Fichamento- Heróis da História PDF

Title Fichamento- Heróis da História
Course História Moderna
Institution Universidade do Estado do Amazonas
Pages 3
File Size 84.2 KB
File Type PDF
Total Downloads 56
Total Views 154

Summary

Fichamento- Heróis da História: uma breve história da civilização da antiguidade ao alvorecer da era moderna de Will Durant (versão digital)...


Description

Fichamento- Heróis da História: uma breve história da civilização da antiguidade ao alvorecer da era moderna de Will Durant (versão digital) Disponível em: https://lelivros.love/book/baixar-livro-herois-da-historia-will-durant-em-pdf-epubmobi-ou-ler-online/ A história humana é um fragmento da biologia. O homem é uma espécie entre incontáveis milhões e, como todo o resto, está sujeito à luta pela existência e à competição dos mais aptos pela sobrevivência. Psicologia, filosofia, diplomacia e utopias, todas de vem se harmonizar com essas leis biológicas. É possível situar o homem cerca de um milhão de anos antes de Cristo (p.11). Mas como a civilização se desenvolveu, apesar da natureza inerentemente caçadora do macho? O objetivo não era sufocar essa natureza; a civilização reconhecia que nenhum sistema econômico seria longevo sem apelar para os instin tos de avidez e sem fazer emergir habilidades mais complexas oferecendo recompensas superiores (p.13). Inicialmente, somos informados de que “as pessoas eram como feras, vestiam-se com peles, alimentavam-se de carne crua e conheciam as mães, mas não os pais” – ou, na nossa variante contemporânea, usavam casacos de vison, apreciavam carnes malpassadas, e o macho praticava o amor livre (p.17). Na noite em que Li nasceu, sua mãe – pertencente à família Li – sonhara com Tai-po Hsing, a Grande Estrela Branca, que no Ocidente é chamada de Vênus. Assim, a criança foi chamada de Li, que significa “joia”, e recebeu o sobrenome Tai-po, Estrela Branca. Aos 10 anos de idade, ele conhecia a fundo todos os livros de Confúcio e compunha poesias imortais (p.23). Por que não deter o nascimento? Porque a lei do carma exige novas encarnações, para que a alma possa expiar o mal cometido em existências anteriores. Contudo, se alguém pudesse viver uma vida de perfeita justiça, de incansável paciência e de bondade para com todos; se pudesse vincular os seus pensamentos a coisas eternas, não sujeitar o coração àquilo que tem começo e fim, então esse alguém poderia ser poupado do renascimen to e, para ele, a fonte do mal secari (p.31). O Egito, como disse Heródoto em 430 a.C., era to doron tou Nilou, “a dádiva do Nilo”. O mais famoso dos rios banhava as povoações que se de‐ senvolveram nas suas margens; oferecia uma estrada líquida para a comunicação e o comércio; e anualmente irrigava as terras dos agriculto res com a sua pontual inundação (p.37). Isis, irmã e esposa de Osíris, era a deusa da maternidade; e por ser fertilizado por Osíris-o-rio, o solo do Delta era uma das formas dessa deusa. Plantas e animais também eram venerados como deuses; a palmeira, pela sombra; o bode e o touro, pela energia reprodutora; a serpente, como símbolo de sabedoria e vida (pelo menos ela sabia fazer as extremidades se encon trarem). (p.42). O Oriente Próximo, ou Oriente Médio, nos tempos pré-cristãos era um verdadeiro caldeirão de povos, calorosos de temperamento e orgulho, incansáveis nas suas perambulações e impacientes nos assentamentos. Detiveram-se o tempo suficiente para produzir vastas civilizações – suméria, babilônia e assíria; assim, os babilônios fomentaram a ciência e a

medicina e, por volta de 1940 a.C., Hamurabi deu-lhes um código de leis extremamente racional (p.49). Só Deus sabe como essa poesia foi introduzida no Livro Sagrado. Co‐ rajosamente, a ortodoxia a interpreta como uma alegoria ao amor da Igreja por Cristo. A cultura considera o Cântico dos Cânticos como uma relíquia de algum rito de fertilidade, porém o ardor do poema não per mite que se pense em campo nem em criança (p.58). Foi preciso fazer esse longo circuito para ver e perceber a extensão, a va‐ riedade e a ousadia da civilização grega. Aristóteles descreveu a história constitucional de 158 cidades-estados gregas, mas houve muitas outras. Cada uma contribuiu no comércio, na indústria, na ciência, na filosofia, na literatura e na arte, para aquilo que denominamos de “Grécia Antiga” 9p.64). Atenas dominava aquela época na civilização europeia porque lidera ra os gregos na vitória sobre a Pérsia em Maratona (490 a.C.) e em Salamina (480 a.C.) e emergira dessas provações com uma frota naval que lhe proporcionou o controle do comércio do Mediterrâneo, dos seus antigos aliados e dos recursos guardados num templo na ilha de Delos. A pequena cidade da Ática se tornara reconhecidamente a cabeça do Império Ateniense 9p.71). Nesse período, Empédocles chegou a Atenas. Físico, vegetariano, poeta e místico da Sicília, expôs uma teoria da evolução do homem e de todas as outras espécies através da luta pela vida, da sobrevivência, da escolha dos mais adequados e da eliminação de formas e espécies por meio de formas internas de decadência (p.178). A moralidade política permanecia baixa. O suborno prosperava em todos os níveis de governo. A Pérsia não teve dificuldade em subornar políticos gregos para fomentar a guerra entre estados gregos. Os mercenários gregos se vendiam indistintamente a generais gregos ou a “bárbaros” (não gregos); os exércitos persas que Alexandre enfrentou estavam cheios de grego 9p.89). Nestas páginas introdutórias, não empreenderemos uma história da Roma republicana, mas sim uma breve análise da maneira pela qual a família, a religião e a disciplina moldaram o caráter romano; como os conflitos de classes e gerações moldaram o governo romano; e como a colaboração entre o caráter e o acaso permitiu que Roma dominasse o mundo mediterrâneo (p.103). As duas forças combateram em Canas, na Apúlia (216 a.C.). Os ro manos tinham 80 mil soldados de infantaria e 6 mil de cavalaria; Aníbal dispunha de 19 mil veteranos, 16 mil gauleses não confiáveis e 10 mil cavalos; seduziu Varro a lutar numa planície ideal para a cava laria. Arrumou os gauleses no centro, esperando que desistissem, o que eles fizeram (p.111). Alguns fatores fomentaram a revolução. A importação de grãos baratos, produzidos por escravos nas províncias, arruinou os agricultores livres da Itália, forçando-os a vender as colheitas abaixo do custo de produção. A substituição de propriedades familiares por latifúndios, ou seja, enormes propriedades trabalhadas por escravos e pertencentes a senadores ou homens de negócios, obrigou o camponês livre a se juntar ao turbulento proletariado da cidade (p.117). Os conservadores protestaram e marcaram-no como um homem a ser eliminado. Em 64 a.C., como presidente de uma comissão indicada para julgar casos de assassinato, César intimou a comparecerem ao seu tribunal os agentes que sobreviveram às proscrições de Sila e sentenciou vários ao exílio ou à morte; um ano depois, no senado, votou contra a execução de alguns líderes capturados na revolta de Catilina (p.128).

Tecnicamente, a República voltou convulsivamente à vida: o apelo de Antônio à comunidade parecia oferecer a esta outra chance de gover no. Na verdade, tudo o que restou foi a luta de Antônio contra Bruto pelo privilégio de governar as ruínas, e depois a luta de Antônio contra o filho adotivo e herdeiro de César, Gaio Otaviano, pelas rédeas do poder (p.133)....


Similar Free PDFs