Laringites, Epiglotite, Crupes, Câncer de Laringe PDF

Title Laringites, Epiglotite, Crupes, Câncer de Laringe
Course Clínica Médica
Institution Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
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Summary

resumo sobre os acometimentos das vias aéreas superiores, aspecto clínico, diagnóstico e qual tratamento correto...


Description

LARINGITES  Processo inflamatório da mucosa, associado à congestão e edema  Classificação: o Aguda  dura em média 8 dias, autolimitada, por vírus, + comum em crianças o Crônica  + comum em adultos, rouquidão persistente, muco, disfagia, dispneia, tosse  Tem risco de malignização









Laringite Catarral Aguda o Aparecimento súbito, após resfriado comum ou nasofaringite o Etiologia BACTERIANA*  S. pyogenes, S. aureus, S. pneumoniae, B. catarrhalis, H. influenzae o Fatores de Risco: Uso abusivo da voz, DRGE, álcool, tabagismo, tempo frio o Inicia-se com sensação de constrição e dor na laringe (bolo na garganta) + tosse seca  A partir dai pode surgir a roquidão + febre baixa o TTO:  Eliminação de fatores + ATB ( Amoxicilina/Clavulanato) + Hidratação  Corticoterapia em casos + graves (Dexametasona)  Nebulização com SF puro ou associado à corticoide e mucolíticos Crupe Viral / Laringotraqueíte / Laringotraqueobronquite o Síndrome Grupe  Tosse tipo latido (pior à noite) + Estridor inspiratório + Angústia respiratória o Afeta em mesmo grau a laringe, traqueia e brônquios o Síndrome de obstrução glótica  inflamação e edema na área próxima à cartilagem cricoidea o Causa + comum de estridor agudo em crianças de (3m-3 anos) o Etiologia VIRAL*  Parainfluenza, Influenza, Vírus Sincicial Respiratório, Adenovírus o Videolaringoscopia  Supra normal, mas com inflamação da mucosa das pregas e edema subglótico o Incubação de 2-6 dias  Evolução de 3-7 dias  autolimitada o TTO:  Adrenalina inalada* + Umidificação (nebulização) + Corticoide sistêmico (Dexametasona)  Hidratação + Repouso vocal + Expectorantes  NÃO pode sedar o paciente (pode piorar quadro  IOT realizada se agravamento do quadro  Usa-se corticoide 2-4h antes da extubação Falso Crupe / Crupe Espasmódico / Laringite Estridulosa o A criança dorme em boas condições e é acometida, durante a noite, por quadro de sufocação, tiragem supra-esternal, respiração ruidosa com estridores, tosse seca, sudorese, agitação. o Sintomas duram alguns minutos ou poucas horas, declinando até normalizar. o Edema subglótico com pregas vocais normais o TTO: Umidificação do ar + Manter criança em ambiente calmo + Corticoide Laringofaringite por Refluxo o Sempre pensar quando tiver tosse crônica + disfonia o Não apresentam sintomatologia clássica de DRGE o Hipertrofia da parede posterior da glote ou região interaritenoidea, eritema e edema de aritenoides, bandas vestibulares e pregas vocais. o Fazer EDA para Dx diferencial de Esofagite erosiva e Esôfago de Barret o Pode-se fazer também pH metria, porém conta com muitos falso + e o TTO: (demora >2 meses para melhorar)  Empírico com IBP por no mínimo 2 meses com dose dobrada  Modificações dietéticas e comportamentais

GRANULOMA DE CORDAS VOCAIS  Associado à Fonotrauma e IOT + Refluxo Faringolaríngeo  Sintomas: ODINOFAGIA + disfonia + hemoptise  Lesão uni ou bilateral, de aspecto liso ou ulcerado, localizado junto ao processo vocal  TTO: Corticoide + Controle do RFL + Fonoterapia o Pode se pensar em cirurgia se persistir o Aplicação de Toxina Botulínica na prega vocal ipslateral

EPIGLOTITE  Infecção aguda que envolve estruturas superior à prega vocal  Epiglote, Aritenoide e Pregas Aripligóticas o Região subglótica não é afetada  É uma emergência médica  Paciente com Febre + Toxemia  Faz IOT e evita manuseio  + comum em crianças de 2-7 anos  Etiologia BACTERIANA  Patógenos oriundos da Nasofaringe POSTERIOR o Crianças  H. influenzae tipo B o Adultos  S. pyogenes e S. pneumoniae  Manifestações: o Crianças  + intenso e causa maiores complicações  Quadro agudo de angústia respiratória  Inicia com dor de gargante e febre  disfagia, odinofagia, febre alta  Rouquidão e Tosse  Estridor respiratório  paciente fica na posição sentada, pescoço estendido e boca aberta  Dispneia e estridor são manifestações iniciais o Adulto  Dispneia e estridor são manifestações de estágio avançado da doença  Diagnóstico: o Laringoscopia  Epiglote edemaciada na cor vermelho-cereja, edema e inflamação da aritenoide o Hemograma  hiperleucocitose  TTO: o Manter paciente calmo, evitando movimentos bruscos com a língua, na posição SENTADA o Repouso + Oxigenação + Umidificação + Monitorização o Em casos – graves, faz-se punção para ATB EV  Ceftriaxone o Em casos + graves  Intubação OroTraqueal  Extubação só após 24-48h do início do ATB  Observar por + 24-48h após extubação  Continuará em casa após alta com 10 dias de ATB VO o Corticoterapia faz-se para prevenir edema pós extubação  Dexametasona IM NÓDULOS VOCAIS  Protuberância entre o terço anterior e MÉDIO, na porção membranosa, de coloração branca e firme  Quase sempre BILATERAIS e SIMÉTRICOS  Nódulos em crianças são + volumosos, edematosos, coloração praticamente igual à corda vocal  Relacionados à história de disfonia  abuso vocal, grande demanda vocal, uso incorreto da voz o Disfonia devido ao nódulo vocal quase sempre melhora com repouso vocal  Podem ser grandes o suficiente para gera uma fenda dupla  fusiforme anterior e triangular posterior  Fonação inspirada  manobra que mostra os nódulos livres, destacando-se do ligamento vocal, diferenciando dos cistos que permanecem aderidos  Epidemiologia: o Crianças entre 7-9 anos do sexo MASCULINO (tendem a desaparecem sozinhos após puberdade) o Adultos entre 20-30 anos, quase que exclusivamente no sexo FEMININO o Profissionais da voz  Fisiopatologia  Fonotrauma  Manifestações  Disfonia progressiva  Diagnóstico  Clínica + Videoestroboscopia de laringe  TTO: o Fonoterapia + Remover condições facilitadoras (RFL e alergias) + Hidratação o Se não resolver  Fonomicrocirurgia – nódulos maiores e mais fibrosos

PÓLIPOS VOCAIS  Lesões exofíticas, globosas, alongadas, de tamanho variáveis (5-6mm)  Localizam-se na metade ANTERIOR da porção membranosa  UNILATERAIS e ÚNICOS, e quando bilaterais são assiméticos  3 principais tipos: o Gelatinosos  Translúcidos, pálido acinzentado, amolecido, com material liquefeito, paredes finas o Fibrosos  Róseos ou esbranquiçados, lesão firme, sólida, de parede mais espessa o Angiomatosos  Escuros, avermelhados, vascularização abundante  Disfonia permanente, porém em graus variados  Epidemiologia  MASCULINO entre 30-45 anos  Fisiopatologia  Fonotrauma*, tabagismo, alergia e RFL  Diangóstico  Clínico + Laringoscopia direta  TTO  CIRÚRGICO + Fonoterapia o Infusão submucosa de adrenalina pode ser usada para vasocontrição e diminuição do sangramento EDEMA DE REINKE  Deposição de material gelatinoso no Espaço de Reinke  Geralm. BILATERAL em toda extensão prega vocal  Associado ao Tabagismo e à DRGE  No início as pregas vocais ficam edemaciadas difusamente  voz aveludada e grave (conotação sexual)  Com evolução  Formação de bolsas com material gelatinoso  voz + grave e rouca (voz de homem)  Epidemiologia  sexo FEMININO com >50 anos  Fisiopatologia: o Pacientes são fumantes intensos, apresentam DRGE e usam intensamente a voz o Membrana torna-se difusamente espessada o Pacientes com hipotireoidismo e que desenvolvem mixedema podem ter Edema de Reinke  Manifestações: o Rouquidão persistente e lentamente progressiva o Sintomas associados à DRGE  pigarro, sensação de secreção na garganta e mal hábito alimentar  Diagnóstico  Clínico e Laringoscopia Direta  TTO  Parar tabagismo + Controle DRGE + Diminuir uso da voz + CIRURGIA + Repouso vocal + Fonoterapia CÂNCER DE LARINGE  Câncer de laringe pode ser dividido em: o Supraglótico (40%)  epiglote, pregas ariepiglóticas, pregas vestibulares o Glótico (58%)  pregas vocais, comissura anterior e região interaritenoideia posterior o Subglótico (2%)  surge entre a glote e a borda inferior da cartilagem cricoidea  Epidemiologia  Sexo MASCULINO, entre 50-60 anos  Etiologia  Associado ao TABAGISMO, álcool (supraglótico), asbesto, DRGE, HPV  Patologia: o Carcinoma Epidermoide (espinocelular), bem ou moderadamente diferenciado, + comum na glote o Na região Glótica tem aspecto mais ulcerado / Na região supra glótica tende a ser infiltrativo  Manifestações: o Rouquidão por >4 semanas pensar em Ca de Laringe o Sintomas variam:  Supraglótico  DISFAGIA E/OU ODINOFAGIA, otalgia, dor de garganta  Inicialmente sem alterações vocais  desenvolve-se silenciosamente  Drenagem linfática abundante

Glótico  DISFONIA é a queixa principal; dipneia e disfagia são tardios  Sintomatologia precoce, porque qualquer alteração na mucosa muda voz  Drenagem linfática é pobre  Melhor prongóstico  Subglótico  sintomas pobres e tardios, tem boa drenagem linfática Diagnóstico  Laringoscopia Indireta ou Nasofibrolaringoscopia flexível o Como são carcinomas epidermoides, iniciam na mucosa e em estágios inicias TC/RNM não pegam o Sinal da Carapaça de Lagosta o Definitivo --. Histopatológico Tratamento: o Supraglótico  Laringectomia + RT do pescoço pq tem alta taxa de metástase (+drenagem linfática) o Glótico  RT ou cirurgia o Subglótico  Cirurgia + RT 



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