Resumo - Via das pentoses fosfato PDF

Title Resumo - Via das pentoses fosfato
Author Thomás Cavalcanti Pires de Azevedo
Course Bioquímica
Institution Universidade Federal de Alagoas
Pages 3
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Summary

Resumo de bioquímica sobre o conteúdo de via das pentoses fosfato...


Description

Thomás Azevedo Via das pentoses fosfato 

Via que degrada a cadeia carbônica de um açúcar, um carbono por vez



Funções  Formação do NADPH  é o poder redutor das células; protege contra os efeitos deletérios dos radicais do O2; serve para a síntese de ác. graxos e esteroides  Formação da ribose-5-fosfato  células de divisão rápida (MO, pele e mucosa intestinal) utilizam a pentose para produção de RNA, DNA e coenzimas



É uma via alternativa, onde a glicose é oxidada catabolicamente, formando a ribose-5-fosfato e gerando ATP



Ocorre no citosol  principalmente no fígado, tec. adiposo, glândulas mamárias, adrenal, gônadas, cristalino, eritrócitos e células da córnea



A manutenção do ambiente redutor previne ou recupera danos oxidativos sobre as macromoléculas (proteínas, carboidratos e lipídeos)



A necessidade de NADPH, pentose-fosfato e ATP decide qual via a glicose-6-fosfato vai seguir (se vai ser armazenada, se vai para a via glicolítica ou para a via das pentoses)  Menos de 10% da glicose-6-fosfato vai para essas vias



Ocorre em 2 fases 1.

A glicose-6-fosfato é descarboxilada em pentose por 2 reações de oxidação que formam NADPH (fase oxidativa)

2. 

6 moléculas de pentose sofrem rearranjos para gerar 5 moléculas de hexose (fase não oxidativa)

Fase oxidativa  Oxidação de 6 moléculas de G6P  Processo irreversível  Formação 6 NADPH  Oxidação de 6 moléculas 6P-gliconato com formação de mais 6 moléculas NADPH  Liberação de 6 moléculas CO2  Geração de 6 moléculas ribuloses-5P (que posteriormente se transformarão em 6 ribose-5P)  1ª reação  oxidação da glicose-6-fosfato para formar a lactona 

Catalisada pela G6P desidrogenase



Gera um NADPH + H+ (para cada molécula de glicose6P oxidada)

 2ª reação  lactona é hidrolisada para formação do 6-fosfogliconato 

Catalisada pela lactonase

 3ª reação  6-fosfogliconato é desidrogenado e descarboxilado para formar a ribulose-5-fosfato 

Catalisada pela 6-fosfogliconato desidrogenase



Gera CO2



Gera NADPH + H+

 4ª reação  a ribulose-5-fosfato sofre uma isomeria e forma a ribose-5-fosfato 

Catalisada pela fosfopentose isomerase

 Resultado  produção de 2 NADPH (para as reações de redução biossintéticas; as células têm maior necessidade) e a produção de 1 ribose-5-fosfato (para síntese de nucleotídeos)  resultados para 1 molécula de G6P



Fase não-oxidativa  Ocorre em tecidos que precisam preferencialmente do NADPH  Processo reversível  Parte das ribuloses 5-P continua a se isomerisar à ribose 5-P e parte se epimerisa à xilulose 5-P  6 destas pentosesP reciclam e regeneram 5 moléculas hexosesP  permitindo a oxidação contínua da G6P e a formação de NADPH  6 moléculas de açúcar de 5 carbonos são convertidas em 5 moléculas de açúcar fosfato de 6 carbonos (processo inverso da fase oxidativa)  Leva à transformação contínua da G6P em 6 moléculas de carbono  Enzima transcetolase  catalisa a transferência de um fragmento de 2 átomos de carnobo de uma cetose doadora para uma aldose receptora 

Transfere o C1 e o C2 da xilulose5P para a ribose5P, formando um produto com 7 carbonos e outro com 3



Precisa de uma coenzima para funcionar de forma correta

 Enzima transaldolase  catalisa a remoção de um fragmento de 3 carbonos do produto com 7 carbonos e vai para o produto que tinha 3 carbonos, formando a frutose6P 

Sobra um produto com 4 carbonos

 Após essas ações dessas enzimas, a transcetolase volta a agir para formar mais frutose6P e gliceraldeído3P, a partir da xilulose5P e da eritrose4P 

Resultados após as 2 fases  6 moléculas de G6P entram no ciclo  6 moléculas de CO2 são liberadas  6 moléculas de pentose5P são formadas  Essas pentoses5P se reorganizam, regenerando 5 moléculas de G6P

OBS: síndrome de wernicke-Korsacoff  mutação no gene para a enzima transcetolase, pela deficiência de vit B1, o que causa diminuição da afinidade pela coenzima TPP e dificulta a via das pentoses, gerando diminuição na memória, confusão metal e paralisia parcial 

Regulação  Glicose6P desidrogenase  controla a velocidade das reações  Essa enzima é ativada quando [NADH]/[NAD+] é alta, e inibida quando essa relação é baixa (processo alostérico)



Glutationa  Tripeptídeo composto de glutamato, cisteína e glicina  Glutationa reduzida (GSH) mantém o estado normal reduzido da célula  Serve como um redutor  Conjuga-se a drogas tornando-os solúveis em água  Envolvido no transporte de aminoácidos através das membranas celulares  Co-fator em algumas reações enzimáticas  Faz o rearranjo de ligações dissulfeto de proteínas  O sulfidrilo de GSH é usado para reduzir os peróxidos (ROS) formados durante o transporte de oxigênio (esse ROS danifica moléculas e pode causar a morte celular)  A forma oxidada resultante de GSH é duas moléculas ligadas por uma ponte dissulfureto (GSSG)

 A enzima glutationa redutase usa NADPH como co-fator para reduzir GSSG de volta a duas móleculas de GSH  a via pentose está ligada ao fornecimento de quantidades adequadas de GSH  Glicose6P desidrogenase defeituosa  produz insuficiente de NADPH  detoxicação da H 2O2 inibida e glutationa insuficiente  células sujeitas à hemólise por causa da fragilidade das membranas dos eritrócitos (anemia hemolítica)  urina preta  O consumo de fava pode acelerar uma crise hemolítica  O parasita da malária não consegue parasitar pessoas com danos na glicose6P desidrogenase, porque esse parasita é muito sensível a danos oxidativos...


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