6 - Restauração Provisória em Prótese Fixa pela Técnica de Estoque PDF

Title 6 - Restauração Provisória em Prótese Fixa pela Técnica de Estoque
Author Gabriel Guarenghi
Course Prótese Fixa I
Institution Universidade Federal do Paraná
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Summary

Restauração Provisória em Prótese Fixa pela Técnica de Estoque
Prof. Guilherme, Juliana...


Description

Restauração Provisória em Prótese Fixa pela Técnica de Estoque A técnica de confecção da Restauração Provisória é importante porque o paciente, exigente ou não, não sairá do consultório sem o dente. As restaurações não definitivas são bem feitas pelo protético, porém demora um maior tempo. Estas são uma boa opção quando o paciente já não possui o dente, quando a perda é recente a aceitação é menor. O provisório exige uma boa adaptação cervical e um bom polimento para não parar placa bacteriana. Esses dois quesitos são muito mais importante do que a forma, cor e estética.

Técnicas de Confecção Imediata ou direta Feitas diretamente no paciente, e no momento. Moldagem prévia com alginato ou Silicona ( a silicona tem mais estabilidade dimensional e é mais fácil de trabalhar ). Adaptação dos dentes de estoque com ou sem retenção intra canal Diretamente na boca. Técnica da bolinha, escultura negativa. Mediata ou Indireta Provisório prensado com ou sem estrutura metálica no interior. Feito pro um protético. Resina Acrílica Termopolimerizável. É feita uma moldagem previa e mandada ao laboratório. Híbrida Matriz pré-fabricada de polipropileno Moldagem do modelo de diagnóstico com silicona, enceramento de diagnóstico. A partir dessa reconstrução com cera o provisório é feito.

O provisório não pode agredir o periodonto, a gengiva desde estar da cor adequada e bem fixada. Ausência de cálculos dentários. A prótese deve ficar bem adaptada oferecendo ao paciente condição dele cuidar do periodonto. Dentes que foram destruídos apresentam núcleo metálico fundido. O núcleo apresenta uma parte coronário e outra intra radicular, que não é visível ao exame visual. Esse pino retém a prótese no dente.

Dentes de Estoque Uma técnica usada em casos emergenciais, ter no consultório uma reserva de vários dentes, de tamanhos grande, médio e pequeno e de várias cores 66, 69 e 62. Precisamos ter essa reserva, pois num caso emergencial, não há tempo de ir na dental comprar o dente ou mandar para um protético. Mesmos dentes usados na prótese total e na Prótese Parcial Removível. Apresenta várias cores e várias formas. Para fazer a prótese provisória não precisa ser um dente bom e resistente, tipo Trilux, um dente mais simples já exerce a função, pois este será substituído pela prótese definitiva. Usar marcas Biolux, Popdent, Biotec que fazem bem o papel e são baratos. Dentes caros, que chegam a custar até 200 reais, são mais ricos em estética, passam por mais processo de confecção e com resultado extremamente satisfatório. O dente escolhido deve combinar com a forma, cor e tamanho do dente original. Se não existir nenhum parecido, pegar um maior e desgastar a cervical, evitar desgastar as proximais. Ter uma faceta compatível com o tamanho do dente que está sendo trabalhado. Nessa técnica usamos a estética desses dentes de estoque para confeccionar provisórios mais bonitos e funcionais.

Adaptação do Dente de Estoque Escolher um dente que tenha uma cor e forma aproximada. O dente escolhido deve ter a largura mesio-distal do espaço protético. Se não houver nenhum que se adapte perfeitamente, pegar um pouquinho maior e desgastar. Com a fresa Maxi-cut desgastar a parte palatina do dente de estoque, transformando-o em uma fina lâmina de aproximadamente 1mm, aproveitando apenas a vestibular, contra a luz chega a ser transparente. Fazer uma faceta vestibular. O resto do dente é reconstruído com resina acrílica. Deixar o dente no tamanho desejável, para o comprimento ideal deve-se desgastar a cervical, a parte incisal não deve ser modificado, pois esta é rica em estética e acabamento. O dente de estoque sempre é maior, pois a cervical será fixada na base da prótese total ou parcial removível. Desgastar a cervical mantendo a sua anatomia. Segurar pela incisal. Reparar que o dente fica grosso quando desgastado, ir afinando com a Maxi-cut. Se a faceta ficar vestibularizada em relação ao dente vizinho, significa que ela está espessa. Pegar a fresa e afinar mais um pouco. Reembasar a parte palatina com resina acrílica autopolimerizável e adaptar o dente ao preparo. Preparar, num pote dappen, uma quantidade suficiente de resina acrílica da cor do dente. Vaselinar o dente e os vizinhos se forem provisórios também ( no manequim a gengiva também ). Passar monômero no provisório e fazer uma bolinha com a resina, quando esta estiver na fase fibrosa, e colocar na lâmina e levar ao preparo, reconstruindo o dente.

Quando a resina acrílica fica com manchas brancas, significa que a resina não foi totalmente polimerizável. Sempre colocar mais líquido do que pó, se o monômero ficar em excesso, ele evapora, não atrapalhando o resultado final. Ficar segurando a faceta pela vestibular e mantê-la em posição ideal. Quando a resina ainda não tomou presa, é fácil de manipular. Pedir para o paciente morder, assim já haverá um ajuste oclusal prévio, que facilitará no final. Molhar o dedo no monômero e pressionar a palatina para formar a concavidade palatina. Esperar pegar presa e depois de um dois minutos deve-se remover o provisório e colocar novamente. Seguir essa fase até o acrílico chegar à fase exotérmica, tirar do preparo e colocar num pote com agua, isso diminui a contração da resina. Recortar os excessos que caíram para os lados, na palatina eles já foram transformados na concavidade. Demarcar o fim do preparo com grafite vermelho e remover o excesso que está fora da linha e o sobre contorno. Reembasamento na cervical, na técnica de Nealon. Quando comprimir o provisório na resina acrílica colocada na cervical, ele empurra-a copiando a forma do chanfrado. Fazer os mesmo movimentos de tirar e colocar. Verificar a adaptação cervical com a sonda exploradora em 45º. O dente deve ocluir na mesma intensidade que os vizinhos. Fazer acabamento com borrachas de polimento, primeiro a preta, verde escura e verde clara, depois com pasta ou vaselina, passar a escova e o feltro. O acabamento estético é uma anatomia secundária que é dada, acertar os ângulos, as ameias.

Cimentar o provisório com Cimento de Hidróxido de Cálcio, Cimento de Hidróxido de Zinco e Eugenol.

A retenção do provisório e da prótese definitiva é dada pelo preparo e se a prótese esta bem adaptada com o ajuste oclusal adequado. São vários fatores que levam ao sucesso da prótese fixa e todos estão ligados entre si. É uma corrente com vários elos, todas as etapas são fundamentais para obter o sucesso....


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