrer mais erosão; porém, com o desgaste contínuo, as fibras colágenas “somem” expondo toda a dentina

o que devo investigar num paciente com erosao? 1. pesquisa e análise de hábitos alimentares 2. pesquisa de distúrbios gástricos 3. pesquisa do uso de drogas e/ou radioterapia 4. pesquisa de disfunção de glândulas salivares 5. pesquisa e análise dos hábitos de higiene oral 6. pesquisa da exposição profissional de ambientes ácidos

medidas alem da restauracao 1. diminuir a frequencia e a severidade do desafio ácido 2. aumentar a defesa do organismo 3. aumentar a resistência ácida, remineralização e endurecimento 4. aumentar a proteção química 5. diminuir forças abrasivas 6. proteção mecânica (restauração) 7. monitoramento (fotografias)

abrasao são lesões decorrentes do desgaste patológico do tecido dental duro por meio de processos mecânicos anormais que envolvem substâncias ou objetos estranhos introduzifos repetidamente na boca em contato com os dentes

escovação com creme dental é a forma mais comum de higiene oral, sendo seu excesso a principal causa de abrasão, que é aumentada pelo uso de dentifrícios abrasivos escovação técnica, pressão e frequência escovas tipo (diâmetro e forma) qualidade (dureza) dentifrícios quantidade tamanho e abrasividade das partículas características lesão rasa, superfície lisa e polida contorno regular com aspecto de pires face vestibular dentes contíguos (devido a escovação, acomete mais de um dente, geralmente os caninos pré-molares e molares)

abfracao é a perca de estrutura dentária proveniente de forças oclusais excêntricas ou exageradas, que resultam em microfraturas do esmalte características destruição profunda em dentina lesão em “V” margens bem definidas localizada faces vestibular ou lingual/palatina tratamento 1. apenas o controle dos fatores etiológicos 2. o controle dos fatores etiológicos e dessensibilizantes 3. controle dos fatores etiológicos e restauração da lesão - quando restaurar? lesão ativa; integridade dental acometida; risco de exposição pulpar; problema estético; hipersensibilidade; PPR; lesão cariosa associada...


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