9. FIL11 Racionalidade Científica E Objetividade NA Ciencia Popper E KUHN PDF

Title 9. FIL11 Racionalidade Científica E Objetividade NA Ciencia Popper E KUHN
Course filosofia
Institution Universidade Portucalense Infante D. Henrique
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PREPARAR O EXAME NACIONAL | CONTEÚDOS DO 11.º ANO – 2018.2019 A racionalidade científica e a questão da objetividade na ciência Conteúdos a avaliar no exame –– as perspetivas de Popper e de Kuhn sobre a evolução e a objetividade do conhecimento científico: • a perspetiva de Popper ‒ eliminação do erro e seleção das teorias mais aptas; progresso do conhecimento e aproximação à verdade; críticas a Popper; • a perspetiva de Kuhn ‒ ciência normal e ciência extraordinária; revolução científica; a tese da incomensurabilidade dos paradigmas; a escolha de teorias; críticas a Kuhn. O problema da objetividade da ciência consiste em saber se o desenvolvimento científico nos fornece uma imagem cada vez mais aproximada e mais completa da realidade tal como ela e em si mesma. Este problema pode ser formulado do seguinte modo: • Será a ciência um conhecimento objetivo? • A ciência é um conhecimento verdadeiro? • Em que sentido se pode falar de progresso do conhecimento científico?

A PERSPETIVA DE POPPER



POPPER: DESENVOLVIMENTO DA CIÊNCIA PROGRESSO CIENTÍFICO:

Indutivistas

A ciência progride de modo estritamente racional, linear e cumulativo em direção a um conhecimento cada vez mais alargado e completo da realidade tal como ela objetivamente é. Para Popper a ciência avança: • por tentativas e erros: parte de problemas, propõe hipóteses ou conjeturas, vai eliminado erros submetendo as teorias à refutação; • progressivamente de modo irregular – por afastamento sucessivo do erro (através da refutação de conjeturas) em direção a uma compreensão mais aproximada da realidade tal como ela objetivamente é.



Eliminação de erros e teorias mais aptas: •

A ciência avança por um processo racional * de eliminação de erros e que consiste na substituição de más teorias por teorias cada vez melhores. *Popper é racionalista porque considera que as explicações científicas têm uma justificação objetiva, baseada em critérios lógicos partilhados pela generalidade dos cientistas.



Teorias mais aptas

A evolução da ciência é comparável à evolução das espécies (Darwin): Não precisamos de saber se as teorias são verdadeiras ou não, basta que as teorias atuais sejam melhores ou mais aptas do que as anteriores;

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PREPARAR O EXAME NACIONAL | CONTEÚDOS DO 11.º ANO – 2018.2019 A racionalidade científica e a questão da objetividade na ciência



Uma teoria é melhor ou mais apta do que as anteriores se resistir aos testes de falsificabilidade a que a anterior não resistiu. Deste modo pode explicar mais coisas do que a anterior. Teorias mais aptas/ fortes – as que resistem às várias tentativas de refutação – são as melhores, isto é, as que oferecem melhores explicação dos factos. Teorias menos aptas – as que não resistem aos testes experimentais – são eliminadas. Isto leva os cientistas a procurar novas explicações dos factos ou dos problemas.

• •



A nova teoria preserva alguns melhores aspetos da teoria anterior e, ao mesmo tempo se desfaz dos defeitos. Mas isto só é possível porque se procuram ativamente os erros. Popper acreditava que a ciência evolui progressivamente de modo irregular – por afastamento sucessivo do erro (através da refutação de conjeturas) em direção a uma compreensão mais aproximada da realidade tal como ela objetivamente é

Progresso do conhecimento e aproximação à verdade / objetividade na ciência:

Objetivo da ciência: é encontrar a verdade, embora apenas haja uma aproximação à verdade porque as teorias são cada vez melhores. Uma vez que a ciência é conjetural apenas se aproxima da verdade (verosimilhança) •

Popper recorre ao conceito de verosimilhança para explicar este aspeto da sua perspetiva: Uma teoria científica, ou uma conjetura, é mais verosímil do que outra quando implica um menor número de falsidades e permite explicar um maior número de fenómenos do que a sua concorrente

Embora nunca possamos dizer que alcançamos a verdade, podemos saber que certas teorias científicas (ou conjeturas) são falsas, o que significa que as teorias científicas atuais possuem um maior grau de verosimilhança do que aquelas que já foram empiricamente refutadas e, por conseguinte, estamos hoje mais perto de conhecer a realidade tal como ela objetivamente e do que estávamos há seculos atrás. Logo, as teorias atuais são mais aptas para explicar a realidade. Com Popper, o progresso da ciência faz-se por um processo em que conjeturas arrojadas são submetidas a testes com o objetivo de as refutar. Deste ponto de vista, uma previsão da teoria que não esteja de acordo com a realidade refuta a teoria e leva à sua substituição por outra mais próxima da verdade. “Todo o crescimento do conhecimento consiste no aperfeiçoamento do conhecimento existente, que é mudado com a esperança de chegar mais perto da verdade”



Popper considera que o conhecimento científico é objetivo: o

O cientista não é um observador indiferente ou descomprometido com o mundo. A observação não é pura. O cientista é um observador comprometido com ideias, valores, princípios que funcionam como um quadro teórico do seu trabalho. O cientista é ativo e crítico.

Atitude crítica do cientista: Segundo Popper só através de uma atitude crítica do cientista em relação às teorias científicas a ciência pode avançar: em vez de as encararmos como dogmas, devemos sujeitá-las conscientemente a testes genuínos que possam resultar na sua refutação.

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PREPARAR O EXAME NACIONAL | CONTEÚDOS DO 11.º ANO – 2018.2019 A racionalidade científica e a questão da objetividade na ciência A crítica é o critério racional de progresso da ciência que permite a eliminação de erros e o progresso em relação à verdade.

o o

Apesar destes aspetos subjetivos, eles estão afastados do contexto de justificação da teoria ou do modo como a teoria é avaliada por meio de testes de falsificação. Estes testes são rigorosos e objetivos, isto é, podem ser levados a cabo por qualquer cientista, independentemente das suas convicções pessoais, etc. Neste processo não intervém qualquer aspeto subjetivo. Ou como diz Popper «um conhecimento sem conhecedor»



Críticas a Popper:

1. •

Nem todas as teorias científicas são falsificáveis: A falsificabilidade não constitui uma condição necessária para que uma teoria seja cientifica, porque algumas teorias cientificas referem- se a objetos que não são diretamente observáveis (é o caso da astronomia). Logo, não possível conceber um teste experimental capaz de mostrar a sua falsidade. Mas o papel que esta teorias têm no desenvolvimento cientifico faz com que seja altamente implausível classificá-las como não-cientificas.



2. •



3. •

4. •



O falsificacionismo não está de acordo com a prática científica. Na história da ciência, concluímos que os cientistas não passam a vida a tentar mostrar que as suas teorias são falsas, para que possam surgir novas teorias. Antes pelo contrário, preocupam-se sobretudo com a demonstração da precisão e do alcance das teorias existentes. Na prática, os cientistas trabalham no sentido de confirmar as suas teorias e continuam a defendê-las mesmo quando as suas previsões não se confirmam. Não é razoável abandonar uma teoria apenas porque foi refutada por um teste experimental. O facto de um procedimento experimental não correr de acordo com o que era previsto por uma dada teoria, ou hipótese, não e suficiente para estabelecer de modo conclusivo a sua falsidade. O problema pode estar precisamente no processo de falsificação e não na teoria. O falsificacionismo subestima a importância das confirmações no progresso científico. Segundo Popper, nunca temos justificação racional para aceitar que uma dada teoria científica e verdadeira. Na sua opinião, por muito que uma teoria tenha sido corroborada pela experiência, esta nunca deixa de ser apenas uma conjetura que ainda não foi refutada. No entanto, o facto de algumas teorias cientificas possibilitarem grandes avanços tecnológicos, controlar a natureza e prever o seu comportamento de modo relativamente fiável pode significar que temos justificação para acreditar que estas são verdadeiras e não apenas conjeturas por refutar.

5.

Popper tem uma conceção idealizada e irreal da atividade científica: Popper não diz como a ciência efetivamente é mas como deve ser. Por isso se diz que Popper se limita a apresentar uma perspetiva normativa e descritiva da ciência. A ciência não é tão objetiva como Popper supõe, não existe conhecimento sem um sujeito conhecedor: as teorias são contruídas por pessoas, com virtudes e defeitos.

6.

O falsificacionismo de Popper não torna a ciência mais racional pois destrói a nossa confiança nas teorias científicas. Isto porque confiar numa teoria é ter boas razões para acreditar que é verdadeira e não por ela nunca ter sido refutada. A lógica da refutação das teorias não permite justificar racionalmente as teorias.

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PREPARAR O EXAME NACIONAL | CONTEÚDOS DO 11.º ANO – 2018.2019 A racionalidade científica e a questão da objetividade na ciência PERSPETIVA DE KUHN

Por estar insatisfeito tanto com o indutivismo como com o falsificacionismo, Kuhn desenvolveu uma filosofia da ciência inspirada no estudo atento da história da ciência. Interessou-se especialmente pela revolução copernicana e pelo que parecia ser um debate desigual entre a racionalidade científica associada à teoria heliocêntrica, defendida por Galileu, e a superstição conservadora associada à perspetiva geocêntrica, defendida pela igreja católica. A análise deste e de outros momentos da história da ciência levaram Kuhn a desenvolver uma teoria em que se destaca a ideia de que a ciência não tem a objetividade que usualmente se lhe atribui.

1.

Desenvolvimento ou progresso da ciência:

Kuhn considera que o desenvolvimento científico consiste numa sucessão descontinuada e não cumulativa de períodos de relativa estabilidade e de consenso alargado, interrompidos por processos revolucionários. Que revela a história da ciência sobre a ciência? Que tanto a conceção indutivista como a falsificacionista da ciência estão erradas. A atividade científica não se processa do modo como uns e outros afirmam, mas antes de acordo com o seguinte esquema: Ciência normal ➝ crise e ciência extraordinária ➝ revolução científica ➝ nova ciência normal

Noção de paradigma científico (ou teoria científica) É um conjunto de crenças, técnicas e valores compartilhados por uma comunidade que serve de modelo para a abordagem e soluções de problemas. É uma teoria amplamente aceite e com grande poder explicativo, que põe fim aos desacordos profundos entre investigadores e escolas e reúne os diversos investigadores de uma determinada área numa comunidade científica. Inclui pressupostos teóricos fundamentais, aplicações-tipo, princípios metafísicos, instruções técnicas e metodológicas e orientações gerais acerca do que e fazer ciência numa determinada área. Exemplos de paradigmas: a física de Aristóteles, a mecânica de Newton, o eletromagnetismo de Maxwell e a seleção natural de Darwin

A influência dos paradigmas é tal que a forma como os cientistas veem o mundo é determinada pelo paradigma com o qual trabalham. Kuhn afirma que é como se os proponentes de paradigmas rivais vivessem em mundos diferentes. Ele dá como exemplo que só foram registadas e discutidas mudanças no céu depois da teoria heliocêntrica de Copérnico ter sido proposta. Antes disso, como o paradigma aristotélico afirmava não existir mudança no mundo supra-lunar, nenhuma mudança foi observada pelos astrónomos ocidentais.

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Ciência normal e ciência extraordinária; revolução científica:

Segundo Kuhn, toda ciência atravessa dois estágios fundamentais: ciência normal e ciência extraordinária.

Etapas do desenvolvimento científico: Pré-ciência Ciência préparadigmática

Ciência Normal ou ciência paradigmática

Período que antecede a ascensão de um determinado campo de investigação ao estatuto de ciência. Esta fase caracteriza-se pela existência de desacordos entre várias escolas, com diferentes perspetivas sobre metodologias, pressupostos teóricos, metafísicos, etc. Desde a Antiguidade que existia um grande número de teorias acerca da natureza da luz, mas não existia consenso nem nenhuma teoria que fosse geralmente aceite antes de Newton ter proposto a sua teoria das partículas.

• •



Inicia-se quando se dá a emergência de um paradigma e é um momento aparentemente estável. Durante este período, os cientistas estão empenhados em tarefas de consolidação do paradigma, dedicando-se sobretudo a solucionar pequenos puzzles e enigmas deixados em aberto pelo paradigma e tentar aplicar o paradigma a novas áreas. O trabalho dos cientistas é esclarecer e elucidar conceitos fundamentais de maneira acrítica e dogmática.

A aceitação quase dogmática e acrítica do paradigma por parte dos cientistas revela-se um aspeto crucial para o desenvolvimento científico no período de ciência normal: só assim se pode avançar na investigação sem se estar permanentemente a rever os fundamentos da sua disciplina.

• •

A ciência determinada segundo as regras e modelos de um paradigma* Tais regras da ciência normal não são apresentadas no sentido de um conjunto de métodos que prescreverão a pesquisa científica, mas como práticas convencionais que serão adotadas e condicionadas a fatores sociológicos e culturais. Não existe um método científico que determina as práticas da investigação científica, mas sim um conjunto de regras que são relativas, cada uma, a diferentes paradigmas.

Todos os problemas surgem e serão resolvidos apenas dentro de um determinado paradigma e que diferentes paradigmas apresentam diferentes questões e diferentes soluções (são incomensuráveis) Enquanto houver problemas cujas soluções encaixam-se no que prevê o paradigma, a ciência normal funciona adequadamente. • O fracasso na solução de um puzzle é visto como um fracasso do cientista e não como uma deficiência do paradigma. Kuhn critica o falsificacionismo de Popper porque o que observa na prática científica é uma tentativa de salvar a todo o custo o paradigma vigente, e não um esforço constante para falsificar as teorias adotadas. Apesar disto, a existência de anomalias que ameacem os princípios fundamentais do paradigma ou tenham importância prática favorece, de facto, a emergência de uma crise. Crises e No entanto, nem sempre a ciência normal decorre de acordo com o esperado. Por anomalias vezes, há acontecimentos que o paradigma vigente não parece ser capaz de explicar adequadamente. Surgem, assim, as chamadas anomalias. •

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PREPARAR O EXAME NACIONAL | CONTEÚDOS DO 11.º ANO – 2018.2019 A racionalidade científica e a questão da objetividade na ciência Anomalias = algo totalmente incompatível com a imagem do funcionamento da natureza fornecida pelo paradigma; são resultadas acidentais e inesperados que constituem uma seria ameaça a todo o trabalho científico desenvolvido até um dado momento: podem pôr em questão as leis, os instrumentos e as regras aceites por uma comunidade científica, sugerindo que têm de ser modificados ou mesmo abandonados. Exemplos de anomalias: os cometas para a cosmologia aristotélica, que via o mundo para além da Lua como não estando sujeito à mudança, e a necessidade de reforma do calendário, ocorrida no tempo de Copérnico, para a astronomia ptolomaica.

A anomalia é resolvida por uma nova teoria que é cada vez mais aceite até se formar um consenso entre os membros da comunidade científica em torno desta teoria. Quando as anomalias são demasiado numerosas ou sérias, a confiança no paradigma vigente começa a sentir os primeiros abalos e a ciência entra em crise. Ciência Extraordinária Ou Ciência revolucionária



Entra-se num período de ciência extraordinária quando o paradigma vigente não parece ser capaz de se reajustar para resolver as anomalias com que se depara. Com a confiança no paradigma vigente seriamente abalada, os acordos intersubjetivos (entre os sujeitos da comunidade científica) desaparecem e a comunidade científica divide-se entre: a) conservadores que defendem o velho paradigma e b) revolucionários que procuram uma revisão completa dos fundamentos do seu campo de estudo de modo a traçar um novo paradigma.

É uma fase completamente instável, imprevisível e revolucionária; Está na fronteira entre dois paradigmas, modificará todas as regras do antigo paradigma e introduzirá um novo modelo: as regras e métodos do antigo paradigma são dispensados, pois não permitem a resolução dos problemas apresentados. • Chamada também de ciência revolucionária, define a mudança de paradigmas como um processo descontínuo . a ciência normal é a praticada no interior de um paradigma e ciência extraordinária é a praticada na faixa de transição de dois paradigmas. A ciência normal é a praticada no interior de um paradigma e ciência extraordinária é a praticada na faixa de transição de dois paradigmas. Revolução • Caso os conservadores não sejam capazes de restaurar a confiança no velho paradigma, uma das várias propostas para novo paradigma acabara por obter científica o consenso da comunidade científica, substituindo o antigo paradigma. Kuhn chamou revolução científica a este processo de passagem de um paradigma antigo para um novo. • Consiste na substituição de um paradigma por um outro paradigma. • •

Como progride a ciência, segundo Kunh? • •

A ciência progride por revoluções científicas (ver antes a Estrutura das Revoluções Científicas) através da mudança de paradigmas. O progresso científico se limita ao aperfeiçoamento do paradigma dominante num determinado período de ciência normal, sendo posteriormente interrompido por uma

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PREPARAR O EXAME NACIONAL | CONTEÚDOS DO 11.º ANO – 2018.2019 A racionalidade científica e a questão da objetividade na ciência revolução científica que resulta na substituição do velho paradigma por um novo e incomensurável (incomparável com o anterior) deitando por terra toda a esperança de aprofundar a nossa compreensão da realidade, num sentido cumulativo. •

Para Kuhn, só faz sentido falar de progresso dentro de um paradigma , pois não existe um padrão neutro que permita comparar objetivamente dois paradigmas entre si e com a realidade no sentido de detetar qual deles e o melhor. Esta ideia ficou conhecida como tese da incomensurabilidade.



Assim, podemos dizer que Kuhn considera que quando ocorre uma revolução científica o novo paradigma não é melhor nem pior do que o antigo paradigma. Eles são simplesmente incomensuráveis.

Nota: Diz-se que A e B são incomensuráveis se não existe uma base de medida padrão capaz de compará-los, definindo qual deles é 'maior/menor', 'melhor/pior'.



O novo paradigma é, por isso, muito diferente e incompatível com o antigo. Por exemplo, o paradigma aristotélico via o mundo como estando dividido em duas regiões distintas, uma supra-lunar, imutável e composta de esferas em que os planetas eram arrastados em movimentos circulares, e outra, sub-lunar, sujeita a toda a espécie de movimento e alterações, ao passo que os paradigmas que o substituíram — o galilaico, o cartesiano e o newtoniano — eliminaram esta distinção e viam o mundo como sendo constituído pelo mesmo tipo de substâncias. Do mesmo modo, ao rejeitarem o antigo paradigma, os cientistas rejeitam também as previsões que fazia que não estão de acordo com as previsões do novo paradigma.



A produção de...


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