1. Faringe e Laringe - Resumo Anatomia Geral e Comparada PDF

Title 1. Faringe e Laringe - Resumo Anatomia Geral e Comparada
Author Matheus henri
Course Anatomia Geral e Comparada
Institution Universidade de Cuiabá
Pages 4
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Resumo completo da aula....


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AULA 1 – Faringe e Laringe FARINGE Seguimento do Sistema Respiratório e Sistema Digestivo que conecta o nariz e a boca à laringe e ao esôfago. Começa no tubérculo faríngeo e termina no começo do esôfago (no nível da cartilagem cricóidea ou da sexta vértebra cervical). ESTRUTURAS Nasofaringe (amarelo): relacionada com a cavidade nasal. Sua parede anterior está relacionada com as coanas, o teto esta fixado no tubérculo faríngeo do osso occipital. É dividido da orofaringe pelo palato mole e úvula. + Coanas + Tonsila faríngea/nasofaringe + Toro tubário/faríngeo + Óstio da tuba auditiva + Prega salpingopalatina + Prega salpingofaringea + Recesso faríngeo + Úvula (estrutura impar, mas anatomicamente par, por ser formada por dois músculos). + Tubérculo faríngeo. Orofaringe (azul): relacionada com a cavidade oral. Sua parede anterior está relacionada com o istimo das fauce. É dividido da laringofaringe pelo esfíncter faríngeo (fecha na deglutição para evitar que o alimento vá para as vias respiratórias). + Cavo faríngeo + Tonsila palatina/orofaríngea + Prega palatoglosso + Prega palatofaríngea + Fossa/loja tonsilar + Epiglote Laringofaringe (vermelho): relacionada com laringe. Sua parede anterior está em relacionada ao adito da laringe. + Adito da laringe. + Recesso piriforme: por ele passam os ramos internos do nervo laríngeo superior e os ramos do n. laríngeo recorrente. MÚSCULOS: constritores da faringe (ajudam o alimento a passar) e elevadores da faringe (elevam a faringe evitando que o alimento chegue a laringe). Constritores: + Constritor da faringe superior: tem inserção no tubérculo faríngeo e na rafe ptérigomandibular. - Rafe pterigomandibular: vai do processo pterigóide do osso esfenóide até a mandíbula. Ela tem uma parte posterior e uma anterior, na porção posterior se insere o constritor superior da faringe e na parte anterior o músculo bucinador. + Constritor da faringe médio: insere ao nível do osso hióide, no corno maior e corno menor. + Constritor da faringe inferior: se insere na cartilagem tireóide e na cartilagem cricóide. Nele ocorre a transição cricofaríngea (fibras do músculo constritor), age como esfíncter esofágico superior, ou seja, se fecha para a após a passagem do alimento impedindo a entrada de ar e o refluxo esofágico. Deve-se tomar cuidado com ele na endoscopia. Elevadores: estilofaringeo, palatogaringeo e salpingofaringeo. Nathalia Crosewski – 2013.2

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INERVAÇÃO: plexo faríngeo, constituído basicamente pelos IX (sensitivo de tudo e motor do estilofaringeo), X (motor) e por fibras simpáticas do gânglio cervical superior. VASCULARIZAÇÃO: Artérias: ramos faríngeos da carótida externa (ramos faríngeos da artéria tiróidea). A carótida interna passa direto por essa região, não emite ramos. Veias: veias faríngeas podem ir direto pra jugular interna, ou elas se unem com outras veias formando o tronco tireolinguofaringeofacial que desemboca na jugular interna. CURIOSIDADES CLÍNICAS: Flexão da cabeça sobre o tórax: tende a fechar a via respiratória. Essa posição é usada na endoscopia digestiva, pois a endoscopia pode causa refluxo do suco gástrico, que pode ir para a via respiratória (pode causar hipoxia do paciente). Por isso também que ao comer deitado há uma grande probabilidade do alimento ir para a via respiratória. Extensão da cabeça: tende a abrir a via respiratória. Essa posição é usada em casos de intubação, para melhor acesso a via. Adenóide: aumento da tonsila. Retirada de tonsilas: Como não há acesso para sutura, faz-se uma cauterização. Geralmente ocorre sangramento pela proximidade com ramos da carótida externa. Infecção na nasofaringe/orelha média: pode transmitir para o ouvido médio pelo óstio da tuba auditiva, causando otite média. O reverso também é válido. Amputação da úvula: acabar com o ronco em casos de espessamento da úvula. Cirurgia de coluna vertebral: costuma-se usar a cavidade nasal e oral. Divertículo: como o m. constritor faríngeo inferior tem fibras que se inserem na cartilagem cricóidea e na tireóidea, forma-se um cruzamento de fibras que não é totalmente fechado. Então, a mucosa pode passar por essas fibras formando divertículos. Deve-se tomar cuidado na endoscopia para não perfurar o divertículo. Pode causar mau hálito (halitose por acúmulo de alimento e bactérias), dor, saliência no pescoço, disfagia (dificuldade de deglutição). O tratamento é cirúrgico.

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LARINGE Com tamanho de 5 cm (aproximadamente), serve como um canal de passagem para o ar, para a fonação e como um meio de impedir a entrada de alimentos na via respiratória. Vai do adito da laringe até o nível da C6 (onde começa a traqueia). FONAÇÃO: ocorre por ação da parte efetora (corda vocal) e da parte neuronal (articulação das palavras e compreensão do que se fala). DIVISÃO: Porção vestibular (do adito até a prega vestibular) e jnfraglote (abaixo da prega vocal). ESTRUTURAS: + Prega aritenoepiglótica. + Prega vestibular: defesa para via respiratória. + Rima vestibular: espaço entre as pregas vestibulares. + Ventrículo + Sáculo: possui glândulas secretoras substância oleosa que lubrificam as cordas vocais. + Prega vocal + Rima vocal: espaço entre as pregas vocais. + Glote: pregas vocais mais rima vocal. CARTILAGENS: Impares: + Epiglote: + Tireóide: + Cricóide: é a única cartilagem totalmente circular. Possui uma lâmina posterior e uma arco anterior. O anel pode ser palpado. Pares: + Aritenóide: possui uma projeção anterior (processo vocal), uma projeção lateral (processo muscular) e um ápice. + Corniculada: fica no ápice da cartilagem aritenóide. + Cuneiforme: fica na prega aritenoepiglotica. MÚSCULOS: Extrínsecos: + Levantadores da laringe: tireo-hioideo, estilo-hióideo, milo-hoide, digástrico, estilofaringico e palatofaringe. + Abaixadores da laringe: omo-hióideo, esterno-hióideo e esternotireóideo. Intrínseco: + Adutores: criocoaritenoideos laterais, aritenoideos transverso e aritenoideos obliquo. + Abdutor: criocoaritenoideos posteriores + Tensor: cricotireoideos + Relaxador: tireoaritenoideos e vocais. ABERTURA DAS CORDAS VOCAIS: Ocorre pelo deslizamento da cartilagem aritenóide. Como ela possui dois processos, o vocal (ligado as cordas vocais) e o muscular (m. cricoaritenóide posterior), quando os músculos se contraem a cartilagem aritenóide é puxada (articulação sinovial trocóide) e as cordas vocais são separadas. FECHAMENTO DA LARINGE: 1. Esfíncter da laringe (adito). 2. Pregas vestibulares. 3. Pregas vocais. INERVAÇÃO: plexo laríngeo. Vago + Laríngeo superior Nathalia Crosewski – 2013.2

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- Laríngeo externo – M. Cricotireoide - Laríngeo interno – inervação sensitiva até a prega vocal. + Laríngeo recorrente – todos os outros músculos. Inervação sensitiva abaixo da prega vocal. VASCULARIZAÇÃO: artérias laríngea superior (ramos das a. tireoidea superior – ramo da carótida externa) e laríngea inferior (ramos da a. tireoidea inferior - ramo da subclávia). CURIOSIDADES CLÍNICAS: Rouquidão: pode ser ocasionado por refluxo que danifica cordas vocais. Abrir as cordas vocais: dizer A Fechar cordas vocais: dizer E. Fechar prega vestibular: segurar o ar. Retirada da glândula tireoide: pode lesar o nervo vago. Lesão no vago: pode ser identificado com exame da orofaringe. Como a úvula é formada por dois músculos pode-se pedir para o paciente falar “A” e caso tenha lesão no vago a úvula ficara caída para um dos lados (oposto ao lesado). Lesão das cordas vocais: se for em uma só a pessoa fala baixo se for nas duas paciente entra em hipóxia. Calo nas cordas vocais: pode ser por refluxo ou por pouca substancia oleosa para lubrificação (muito uso da voz).

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