Title | Classe V - Dentística |
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Author | Myrelle Sousa |
Course | Dentística Clínica |
Institution | Universidade Estadual da Paraíba |
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TÉCNICA DE RESTAURAÇÃO DE CAVIDADE CLASSE V PARA RESINA COMPOSTA EM INCISIVO CENTRAL SUPERIOR ESQUERDO Principais causas
Descalcificação do esmalte e lesões de origem não cariosa (erosão, abrasão e abfração)
Procedimentos iniciais
Profilaxia com taça de borracha, pasta de pedra-pomes fina e água; Seleção da cor da resina composta a ser usada na restauração; Isolamento absoluto.
Forma de contorno Delimitação feita à lápis (paredes incisal e gengival acompanham a curvatura da gengiva marginal e paredes mesial e distal paralelas às respectivas faces); A delimitação da parede gengival deve ser feita 1,5 mm aquém da gengiva marginal livre para a confecção do bisel gengival.
Penetração inicial com broca carbide nº 245 (1/3 da ponta ativa na região central), em ângulo de 45° com a superfície vestibular do dente no sentido distal; Nas proximais, a broca muda a angulação e fica perpendicular à superfície externa do dente; Parede axial convexa (acompanha a curvatura da face vestibular do dente). Forma de resistência Paredes circundantes ligeiramente expulsivas a partir da parede axial Forma de conveniência Confecção da parede axial convexa em todos os sentidos também é considerada uma forma de conveniência biológica do dente (evita a remoção de dentina sadia do centro da parede axial que protege o órgão pulpar). Retenções adicionais Realizadas no ângulo diedro gêngivo-axial, à custa da parede gengival; Quando se utiliza base protetora, a retenção adicional deve ser feita após a colocação do material de proteção ;; A área retentiva deve se estender ao longo do comprimento total do ângulo gêngivoaxial e do áxio-incisal.
ATENÇÃO! Broca esférica pequena ½ ou ¼ - providenciam sulcos retentivos arredondados, úteis aos molares (dificuldade de acesso para brocas cone invertido ou tipo roda); Cone invertido nº 33 ½, - forma de retenção em ângulo agudo; Broca tipo roda n° 11 ½ ou 12 – sulco retentivo mais pronunciado e em ângulo reto.
Acabamento da cavidade Acabamento inicial com broca n ° 245 em baixa rotação, em ângulo reto com a superfície dentária (movimentos mésio-distais e gengivo-incisais – proporcionam ângulos diedros arredondados na junção das paredes circundantes com a axial); Acabamento das margens de esmalte através de bisel com ponta diamantada em forma de chama ou esférica (ângulo de 45° e largura de, aproximadamente, 0,5 mm ou mais).
TÉCNICA DE RESTAURAÇÃO DE CAVIDADE CLASSE V COM RESINA COMPOSTA Técnica de restauração Inserção de resina composta ativada quimicamente Não devem ser usadas matrizes de godiva/ resina acrílica e metáloca (impedem a penetração da luz que desencadeia a polimerização desse tipo de material); Uso de matrizes pré-fabricadas de celulose (TDV) ou da técnica de incremental sem matriz (a última porção deve ser aplicada procurando acompanhar a conexidade da face vestibular do dente, evitando excessos grosseiros no ângulo cavossuperficial). Acabamento e polimento da restauração (após 1 semana) Remoção de excessos grosseiros, após a polimerização, com pontas diamantadas de granulação fina ou brocas carbide de 30 ou 40 lâminas para acabamento. ATENÇÃO! Também são utilizados discos de abrasividade decrescente Sof-lex + borrachas abrasivas + abrasivos em pasta....