Sintese cap 6 aranha - historia PDF

Title Sintese cap 6 aranha - historia
Course História da Educação
Institution Universidade Norte do Paraná
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síntese do texto ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Idade Média: a formação do homem de fé. In: História da Educação. São Paulo, Moderna, 1996. P. 70-83.
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA CENTRO DE EDUCAÇÃO COMUNICAÇÃO E ARTES PEDAGOGIA, 1° ANO Disciplina: História da Educação: surgimento da escola moderna. Professora: Simone Burioli Ivashita. Aluna: Bruna Lopes de Camargo Turma: 3000 Data: 24/10/2018

Síntese Capítulo 6 - Idade Média: a formação do homem de fé Contexto histórico A idade média inicia com a queda do Império Romano (476) até a tomada de Constantinopla pelos turcos (1453). As invasões bárbaras dividem o Império em diversos reinos e isso faz com que lentamente o escravismo vá cedendo espaço ao feudalismo. A sociedade se torna agrária, auto-suficiente na atividade agrícola e no artesanato caseiro. O comércio nessa época é a base de trocas. A condição dos homens dessa época é determinada por sua relação com a terra, por isso os que são proprietários têm poder e liberdade. Aqueles que não possuem terra são obrigados a prestarem serviços aqueles que possuem e são impossibilitados de abandonar as terras do seu senhor. Portanto a sociedade é dividida em: clero, nobres e servos. Pedagogia O tesouro cultural greco-latino era tido como posse dos clérigos pois estes eram os únicos letrados da época. A produção intelectual da Antiguidade apresenta diferenças profundas do pensar cristão pois o intelectualismo e o naturalismo grego se contrapõe ao espiritualismo cristão. Os monges temiam a influência negativa dessa produção intelectual sobre os fiéis. A solução encontrada é a adaptação do legado greco-romano à fé cristã. Os monges copistas que eram tradutores para o latim dos textos selecionados passam a ter uma importância ainda maior pois preservam a fé a qualquer custo. Porém somente o trabalho dos monges não era suficiente para prevenir os desvios da fé, passa então a ser necessário demonstrar que a fé não contraria a razão, surgindo a chamada filosofia cristã que pode ser caracterizada por

dois grandes períodos: Patrística, que eram as filosofias dos padres (sec II-V) e a Escolástica, que eram as filosofias das escolas cristãs (sec IX- XIV). Escolástica Essa filosofia cristã é chamada de escolástica pois eram ensinadas nas escolas. Como o número de hereges estava aumentando cada vez mais era necessário ter bons argumentos, sendo estes baseados pela lógica e defesa de ponto de vista mas sem esquecer de apoiar a fé na razão. Era preciso justificar as crenças, converter os não-crentes e combater os infiéis. O embasamento para as argumentações era fornecido pela lógica aristotélica, principalmente pelo silogismo, ou seja, o pensamento dedutivo. A dedução é um tipo de raciocínio que parte de proposições gerais para chegar a conclusões gerais ou particulares. À partir desses argumentos é criado o método escolástico que era constituído pela leitura, o comentário, as questões e a discussão.

Educação ● Renascimento das cidades: escolas seculares Com o renascimento das cidades surge uma classe, a burguesia. Os burgos se transformam em cidades que é cercado por servos ao redor que dedicam-se ao comércio e que passam a serem chamados de burgueses. No entanto, à partir do sec XIII essa burguesia é dividida entre o rico patriciado urbano que era dedicados às atividades do banco e o segmento dos pequenos comerciantes e dos artesãos. Por volta do séc XI, o comércio ressurge e por conta disso as cidades crescem e passam a lutar contra o poder dos senhores feudais. Aos poucos surgem as comunas ou então cidades livres. Nesse período surgem também as escolas seculares, o ensino já não era mais baseado na religião pois com o desenvolvimento do comércio houve a necessidade de aprender a ler, escrever e calcular. O latim é substituído pela língua nacional e o trivium e o quadrivium são substituídos pelo ensino de história, geografia e ciências naturais. ● Corporações de ofício Com o crescimento do comércio, a sociedade começa a se interessar pelo

luxo e pelo conforto, surgem então as corporações de ofício que serviam para regulamentar o processo produtivo artesanal nas cidades. Eram marcadas pela hierarquia e pelo controle da técnica de produção das mercadorias pelo produtor. ● Universidade As universidades dos mestres e estudantes são resultado da influência da classe burguesa desejosa de ascensão social. Por volta do séc XII, há uma ampliação dos estudos em busca de atender às solicitações de uma sociedade cada vez mais complexa, surgindo então certos mestres que em geral eram clérigos não ordenados que viajavam de cidade em cidade para transmitir conhecimento. As atividades nas universidades eram baseadas no método da Escolástica, ou seja, os estudantes exercitavam as artes da dialética, discutindo as proposições controversas. As universidades tornam-se então o centro de fermentação intelectual e isso faz com que o número de hereges aumente. No entanto, no séc XIV entram em decadência asfixiadas pelo dogmatismo.

REFERÊNCIA: ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Idade Média: a formação do homem de fé. In: História da Educação. São Paulo, Moderna, 1996. P. 70-83....


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