Title | RegiãO Axilar - Resumo prático baseado no roteiro de aula para o entendimento anatômico da |
---|---|
Author | Vanessa Pinheiro |
Course | Anatomia patológica |
Institution | Universidade Federal do Maranhão |
Pages | 9 |
File Size | 679.1 KB |
File Type | |
Total Downloads | 20 |
Total Views | 148 |
Resumo prático baseado no roteiro de aula para o entendimento anatômico da região axilar....
REGIÃO AXILAR ROTEIRO: Situação Limites
A região axilar é transição entre o tórax/ tronco e o membro superior. É predominante anterior. Fica na projeção da linha média axilar. Quando o braço fica em total abdução essa região de planifica. Topograficamente, em posição anatômica, a região axilar tem aspecto triangular/ piramidal, ou seja, tem um ápice, uma base e quatro paredes. Essas estruturas formam os limites da região. LIMITES: Anterior: Borda anterior do músculo peitoral maior, borda posterior do grande dorsal . Internamente a pele do oco axilar possui glândulas apócrinas.
Ápice: é basicamente ósseo. Anteriormente, a clavícula; lateralmente, a região da costela; posteriormente, bordo superior da escápula. Formando canal cervico-axilar, por onde passam as estruturas do plexo braquial, a artéria subclávia se torna artéria axilar e chegada da veia axilar transformando em veia subclávia. É recoberta pela fascia cervical que se continua com a fascia do
peitoral. Ferimento por arma branca nessa região pode ir em direção a parede torácica anterior ou em direção a região axilar.
Base: onde temos artéria e tecido celular subcutâneo (TCS). É onde examinamos a presença ou não de linfonodosmegalia, fato que diz muito a favor de câncer. É formada pela pele, TCS, e tecido fibroadiposo de sustentação. Na parede anterior é miofascial. Formada principalmente pelo músculo peitoral maior. Quando retiramos o músculo peitoral maior se rende o músculo peitoral menor e a fáscia torácica que se transforma em fáscia axilar nessa região. A fáscia axilar forma a concavidade, pois ela forma o ligamento suspensor da axila.
Fonte: http://anatomofisiologiaparaestudantes.blogspot.com.br/2014/05/fascia-do-membro-superior.html
Fáscia clavopeitoral
Fonte: http://pt.slideshare.net/eduardosaboia1/membro-superiorpptx
Parede medial e posterior: são ósteo- musculares.
A parede medial é formada principalmente pelo músculo serrátil anterior e as costelas; A parede posterior é formada pelos músculos escápulo-umerais. Principalmente pelo músculo subescapular e a escapula.
Lateral: ( Foi escolhido de maneira arbitrária) Sulco intertubercular. Ele é a estrutura anatômica mais indefinida, pois a medida que ocorre a movimentação esse limite torna-se impreciso.
COMPARTIMENTOS Compartimento superficial: se continua com a fáscia torácica superficial. Compartimento interpeitoral: onde é encontrado linfonodos, drenagem e irrigação da mama. Mais importante em ermos clínicos
Cavidade axilar: é posterior ao músculo peitoral menor. Local onde encontramos o plexo braquial, ou melhor, todas as estruturas neurovasculares dessa região.
ESTRUTURAS NEUROVASCULARES Para ter acesso deve-se rebater as estruturas anteriores, inclusive o músculo peitoral menor. E dissecado, ainda, o TCS e tecido fibroadiposo conectivo (protege o pedículo neurovascular). A) Artéria axilar É continuação da artéria subclávia a partir da sua travessia pela primeira costela até a região do músculo redondo maior, onde se continua como artéria braquial. Emite 5 ramos: 1)Ramo torácico superior
1° porção
2)Ramo toraco-acromial (único ramo superior)
2º porção
3)Ramo torácico lateral
4)Ramo subescapular 5)Ramos circunflexos anterior
3°porção
e posterior do úmero. (irrigam a região do colo cirúrgico do úmero)
A primeira porção encontra-se antes da borda medial do músculo peitoral menor. A segunda porção relaciona-se com a face posterior do peitoral menor. Eles irrigam toda a região da parede antero-lateral. 4 sai na borda lateral do músculo peitoral menor. O ramo subescapular é o maior ramo e de grande importância médico-cirurgico( porque forma
uma rede de anastomose na região sub-escapular com a primeira porção da artéria subclávia) , vai para face anterior da escapula Projétil de arma de foco que atinge a 2° porção da axila. O cirurgião liga a 1º porção da axilar com a 3° porção. Liga-se medialmente ao vaso! B) Veia Axilar Formada através das veias braquiais (satélite a artéria braquial) e veia basílica(superficial e mais medial). A artéria cefálica (mais lateral) é tributária da veia axilar no sulco clavipeitoral, exatamente no triângulo clavipeitoral ( na borda lateral da clavícula).
C) VASOS LINFÁTICOS São 5 grupos de linfáticos com 3 a 5 linfonodos. Ganham importância clinica quando estão aumentados. SENTIDO DA DRENAGEM Peitorais Umerais “Subalternos” Subescapular Centrais Apicais Ponto de reparo anatômico do apical: borda anterior da clavícula, na projeção da veia axilar.
D) PLEXO BRAQUIAL O Plexo Braquial é formado pelas raízes anteriores de C5 a T1, pois as raízes posteriores vão formar os nervos e dermátomos do dorso.
Plexo é o entralaçamento. Divisão: Porção Supraclavicular: formada pelos troncos Porção Intraclavicular: formada por fascículos e ramos terminais As raízes anteriores formam os troncos superior, médio e Inferior. Nessa região o músculo escaleno e os troncos se relacionam. Os troncos emitem ramos anterior e posterior. TODOs os RAMOS POSTERIORES formam o fascículo posterior. Os ramos anteriores dos troncos médios e superior formam o fascículo lateral O ramo anterior do fascículo inferior forma o fascículo medial Obs.: A denominação dos fascículos (fascículo posterior, fascículo lateral e fascículo medial) é dada pela relação com artéria axilar.
Ramos terminais: 1) Nervo músculo-cutâneo: é o primeiro nervo terminal do fascículo lateral. Inerva todos os músculos flexores do braço e penetra no bíceps braquial.
Ação: flexão e supinação do braço 2) Nervo ulnar: é o ramo terminal do fascículo medial, o mais inferior. É distribuído para praticamente todos os músculos flexores do antebraço. Exceto o flexor radial. Ação: fletir o antebraço.
3) Nervo mediano: formado a partir de raízes do fascículo lateral e fascículo medial. Passa na fossa cubital. Ele é satélite da artéria braquial. Inerva a grande maioria dos músculos flexores do antebraço e da mão. Ação: flexão do punho e tem grande importância na flexão do polegar.
4) Nervo axilar: ramo terminal do fascículo posterior. Passa no espaço quadrangular (entre as cabeças longas e curtas do bíceps e músculos subescapular e músculo redondo maior). Esse nervo acompanha a artéria circunflexa posterior. Inerva o deltoide. Importância: se o paciente luxa o ombro ou tem uma fratura no colo do úmero ele pode romper o nervo axilar. Podendo perder a mobilidade do ombro e atrofia dos músculos dessa região.
5) Nervo radial: É O MAIOR ramo terminal do plexo braquial. É ramo terminal do fascículo posterior. Passa posterior da cabeça longa do tríceps. Inerva praticamente todos os músculos posteriores do antebraço, do braço, na região dos extensores. Ação: extensão do punho e do membro.
SITUAÇÕES CLÍNICAS
Mecanismo mais comum de lesão do plexo braquial: hiperextenção do pescoço – avulsão dos nervos Paralisia do nervo ulnar = “mão em garra”: Paralisia dos músculos inervados pelo nervo ulnar. Pacientes com hanseníase o nervo ulnar encontra-se aumentado à palpação próximo ao epicôndilo medial.
Lesão do nervo mediano: (síndrome do túnel do carpo)
Ocorre por movimentos repetitivos. Ocorre fibrose no túnel do carpo. O sinal Tinel consiste em percutir o tendão do músculo flexor superficial.
Lesão do Nervo Radial: Quando o paciente dorme por cima da mão e causando isquemia parcial do nervo. E Fratura que secciona o nervo radial....