Preparo Biomecânico - Resumo de endodontia PDF

Title Preparo Biomecânico - Resumo de endodontia
Author Emili Rodrigues
Course Odontologia
Institution Centro Universitário do Distrito Federal
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Summary

Resumo de endodontia...


Description

O tratamento endodôntico é formado de várias fases, sendo elas interdependentes; Conceito → é a fase em que, com o auxilio dos instrumentos endodônticos e das substâncias químicas, será feita a limpeza, esvaziamento, modelagem e desinfecção do canal radicular, deixando-o viável para a obturação.  BIOPULPECTOMIA → tecido vivo (irá esvaziar, limpar e modelar)  NECROPULPECTOMIA → tecido morto (irá esvaziar, limpar, modelar e desinfetar)  RETRATAMENTO Princípios do preparo biomecânico → PRINCÍPIOS BIOLÓGICOS

Objetivo: 1. Limitar a instrumentação ao interior do canal; 2. Evitar empurrar restos contaminados além do forame; 3. Realizar a odontometria exata; 4. Respeitar o limite de alargamento apical de instrumentação. →PRINCÍPIOS MECÂNICOS

Objetivo:

MOVIMENTO DOS INSTRUMENTOS ENDODÔNTICOS → Movimento de exploração oouu catete cateterismo rismo

Objetivo: Conhecer a anatomia interna, realizar o esvaziamento inicial do canal radicular e determinar a odontometria.;

→ Inserir o instrumento em pequenos avanços no

sentido apical com movimentos de rotação a direita e a esquerda seguidos de pequenos retrocessos. o É o primeiro movimento que se faz no preparo biomecânico; o Tem o objetivo de explorar o canal e não de alargar. → Instrumento:

o Lima tipo K de aço inoxidável; o O diâmetro da lima deve ser menor que o diâmetro do canal; o Geralmente se usa a série especial ou a 1ª serie; → Movimento de alargame alargamento nto parcial alternad alternadoo

1. Preparar uma matriz apical de dentina na constricção apical; 2. Dar forma afunilada em direção apical (cônica); 3. Limitar os procedimentos de limpeza e modelação, mantendo o forame em sua posição original;

Por que o canal deve ter forma cônica: → Esse formato aumenta a efetividade da irrigação,

o contato dos instrumentos ao longo das paredes, a possibilidade de selamento, além de permitir uma melhor compactação da guta percha e melhor distribuição das forças verticais e laterais.

o O diâmetro da lima deve ser maior que o diâmetro do canal radicular; o Tem como objetivo, modelar e alargar o canal radicular.

→ Movimento:

o Inserir o instrumento em pequenos avanços no sentido apical, girar a direita (nesse movimento, a lima ira prender na parede do canal, removendo dentina), a esquerda (liberando o instrumento da parede), fazer um retrocesso de 2mm (“limpar” a lima, retirando os restos de dentina) e avançar novamente, repetindo o processo.

Vantagens → Reduz a possibilidade de alteração do CT durante

o preparo; → Reduz o risco de sair material via forame; → Facilita a compactação do material restaurador, conseguindo assim colocar mais cones (ele DEVE estar compactado, sem bolhas de ar) → Facilita a neutralização do conteúdo séptico;

→ Ao repetir o processo 3x, deve- se remover a lima

e limpar com gaze estéril umedecida com hipoclorito, e examinado para analisar se há alguma deformação, caso tenha, trocar o instrumento. o Quando o instrumento for flexível, deve-se realizar um giro maior. (120°) o A rotação deve ser feita de forma simultânea com a inserção; O grau de rotação é diferente de um tipo de lima para outro, por exemplo: → Limas triangulares: o ângulo de rotação é de 120° → Limas quadrangulares: o ângulo de rotação é de

90°

Desvantagens → Risco de perfurações e fraturas verticais; → Em canais atresiados e curvos podem acarretar a

perda da trajetória do canal SEQUÊNCIA TÉCNICA 1ª seleção e organização da mesa clínica; 2ª análise da radiografia; 3ª abertura coronária 4ª localização das entradas dos canais; 5ª odontometria; 6ª exploração/penetração desinfetante (em casos de necropulpectomia); 7ª escalonamento progressivo; 8ª odontometria; 9ª Batente apical;

TÉCNICA COROA – APICE (CROW-DOWN) → O preparo de um canal radicular é feitos por terços.

1º → terço cervical 2º → terço médio 3º→ terço apical

10ª escalonamento regressivo; o Após finalizar os 10 passos, tem 2 opções → Dentes necro: medicamento intracanal; → Dentes bio: obturar;

o Em dentes de biopulpectomia que não se consegue finalizar todo o preparo de uma vez também se utiliza a medicação; OBS: entre todas essas etapas é necessário fazer a irrigação – aspiração;

EXPLORAÇÃO INICIAL o Movimento de cateterismo o Realiza a limpeza e o esvaziamento do canal radicular; o Tem como objetivo onhecer a anatomia do canal radicular; o Realizado através de movimentos lentos o Utiliza o comprimento de trabalho provisório (cad – 3mm= ctp) PULPECTOMIA: a lima deve “descolar” o tecido pulpar, entrando ao lado dele e não empurrando-o; PENETRAÇÃO DESINFETANTE: neutraliza os produtos tóxicos decorrentes da decomposição da polpa, além de bactérias e material contaminado oriundo da cavidade bucal encontrado na cavidade pulpar. → Manobra baseada no CTP → Essa penetração desinfetante também é dividida

em terços, onde, ao penetrar em cada terço, deve-se retirar a lima e irrigar o canal, após isso, reinseri-la..

ESCALONAMENTO PROGR PROGRESSIVO ESSIVO → Preparo do terço cervical e médio; → Tem o CTP como referência; → Instrumentação decrescente (começa com uma

lima de maior diâmetro – a mais justa- e termina com uma de menor diâmetro); → Alarga e da forma ao canal;

LEMBRAR DE IRRIGAR, ASPIRAR E IRRIGAR NOVAMENTE, SÓ SE TRABALHA COM O CANAL ÚMIDO!!



A lima que inicia a potência foraminal geralmente é a lima que finaliza o escalonamento progressivo.



Além da lima IAI existe a lima de potência, a qual vai ter como referência o comprimento de potência. Essa lima geralmente é uma das primeiras limas da 1ª série ou alguma da série especial e vai ser utilizada sempre entre uma lima e outra.

→ Comprimento de potência: COMPRIMENTO DE TRABALHO + 1cm;

EXEMPLO: A lima IAI é a 40, as seguintes serão as próximas menores a ela, intercalando com a lima de potência.: → 40, potência, 35, potência, 30, potência, 25,

potência, 20. (necropulpectomia); 

Em casos de biopulpectomia, a lima patência não é utilizada. EXEMPLO

→ 40, 35,30,25

ESCALONAMENTO REGR REGRESSIVO ESSIVO → Prepara da coroa ao ápice; → Começa da lima menor para a maior; → A lima que dá início ao escalonamento regressivo

é lima memória;  Lima memória: é a última lima utilizada na potência foraminal e serve como a lima de patência (intercalando as outras). → A primeira lima (memória) irá ter como referência

o CT, porém, as limas seguintes irão recuar 1 ou 2mm de acordo com o seu tamanho. → Se a lima anterior for 5 números a menos, recua

POTÊNCIA FOR FORAMINAL AMINAL → Biopulpectomia: 1 (IAI) + “3” limas; → Necropulpectomia: 1(IAI) + “4” limas; → IAI: instrumentação apical inicial

1mm da lima anterior, se ela for 10 números a menos, recua 2mm da lima anterior.

EXEMPLO;

OBS: o intuito é fazer com que a cada lima adicionada, ela entre menos no canal. → Em casos de biopulpectomia, a lima memória só é

utilizada como primeira lima a ser inserida, não a intercala entre uma lima e outra durante o resto do processo. EXEMPLO: 1ª lima (memória) 25, com o cursor em 19cm 2ª lima 30, com o cursor em 18cm. 3ª lima 35, com o cursor em 17cm. 4ª lima 40, com o cursor em 15cm. (a partir dessa, todas, exceto a memória, ira recuar 2cm até a ultima chegar apenas até o terço cervical)....


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