Grécia Antiga e Clássia - Parte 2 de 2 PDF

Title Grécia Antiga e Clássia - Parte 2 de 2
Author Gabriel Capella Mor Santos
Course História
Institution Ensino Médio Regular (Brasil)
Pages 3
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Grécia Antiga e Clássia - Parte 2 de 2...


Description

Grécia Antiga e Clássica – Parte 2 de 2 De uma perspectiva política interna, o período clássico em Atenas marcou o apogeu da democracia, em parte devido à liderança de Péricles, cujo governo foi chamado de "Século de Ouro" no século V aC. Durante seu mandato (461 aC a 429 aC), o regime democrático ateniense foi baseado em dois princípios básicos: o princípio da igualdade (a norma da igualdade), a igualdade de todas as pessoas perante a lei e o princípio da igualdade (poder igual). Ou seja, inclui o direito de todos de participar na tomada de decisões políticas. A democracia ateniense é direta e, na sociedade ocidental de hoje, a democracia exercida por meio de sistemas representativos prevalece. No período de Péricles, os cidadãos se reuniram na Ágora (praça) para conduzir os assuntos da Polis. Portanto, o governo é “cidadão, para cidadãos”. O encontro mais popular é o encontro ao ar livre, que reúne todos os cidadãos do sexo masculino com mais de 18 anos. As decisões aí tomadas representam tratados, economia, sistemas jurídicos, obras públicas, paz e guerra, enfim, a decisão final em todas as atividades administrativas. Essas reuniões são realizadas todos os dias e todos têm uma palavra a dizer. Portanto, os discursos tornaram-se indispensáveis para persuadir as massas. Se Agora é o espaço geográfico de poder, o logotipo (a palavra) é popular lá. O sistema democrático ateniense, portanto, causou instigadores ("demos": o povo; "gogos": comando), que eram líderes que tentavam persuadir o povo e seduzi-lo politicamente. O agitador foi ensinado por Sophis, a primeira professora paga da história humana. A sofística é uma escola de filosofia nascida em Atenas, que defende o relativismo do conhecimento: a verdade é um meio útil de adquirir e manter o poder. Protágoras, o maior sofista, resumiu essa posição e apontou que "o homem é a medida de todas as coisas, a medida das coisas que existem nas coisas e das coisas que existem nas coisas". Esse tipo de pragmatismo é obviamente prejudicial ao conhecimento filosófico e tem as virtudes políticas de defender uma sociedade democrática.Existem muitas opiniões em uma sociedade democrática. Na verdade, a crença na verdade absoluta sempre traz propostas de estados autoritários que impõem essa verdade. A democracia ateniense é baseada na ação de todos, por isso é impossível estabelecer uma estrutura de partido de elite e autoridade centralizada. Outro fato importante do

regime democrático ateniense é a falta de um grande quadro burocrático: pouquíssimos funcionários públicos, apenas alguns funcionários. Isso evita a burocracia social provocada pela influência inevitável. Em suma: a falta de cargos administrativos remunerados e a rotatividade dos líderes na gestão das "coisas públicas" (República"res": "coisas"; "publica": "todos") podem ajudar a eliminar as lideranças individualistas Perigo. autocrático. Do ponto de vista econômico, o período clássico, ainda que poucas mudanças ocasionaram a produção agrícola, foi caracterizado pela expansão da produção manual e pelo aumento do comércio interno e externo. Falando fundamentalmente, em Atenas, as mercadorias são vendidas diretamente pelos produtores aos consumidores, e uma poderosa burguesia comercial se dedica à importação e exportação. Devido à ocorrência inevitável, o desenvolvimento do comércio levou à expansão da economia monetária. Dracmas (moeda grega) começaram a fluir da Ásia Menor para o Mediterrâneo, onde as colônias abasteciam a Grécia com grãos, produtos manufaturados importados, óleo e vinho. Somente usando trabalho escravo extensivamente este crescimento econômico pode ser alcançado. A mão-de-obra escrava atua em todos os setores produtivos em troca de moradia e alimentação. No entanto, na era clássica, no auge da civilização grega, eclodiram duas guerras. Esta é a sua característica básica: a primeira guerra é chamada de "guerra médica", que é um confronto entre Atenas e outras cidades gregas, contra o medo (Pérsia). O segundo foi um conflito interno - a Guerra do Peloponeso - entre Atenas e Esparta. No século 6 aC, as cidades gregas de Anatólia (Ásia Menor) e Magna Grécia (sul da Itália e Sicília) apresentaram maior desenvolvimento econômico e cultural do que a própria Grécia. Mais atenção deve ser dada às principais cidades-estado da Anatólia: Mileto, Éfeso, Samos e Lesbos, que são, sem dúvida, os principais centros irradiadores da civilização grega. O Reino da Lídia faz fronteira com as cidades da Anatólia na Grécia e mantém relações comerciais estreitas com elas.

Por causa desses contatos, Lydia absorveu a forma cultural da civilização grega. Pelo contrário, os lídios estão estabelecendo uma hegemonia política efetiva em toda a Anatólia. Se considerarmos não apenas a falta de unidade política entre os Greekpolis da região, mas também a feroz competição entre eles, então este território da Lídia é fácil de entender. Em 548 aC, o rei persa Ciro, que seguia uma política imperialista, sucumbiu à Lídia e estabeleceu seu próprio domínio político na Anatólia. A existência dos persas não mudou materialmente a vida na Anatólia. No entanto, mudou fundamentalmente os objetivos do imperialismo persa, que passou a participar do comércio mediterrâneo. Na consciência do líder persa, os persas intervieram na região e deram origem à ambição de governar os Bálcãs. A divisão política na Grécia e os confrontos freqüentes e ferozes entre as cidades-estado apoiaram esse objetivo. Portanto, entre os séculos VI e V aC, a expansão do império persa que se envolvera nas colônias gregas da Ásia Menor começou a ameaçar o próprio continente grego. Entre 499 e 494 aC, as cidades gregas da Anatólia que Atenas claramente apoiava rebelaram-se contra o domínio persa. Em retaliação, esses temores, depois de reprimir o levante da Anatólia, desafiaram os gregos e conquistaram a Trácia e a Macedônia, cujo governo foi entregue a Madônio por Dario I. A nova propriedade servirá de base de apoio para qualquer invasão do território grego. O cenário da primeira guerra médica foi determinado: a disputa entre os imperialismos persa e grego começou na Jônia, na costa da Ásia Menor....


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