Resumo do capítulo a escola nova PDF

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Capítulo: A escola nova ARANHA, Maria Lúcia Arruda. Filosofia da Educação. 2º ed. São Paulo: Moderna, 1990, págs.: 167 a 170. Neste capítulo (a escola nova) no tópico” Aprender a aprender”, Aranha nos diz que o movimento educacional conhecido como escola nova surge no final do século XIX justamente para propor novos caminhos à educação, que se encontra em descompasso com o mundo no qual se acha inserida. Representa o esforço de superação da pedagogia da essência pela pedagogia da existência. Na pedagogia da existência, segundo a qual a criança é o sujeito da educação, ocupando o centro do processo (pedocentrismo), destaca-se a importância da satisfação das necessidades infantis, bem como a estimulação de sua própria atividade. No tópico “Características gerais da escola nova”, a autora aborda que a relação entre professor e aluno na escola renovada é de que o aluno é o centro do processo, existindo uma preocupação muito grande com a natureza psicológica da criança, a escolha dos conteúdos gira em torno dos interesses infantis e nesta relação o professor é apenas um facilitador da aprendizagem. De acordo com Aranha o conteúdo, as noções gerais da escola nova não seriam transmitidas pelo professor, pois a abstração deve resultar da experiência do próprio aluno. Com relação a metodologia a autora diz que a escola nova tem por princípio o ‘’aprender fazendo’’, programas e horários tornam-se maleáveis, a fim de atender os ritmos individuais. O privilégio da pedagogia da ação significa equipar a escola com laboratórios, oficinas, hortas e até imprensa, conforme a metodologia predominante. A avaliação é compreendida como um processo válido para o próprio aluno, não para o professor, representa apenas uma das etapas da aprendizagem. No que diz respeito a disciplina o estímulo das discussões que permitam ao aluno a compreensão do significado e da necessidade das normas coletivas. No tópico “As Ilusões da escola nova’’ a autora ressalta que contraditoriamente o ideário da escola nova contribuiu para uma maior elitização do ensino, sobretudo no Brasil, dando ênfase à qualidade e à exigência de escolas aparelhadas e professores altamente qualificados, colocando a escola pública em posição inferiorizada, sendo incapaz da introdução de novidades didáticas. Além disso, prejuízos resultaram da assimilação inadequada das novas ideias e da tentativa de implantação sem critérios, por exemplo a crítica ao autoritarismo da velha

escola. Outra dificuldade está no risco do ‘’puerilismo’’, ou seja, a super valorização da criança e a consequente depreciação do adulto, como resultado pode ocorrer a minimização do papel do professor. No que diz respeito as críticas a escola nova, a autora considera que com tais críticas não há o desmerecimento das muitas conquistas da escola nova, sobretudo quando ela questiona as formas esclerosadas da escola tradicional, muitas foram as experiências fecundas que trouxeram novas luzes para a educação e que precisam ser redimensionadas....